Papers by Dalila Vasconcellos de Carvalho
Dalila Vasconcellos de Carvalho, 2023
This article focuses on the process of creating the first “Sarau das Minas Montreal: An Evening o... more This article focuses on the process of creating the first “Sarau das Minas Montreal: An Evening of Artistic Sisterhood” which took place on March 8, 2020. It is an artistic event conceived, directed and realized by a team of immigrant allophone women. The process of creating this event is rooted, on the one hand, in the empirical feminist approach of building a safe stage for allophone immigrant women artists, and on the other hand, in the preliminary analysis of data from my doctoral research on immigrant musicians working in “world music” in Montreal. First, the construction of a safe stage for these women involves the creation of a space in which they are first recognized and appreciated not as women, but as artists. Secondly, the analysis of the data shows that being an artist, a woman, an immigrant and an allophone at the same time imposes itself as a quadruple challenge. Inspired by the notion of safe space, this event project sought pragmatic responses to two problems experienced by immigrant, allophone women artists: the under-representation of these artists in the professional Quebec artistic milieu and language as a barrier to their inclusion. Le Sarau is the result of the collective work and will of a group of immigrant allophone women artists undertaking a process of emancipation from their own invisibility.
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Neste artigo pretendo mostrar como duas musicistas brasileiras: Helza Camêu (1903-1995) e Joanídi... more Neste artigo pretendo mostrar como duas musicistas brasileiras: Helza Camêu (1903-1995) e Joanídia Sodré (1903-1975)[1] tornaram-se compositora e maestrina, respectivamente, nos anos 1930, no Rio de Janeiro. Quais configurações sociais viabilizaram o acesso dessas mulheres à composição e à regência, até então, duas atividades restritas aos homens? Embora tenham começado a carreira como pianista nos anos de 1920 no Rio de Janeiro, elas não prosseguiram como concertista, então um espaço de consagração feminina, basta mencionar as duas principais pianistas brasileiras Guiomar Novaes (1894-1979) e Magdalena Tagliaferro (1893-1986) que concomitantemente construíam uma carreira internacional[2]. Joanídia estreou como maestrina em 1930, sendo provavelmente a primeira mulher a realizar o feito de reger uma orquestra sinfônica no Teatro Municipal. Helza, por sua vez, estreou como compositora em 1934, tendo sido talvez uma das poucas, senão a única mulher a ser laureada (1936 e 1943) em concu...
À minha orientadora, Fernanda Peixoto, agradeço o apoio, o estímulo, a confiança, os comentários ... more À minha orientadora, Fernanda Peixoto, agradeço o apoio, o estímulo, a confiança, os comentários e as críticas do quais este trabalho se beneficiou imensamente. As professoras Heloisa Buarque de Almeida e Heloisa Pontes, que compuseram a banca do exame de qualificação e da defesa, pelas sugestões preciosas que procurei incorporar na medida do possível. Aos funcionários do Departamento de Antropologia -Celso, Edinaldo, Ivanete, Rose e Soraya-, por me auxiliarem com a burocracia acadêmica. E também aos funcionários da Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Fundação Biblioteca Nacional e da Biblioteca Alberto Nepomuceno da Escola de Música da UFRJ, por disponibilizarem todo o material utilizado neste trabalho. À Dona Julieta que abriu as portas de sua casa e do acervo de Helza Camêu. À professora Luciana Dutra por compartilhar comigo o seu trabalho sobre Helza Camêu. À Mercedes Reis Pequeno, Noel Devo e Jacques Nirenberg, personagens fundamentais para a história da música brasileira, que atenciosamente me receberam em suas casas para uma entrevista. Thais Waldman, leitores animados deste trabalho, com quais tive o prazer de compartilhar a mesma orientadora. Aos meus amigos do PPGAS, Maurício, Lobão, Luís Felipe, Magda, Camila, Pierina, Clara, Edson, Tatiana, Bruno, Inácio e Rafael, com os quais, em diferentes momentos, vivenciei as etapas do mestrado e a confecção deste trabalho. Às minhas companheiras de Convento, Luciana Kalil, Waldênia Leão, Susana Abrantes, Tatiana Sena, Ana Lúcia, Simone, Suellen e Ana Paula, que me ajudaram a suportar a peregrinação pelos acervos, o calor escaldante de Santa Teresa e as escadas do convento, sempre mais seguras que o elevador! Ao professor Francisco Assis, pela leitura e comentários. À Ivna Fuchigami que é muito mais do que a revisora deste trabalho. Ao Roberto Leal que me acolheu e ouviu, em meio a tantas outras estórias, conflitos e angústias, o nascimento desse projeto. À "Turma da Escada": Ad, Diego, João Marcelo, Gi, Otávio, Pedrito, Raquel e Sarah, amigos queridos de todas as horas, mas sempre presentes nas horas em que mais se precisa de um amigo. À minha família (meus avós Isa e Aparício, meus tios, tias, primas e primos) que compreenderam minha ausência nos últimos tempos em razão deste longo trabalho. À Maria Olívia e Romulo pela acolhida sempre festiva e animadora em Juiz de Fora.
À minha orientadora, Fernanda Peixoto, agradeço o apoio, o estímulo, a confiança, os comentários ... more À minha orientadora, Fernanda Peixoto, agradeço o apoio, o estímulo, a confiança, os comentários e as críticas do quais este trabalho se beneficiou imensamente. As professoras Heloisa Buarque de Almeida e Heloisa Pontes, que compuseram a banca do exame de qualificação e da defesa, pelas sugestões preciosas que procurei incorporar na medida do possível. Aos funcionários do Departamento de Antropologia -Celso, Edinaldo, Ivanete, Rose e Soraya-, por me auxiliarem com a burocracia acadêmica. E também aos funcionários da Divisão de Música e Arquivo Sonoro da Fundação Biblioteca Nacional e da Biblioteca Alberto Nepomuceno da Escola de Música da UFRJ, por disponibilizarem todo o material utilizado neste trabalho. À Dona Julieta que abriu as portas de sua casa e do acervo de Helza Camêu. À professora Luciana Dutra por compartilhar comigo o seu trabalho sobre Helza Camêu. À Mercedes Reis Pequeno, Noel Devo e Jacques Nirenberg, personagens fundamentais para a história da música brasileira, que atenciosamente me receberam em suas casas para uma entrevista. Thais Waldman, leitores animados deste trabalho, com quais tive o prazer de compartilhar a mesma orientadora. Aos meus amigos do PPGAS, Maurício, Lobão, Luís Felipe, Magda, Camila, Pierina, Clara, Edson, Tatiana, Bruno, Inácio e Rafael, com os quais, em diferentes momentos, vivenciei as etapas do mestrado e a confecção deste trabalho. Às minhas companheiras de Convento, Luciana Kalil, Waldênia Leão, Susana Abrantes, Tatiana Sena, Ana Lúcia, Simone, Suellen e Ana Paula, que me ajudaram a suportar a peregrinação pelos acervos, o calor escaldante de Santa Teresa e as escadas do convento, sempre mais seguras que o elevador! Ao professor Francisco Assis, pela leitura e comentários. À Ivna Fuchigami que é muito mais do que a revisora deste trabalho. Ao Roberto Leal que me acolheu e ouviu, em meio a tantas outras estórias, conflitos e angústias, o nascimento desse projeto. À "Turma da Escada": Ad, Diego, João Marcelo, Gi, Otávio, Pedrito, Raquel e Sarah, amigos queridos de todas as horas, mas sempre presentes nas horas em que mais se precisa de um amigo. À minha família (meus avós Isa e Aparício, meus tios, tias, primas e primos) que compreenderam minha ausência nos últimos tempos em razão deste longo trabalho. À Maria Olívia e Romulo pela acolhida sempre festiva e animadora em Juiz de Fora.
Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder, 2008
Du salon à la scène : l'ascension des femmes et du piano au Brésil du vingtième siecle. -Numéro 5... more Du salon à la scène : l'ascension des femmes et du piano au Brésil du vingtième siecle. -Numéro 5 -Date de mise en ligne : mercredi 23 octobre 2013 Description : Pianistes brésiliennes, musique et genre, vocation, anthropologie de la musique classique occidentale ; Artelogie Du salon à la scène : l'ascension des femmes et du piano au Brésil du vingtième siecle. Dans cet article, nous analysons comment Guiomar Novaes (1894-1979), Antonietta Rudge (1885-1974) et Magda Tagliaferro (1893-1986) sont devenues les premières concertistes du Brésil et les raisons pour lesquelles des femmes, plutôt que des hommes, furent les premières à atteindre ce statut dans un contexte marqué par deux normes sociales de la fin du dix-neuvième siècle qui rendaient presque impossible une telle carrière : les restrictions de genre, confinant les femmes à pratiquer le piano de façon dilettante, et l'émergence tardive de récitals de piano. Nous pouvons mieux comprendre leur ascension en considérant de façon parallèle les trajectoires d'autres pianistes comme Ernesto
O gênero da música : a construção social da vocação, 2012
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