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2024, Grémio Literário: Ciclo de Fundadores
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Na primeira metade do século XIX, a instabilidade foi a principal característica da vida política portuguesa e impediu a prossecução de uma política de melhoramentos materiais 1 : se "as principais reformas institucionais foram implementadas em meados da década de 1830, as obras públicas tiveram de esperar quase uma década pelas primeiras realizações práticas" 2 . Só após a subida de Costa Cabral ao poder se consegue a acalmia suficiente para se estabelecer o primeiro acordo para a construção de uma linha férrea em Portugal 3 . Apesar de não ter sido cumprido, em virtude dos conflitos internos e da queda do executivo, é com o cabralismo que se passa a entender que "não basta que o espirito da mais sevéra economia presida aos actos do Governo (...). Não é menos essencialmente preciso que estes recursos procedam do mais pleno desenvolvimento das faculdades productivas" 4 .
“Caminhos do Ferro e da Prata” primeiro sob a forma de exposição, depois sob a forma de catálogo, reflete a construção da via-férrea do Douro e Minho, numa coleção de fotografias reunidas num álbum originalmente concebido para a sua apresentação pública. De interesse técnico e artístico, este conjunto vai muito para além dos interesses específicos do transporte ferroviário, por toda a informação que reúne ao nível da paisagem, da arquitetura, do traje ou dos costumes. Ao todo são 63 imagens, na sua grande maioria em fototipia, assinadas por Emilio Biel, Antiga Casa Fritz – Porto. Numa ocasião festiva de grande significado, a empresa dos caminhos-de-ferro terá promovido a realização de um Álbum Fotográfico, certamente no Inverno de 1887 em que se concluiu a Linha do Douro, ao encontro com Espanha na ponte internacional.
Ecos Coloniais. Histórias, Patrimónios, Memórias, 2022
"Monumento a Sá da Bandeira", in in Ana Guardião, Miguel Bandeira Jerónimo, Paulo Peixoto, orgs., Ecos Coloniais. Histórias, Patrimónios, Memórias (Tinta-da-China, 2022)
Desde o século XV, as viagens portuguesas esperavam por uma narrativa épica que as "imortalizasse". Os latinistas e D. João II conceberamna em latim e Matos, 1991. Garcia de Resende, no prólogo do Cancioneiro Geral, de 1516, também suspira por uma epopéia em lingoagem. Esta idéia será obsessivamente repetida entre os poetas da escola nova, Ferreira, Bernardes, Caminha, e só realizada por Luís de Camões.
Comunicação apresentada, em setembro de 2012, no âmbito das Jornadas Europeias do Património sob o lema «O Futuro da Memória». Homem de assíduas e longas viagens, EQ visitou dezenas de estações de comboio, observou-lhes o ambiente, as infraestruturas, as condições a bordo dos trens e serviu-se delas para encenar vários episódios da sua obra. Apesar do enquadramento ficcional, as cenas retratadas não têm significado apenas à luz dos enredos que compõem o romance. É possível lê-las também como testemunho do lugar do caminho de ferro na sociedade oitocentista ou, para se ser mais exato, da diferenciação social representada numa estação de comboios. Os contrastes são evidentes: enquanto a elite burguesa seguia confortavelmente em carruagens-salão e compartimentos reservados, apetrechada com numerosa bagagem, mantas, a necessária criadagem, e os animais de estimação, viajando em cestos ao lado dos donos, uma imensa e difusa massa popular compunha o recheio humano da gare ferroviária na segunda metade do século XIX. A começar pelos que não embarcavam. No intuito de representar a sociedade da época, retratar os aspetos dominantes e, sobretudo, denunciar os vícios de indivíduos de uma mesma classe ou instituição social, EQ criou personagens-tipo, todas elas possíveis transeuntes com quem se cruzou ao longo da vida e, em certas ocasiões, em estações de comboio. Importa, pois, referir que o historial e valor que estas personagens assumem ao longo das obras estão à partida inquinados pela experiência pessoal e opinião do escritor. Mas até que ponto o seu comportamento constituirá um testemunho da dinâmica e organização social oitocentista?
Cadernos de Pesquisa do CDHIS — n. 36/37 — ano 20 — p. 111-117 — 2007, 2008
De tempos em tempos as sociedades elegem temas históricos e os pesquisadores os trazem a luz. Um destes temas atuais, que fervilha em publicações e interesses gerais, são os caminhos da Estrada Real e os tropeiros que trafegavam por ela. Quais eram as rotas da Estrada Real e quem eram os tropeiros? Para responder a essas questões, partiremos de uma explanação geral sobre o tema para chegar ao particular, foco central deste artigo, ou seja, o desenrolar destas atividades no município de Itabira - MG.
Capítulos 1 e 2 do novo livro espiritualista de Adilson Marques, escrito em março de 2021. O livro narra a influência das estradas de ferro e das lavouras de café no Estado de São Paulo no nascimento da Umbanda. O narrador do livro é um antigo fazendeiro que, preparando-se para uma nova reencarnação, apresenta sua história de vida, expondo a relação entre o plano espiritual e o material.
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Social History in Museums , 2015
Food and Globalization: Consumption, Markets and Politics in the Modern World, 2008
Cryptogamie, Mycologie, 2014
Annual Conference on Current Foreign Languages Teaching Issues in Higher Education: Conference Proceedings of the International Scientific and Practical Conference, 2019
Reformed theology in Africa series, 2022
Aranzadi civil-mercantil, 2018
English Historical Review, 2023
Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio en Educación, 2018
Multidisciplinary Science Journal, 2023
Persona y Familia, 2016
Information, Communication & Society, 2016
Revista medica de Chile, 2017
Miscellanea geographica, 2023
Archives of Biochemistry and Biophysics, 2011