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2016
Neste trabalho, investigamos a variacao/estratificacao do modo subjuntivo em oracoes completivas introduzidas pelo complementizador que e em oracoes parenteticas iniciadas pelo que na lingua falada de Vitoria da Conquista-BA. A pesquisa conjuga pressupostos teoricos da Sociolinguistica e do Funcionalismo, tomando como referencia, sobretudo, Weinreich, Labov , Herzog (2006) ; Labov (2008) e Hopper (1991); Neves (1997) e Givon (2001, 2011). O nosso objetivo esta centrado em investigar indicios de variacao do modo subjuntivo, levando em conta fatores de ordem estrutural e social. Em termos gerais, o resultado dessa pesquisa, do ponto de vista sociolinguistico, sinaliza uma variacao estavel e, do ponto de vista funcionalista, encontra respaldo no Processo de Gramaticalizacao.
Revista da Associação Portuguesa de Linguística, 2020
In European and Brazilian Portuguese gramatical tradition, non-argumental clauses introduced by que 'that' have been classified as causal explicative clauses. However, differently from the other explicative conetives, que may head non-argumental clauses displaying other meanings, such as result/consequence or simultaneous temporal readings. We take these different readings as resulting from the context, and we assume that the main semantic import of que is acting as a sentence connector marker. Yet, despite the differences in the interpretation of queclauses, from a syntactic point of view, these clauses behave alike. We argue that they are parenthetical sentences, extending previous work on European Portuguese.
Língua, Literatura e Ensino, 2015
Neste capítulo, buscamos contribuições da Linguística do Texto e do Discurso para compreender a estrutura composicional de produções discursivas do domínio literário. A estrutura composicional é um plano da organização do discurso bastante complexo, porque seu estudo diz respeito não somente à identificação dos tipos e sequências que compõem os textos. Esse estudo trata ainda do modo como as sequências se articulam na configuração global do texto, de sua marcação linguística, bem como do impacto do contexto sobre a seleção e a composição das sequências. Por isso, a fim de proporcionar uma compreensão abrangente desse plano da organização do discurso, iniciamos o capítulo definindo as noções de tipo de discurso e de sequência discursiva por nós adotadas. Nessa definição, é explicitada também a tipologia utilizada neste trabalho, a qual se compõe de três tipos de discurso: narração, descrição e argumentação. Com base nas noções de tipos e sequências e nessa tipologia, evidenciamos, primeiro, que raramente um texto literário é totalmente narrativo, descritivo ou argumentativo. O mais comum é os textos exibirem uma heterogeneidade de sequências discursivas ou uma heterogeneidade composicional. Em seguida, investigamos as relações ou as articulações que se dão entre as sequências no nível macrotextual, mostrando que nesse nível uma sequência costuma estar a serviço de outra. Depois, evidenciamos o impacto dos gêneros do discurso sobre a seleção e a articulação das sequências. Compreendendo a influência dos gêneros sobre as sequências, podemos, então, verificar que as propriedades linguísticas dessas sequências também decorrem de coerções ligadas aos gêneros. Por fim, apresentamos uma proposta de atividade que indica como o trabalho em sala de aula com a estrutura composicional de discursos literários pode contribuir para a formação do futuro professor de Língua Portuguesa.
Revista (Con)Textos Linguísticos, 2020
O objetivo deste trabalho é analisar o funcionamento de orações condicionais no discurso de autoajuda em português. A fundamentação teórica é constituída de estudos discursivos que caracterizam o discurso em questão em termos de um discurso autoritário e de pesquisas funcionalistas que descrevem a língua em uso e consideram aspectos formais, semânticos e pragmáticos das orações condicionais do português. As análises fundamentam-se na ocorrência de construções condicionais prototípicas, introduzidas pela conjunção se, presentes em uma obra bastante popular no Brasil, representativa do discurso de autoajuda. Os resultados revelam, por um lado, o importante papel que as condicionais desempenham nesse tipo de discurso para a construção da argumentação e para a garantia de envolvimento do enunciatário de modo a alcançar sua total adesão às orientações e propostas de atitudes a serem tomadas. Por outro lado, observa-se o funcionamento específico das condicionais factuais e eventuais na at...
Enlaces
O presente trabalho está voltado para a análise da Flutuação de uso, do modo subjuntivo, nas produções redações dos alunos do 3° ano do ensino médio da rede pública de ensino, da região metropolitana de São Luís, Maranhão. O termo Flutuação está sendo empregado para indicar a diversidade no uso do verbo no modo indicativo em sentenças que poderiam ser expressas no modo subjuntivo, por exemplo. Numa sentença do tipo “diante desse cenário precisamos que o presidente ajuda a combater o corona vírus” o verbo em destaque também pode ser flexionado no modo subjuntivo, sendo que essa oposição se encontra relacionado com o grau de certeza/incerteza que se quer imprimir ao enunciado. O objetivo deste trabalho é descrever a ocorrência da Flutuação do modo subjuntivo nas redações dos estudantes do ensino médio. Os autores que dão suporte teórico ao trabalho são: Givón (1984, 1995, 2001) e Neves (2000, 2002, 2004, 2006), dentre outros que discutem os referenciais teóricos do funcionalismo norte...
Tradicionalmente o problema da predicação consiste em explicar como é possível dizer algo de algo, ou atribuir algo a outro algo, sendo que há vários modos de atribuição. Ao admitir a possibilidade de dizer algo sobre algo, está-se a pressupor duas categorias logico-linguísticas fundamentais: uma que serve para designar, nomear esse algo, outra para dizer alguma coisa sobre esse algo. Esta estrutura binária, tendo por base dois termos - o sujeito e o predicado, o nome e o predicado, no sentido linguístico - será examinada na clássica teoria de Aristóteles. Frege subsitui o binómio sujeito/predicado pelo argumento/função. Segundo este modelo, revela-se com nitidez uma estrutura essencialmente dual, na qual os dois termos heterogéneos se podem relacional visto que, pela sua própria "forma", um desses termos (a função) tem um espaço vazio que lhe permite a abertura para aí "receber" o outro termo.Sendo assim, a cópula (...é...) dilui-se no próprio predicado. Esta dualidade reflecte melhor o mundo real, constituído por dois domínios - o dos objectos actuais, completos, "fechados", e o das propriedades e relações. Ao primeiro correspondem no domínio semântico os nomes próprios, ao segundo, os predicados ou expressões funcionais. A conclusão a tirar de todo o percurso sobre o problema da predicação, é a de que esta apresenta, como condição, a necessidade de uma diferença, de uma discontinuidade, que permita o movimento de passagem de um termo a outro. No entanto, se a diferença é condição essencial da predicação, a identidade do objecto da predicação consigo mesmo revela-se como fundamento da ligação entre os dois termos. Em termos ontológicos, poder-se-ia dizer que é a unidade do objecto que permite a predicação. Daí que o exame das formas predicativas desemboque na questão central da identidade da forma individual, da mesmidade de cada coisa singular.
Pós: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da FAUUSP, 1993
A preocupação fundamenta! do trabalho é de caráter ontológico: esboçar o problema das significações apriorísticas e autônomas dos elementos que com põem a sintaxe arquitetônica. O trabalho elege um desses elementos: a janela. Este artigo parte da aproxi mação histórica entre a janela e a secção da pirâmide visual, construção imaginária da teoria da perspectiva renascentista. A consideração da janela na linguagem arquitetônica implica reconhecer uma ambigüidade essencial: a janela deve inserir-se ordenadamente no plano da parede-raciocínio típico da modenatura-mas também relacionar-se com a imagem vista através dela, que extrapola o plano, ressaltando a tridimensionalidade-herança da perspectiva renascentista, fundamentada no espaço eucli diano. Ver janela ou ver através da janela são alternativas que se colocam tanto ao observador interno ao edifício, quanto ao externo. Texto de duplaface, a sintaxe da janela versa sobre o relacionamento desses dois lados.
Revista do Sell
Resumo: Este artigo tem como objetivo verificar a superestrutura do gênero artigo científico, os recursos argumentativos utilizados na sua constituição discursiva, assim como a sua relevância e implicações enquanto texto de divulgação científica. Para a investigação tomamos como base teórica Bakhtin (1979; 1988) e sua definição de gênero do discurso; em relação ao gênero artigo científico buscamos em Van Dijk (1983 apud TRAVAGLIA, 1991), Marconi e Lakatos (1982) suporte teórico relacionado à sua superestrutura; e em Cameron et al (1992) algumas considerações relacionadas ao posicionamento teórico-metodológico de autores dessa categoria de texto, como esses posicionamentos são marcados linguisticamente no texto, e as suas implicações no âmbito acadêmico. Apresentamos, com base nos postulados teóricos adotados, uma proposta de superestrutura do gênero artigo científico e fazemos uma breve análise de corpus sobre a modalização em artigos científicos da área da Linguística. Palavras-...
Este trabalho tem como meta propor, numa teoria não-lexicalista como a da Morfologia Distribuída, uma maneira de codificar a estrutura argumental dos verbos da língua portuguesa. Mais especificamente, trataremos do seguinte conjunto de casos: a) alternância causativo-incoativa, como em (1); verbos inergativos e transitivos sem alternância (mas com mudança de estado do objeto), como em (2); verbos transitivos cujo complemento introduz um "caminho" sobre o qual o evento se dá, como (3); e, por fim, verbos de estado, como (4). (1) a. O João ferveu o leite. b. O leite ferveu. (2) a. O João gritou. b. O João pintou o muro. (3) a. O João leu um livro. b. O João andou a extensão daquela pista (4) a. O João possui uma casa em Ubatuba.
Theological Studies/Teologiese Studies, 2015
Peace and judgement in the gospel according to Luke. Quite rightly Luke is called an evangelist of peace and non-violence. It is recognised in several studies that peace, nonviolence and love for the enemy are integral parts of the message of the Lucan Jesus. Yet this statement cannot be made without criticism. In the gospel of Luke there are many texts in which violence is present, which is incongruent with the message of peace and non-violence. Sometimes there is even violence that is excessive. In many of these texts violence has to do with vengeance in the judgement. In some recent studies the relation of the peace-message of Jesus and the retribution in the judgement is discussed. In this article we first examine the problem of violence in Luke's gospel with the help of Luke 19:9-27. In the vision of Luke the destruction of Jerusalem in 70 CE is a consequence of the refusal to accept the message of Jesus. To understand this it is necessary to place the fall of Jerusalem in the eschatological timetable of Luke. We see here a certain equivalence between the situation of the contemporaries of Jesus within the gospel and the situation of the intended readers in the last quarter of the first century CE. Moreover we propose to reverse the way the question is put. We do not have to enlighten how it is possible that after the peace-message of Jesus there will be vengeance in the judgement. First there is the announcement of the judgement. After that a delay is announced for the contemporaries of Jesus as well as for the intended readers of Luke's gospel: a year of the Lord's favour. This delay gives room for repentance.
CONSTITUCIONALISMO, POLÍTICAS SOCIALES Y DESIGUALDAD, 2023
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2022
Brazilian Journal of Development, 2024
Deviant Behavior, 2004
Etudes mongoles et sibériennes, centrasiatiques et tibétaines , 2022
Chronic Diseases and Translational Medicine, 2018
The Astrophysical Journal, 2019
Industrial Marketing Management, 1991
The American Journal of Clinical Nutrition, 2002
IEEE Transactions on Industrial Electronics, 2002