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2022, Boletim: Agenda do Município de Ílhavo
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A Princesa Santa Joana é considerada, oficialmente desde 1965, padroeira da cidade e Diocese de Aveiro. Filha de D. Afonso V e de D. Isabel, a Infanta D. Joana nasce em Lisboa a 6 de fevereiro de 1452, vindo a falecer no Mosteiro de Jesus de Aveiro a 12 de maio de 1490. No seu mês, damos destaque à sua imagem exposta no Centro de Religiosidade Marítima do escultor Jorge Barradas, uma das seis imagens (São Nuno Álvares Pereira, São Miguel, Virgem de Fátima, São João de Deus e São João de Brito), de bordo das Capelas dos paquetes Vera Cruz e Santa Maria. (Museu Marítimo de Ílhavo - Centro de Religiosidade Marítima)
Argos - Revista do Museu Marítimo de Ílhavo 11, 2023
A bênção dos bacalhoeiros foi uma celebração religiosa portuguesa anual com o propósito de abençoar as embarcações e respetivas tripulações, no momento da sua partida para a pesca na Terra Nova e Gronelândia. Localizado junto à Estação Fluvial de Belém, perto do Mosteiro dos Jerónimos de Lisboa, o Terreiro das Missas na Praça do Império foi, no decorrer do século XX, utilizado como local onde ocorria a cerimónia de bênção dos bacalhoeiros para os pescadores, que dali partiam para o Atlântico Noroeste. Palavras-chave: Pesca do bacalhau; Religiosidade marítima; Estado Novo; Igreja O regime de Salazar fez da indústria da pesca um dos seus pilares de desenvolvimento económico, dando enquadramento legal, organizativo e normativo à vida dos trabalhadores do mar. Atendendo à matriz religiosa do povo português, em especial à devoção dos homens do mar, a ideia de criar uma cerimónia nacional, com dimensão, movimento, cor e alegria, foi pensada no ano de 1935, programando-se uma largada simultânea da frota bacalhoeira para o Atlântico Noroeste na capital portuguesa no ano seguinte. Deu-se, desta forma, o primeiro passo para que a pesca do bacalhau, porque longínqua, fosse complementada com a assistência espiritual necessária que ajudasse a minimizar a distância, a solidão e as saudades da família. Com a firme e antecipada convicção dum retundo sucesso, estariam também reunidos neste evento, de grande manifestação patriótica e religiosa, os principais líderes do Estado Novo e da Igreja, em abençoada comunhão. A previsível apoteose de entusiasmo e de fé, replicada da cerimónia que acontecia todos os anos para a frota bacalhoeira em Saint-Malo na Bretanha, e noutros portos da Normandia em França , animaria os pescadores, que a partir desse ano podiam contar com a indispensável proteção divina. Embora fosse costume haver pequenas cerimónias religiosas nas igrejas das paróquias de cada um dos portos bacalhoeiros portugueses (Setúbal, Lisboa, Figueira da Foz, Ílhavo, Porto, Vila do Conde e Viana do Castelo), que pontualmente abençoavam os barcos e marinheiros antes da sua partida para a grande pesca, o Estado Português, no intuito de unificar e regulamentar a pesca e o comércio do bacalhau, na campanha de pesca de 1935, reuniu em Lisboa, no rio Tejo, as diversas frotas em frente da Junqueira, engalanadas com mareato na mastreação, noticiando que no ano seguinte se prepararia uma largada com esplendor cénico, convidando-se o Cardeal-Patriarca para abençoar a frota nacional, no momento em que as famílias se aglomeravam nos barcos ou junto ao cais antes de se separarem por longos meses. O pensamento da localização do local da cerimónia, o Mosteiro dos Jerónimos, foi antecedido pela concorrida cerimónia da bênção das águas do Tejo feita pelo Cardeal-Patriarca, ocorrida 10 anos antes, em 27 de janeiro de 1925, quando da comemoração do 4º centenário de Vasco da Gama. (...) Tal como aconteceu em França no porto de Saint-Malo, entre 1926 e 1992, a grande festa da largada da frota de navios para a pesca do bacalhau nos mares gelados da costa canadiana e groenlandesa, entre 1936 e 1974, fez do rio Tejo palco festivo multicolor, traduzindo-se na mais icónica manifestação náutica da capital portuguesa, amplamente noticiada em reportagens fotográficas e cinematográficas.
in suplemento P2 do Jornal Público, 2011
Prosseguindo o esforço de valorização do património eclesial, o Secretariado Nacional para os Bens Culturais da Igreja estabeleceu recentemente uma colaboração diária com o Jornal Público, tendo em vista a divulgação de peças de arte sacra nacional. Iniciativa integrada no projecto “Tesouros de Arte Sacra”, com início a partir de de Agosto de 2011, materializa-se na publicação de um total de 100 obras, no suplemento P2 do referido Jornal, provenientes das diversas dioceses portuguesas, entre estas a Diocese de Aveiro. Edição periódica de ampla distribuição nacional, constitui, sem dúvida, uma oportunidade única de difusão. Património que urge valorizar, uma divulgação activa e eficaz não se reduz, com efeito, à simples partilha da informação, mas antes à sua potenciação pastoral e cultural, como instrumento catequético e de formação, assim, colocado ao serviço de todos e em proveito da comunidade.
ARADE - Revista do Arquivo Municipal de Lagoa, 2024
Este artigo pretende dar a conhecer uma das principais devoções marítimas do barlavento algarvio, apresentando uma análise contextualizada dos objetos votivos da Igreja de Ferragudo oferecidos como ex-voto às imagens da Virgem da Conceição e a São Pedro Gonçalves Telmo, exemplos menos conhecidos da religiosidade marítima local ligada à pesca do bacalhau. Ferragudo é uma vila e freguesia portuguesa do município de Lagoa (Algarve). É uma terra de pescadores que desde sempre esteve intimamente ligada ao rio e ao mar. Hoje, embora mantenha a ligação ao mar, a sua atividade económica está ligada à atividade turística. This paper aims to make known to one of the main maritime devotions of the western Algarve, presenting a contextualized analysis of the votive objects in the Church of Ferragudo offered as ex-voto to the images of the Virgin of the Conception and to São Pedro Gonçalves Telmo. This are lesser-known examples of local maritime religiosity linked to the cod fishing. Ferragudo is a village and civil parish in the municipality of Lagoa (Algarve). It is a land of fishermen that has always been closely linked to the river and the sea. Today, although it maintains the connection to the sea, its economic activity is linked to the tourist activity.
2021
Prat, espanhol da Catalunha. Com dez anos de idade veio do Brasil para Portugal com seus pais e seu único irmão José da Fonseca Prat, e estabeleceram residência em Aveiro. Aqui fez Artur Prat exame de instrução primária, continuando em seguida em Lisboa os preparatórios para a matrícula na Escola Politécnica, que frequentou durante um ano. Matriculou-se, depois, na Academia das Belas Artes de Lisboa,
2022
Jeremias Ferreira Bandarra nasceu em Aveiro em 30 de Janeiro de 1936. Tirou o curso Geral do Comércio. Iniciou a sua atividade artística fazendo ilustração em jornais, livros, revistas e cartazes. Foi discípulo dos pintores Júlio Sobreiro e Porfírio de Abreu. No Conservatório Regional de Aveiro frequentou cursos de atelier-livre de pintura e cerâmica e um curso de Arte Contemporânea ministrado pelo professor doutor Fernando Pernes. Como artista destingiu-se pelas diversas maquetes para painéis cerâmicos executados na oficina do artista Zé Augusto, assim como maquetes para vitrais, particularmente para igrejas e maioritariamente da Diocese de Aveiro, em colaboração com os vidraceiros artísticos: Luís Cunha e Mónica Favério. Executou com regularidade, e maioritariamente para os periódicos regionais como o Litoral ou Correio do Vouga, trabalhos destinados às artes gráficas e ilustração colaborando com as Paróquias da Glória de Aveiro e Vera Cruz (Diocese de Aveiro) em inúmeros contextos para ilustração de atividades litúrgicas e obras gráficas para livros e edições da Diocese de Aveiro. Participou nas primeiras comissões organizadoras das Bienais Internacionais de Cerâmica Artística organizadas pela Câmara Municipal de Aveiro. Colaborou, durante alguns anos, na Comissão Consultiva de Cultura da Câmara Municipal de Aveiro e no programa Hemisfério Norte, da Rádio F. M. de Aveiro. Bandarra foi também um dos fundadores do movimento artístico AVEIRO-ARTE (e seu secretário durante 12 anos), um dos sóciosfundadores da Associação "Círculo Experimental de Artistas Plásticos" e do CETA-Círculo Experimental de Teatro de Aveiro incorporando ações de teatro não profissional, particularmente na representação, encenação e cenografia. Realizou 20 exposições individuais e mais de uma centena de mostras coletivas. Foi-lhe concedido o prémio "Artista plástico / 2006" da Rádio de Aveiro-FM e a medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Aveiro. Foram-lhe atribuídos prémios nas áreas da pintura, cerâmica, fotografia e tem trabalhos espalhados no país e no estrangeiro estando representado em diversas coleções nacionais e estrangeiras. Faleceu a 7 de Março de 2022.
2020
Os livros de visitas registam a “inspeção” feita às igrejas (nomeadamente às alfaias, livros, obras de arte e relíquias de circunscrição paroquial), às capelas e aos oratórios. Tratam ainda da observância da liturgia, do direito católico, da punição dos reincidentes, da promoção do clero, do número de pessoas e fogos das paróquias, da profissão das testemunhas e culpados, dos costumes locais, dos direitos dos visitadores (em géneros e dinheiro), da construção e destruição de igrejas, da sua reparação e restauro e da colocação dos objetos de culto. Este artigo trata a informação contida no livro de visitas efetuadas à Igreja paroquial de Santa Eulália de Águeda (Diocese de Aveiro).
CADERNOS CULTURA: HISTÓRIA & PATRIMÓNIO DE AVEIRO, 2024
O presente trabalho de investigação nasceu da vontade de um envolvimento por parte da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) em acolher o inaugural Caminho Marítimo para Santiago de Compostela , recriando, na costa portuguesa, a viagem da ‘Barca de Pedra’ numa homenagem à lenda do santo. Deste modo, intentaremos fazer uma breve viagem pelas representações iconográficas de São Tiago presentes nas igrejas paroquiais, capelas interiores, ermidas, lugares de culto e lugares de memória da diocese aveirense, numa tentativa de mapear as rotas de peregrinação para Santiago de Compostela nos dez municípios que compõem as 101 paróquias da Diocese de Aveiro. The present investigation was born from the desire for an involvement by the Intermunicipal Community of the Aveiro Region (CIRA) in welcoming the inaugural Maritime Way to Santiago de Compostela, recreating, on the Portuguese coast, the journey of the ‘stone tumb’ in a tribute to the legend of the saint. In this way, we will attempt to make a brief journey through the iconographic representations of St. James present in the parish churches, interior chapels, hermitages, places of worship and places of memory of the Diocese of Aveiro, attempting to map the pilgrimage routes to Santiago de Compostela in the ten municipalities that make up the 101 parishes of the Diocese of Aveiro.
Aveiro : Arquivo Distrital de Aveiro, 2016. - 160, 16 p. : il. ; 28 cm, 2016
SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ÍLHAVO - Memória de um século, 2019
No dia 10 de abril de 1919, há precisamente 100 anos, data da reunião que oficializou os seus estatutos, é criada a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo. Em 5 de maio de 1919 é iniciada a construção do Hospital de Ílhavo, obra que verá concluída a sua edificação em abril de 1920, com a colocação no cimo da fachada da icónica estátua representando a Caridade, oferecida por D. Maria da Luz Sarrico Teles e executada por António de Freitas, hábil canteiro de Aveiro. Num Ílhavo onde todos se conheciam, este constante empreendimento foi labor da necessidade de dar resposta às faltas de cuidados de saúde e bem-estar, quase inexistentes até então, cumprindo a visão caritativa de dois principais pioneiros fundadores: Viriato Teles e Samuel Maia. A atuação da Santa Casa de Ílhavo é um percurso atribulado, onde a dificuldade económica e financeira sempre colocou em risco a capacidade para tratar corretamente os doentes e desfavorecidos, situação agravada principalmente na década de 40 do século XX, pelos efeitos nefastos da II Grande Guerra Mundial, e que seria minimizada com as esmolas e dádivas recolhidas pelos ilhavenses (residentes e no estrangeiro: Brasil, Canadá, Newark, Nova Jersey, Califórnia) nas anuais festas de beneficência, bailes e cortejos de oferendas (1946-1966), memórias que perduram na lembrança dos mais antigos. Os médicos, enfermeiros, os cuidadores do passado e do presente, assim como as muitas faces que assumiram o pulso das decisões das várias provedorias, - prestando homenagem e recordando por ordem: Dr. Samuel Tavares Maia (1919), Viriato Teles (1920-27), Prof. João Marques Ramalheira (1927-30), Dr. Eduardo Vaz Craveiro (1930-41), Dr. Vítor Manuel Machado Gomes (1941-44 e 1953-57), Pe. Alberto Tavares de Sousa (1945-46), Cap. Francisco António de Abreu (1946-52), Dr. António Joaquim da Silva Lopes (1957-65), Dr. José Cândido Vaz (1965-66), João Fernandes Vieira (1966-71), Arlindo dos Santos Ribeiro e Silva (1981-99), Prof. Fernando Maria da Paz Duarte (1999-2010), Eng. João Manuel Pereira da Bela (2011-12), Álvaro Manuel da Rocha Ramos (2014-17) e Prof. Margarida São Marcos (2017-19) - , por entre os muitos obstáculos, souberam sempre melhorar qualidade dos serviços prestados (de saúde, de assistência às crianças e aos doentes terminais) e fazer da Santa Casa de Ílhavo ”lugar” de entre ajuda e de solidariedade a todos, indiscriminadamente, como diria o médico Louis Pasteur – “Não se pergunta a um infeliz: De que religião és tu? Diz-se-lhe: Tu sofres e isso é suficiente. Tu pertences-me e eu te aliviarei!” Sabemos que são muito parcos os recursos de uma instituição que atualmente emprega 143 funcionários, que quer fazer mais, e que sobrevive de protocolos de colaboração. Através da História observa-se que a caridade exercida pelas Misericórdias é uma necessidade social. E sendo uma necessidade social é um alicerce da vida caritativa nacional. A palavra Misericórdia tem este duplo sentido de ajudar, de dar proteção e o de perdoar e compreender. É esta a base e rumo de orientação desta instituição que, localmente, em cada concelho, atua para suprir as necessidades e carências sociais. As Santas Casas, pelo testemunho das suas obras, pela sua exemplaridade, pela coragem, pela persistência, pela coesão institucional, contra a indiferença, a apatia e o inconformismo, e com o imperativo do rigor, continuarão a ser instituições fundamentais da sociedade portuguesa.
Diocese de Aveiro, Tempo Novo Editora, 2015. Depósito Legal: 402188/15; 401p., 2015
O projeto “DOMVS. ECCLESIAE. AVEIRENSE.” – Arquivos religiosos da cidade de Aveiro: Tratamento, organização e difusão, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian no âmbito do “Concurso de Recuperação, Tratamento e Organização de acervos documentais”, iniciou a 15 de Setembro de 2014 e ficou concluído a 15 de Setembro de 2015. Demos o nome de “Casa de Deus em Aveiro” – DOMVS. ECCLESIAE. AVEIRENSE., pois vemos todo o conjunto documental à guarda da Diocese de Aveiro e respetivas 101 paróquias como o repositório de memória do que somos enquanto Igreja e comunidade, pelo que acreditamos que o Arquivo Diocesano seja o espaço agregador de ações que preservem e cuidem dessa memória. Este projeto compreendeu apenas os fundos documentais existentes nos Arquivos das duas paróquias urbanas de Aveiro, paróquia de Nossa Senhora da Glória e Paróquia da Vera Cruz, acrescidos do Arquivo da Ordem Terceira de São Francisco de Aveiro, os que denominamos de Arquivos religiosos da cidade de Aveiro. As três instituições são detentoras de um importante e insubstituível conjunto de fundos documentais, arquivos hoje custodiados pelo Arquivo Diocesano de Aveiro. São os principais arquivos religiosos da cidade. Com esta candidatura obteve a Diocese de Aveiro o financiamento necessário para desenvolver o projeto, que teve como principais objetivos a catalogação e a disponibilização ao público deste acervo, sem que fosse posta em causa a sua integridade física. Pretendeu-se assim, evitar o manuseamento continuado dos manuscritos, procedendo à respectiva digitalização e colocação numa base de dados online. Neste sentido, e para garantir a disponibilização da informação, toda a documentação foi devidamente catalogada, com a respetiva descrição arquivística e identificação dos seus conteúdos, foi conservada e, finalmente, na sequência destas fases do trabalho, procedeu-se à digitalização dos documentos. Através de um acordo com o Arquivo Distrital de Aveiro o resultado final deste projeto incluiu a colocação do espólio documental na base de dados e a organização do presente catálogo online, com as imagens digitais dos exemplares, o que permite, ainda, o acesso mais imediato ao seu estudo para investigação e para preparação de futuras exposições, mostras bibliográficas e produção de material pedagógico, atendendo também a uma sensibilização na preservação deste património documental e histórico de carácter nacional. Estes três Arquivos encontram-se acondicionados numa zona de Reservados do Arquivo Diocesano de Aveiro, em estantes, caixas e outro equipamento adequado, por razões de conservação do acervo. O seu acesso à consulta, para investigadores, universitários e outros, pode fazer-se mediante pedido formal prévio à Chancelaria da Cúria Diocesana de Aveiro responsável pelo Arquivo Diocesano, mormente a documentação que pela avaliação se encontre em bom estado de conservação, ou a que não oferecer riscos de conservação no seu manuseamento. Para obviar a estas restrições de acessibilidade à consulta desta coleção de manuscritos, compreende-se que, no contexto deste projeto de candidatura à Fundação Calouste Gulbenkian, a mesma tenha sido disponibilizada ao público online, na base de dados DIGITARQ, no site do Arquivo Distrital de Aveiro (http://digitarq.adavr.arquivos.pt/), sob o marcador de pesquisa: DIO/, onde se poderá encontrar 9858 resultados relativos a estes. Aqui, encontra-se informação completa sobre cada documento, maço ou livro, que contempla mais do que no catálogo, designadamente aspetos materiais e formais de cada um, e, ainda, o respetivo estado de conservação e o desdobramento de algumas das unidades de informação consideradas mais importantes para estudos de genealogia ou história local (alguns exemplos: livros de rol de confessados, pastorais e circulares da Diocese de Aveiro, legados pios, boletins de nascimento, atas, etc.) Ressalvamos que alguns dos registos não poderão ser consultados em imagem digital pelo exposto no artigo 66.º do CCP para efeitos de restrição ou de limitação do acesso aos mesmos para salvaguarda de direitos do interessado. Embora se conhece-se a existência da documentação tratada pelas descrições apontadas no estudos realizados em 1906 pelo aveirógrafo José Reinaldo Rangel de Quadros Oudinot, com recurso à consulta destes Arquivos, estudos editados em 2009 pela Câmara Municipal de Aveiro, o objetivo do presente catálogo online é o de disponibilizar de forma inédita os conteúdos de todo o espólio documental ao público de uma forma consistente, ora organizada de acordo com o seu atual inventário e com a respetiva imagem digital. Os três Arquivos foram organizados, na recente inventariação, segundo os diferentes fundos de entidade produtora da informação, com atribuição de cotas, que permitiram agrupá-los no catálogo presente em 38 fundos documentais. No catálogo presente, cada fundo é apresentado com a descrição das datas de produção, da sua história administrativa, biográfica e familiar, custodial e arquivística e respetiva dimensão e suporte; para cada documento, maço ou livro manuscrito avulso é apresentado organizado por nível de descrição e respetivo código de referência seguida de uma descrição sumária e de bibliografia, quando existente, sendo acompanhada, na maioria dos exemplares, da respetiva imagem. Na ficha técnica foram considerados os seguintes itens: Código de referência; Denominação/Título; Datas de produção; Dimensão e suporte; Entidade produtora; Âmbito e conteúdo; Sistema de organização; Condições de acesso; Idioma e escrita; Características físicas e requisitos técnicos; Existência e localização de cópias; Cotas; Notas; e Bibliografia (quando exista). Espera-se que este projeto, financiado na íntegra pela Fundação Calouste Gulbenkian, seja um primeiro passo, potenciador e agregador de ações vindouras, nas impreteríveis operações de salvaguarda, conservação e divulgação do património documental à guarda da Igreja na região de Aveiro, que permanece ainda obscuro e inacessível e, por conseguinte, muito pouco estudado. Os investigadores e eventuais interessados passam a ter um instrumento de pesquisa que lhes permite explorar o valioso manancial de informação, contida nos documentos que registam a ação e vivência destas instituições ao longo dos seus 625 anos de existência documental.
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Academia Letters, 2021
Türk Dilleri Araştırmaları 5: 227-229, 1995
Eurasian Geography and Economics
Mídia e Cotidiano, 2024
Mamlūk Studies Review, 2016
Luther válogatott művei 5: Bibliafordítás, vigasztalás, imádság. Szerk. Csepregi Zoltán. Budapest: Luther, 2011. ISBN 978-963-9979-47-5, 2011
European Journal of Human Genetics, 2019
Revista Universitaria de Historia Militar, Vol. 7, Nº 15 (2018), pp. 16-38., 2018
Flow and Contaminant Transport in Fractured Rock, 1993
Journal of Consumer Psychology, 2006
De Witte Raaf, 2022
Movement ecology, 2019
IMA fungus, 2014
Yeni Medya ve Toplumsal Dönüşümler, 2023
Arthroskopie, 1998