Papers by Francislei Lima da Silva
Anais do 42º do Colóquio do CBHA. CDD: 709.81 Os textos dos artigos e as imagens reproduzidas nes... more Anais do 42º do Colóquio do CBHA. CDD: 709.81 Os textos dos artigos e as imagens reproduzidas nesta publicação são de responsabilidade dos respectivos autores.
Anais do 42º do Colóquio do CBHA. CDD: 709.81 Os textos dos artigos e as imagens reproduzidas nes... more Anais do 42º do Colóquio do CBHA. CDD: 709.81 Os textos dos artigos e as imagens reproduzidas nesta publicação são de responsabilidade dos respectivos autores.

Anais do 42º COLÓQUIO DO COMITÊ BRASILEIRO DE HISTÓRIA DA ARTE (2022), 2022
A problemática da conservação/destruição e da relação das comunidades locais com os chafarizes fa... more A problemática da conservação/destruição e da relação das comunidades locais com os chafarizes fabricados pelas oficinas de cantaria ao longo do século XVIII e XIX são um importante objeto de estudo acerca dos usos e desusos dos monumentos da água patrimonializados em Minas Gerais. Danos provocados por acidentes com veículos e o roubo de carrancas/mascarões para as bicas, bem como de frontispícios inteiros, representam uma grave ameaça à integridade dos acervos provenientes do período colonial. Não somente chafarizes públicos sofrem com a ação de destruição do patrimônio público, mas também os lavabos lavrados na pedra para adornar as sacristias das capelas e matrizes católicas mineiras. Rotulados de "relíquia", os fontanários se tornaram objetos de uma política preservacionista ao longo do século XX, bem como passaram a ser valorizados enquanto objetos artísticos excepcionais.
Diálogos sobre História da Arte: 10 anos do Laboratório de História da Arte LAHA/ UFJF, 2023
Os registros feitos por artistas estrangeiros que se abeiraram dos chafarizes no Rio de Janeiro e... more Os registros feitos por artistas estrangeiros que se abeiraram dos chafarizes no Rio de Janeiro e de Lisboa, na primeira metade do século XIX, são de grande importância para compreendermos os laços de sociabilidade e as tensões existente entre as/os carregadoras/es de água, em sua maioria pessoas escravizadas. À beira dos tanques as ameaças de violência eram constantes, dia e noite, bem como a vigilância por parte da guarda colava a figura de aguadeiras/os carregando seus pesados barris e bilhas à dos policiais fardados com o porrete na mão.

MODOS: Revista de História da Arte
No dia 22 de abril de 1825, no quarto ano da Independência e do Império, o povoado de Conceição d... more No dia 22 de abril de 1825, no quarto ano da Independência e do Império, o povoado de Conceição do Serro (Mato Dentro), Minas Gerais, inaugurou o chafariz coroado pela escultura de um indígena – “gênio do Brasil”. Tal monumento da água transformava o aspecto da praça pública daquele povoado ao reforçar e inserir no imaginário local a sua adesão ao jovem Império que se conformava a partir da Independência política em 1822. A presença do indígena alegorizado em gestos triunfantes e que enaltecia determinadas virtudes cívicas coexistia com as tensões e a violência imposta aos nativos que habitavam os campos de cerrado que davam nome àquele lugar. Entre os festejos da Independência e da adesão a d. Pedro enquanto monarca legítimo, os povos originários representavam um desafio a ser superado para a expansão do projeto “civilizador” imposto sobre aqueles que deveriam se submeter ao imperador. É preciso, portanto, perscrutarmos com maior cuidado aquela figura do indígena idealizado, alçado...
Provocados pelos olhos feitos de carne, tinta e pedra, na capa desta revista, convidamos nossas/o... more Provocados pelos olhos feitos de carne, tinta e pedra, na capa desta revista, convidamos nossas/os leitoras/es a refletir sobre o poder exercido pelas imagens sobre nós, e de que maneira a disciplina história da arte ajuda a nos relacionarmos com as práticas artísticas, abrindo os nossos olhos, inclusive, ao não-familiar. Tal convite, parte das vivências e questionamentos apresentados pelos seminaristas durante as aulas no Seminário Propedêutico São Pio X, em Campanha/MG, e, para além delas, do contato desses jovens com objetos artísticos "icônicos" salvaguardados em museus, igrejas e outros lugares que abrigam arte. Palavras-chave: história da arte; ícone; iconoclastia; imagens sagradas; obras de arte.

APRESENTAÇÃO SIMPÓSIO TEMÁTICO 01 Fronteiras e relações transfronteiriças na América colonial Des... more APRESENTAÇÃO SIMPÓSIO TEMÁTICO 01 Fronteiras e relações transfronteiriças na América colonial Desertores portugueses no Rio Grande de São Pedro Espanhol: Análise de casos em uma região de fronteira (1763-1776) Luísa Caiaffo Valdez Navegação e rotas atlânticas no Brasil holandês: 1630-1644 Manuel Silvestre da Silva Júnior Elite local e fronteiras na Amazônia: instituições, sociedade e poder no Pará colonial (1700-1750) Rafael Ale Rocha O Escolteto durante o período Nassoviano Thiago Soares de Macedo Silva O rio Madeira e suas fronteiras Vanice Siqueira de Melo SIMPÓSIO TEMÁTICO 02 Ideias, práticas e representações da missionação jesuítica na modernidade: colonia-lismo e colonialidade nas Américas, Ásia e África. Entre Cabo Verde e Brasil estudo comparativo da presença jesuítica nos continentes africano e americano, ao longo do século XVII Fábio Eduardo Cressoni Contatos transfronteiriços na Amazônia colonial: a correspondência entre os jesuítas Louis de Villette de Caiena e José Lopes de Belém (1733) Karl Heinz Arenz Mulheres e Companhia de Jesus nas missões do Rio Grande Maria Emilia Monteiro Porto Os Franciscanos e os Gentios (séc. XVI e XVII): A atuação Franciscana na conquista territorial, espiritual e cultural do Brasil Peter Johann Mainka SIMPÓSIO TEMÁTICO 03 Escravidão e Mestiçagens em perspectivas conectadas: povos e lugares em suas formas de trabalho, sociabilidades e religiosidades. (séculos XVI-XIX). Seguindo os rastros da impunidade: escravização e reescravização ilegais no Ceará do século XIX Antonia Márcia Nogueira Pedroza Religião e dinâmicas de mestiçagens na comarca do Serro do Frio: irmandades, devoção e sociabilidades no tempo da escravidão-século XVIII Ariel Lucas Silva "Quem sai aos seus não degenera"-Juliano Moreira e a teoria abrasileirada da degenerescência-uma trajetória intelectual à luz dos conceitos das mestiçagens, mobilidade, trânsito cultural e mediações Evandra Viana de Freitas Pretos e crioulos: atuação e mobilidade de agentes não mestiços no Sertão da Bahia do século XVIII e XIX Ocerlan Ferreira Santos Porto Seguro e o processo de mundialização ibérica no Brasil Pedro Ivo Moreira Gomes Rodrigues Marcello Moreira (orientador) As Festas Reais no mundo atlântico: práticas festivas na cidade colonial do Rio de Janeiro (segunda metade do século XVIII) Roberta Martinelli e Barbosa Entre liames e redes: do ofício mecânico, das primeiras letras e, das patentes à mobilidade social das famílias dos livres de cor na Comarca do Rio das Mortes (1770-1850). Sirleia Maria Arantes Redes de sociabilidade na luta pela liberdade Sven Korzilius SIMPÓSIO TEMÁTICO 04 Governo e dominação: práticas e estratégias discursivas na administração da Amé-rica portuguesa. Jesuítas: A palavra como instrumento de missionação Maria Valdenice Soares Craviée. Aparecida Valéria Salviano de Souza Disputas por soberania e uso da terra nos sertões minerais do Sul (1750-1768) Denise A S de Moura Em nome do Rei: a história da diplomacia no século XVII Luiz Felipe Vieira Ferrão SIMPÓSIO TEMÁTICO 05 Práticas e instituições culturais e educativas na América colonial. Legados das Luzes: a ciência e a educação transmitidas em testamento do século XVIII ao século XIX. Antonio José Louro da Silva. Bourdieu para pensar a História da Educação: família e educação em Minas no século XVIII Fabrício Vinhas Manini Angelo Pedagogia jesuítica na Amazônia colonial: teoria e prática Jane Elisa Otomar Buecke Educação Feminina: entre práticas escolares e não escolares como possibilidades de pesquisas em História da Educação no período colonial Nelian Karolina Belico Marques Scarano Educação e Conhecimento: o Iluminismo português e a construção da civilidade no Século das Luzes

presente texto 2 parte do tema do XIII Encontro de História da Arte em consonância com uma série ... more presente texto 2 parte do tema do XIII Encontro de História da Arte em consonância com uma série de questionamentos que temos nos feito a partir da leitura de tantos livros, teses, dissertações e catálogos, além do diálogo com pesquisadoras e pesquisadores que vêm se dedicando a um revigorado exercício historiográfico sobre a arte produzida no contexto colonial dos dois lados do atlântico, atentas e atentos a novas problemáticas, frente às questões sobre as práticas artísticas nas oficinas, a circulação de artífices e as redes colaborativas estabelecidas entre carpinteiros, marceneiros, ensambladores e entalhadores 3 . Essas pesquisas nos permitem compreender mais a fundo, o que antes poderia ser considerado como um objeto ornamental secundário 4 para uma investigação em História da Arte, frente a uma predileção por obras monumentais diretamente relacionadas à nomes celebrados do trabalho com a cantaria e a talha, como o de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Por meio dessas chaves interpretativas, vimos nos esforçando em empreender um estudo sobre a ornamentação das fontes de água entre o século
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