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2004
Num misto de dialogo, entrevista, biografia, depoimento e resenha, Jorge Luiz Antonio e Christopher Funkhouser falam sobre poesia eletonica, ciberpoesia e internet. O foco central do dialogo esta nos depoimentos e comentarios de Antonio sobre a obra de Funkhouser (poesia, ensaio, resenha, (ciber)poesia, perfoemance, conferencia, edicao de antologias, poesia falada, etc.), que, ao responder, oferece um panorama da poesia norte-americana contemporânea.
2020
Em tempos de pandemia, o contato presencial para atividades acadêmicas com professores e pesquisadores têm se tornado limitado por conta das questões de protocolos de saúde que devem ser respeitados. Diante disso, esta entrevista foi realizada em um formato diferente. A realizamos através de uma live pelo canal no YouTube da Wamon-Revista dos Alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFAM. Essa entrevista com a Professora Dra. Deise Lucy Oliveira Montardo segue algo que vem sendo realizado em números anteriores da Wamon: entrevistar professores do PPGAS/UFAM. Com isso, diante também do Dossiê Temático "Arte: Poder e Política na Amazônia" buscamos entrevistar a professora Deise Lucy Montardo por ser uma referência nos estudos da Antropologia da Arte na/sobre Amazônia. A professora Dra. Deise Lucy Montardo é graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), possui mestrado em História, com habilitação em Arqueologia, pela Pontifícia Católica do Rio Grande do Sul, além do doutorado em Ciência Social (Antropologia Social) pela Universidade de São Paulo (USP). Tem vasta experiência em estudos da antropologia, etnologia indígena, antropologia da arte, etnomusicologia, antropologia da dança, música e xamanismo. *** Marcos Alan Costa Farias: Então para começar a entrevista, professora Deise Lucy. Eu gostaria que você falasse um pouco como foi a sua inserção na antropologia. Deise Lucy Oliveira Montardo: Então, eu queria contar lá do comecinho, porque eu fiz Ciências Sociais e antes de fazer Ciências Sociais, eu entrei na Engenharia de Alimentos. Uma coisa bem pragmática na época de adolescente. Eu fui sempre muito leitora, eu lia muito. Quando eu ia morar numa cidade do interior, eu morei em várias cidades, sempre procurava a biblioteca e começava a ler, baixar os livros da biblioteca e ler. E comecei a ler as revistas também, as revistas semanais. E no final dos anos setenta se falava de uma crise que ia acontecer. E eu pensava assim: "ah, se vai ter essa crise, as pessoas vão cada vez comer mais alimentos industrializados, então eu vou fazer Engenharia de Alimentos". Entrei na Engenharia de Alimentos e quando eu estava já na graduação eu conheci uma pessoa que fazia Ciências Sociais. O namorado de uma amiga. Quando ele disse: "Eu faço Ciências Sociais, Sociologia aqui na UFSC". O meu coração quase saiu pela boca, eu lembro que foi uma coisa incrível. Eu falei: "Mas tem este curso aqui na minha universidade? Eu posso fazer isso também?" Estava já em crise com a Engenharia. Conversei com minha família e eles concordaram com a mudança de curso. Eles falaram: "Você pode trocar, o importante é ser feliz". Nas Ciências Sociais, quando entrei, foi interessada em Ciência Política, eu queria entender a sociedade, a questão política, era época da abertura política, anos 80. E nas Ciências Sociais é que eu descobri a Antropologia. Nas Ciências Sociais eu tive professores, que trabalhavam com a questão indígena, e este universo foi me fascinando. Se eu for me lembrar desde criança eu tenho fascínio pela questão indígena, mas ali na graduação em Ciências Sociais foi que eu conheci a Antropologia. Depois eu conheci a arqueologia, trabalhei 10 anos com arqueologia. Via a possibilidade de trabalhar com a história indígena de longa duração. Trabalhei no Museu de Antropologia da UFSC, com Arqueologia, e no doutorado eu fiz na Antropologia Social. Luiza Maria Fonseca Câmpera: Quais as instituições que você trabalhou até chegar hoje na UFAM? D. L. O. M.: Quando estava fazendo a graduação, logo no início, eu comecei a trabalhar, fiz um concurso público e comecei a trabalhar na universidade, eu sempre estudei e trabalhei. Trabalhei muitos anos no Museu de Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina, eventualmente eu dei algumas aulas Revista dos alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFAM 19
2013
A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.
Primeiros Estudos
revista de graduação em ciências sociais Entrevista com Bruna Gisi curso que estava começando, foi recrutada antes de fazer a pós-graduação, mas, chegou a fazer o mestrado e o doutorado. Ela tornou-se, então, professora e trabalhou durante muito tempo na Universidade Federal do Paraná e depois foi para a PUC do Paraná, onde trabalha até hoje. Ela ainda não se aposentou. E meu pai, ele tem essa formação em humanidades, mas, no fim, foi trabalhar com comércio, teve algumas lojas no ramo de alimentos. Hoje ele está aposentado. Essa situação familiar me deu condições de estudar num bom colégio. Então, estudei em Curitiba, num colégio particular que poderia ser considerado um dos colégios de elite de Curitiba. A formação nessa escola foi importante... Chama-se Colégio Nossa Senhora Medianeira, um colégio católico, jesuíta, mas que tinha um viés bastante progressista, uma influência da Teologia da Libertação. Então, tinha toda uma relação com o catolicismo muita ênfase em humanidades e, também, em atividades como fazer voluntariado. Tinha uma atenção à questão social, uma preocupação com essa ideia de amor ao próximo. Então, tinha uma combinação do catolicismo com essa perspectiva mais progressista, que foi bastante importante na minha formação e, inclusive, na minha escolha por fazer Ciências Sociais: eu tive, por exemplo, sociologia no ensino médio. O que, na minha época, ainda era raro… Eu tive antropologia… Claro, era uma versão de sociologia e de antropologia muito particular, né? Não era exatamente o que a gente estuda na graduação… Mas, eu tive essa perspectiva do que são Ciências Sociais já no ensino médio. Tinha aula de filosofia, também, então tinha uma formação forte em humanidades. Considero que essa formação nesse colégio teve um papel importante em me colocar essa atenção em querer compreender como a sociedade funciona, de ter uma ânsia por transformação social, essa ideia de como interferir nos processos de desigualdade e de ver tudo isso com muita
Amaltea. Revista de mitocrítica, 2017
Como se originou o seu interesse por mitologia? Não saberia dizer exatamente, porque as narrativas mitológicas foram talvez as primeiras leituras, não que eu fiz, mas que ouvi. Quando ainda pequeno, tinha uma tia que lia pra mim e eu ouvia muitas narrativas. Ela era uma mulher que gostava muito de ler essas histórias pra mim. Depois, li algumas dessas narrativas, mas o que me chamou mais a atenção foi um livro do Roland Barthes que se chama Mitologias, um livro de 57 ou 56, mas que eu só li dez anos depois, em 67, e foi ali que entendi a questão do que interessa na mitologia, o que tem de lastro do mito no tempo, e como é que isso se transforma, como uma mitologia, um tipo de orientação de estado de espírito, se transforma nessas coisas de hoje. A mitologia do Barthes é um carro Citroen, um novo modelo que foi lançado, que ele diz até algo muito curioso: que os franceses, quando viam aquele carro que acabava de sair, não acreditavam, achavam que era algo mágico, caído do céu, como um conto do Voltaire. Então foi ali que eu comecei a me interessar por isso. A mitologia me veio também muito pela pintura. Um dos últimos filmes que eu fiz, por exemplo, o Educação Sentimental, toda a mitologia do Endimião me veio pela pintura. Há um filme do Chaplin, que também estudei muito, chamado Monsieur Verdoux-inclusive na Erva do rato tem uma cena do Monsieur Verdoux, um diálogo em que uma mulher diz do amor dela: "Ele era tudo pra mim. Ele era inválido, e eu que tomava conta dele. Ele era uma religião, se eu tivesse que matar por ele, eu matava". Isso está no Monsieur Verdoux, e eu o pus na Erva do rato. Eu vi muitas vezes o Monsieur Verdoux, o filme é de 1946, e ali tem a primeira grande menção ao mito do Endimião. Ele fala "eu estou aqui vendo a lua, como Endimião". E vi esse mito na pintura, tem muitos que representam isso. Sobretudo um que me chamou muito a atenção, porque foi o primeiro que me apareceu como evidência, que é um quadro que está no Louvre-um museu que sempre frequentei muito e até hoje frequento-, e tem ali um quadro de Anne Trioson que representa o Endimião: a lua está oculta,
Revista Laika
A entrevista transcrita abaixo foi realizada por Caio Lamas i para a dissertação de mestrado Boca do Lixo: erotismo, pornografia e poder no cinema paulista durante a ditadura militar (1964-1985), defendida em setembro de 2013 na Escola de Comunicações e Artes da USP. João Silvério Trevisan, oriundo de Ribeirão Bonito, interior de São Paulo, é um escritor, ensaísta e cineasta, cuja obra é marcada pelo ensaio Devassos no Paraíso (lançado em 1986 simultaneamente na Inglaterra e no Brasil), e romances como Ana em Veneza, Rei do Cheiro, Em Nome do Desejo e Vagas Notícias de Melinha Marchiotti. Em 1978, após ter voltado de uma viagem de cerca de três anos, morando entre a Cidade do México e a Califórnia, onde entrou em contato com o movimento gay norte-americano,
Gláuks - Revista de Letras e Artes, 2020
Tempo Social, 1998
Anthony Giddens RESUMO: Nesta entrevista, Anthony Giddens discorre sobre temas contemporâneos que instigam as ciências sociais no estudo de fenômenos sócio-econômico-políticos mundiais e suas relações com a América Latina e o Brasil.
Revista História Hoje, 2014
O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) firmou-se como uma política de Estado e seus resultados tiveram – e seguem tendo – importantes impactos não só no âmbito do ensino, mas também em toda a cadeia produtiva da indústria do livro, cujo faturamento é fortemente dependente das compras públicas. O professor Holien Gonçalves Bezerraparticipou, por mais de uma década, do processo de avaliação e fornece testemunho precioso dos caminhos trilhados pelo Programa, dos momentos iniciais ao processo de consolidação.
M. Edwards, D. Pallis, G. Steiris (eds.), The Oxford Handbook of Dionysius the Areopagite. Oxford University Press, 2022. , 2022
Heritage, 2023
Erkenntnis, 2024
Cuadernos de psicología =, 2023
The Relational Horse: How Frameworks of Communication, Care, Politics and Power Reveal and Conceal Equine Selves, 2022
JOURNAL OF LANDSCAPE ECOLOGY, 2018
HE ARCHITECTURAL EVOLUTION OF THE ANCIENT LEBANESE CHURCHES IN KOURA, BATROUN AND BYBLOS, FROM THE 8TH CENTURY TO THE 13TH CENTURY, 2020
Abordajes novedosos para el estudio de los movimientos estudiantiles latinoamericanos de los siglos XX y XXI, 2024
Journal of Applied Sciences and Environmental Management
Hydrology and Earth System Sciences, 2019
Revista Enfoques, 2019
European Journal of Nuclear Medicine and Molecular Imaging, 2023
Humanisme et Entreprise, 2008
Marine Geology, 1974
Nephrology Dialysis Transplantation, 1997