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2024, Revista DASartes
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Diante da iminente falta de condições para a vida humana no planeta, a arquitetura e o urbanismo desempenham um papel crucial. A questão, agora, é imaginar como podemos viver em comum, cuidando uns dos outros e do nosso entorno, ocupando as cidades de acordo com uma lógica pós-capitalista. Disponível em: https://dasartes.com.br/colunas/alto-falante/as-cidades-a-vida-em-comum/
Lugar Comum - Estudos de Mídia, Cultura e Democracia #46, 2016
Municipalismos: o tema é quente, estamos em ano eleitoral. Não se trata aqui de fazer uma análise da conjuntura ou uma avaliação das candidaturas. Mas o ano eleitoral implica um engajamento: a opinião e a ação de todos e de cada um é importante. No Rio de Janeiro a situação nada animadora. Temos à direita um candidato apoiado pelo atual prefeito e que, se for eleito, dará continuidade aos projetos de seu antecessor, entre eles
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (RBEUR), 2019
Em diferentes cidades ao redor do mundo, a ideia do comum urbano tem sido invocada por movimentos, pesquisadores e até por formuladores de política pública para reivindicar e proteger contra privatizações recursos e bens urbanos que poderiam ser mais amplamente compartilhados entre os habitantes. O objetivo deste artigo é discutir a literatura mais recente que versa sobre o comum urbano, abarcando os estudos que abordam os recursos comuns na cidade até aqueles que tratam a própria cidade (e a vida urbana) como comum. Inicialmente, é contextualizado o surgimento recente dessa literatura e, depois, são rastreados seus principais debates e perspectivas teóricas subjacentes. Em seguida, discute-se como os recursos e espaços comuns na cidade vêm sendo tratados e estudados pelas diferentes abordagens. Por fim, debate-se como a ideia da própria cidade como comum tem recebido atenção de diferentes teóricos, apontando os avanços e limitações dessas abordagens para pensar a cidade além do público e do privado.
Esta pesquisa teve como objetivo superar a dissociação teórica entre o comum e o urbano. De modo geral, o comum refere-se aos bens, espaços e recursos que são compartilhados, usados e geridos coletivamente por meio de práticas gestadas pela própria comunidade, fora do âmbito do Estado e do mercado. Em diferentes metrópoles ao redor do mundo, o comum tem sido invocado politicamente por movimentos sociais, ativistas e pesquisadores tanto em resistência aos cercamentos, privatizações e despossessões associados ao capitalismo neoliberal, quanto em experiências de construção de espaços autônomos. Entretanto, os teóricos do comum não se propuseram, salvo raras exceções, a discutir mais detidamente como seria olhar para a urbanização contemporânea a partir do comum, e vice-versa. Portanto, para urbanizar teoricamente o comum, fez-se necessário, primeiramente, investigar os contextos de emergência, os sentidos e as histórias do comum, assim como expor e avaliar as principais abordagens críticas sobre o mesmo, destacando suas relações com os direitos de propriedade. A literatura mais recente que versa sobre o comum urbano foi também debatida, abarcando os estudos que vão desde os recursos comuns na cidade, com seus arranjos coletivos de propriedade e comunidades diversas, àqueles que tratam a própria cidade como comum. Ademais, foram ressaltados aqueles estudos que reconhecem espaços periféricos do Sul global por sustentarem práticas informais de comunalidade e cooperação. Para fazer frente aos desafios teóricos de se conceber o comum em sua dimensão urbana, propus uma elaboração ancorada no pensamento de Henri Lefebvre. O urbano lefebvriano, caracterizado pelo seu caráter de centralidade, mediação e diferença, e acrescido da promessa emancipatória da cidade, passa a ser entendido como espaço contraditório de cercamento e produção do comum. De modo mais amplo, é a própria produção do espaço, tornada central no mundo contemporâneo à reprodução das relações sociais capitalistas, que implica cada vez mais a luta pela apropriação do próprio espaço como comum. Por fim, as potências e impasses deste comum urbano na periferia da metrópole brasileira foram ilustrados pela experiência recente das ocupações por moradia em Belo Horizonte, particularmente no que diz respeito à contradição entre a riqueza de práticas de produção do comum que questionam a hegemonia da propriedade privada e as pressões da ordem proprietária. Destarte, o comum urbano que emerge da pesquisa aponta para experiências de produção do espaço que, gestadas na vida cotidiana e baseadas em relações e práticas de cooperação, apropriação coletiva, uso e autogestão, convergem para a realização do direito à cidade, além do público e do privado.
2013
Palavras-chave: equipamento urbano, espaço público, projeto, inclusivo, sustentabilidade
2020
Artigo publicado na publicação extraída do ciclo PARTICIPAÇÃO SOCIAL E OS DIREITOS CULTURAIS DO SÉCULO XXI, do Centro de Pesquisa e Formação do SESC-SP. O artigo busca refletir sobre as políticas do século 21 a partir do comum, considerando que a própria ideia de participação precisa ser revista. Muitos dos ativistas e formuladores do campo do comum passaram a trabalhar com a ideia de coprodução cidadã, em substituição à de participação. Ou seja, com a defesa de que é preciso repensar por completo a relação estado-sociedade, saindo de um modelo passivo para um ativo, um modelo em que o cidadão não é convocado a falar sobre, mas a fazer, moldar coletivamente a política.
Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional, 2008
O artigo relata pesquisa empírica sobre a ocupação territorial de municípios do Vale do Paraíba Sul-fluminense, nos séculos XVIII e XIX, inferindo que houve um ordenamento territorial, disciplinado pela doação de sesmarias, que deram origem à abertura de estradas e instalação de freguesias e de estruturas de posse e ordenamento da vida social. Essas ocupações formaram um processo de urbanização na província fluminense pelo elo entre região e projetos de colonização.
Revista PUNKTO, 2014
Uma outra cidade para uma outra vida \ Constant revistapunkto.com/2014/02/uma-outra-cidade-para-uma-outra-vida_3.html __________________ Uma outra cidade para uma outra vida __________________ Constant Preâmbulo (…) New Babylon where, under one roof, with the aid of moveable elements, a shared residence is built; a temporary, constantly remodelled living area; a camp for nomads on a planetary scale [1] Constant [2] Graças a Francisco Alves, tradutor da principal obra de Guy Debord [3], 'A Sociedade do Espectáculo' [4], tive acesso directo à interessante colecção de boletins denominados 'Internationale Situationiste', editados pela organização com o mesmo nome [5]. Tanto a Internacional Situacionista, movimento profundamente subversivo e revolucionário e um dos responsáveis pelo eclodir do Maio de 68, como a própria edição, foram conduzidos por Guy Debord. Uma exposição mais alargada sobre a importância do pensamento de Guy Debord e dos seus "compagnons de routes", e a notável actualidade do seu discurso artístico e literário está fora do âmbito deste pequeno trabalho mas mereceriam, certamente, maior divulgação em língua 1/7 2/7
Revista de Morfologia urbana, 2019
Resumo. Este artigo trata de relações entre processos de configuração (e apropriação espacial), vitalidade e morfologia urbana. Apoia-se em estudos empíricos e encontra fundamentação teórica em autores clássicos e contemporâneos de diferentes escolas. Procedimentos de análise urbana tendem a decompor o objeto cidade em categorias segundo uma das disciplinas urbanas-geografia, história, sociologia, antropologia, urbanismo, etc. Cada um destaca o que quer enxergar e minimiza ou anula o restante considerado irrelevante à perspectiva da disciplina que professa. Entende-se, para efeito deste texto, que processos de apropriação do espaço público urbano são mais generosos-uma vez disparados reconhecem múltiplas dimensões do espaço urbano e as agregam, quando o ambiente institucional assim o permite, na constituição, temporária ou consolidada, de atrativos formadores de 'aconchegos urbanos'-configurações morfológicas que nos apoiam, com mais ou menos fruição, pela vitalidade local que produzem. Estas constituem o foco deste artigo ilustrado por estudos empíricos que contemplam apropriações espaciais que se mostraram importantes para os locais onde foram praticados e, assim, se mantém. A análise destaca e questiona o aspecto transgressor identificado nas iniciativas materializadas, em um dado momento, nas apropriações espaciais formadoras da vitalidade urbana e finaliza apontando aspectos não contemplados por aquelas categorias. Palavras-chave. morfologia, vitalidade, percepção, persistências, bordas.
Encyclopedia of Material Culture in the Biblical World: A New Biblisches Reallexikon., 2022
Basketry are products in which raw materials of limited length and plant-specific shape are incorporated (Wendrich 1991:4). Basketry is made from a variety of materials usually widely available that can bend and form a shape. Examples include reeds, straw, grass, and leaflets.
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უნივერსიტეტის მმართველობის უნივერსალური სისტემის შესახებ / Universal System of the University Governance USUG (GEO), 2019
Culture and Education, 2020
Археологія Буковини: здобутки та перспективи: Тези доповідей VІІ міжнародного наукового семінару (м. Чернівці, 22 грудня 2023 р.)., 2023
Post Yayınları, 2022
Trazione integrale permanente con trasmissione viscosa per vettura di elevate prestazioni, 1993
SME Marketing Management of Intagible Products, 2020
Quality in Translation, 2022
Biology Letters, 2019
Solutions for Distance Learning in Higher Education, 2022
Critical Studies on Terrorism, 2021
Biotechnology Reports, 2014
Archives of Otolaryngology–Head & Neck Surgery, 2009
BMC Family Practice, 2009
International Journal of Innovative Research in Science, Engineering and Technology, 2014
Analytical and Bioanalytical Chemistry, 2019
Re-reading Marx, 2009
Applied Physics Letters, 2015
Journal of Geophysical Research: Oceans