SUMARIO______________________________________________________________
1. Introdução_____________________________________
O presente trabalho visa explanar características de cinco espécies de gramíneas com importante utilização na nutrição de animais de produção. Apesar do assunto em questão não ser de pleno domínio da equipe, esforços não foram poupados para que o Maximo de informação fosse apresentado nas próximas linhas.
Estaremos, pois, nos referindo as espécies Brachiaria brizantha, B. humidicola, B. ruziziensis, Cenchrus ciliaris e Zea mays. Serão apresentados, também, alguns cultivares de importância destas espécies. Ao final apresentaremos um pequeno glossário dos termos utilizados no trabalho.
Devido a grande poluição existente na imagem fotográfica, optamos por desenhos esquemáticos, que facilitam a visualização das características morfológicas.
Finalmente, baseado no Manual de Gramíneas e Leguminosas para Pastos Tropicais de Jose Mitidieri, apresentamos em PASCAL uma chave para a determinação das braquiarias mais difundidas.
Boa leitura!
2. Braquiarias____________________________________
Descrição e fenologia da espécie
Plantas herbáceas, perenes ou anuais, eretas ou decumbentes. Folhas com bainhas abertas; lígula formada de pêlos; lâminas lineares. Inflorescências terminais, paniculadas de cachos mais ou menos secundifloros (duas fileiras de flores). Espiguetas elipsóides até ovóides, dorsalmente aplanadas, 2-floras com a inferior masculina ou estéril. 2 glumas, herbáceas, nervadas, a inferior curta, mas evidente. Lema estéril semelhante à gluma superior. Lema fértil cartilaginosa, rígida, as suas margens enroladas e abraçando a pálea semelhante, mas plana. Fruto cariopse (grão) oblonga ou elipsóide, dorsalmente aplanada.
Ecologia da espécie
Climas quentes e úmidos. Ocorre desde o nível do mar até 3000 m de altitude, suporta de 500 a 4000 mm de precipitação. Ocorre em ambientes abertos e semi-sombreados.
Ambientes preferenciais para invasão
Domina áreas de campos, cerrados, áreas úmidas e áreas desmatadas, sendo comum a oclusão de cursos d’água de pequeno porte.
Ocorrências conhecidas
O gênero está amplamente disseminado em todo o Brasil, inclusive na Amazônia. Seu emprego para revegetação de taludes ao longo de rodovias potencializa sua dispersão a grandes distâncias. O uso forrageiro sem controle para evitar sua expansão além das áreas produtivas tende a prejudicar ambientes naturais em áreas limítrofes e viabilizar a expansão indiscriminada das espécies. No Rio Grande do Sul é observada com freqüência cada vez maior à margem de rodovias. A redução do número de geadas nos períodos de inverno, assim como as temperaturas mais amenas, facilitam o processo de estabelecimento da Brachiaria no estado, o que constitui sério risco à produtividade pastoril dos campos sulinos.
Impactos
Exclusão de espécies nativas dos ecossistemas que invade, levando à perda de biodiversidade. Na região dos campos sulinos, onde os tapetes originais são constituídos por gramíneas de melhor qualidade forrageira em proteínas e energia, a invasão de Brachiaria spp. resulta em perdas de produtividade de carne e leite. Em ambientes florestais convertidos em pastagens observa-se que a espécie, uma vez estabelecida como invasora, dificulta a regeneração florestal por sufocar mudas em desenvolvimento. Alteração da paisagem e de valores culturais associados.Redução de valores cênicos para fins de ecoturismo e lazer ecológico.
Manejo e controle
Alternativas de controle mecânico envolvem a utilização de lonas plásticas transparentes fixadas sobre a área invadida durante 4-6 meses. Em princípio, esta técnica elimina o banco de sementes. Assim sendo, é fundamental que se planeje o acompanhamento e a instalação de cobertura vegetal nativa como forma de substituição. Outras alternativas de controle mecânico são a utilização de pastoreio contínuo ou roçada para impedir que as plantas produzam mais sementes e sejam gradativamente eliminadas por exaustão. Esse processo pode levar cinco anos ou mais, porém dispensa o uso de químicos. Caso seja uma opção, é fundamental garantir o acompanhamento e a eliminação de plantas que venham a produzir sementes, de forma a não permitir o aumento do banco de sementes no solo.Para controle químico, emprega-se comumente aspersão com glifosfato diluído a 1%. Tende a haver a recuperação das plantas e há necessidade de reaplicação. É importante combinar esta técnica a um trabalho de restauração que envolva a semeadura de espécies nativas do ambiente, preferencialmente de estrutura cespitosa, altas e eretas, que possam produzir sombreamento e dificultar o reestabelecimento de Brachiaria.
2.1. Brachiaria brizantha
A Brachiaria brizantha possui como nome vulgar brizanta ou “palisade grass”. Teve sua origem na região da África tropical
Caracteres vegetativos:
É uma forrageira de ciclo perene, crescimento subereto, podendo ser ligeiramente geniculada, pouco radicante nos nós inferiores, 1,0 a 1,5m de altura.
Rizomas curtos, de 3-5cm de comprimento, cobertos de escamas amareladas e brilhantes; nós glabros, salientes. Folhas glabras e pouco pilosas.
Caracteres reprodutivos:
A inflorescência formada por 2-12 racemos contraídos, tendo o racemo 2-8cm de comprimento. Ráquis geralmente de cor roxa-escura, com 1mm de largura. Espiguetas ligeiramente pilosas na parte apical e com articulação dilatada na base, geralmente unisseriadas ao longo da r´quis; às vezes apresentam-se bisseriadas.
Caracteres agronômicos:
Solos: suporta secos e úmidos
Propagação: por sementes
Produtividade: 8-10 ton de MS/ha/ano
Uso e manejo: pastagens e fenação
Consorciação: siratro e soja perene
Proteína Bruta: 10,7%
Clima: chuvas até 760mm/ano
A espécie Brachiaria brizantha possui alguns tipos de cultivares que serão citados ao longo do texto.
CULTIVAR: MARANDU
Nome Vulgar: Brachiarão, brizanthão
Fertilidade do Solo: média a alta
Porte: até 1,5 m
Descrição
Família: Gramíneas
Ciclo vegetativo: Perene
Forma crescimento: Touceira, semi-ereto
Resistência
Seca: Boa
Frio: Boa
Umidade: Baixa
Cigarrinha: Alta
Indicação
Pastoreio...................... : Direto
Fenação....................... : Feno – Rolão
Ensilagem ................... : Não
Bco. de proteínas ......... : Não
Consorciação.................: Calapogônio, Soja Perene, Leucena e Stylosantes
Plantio
Adubação verde..............: Não
Solo (pH)...................: Corrigir acidez
Época..........................: Estação chuvosa
Adubação.....................: Fosfatada no Plantio
Profundidade.................: 1 - 2 cm
Preparo: Arar , gradear , destorroar e nivelar
Utilização : - Manejo
Tempo de formação....: 90 a 120 dias
Primeiro pastoreio......: 90 dias (leve, gado jovem)
Altura do corte...........: 30/40 cm - retirar os animais
Incorporação..............: Não
Produção
Massa verde p/ ha.......: 50 toneladas
Proteína bruta na M.S..:9 a 12%
Palatabilidade.............: Boa
Digestibilidade............: Boa
CULTIVAR: MG-5
Nome científico: Brachiaria brizantha
Fertilidade do solo: Média a Alta
Hábito de crescimento: Touceira decumbente
Altura: até 1,60 m
Digestibilidade: Excelente
Palatabilidade: Excelente
Precipitação pluviométrica: de 800 a 3.000 mm anuais
Resistência à seca: Alta
Resistência a solos mal drenados: Alta
Teor de proteína em M.S.: de 8% a 13%
Ciclo vegetativo: Perene
Profundidade de plantio: 1 a 3 cm.
CULTIVAR: MG-4
Nome científico: Brachiaria brizantha
Fertilidade do solo: Média a Baixa
Hábito de crescimento: Touceira decumbente
Altura: de 1 a 1,50 m
Digestibilidade: Boa
Palatabilidade: Boa
Precipitação pluviométrica: acima de 800 mm anuais
Resistência à seca: Boa
Resistência ao frio: Boa
Teor de proteína em M.S.: de 9% a 11%
Ciclo vegetativo: Perene
Produção de forragem: 10 a 12 ton. MS/ha/ano
Profundidade de plantio: 1 a 2 cm.
2.2. Brachiaria humidícola
A brachiaria humidícola possui como nome popular; Capim-agulha e quicuio do Amazonas.
Caracteres vegetativos:
Perene, ereta, com 1 m de altura, estolões finos, fortes, de cor avermelhada, enraizando pelos nós. Rizomas subterrâneos de dois tipos: um de nódulos pequenos, compactos e outro de módulos longos e finos; semelhantes aos estolões. As folhas dos estolões são curtas e lanceoladas e as dos ramos vegetativos são lineares, com 309 cm de comprimento e 5mm de largura, glabras, inteiras, mas às vezes podem ser ligeiramente denticuladas na parte apical da folha.
Caracteres reprodutivos:
Inflorescência com 2-5 racemos contraídos de 3-4cm de comprimento. Ráquis de 1mm de largura. Espiguetas de 5mm de comprimento. Unisseriadas ao longo da ráquis. A primeira gluma do comprimento da espigueta apresenta nervuras longitudinais, numerosas e paralelas. Lema estéril, esparsamente piloso.
Caracteres agronômicos:
Descrição:
Família: Gramíneas
Cultivar: Humidícola
Ciclo vegetativo: Perene
Forma crescimento: Estolonífera
Hábito de crescimento: Ereta.
Adaptação:
Tipo de solo : Médio / Fraco; pouco exigente
Fertilidade do solo: média a baixa
Propagação: Sementes. Tem desenvolvimento inicial lento. Então, na prática, mistura-se a B. ruziziensis em proporções iguais para cobertura rápida do terreno e depois a B. humidícola predomina e a B. ruziziensis seca. Gastam-se 2,5-5 kg/há.
Clima: Tropical
Resistência:
Seca: Alta
Frio: Média
Umidade: Alta
Cigarrinha: Média
Pisoteio: Alta
Indicação:
Pastoreio: Direto
Fenação: Não
Ensilagem: Não
Bco. de proteínas: Não
Consorciação: Leucena
Adubação verde: Não
Solo (P.H.): Corrigir acidez
Época: Estação chuvosa
Adubação: Fosfatada no plantio
Profundidade: 2cm
Preparo: Convencional, bem destorroado, nivelado
Manejo:
Pasto. Não se deve usar para suinocultura devido ao perigo de furar a vista dos animais.
Tempo de formação: 150 a 180 dias
Primeiro pastoreio: 150 dias
Altura do corte: Manter c/ 20cm de altura
Incorporação: Não
Produção:
Massa verde p/ ha: 45 toneladas
Proteína bruta na M.S: 11 a 12%
Palatabilidade: Boa
Digestibilidade: Boa
2.3. Brachiaria ruziziensis
A brachiaria ruziziensis possui como nome popular “ruzi grass” ou apenas braquiária ruziziense. Essa forrageira tem como origem o Congo
Caracteres vegetativos:
É uma forrageira de ciclo perene e crescimento subereto, com 1,0-1,5am de altura, base decumbente, radicante nos nós inferiores. Rizomas fortes, em forma de tubérculos arredondados e com até 1,5cm de diâmetro. As folhas são lineares e lanceoladas, com 10-20cm de comprimento e 15mm de largura, pubescentes, verde-amareladas.
Caracteres reprodutivos:
Inflorescência formada por racemos contraídos de 4-10cm de comprimento. Ráquis largamente alada, com 4mm de largura, geralmente de cor arroxeada. Espiguetas de 5mm de comprimento, pilosas na parte apical, bisseriadas ao longo da ráquis.
Caracteres agronômicos:
Hábito de crescimento: subereta
Fertilidade do solo: média
Descrição:
Família....................: Gramíneas
Cultivar....................: Ruziziensis
Ciclo vegetativo........: Perene
Forma crescimento..: Touceira
Clima: tropical
Resistência:
Seca.......................: Média
Frio.........................: Baixa
Umidade..................: Baixa
Cigarrinha................: Baixa
Indicação:
Pastoreio..................: Direto
Fenação...................: Feno de boa qualidade
Ensilagem................: Não
Bco. de proteínas......: Não
Consorciação............: Calopogônio, Soja Perene Leucena e Stylosanthes
Adubação verde.........: Não
Plantio:
Solo (P.H.)..................: Corrigir acidez
Época.........................: Estação chuvosa
Adubação....................: Fosfatada no plantio
Profundidade................: 2cm
Preparo: Convencional, bem destorroado, nivelado.
Utilização: - Manejo:
Tempo de formação.....: 90 a 120 dias.
Primeiro pastoreio.......: 90 dias (gado jovem).
Altura do corte............: 40 cm - retirar os animais.
Incorporação...............: Não.
Produção:
Massa verde p/ ha.......: 40 toneladas.
Proteína bruta na M.S..: 12 a13%.
Palatabilidade..............: Alta.
Digestibilidade............ : Alta
3. Cenchrus ciliaris________________________________
Subfamília: Panicoideae
Tribo: paniceae
Caracteres morfológicos gerais
Espiguetas de uma só espécie. Eixo não espessado, as espiguetas não enterradas em cavidades. Espiguetas envolvidas (apenas a terminal em algumas espécies) ou circundadas por uma ou mais cerdas ou espinhos (ramificações estéreis), estes distintos ou mais ou menos úmidos na base, formando um falso invólucro.
Podem possuir cerdas destacando-se com as espiguetas na maturação. Cerdas numerosas abaixo de cada espigueta ou cacho de espiguetas. Cerdas mais ou menos unidas na base da espigueta formando infrutescências.
A espécie de cenchrus ciliaris possui o nome popular de capim-búfalo. A sua origem vem das regiões africanas (Tanganica e Quênia), selecionado na Austrália e em outros países tropicais como a Índia.
Caracteres vegetativos:
A planta forma touceiras, com o rizoma curto e muito duro, raízes numerosas e compridas. Os colmos alcançam até 1,5m de altura e são muito ramificados. Folhas de cor verde a verde-cinza, bordos serreados, lâmina medindo 20 a 30cm de comprimento por 0,5 a 1,0 cm de largura, lisas ou de pubescência fina, e que terminam em um ápice muito agudo. Lígula grande, 1,5mm, sendo o bordo superior recoberto de pêlos, em toda a extensão do comprimento da lígula.
Caracteres reprodutivos:
Inflorescência em racemos contraídos com 7 a 8 cm de comprimento, verde-purpúreo, devido ao fato de que muitas cerdas são verdes da base até certa porção e os extremos ao de cor purpúrea, sendo pilosas em número de sis, e estando mais internamente; as outras mais externamente são ligeiramente purpúreas. Neste gênero a inflorescência é formada de espiguetas que em na base (no ápice do pedicelo) invólucro, estrutura formada pro cerdas ou agulhas unidas em sua parte inferior, cujos extremos são de cor roxa ou purpúrea. A raque é sulcada e as arestas do sulco possuem espículas.
Gluma inferior e gluma superior brancas hialinas, muito delicadas. Lemas aristados e pentanervados. Ausência de pálea no primeiro flósculo.
Espiguetas com duas flores pequenas, a inferior estaminada e menor, a superior hermafrodita.
Caracteres agronômicos:
Hábito de crescimento:O C. ciliaris var. Biloela possui sistema radicular profundo, é entouceirado, atinge 1,5m de altura. O florescimento é tardio. A base do colmo é avolumada por conter reservas de carboidratos para a seca. Os “buffel” possuem rizomas ou ponto de crescimento abaixo do nível do solo. O C. ciliaris var. Gayndah possui porte médio, cerca de 1m de altura semiprostrado a prostrado, folhas verdes e mais finas. Colmos geniculados, finos, que rebrotam com intensidade. Possui maior número de perfilhos. Floresce antes do “biloela”. Adaptado a precipitações entre 500 e 600mm/ano.
Solos: Preferem solos leves e não toleram encharcamento. Não são exigentes em fertilidade do solo.
Propagação:É feita por sementes, utilizando-se 1 a 2 kg/ha (30% de germinação e 80% de pureza). Valor cultural de 24%. Facilita-se a semeação misturando-se serragem úmida para contornar o problema das sementes possuírem cerdas. Devido a dormência, armazenar as sementes por 12 meses.
Produtividade:Produz 6,4 ton de feno com 300kg/N/há e 5 ton com 150 kg/N/há em cinco cortes.
Uso e manejo: comparável ao “Green Panic”
Consorciação:Realiza-se com Centrosema, Calopogonium, Siratro , Pueraria e Stylosanthes humilis.
São gramíneas que se tem expandido recentemente para os trópicos e subtrópicos, em virtude de sua alta resistência às secas. São de elevado valor nutritivo, especialmente proteínas.
Proteína Bruta: 9,5%
Clima: Tropical. Baixas precipitações. Ótimo para o nordeste.
Outros cultivares e espécies do gênero: C. ciliaris var. Biloela; C. ciliaris var. Gayndah; C. ciliaris var. Americana.
4. Zea mays______________________________________
Nome Vulgar: milho
Origem: Espécie politípica de origem mexicana.
Caracteres Vegetativos: Anual, colmos eretos com 2-3m de altura, lamina da folha com 30-150cm, largura de 5-15 cm. Lígula membranacea grande.
Caracteres Reprodutivos: inflorescência terminal em panícula com espiguetas masculinas e inflorescência lateral do tipo espiga com espiguetas femininas. Planta monóica. Espiguetas estaminadas aos pares, sendo uma séssil e a outra pedicelada, com dois flósculos cada uma. A espigueta feminina possui um flósculo neutro e o outro pistlado. Cada planta da uma ou duas espigas. A espiga possui oito a dezesseis fileiras. A espiga e protegida por um involucro e forma um tufo de cabelos. A cariopse e grande, de diferentes formas e texturas conforma as variedades.
Caracteres Agronômicos:
Habito de crescimento: anual. Preferir para ensilagem as variedades ou híbridos que produzam maior volume de massa verde.
Solos: ferteis com pH de 5,5 a 6,5
Propagação: Por sementes. Semeado com maquina, deve-se deixar em 1 m linear seis a oito sementes (cinco ou mais plantas por m2). Distancias entre as linhas de 50cm a 1m. a profundiDade de semeadura deve ser de 5 a 12 cm. Usam-se cerca de 9 a 16 kg/há para obter uma população de 50.000 plantas/há.
Produtividade: espera-se obter, para ensilagem de 25 a 35 t/há de massa verde.
Uso e manejo: Silagem, grãos e “rolao” (planta seca e triturada)
Consorciação:Soja perene, lab-lab, mucuna
Proteína Bruta: 7%
Clima: Tropical. Chuvas de 600-900 mm, na esta;’ao de crescimento. No pendoamento e indispensável que chova quinze dias antes e quinze dia depois.
Outros híbridos e variedades: IAC-Hmc 7974; AG 403; AG 454; AG 453; AG 8113; ESALQ VD4 ESALQ VD2; ESALQ VF1.
5. Glossário______________________________________
Anemófila – agente polinizador das gramineas
Bisseriadas –
Brácteas – folhas modificadas próximos ao verticilo floral.
Colmos – caule das gramíneas. Com nos e entrenós bem marcantes.
Decumbente – que esta deitado ou caído.
Espigueta de uma só espécie – eflorescência somente na parte aérea.
Espiguetas –
Estolões – brotos laterais, em geral longos, formando, de espaço a espaço, rosetas foliares e raízes fasciculadas, assegurando a multiplicação vegetativa.
Flósculo – cada uma das flores que formam o capitulo das flores compostas.
Folhas glabras – desprovida de pelos.
Fruto cartáceo – seco, flexível e tenaz. Semelhante a cartolina.
Fruto cartilaginoso – duro e resistente.
Geniculada – dobrado em forma de joelho.
Glumas – duas brácteas estéreis que protegem a espigueta ou espícula.
Inflorescência – agrupamento floral.
Lanceoladas – em forma de lança.
Lema –
Lígula – apêndice, quase sempre membranoso, de natureza estipular (mesma estrutura das folhas), entre o limbo e a bainha.
Nervuras – estruturas com células especializadas em transporte de seiva,
Nos glabros – desprovido de pelos.
Palea – pequenas brácteas das flores das gramíneas.
Perene – perdura mais de dois anos,
Periginea – androceu cujos estames se inserem ao redor do ovário.
Pilo – pelo.
Pubescentes – coberto de pelos curtos e finos.
Racemos – cacho ou inflorescência indefinida que traz as flores.
Radicante – que produz raiz.
Raquis – eixo central de uma espiga/espigueta; pecíolo principal de uma folha composta.
Rizoma – caule subterrâneo, geralmente horizontal, emitindo, de espaço em espaço, brotos aéreos e floríferos; dotado de nos e entrenós, gemas e escamas, podendo emitir raízes.
Subdigitados – quase digitados.
Subereta
Touceira – conjunto de raízes.
Tubérculos – caule subterrâneo ovóide; dotado de reservas nutritivas.
Unisseriadas –
Verticilo floral – conjunto formado por pétalas e sépalas (externo), androceu e gineceu (interno).
6. Referencias bibliograficas________________________
BUENO, F. S. (Org.) DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA. 7a ed. Rio de Janeiro: FENAME, 1956. 1394p.
ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 1974. 293 p. : il.
JOLY, A. B. Botânica: introdução a taxonomia vegetal. 10a ed. São Paulo: Ed. Nacional, 1991. 777 p. : il.
MANZANO, J. A. N. G.; YAMATUMI, W. Y. Estudo Dirigido de Turbo Pascal. 4a ed.. São Paulo: Erica, 1997. 215p.
MITIDIERI, J. MANUAL DE GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS PARA PASTOS TROPICAIS. p 75-85.
VIDAL, V. N. Botânica – organografia. 4a ed. rev. ampl. Viçosa: UFV, 2000. 142 p. : il.
www.agrov.com/vegetais/gra_leg/brachiaria_brizantha.htm [capturado em 12/01/2004]
www.xingusementes.com.br/mg4.htm [capturado em 12/01/2004]
1. Algoritmo______________________________________
program capim;
uses
crt;
var
opc:char;
{sub de saida}
procedure saida;
var
tc:char;
begin
clrscr;
gotoxy(12, 5); write('Este programa só serve para braquiarias...');
gotoxy(12, 9); write('tecle qualquer tecla para sair...');
gotoxy(12,11); write(':(');
tc:=readkey;
end;
{sub de raquis}
procedure raquis;
var
opc,tc:char;
begin
opc:='0';
clrscr;
gotoxy(8, 6);write('<1>.......8 a 12 racemos curtos; folhas glabras ');
gotoxy(8, 8);write('<2>.......Inflorescencia glabra; plantas prostradas ');
gotoxy(8,10);write('<3>.......Espiguetas de apice piloso; plantas decumbentes, folhas pilosas ');
opc:=readkey;
clrscr;
case opc of
'1':begin
delay(2000);
gotoxy(8,6);write('RaDiCaL........ eh a "Brachiaria radicans"');
gotoxy(8,8);write(':)');
readkey;
end;
'2':begin
delay(2000);
gotoxy(8,6);write('Se plante maneh....eh a "Brachiaria plantaginea"');
gotoxy(8,8);write(';)');
readkey;
end;
'3':begin
delay(2000);
gotoxy(8,6);write('quem deu ben, deu!!!.... eh a "Brachiaria decubens"');
gotoxy(8,8);write(':)');
readkey;
end;
else
gotoxy(8,6);write('pelo amor de Michael Jackson... opcao invalida - tecle algo');
gotoxy(8,8);write(':((');
tc:=readkey;
end;
end;
{sub de bisseriada}
procedure bisseriada;
var
opc,tc:char;
begin
opc:='0';
clrscr;
gotoxy(8,6);write('<1>.......Raquis dos racemos de 4mm de larg.; listrados; folhas muito pilosas ');
gotoxy(8,8);write('<2>.......Raquis dos racemos com 1,5 a 2,5mm de largura ');
opc:=readkey;
clrscr;
case opc of
'1':begin
delay(2000);
gotoxy(8,6);write('zuzu bein... eh a "Brachiaria ruziziensis"');
readkey;
end;
'2':raquis;
else
gotoxy(8,8);write('sangue de pitbull tem poder... tecle algo valido');
tc:=readkey;
end;
end;
{sub de unisseriada}
procedure unisseriada;
var
opc,tc:char;
begin
opc:='0';
clrscr;
gotoxy(5,6);write('<1>........Plantas rizomatosas, folhas quase glabras, eretas e largas ');
gotoxy(5,8);write('<2>........Plantas rizomatosas, com folhas lineares e apice terminado em agulha ');
opc:=readkey;
clrscr;
case opc of
'1':begin
delay(2000);
gotoxy(5,6);write('soprando a brisa... eh a "Brachiaria brizantha"');
readkey;
end;
'2':begin
delay(2000);
gotoxy(5,6);write('cuidado com o zoio... eh a "Brachiaria humidicula"');
readkey;
end;
else
gotoxy(5,10);write('desaprendeu a ler??? use um numero valido.');
tc:=readkey;
end;
end;
{sub de racemo}
procedure racemo;
var
opc,tc:char;
begin
opc:='0';
clrscr;
gotoxy(5,6);write('<1>........Espiguetas em geral unisseriadas - raquis de 1mm de largura ');
gotoxy(5,8);write('<2)........Espiguetas bisseriadas - raquis com mais de 1mm de largura ');
opc:=readkey;
case opc of
'1':unisseriada;
'2':bisseriada;
else
gotoxy(8,10);write('Tecle em algo que valha a pena perder meu tempo de processamento!!!');
tc:=readkey;
end;
end;
{sub de inflorescencia}
procedure inflorescencia;
var
opc,tc:char;
begin
opc:='0';
clrscr;
gotoxy(5, 6);write('<1>........Inflorescencia em panicula aberta, planta com colmos de ate 6m de comp ');
gotoxy(5, 8);write('<2>........Inflorescencia em racemos ');
gotoxy(5,10);write('<3>........Inflo uque??? sei lah oquieisso!! ');
opc:=readkey;
clrscr;
case opc of
'1':begin
delay(2000);
gotoxy(8,6);write('parece ate carnaval... eh a "Brachiaria purpurascens"');
readkey;
end;
'2':racemo;
'3':saida;
else
gotoxy(8,12);write('voce deve ter problemas de coordenacao motora - tecle algo valido!!!');
tc:=readkey;
end;
end;
{principal}
begin
clrscr;
gotoxy(5, 2);write('Bem vindo a "Chave para a determinacao da Braquiarias mais difundidas"');
gotoxy(5, 4);write('A chave e de autoria de Jose Mitidieri, e esta na pagina 80 do livro');
gotoxy(5, 6);write('"MANUAL DE GRAMINEAS E LEGUMINOSAS PARA PASTOS TROPICAIS"');
gotoxy(5, 8);write('O algoritmo eh de autoria de Ektor Matos de Almeida');
gotoxy(5,10);write('e pode ser utilizado a vontade, de preferencia citando as fontes');
gotoxy(5,12);write('o conhecimento e a informacao sao patrimonios da humanidade');
gotoxy(5,14);write('DIGA NAO A PROPRIEDADE INTELECTUAL');
gotoxy(16,20);write('O que voce vai classificar eh uma BRAQUIARIA?? <s/n> ');
opc:=readkey;
if opc='s' then
inflorescencia
else
saida;
end.