Otavio S R D Maciel
I obtained a Doctor of Philosophy degree from Department at University of Brasilia (2021). Previously, I had obtained a double-degree LL.M. from the European Academy of Legal Theory at Goethe-Universität Frankfurt am Main and Université Libre de Bruxelles. I majored in both Law and Philosophy at the University of Brasilia from 2009 to 2017. During these years, I have also conducted researches in anthropology, social theory and global legal relations.
I have been naming the kind of research I engage as "Complex Realism", an umbrella-term that conjoins a wide spectrum of academic areas: Legal Theory, Luhmann's Systems Theory, Whitehead's Philosophy of Organism, Hartmann's Critical Ontological Realism, Kantian Transcendental Idealism, Husserlian Phenomenology, Pagan Studies, Queer Theory, Eastern Philosophies, Post-Leibnizian Monadologies, Naturphilosophie. Recently, I've been connected to Metametaphysics and the Speculative Realism or New Realism movement in Global Philosophy, more specificly Meillassoux' speculative materialism and Harman's object-oriented ontology. How all these many areas play their part in my thought processes is to be fully disclosed in my upcoming books and articles that will set a new systemic metaphysical framework in the years to come.
Supervisors: Doctoral Advisor: Hilan Bensusan, Master's Advisors: Thomas Vesting and Gregory Lewkowicz, Legal Theory Supervisor: Marcelo Neves, and Baccalaureate on Philosophy Advisor: Wanderson Flor do Nascimento
I have been naming the kind of research I engage as "Complex Realism", an umbrella-term that conjoins a wide spectrum of academic areas: Legal Theory, Luhmann's Systems Theory, Whitehead's Philosophy of Organism, Hartmann's Critical Ontological Realism, Kantian Transcendental Idealism, Husserlian Phenomenology, Pagan Studies, Queer Theory, Eastern Philosophies, Post-Leibnizian Monadologies, Naturphilosophie. Recently, I've been connected to Metametaphysics and the Speculative Realism or New Realism movement in Global Philosophy, more specificly Meillassoux' speculative materialism and Harman's object-oriented ontology. How all these many areas play their part in my thought processes is to be fully disclosed in my upcoming books and articles that will set a new systemic metaphysical framework in the years to come.
Supervisors: Doctoral Advisor: Hilan Bensusan, Master's Advisors: Thomas Vesting and Gregory Lewkowicz, Legal Theory Supervisor: Marcelo Neves, and Baccalaureate on Philosophy Advisor: Wanderson Flor do Nascimento
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Papers/Artigos by Otavio S R D Maciel
Resumo: O artigo se propõe a fornecer alguns elementos para entender a autodenominação do budismo como um “Caminho do Meio”. Começamos por um panorama de algumas das migrações que compuseram o subcontinente indiano ao longo da história para identificar a região cultural de Magadha. É nesta que as várias religiões e filosofias mendicantes chamadas de samanas ou munis (aos quais os gregos se referiam como “gimnosofistas”) serão desenvolvidas. Analisamos os seis principais movimentos, escolas ou pensadores que antecedem ao budismo com o propósito de mostrar as diferenças entre eles, bem como os pontos em relação aos quais o então jovem Siddhārtha Gautama discordava. Consolidando estas escolas em duas grandes atitudes filosóficas, podemos esclarecer como a formação do budismo se dá criando uma verdadeira ontologia processual da realidade que fundamenta não apenas sua metafísica-epistemologia, mas também os fundamentos de sua sofisticada ética filosófica. Palavras-Chave: Budismo. Filosofia indiana. Ética budista. Metafísica e ontologia. Filosofia comparada.
Resumo:
Este breve ensaio tem um caráter propedêutico de fazer uma apresentação sobre a Ontologia Orientada a Objetos (OOO), uma das correntes teóricas associadas ao realismo especulativo, esta, organizada por Graham Harman e seus aliados. No entanto, a proposta será um pouco oblíqua, de construir caminhos para a OOO que não apenas os já conhecidos. Começaremos abordando o que tem sido feito sob o tema "filosofia dos objetos" como uma caracterização bastante genérica. Em seguida, veremos o estado da filosofia contemporânea no que tange as ondas e escolas associadas ao Realismo Especulativo, movimento do qual o professor Harman é um dos quatro originais defensores. Com isso, veremos três avenidas que podem levar o público em direção a uma familiaridade maior com as intuições em torno da OOO: a primeira, pela filosofia alemã entre Leibniz, Husserl e Heidegger; a segunda, pela filosofia grega clássica de Sócrates, Platão e Aristóteles; e a terceira a partir do pensamento processual de Whitehead e Latour. Por fim, apresentaremos algumas obras do professor Harman para mostrar como sua OOO tem sido desenvolvida ao longo dos anos.
Resumo: Este artigo visa a construção de um acoplamento estrutural entre a Filosofia Orientada a Objetos e a Filosofia do Organismo de Whitehead, defendendo a primazia do princípio ontológico através da proposta da hipótese do objeto social. O objeto social aqui difere das interpretações tradicionais da sociologia, centradas na atividade e na personalidade dos humanos, por meio da recuperação da teoria social das associações de Tarde. Esta teoria nos provê uma leitura não-antropocêntrica da sociabilidade. Essa hipótese será reforçada pela introdução da categoria sistêmica de interno/externo, ou sistema/ambiente, como uma característica de autofechamento dos objetos sociais. Equipados com essas duas noções, discutiremos o artigo de Graham Harman “Whitehead and Schools X, Y, and Z”, enquanto redirecionamos suas avaliações para nossa própria hipótese de objeto social. A ideia final é propor uma aliança através da concepção de uma abordagem macro-ontológica da Filosofia do Organismo. Pretendemos mostrar que isso não é apenas coerentemente viável em relação ao próprio esquema categórico de Whitehead, mas também atende aos requisitos de ser um objeto real nas diretrizes da Ontologia Orientada a Objetos.
Abstract: The aim of this paper is to present my take on Professor Hilan Bensusan's Indexicalism project. I begin by showing how we might see indexicals emerging from the kenotypes, at least as how they are presented by Quentin Meillassoux, which places them inside a broader Categoreal Matrix. Then, I endeavour to show how a complex take on Realism benefits greatly from kenotypes-indexicals, which are the very root of the possibility of an ontology of communication. I then present a few positive remarks and some critical observations regarding the construction of the Indexicalism project and its limits, while showing how we might create further alliances towards a new kind of formal ontology.
Palavras-chave. Filosofia do Processo. Alfred N. Whitehead. Quentin Meillassoux. Metafilosofia. Metafísica e Ontologia.
Link direto para a Revista Scientiarum Historia: http://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/RevistaSH/article/view/320
Resumo:
Este trabalho busca apresentar uma conexão entre a filosofia do organismo de Alfred N.
Whitehead e a filosofia antropológica de Philippe Descola. Dentre as quatro disposições
antropológicas em relação à natureza, mostraremos como o analogismo de Descola se
entrelaça com a filosofia whiteheadiana numa cartografia das diferenças que não apela para
uma unidade totalizante. Revisitamos o argumento de analogismo de segunda ordem par
mostrar como isso pode ser operacionalizado.
Este breve ensaio seria publicado no corpo da tradução que fiz com Felipe Augusto Romão do texto “Como é possível a Ontologia Crítica?”, escrito por Nicolai Hartmann em 1923. No entanto, o texto traduzido é consideravelmente grande e já bastante complexo, como pode ser conferido nesta mesma edição da Revista Anãnsi. Além disso, o texto traduzido é um dos textos de juventude, por assim dizer, visto que sua carreira como filósofo independente estava praticamente ainda no começo. De 1923 até 1950, data de seu falecimento, praticamente todos os detalhes que foram, digamos assim, prometidos no longo artigo, serão cumpridas e demonstradas exaustivamente. Todavia, por ser um filósofo ainda quase desconhecido no Brasil e no mundo, não é tão senso-comum para onde sua obra vai. Por estes motivos, preferi não fazer apenas uma introdução à tradução do artigo, mas, sim, uma introdução deste filósofo ao público brasileiro em geral.
Faço uma breve biobibliografia de Alfred N. Whitehead, uma apresentação geral de sua principal obra, Processo e Realidade (1929) e uma introdução ao seu pensamento especulativo. O propósito é mostrar os pontos que Whitehead gostaria de combater com este método como um exemplo de metafilosofia, uma leitura que buscamos defender a partir de nosso doutoramento.
O texto também pode ser acessado pelo site da revista: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/24778/
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Link para o acesso no site da Revista Anãnsi: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/10480
Em anexo, divulgo também uma tradução das Leis Categoriais (ou "metacategorias") de Hartmann no terceiro volume de sua Ontologia, traduzidas por mim e revisadas por Saulo Krieger.
O ensaio introdutório também pode ser visto na Revista Anãnsi: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/10479
A tradução que mencionamos pode ser encontrada também em minha página no Academia.edu e na Revista Anãnsi: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/10480
Translations/Traduções by Otavio S R D Maciel
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Pode ser acessado também pelo link da Revista Anãnsi: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/9599
polytheism/).
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Como resumo, cito o penúltimo parágrafo: “Neste ensaio, discuti quatro táticas que têm sido historicamente empregadas para negara existência e a validade do culto politeísta – e para promover a ideia da supremacia e da inevitabilidade do monoteísmo. A primeira envolveu a apropriação indiscriminada de doutrinas filosóficas sobre a natureza do ser, a fim de reformulá-lo como um corpo de argumentação para a existência de um ser supremo. A segunda envolveu a interpretação errônea dos Deuses “criadores” dentro dos panteões, como se desempenhassem um papel análogo ao do criador monoteísta – interpretação esta que, entretanto, perde seu sentido a menos que Estes sejam considerados em exclusão dos outros Deuses. A terceira envolveu a interpretação errônea da natureza policêntrica de politeísmos atualmente existentes, como se fossem expressões de um monoteísmo subjacente, ou um estado de transição para o monoteísmo. A quarta envolveu a atribuição do politeísmo às massas ignorantes, enquanto a elite era considerada monoteísta”.
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Aqui, o autor faz um resumo dos problemas da pesquisa na Teoria da História, a qual se conecta, mas também se diferencia da Teoria dos Ser Espiritual (ou "sociocultural"). Em anexo, publicamos também, com o professor Saulo Krieger, as "Leis Categoriais", citadas por Hartmann nesta obra de 1933 que seriam mais detalhadas apenas em 1939, na obra "A Fábrica do Mundo Real".
Resumo: O artigo se propõe a fornecer alguns elementos para entender a autodenominação do budismo como um “Caminho do Meio”. Começamos por um panorama de algumas das migrações que compuseram o subcontinente indiano ao longo da história para identificar a região cultural de Magadha. É nesta que as várias religiões e filosofias mendicantes chamadas de samanas ou munis (aos quais os gregos se referiam como “gimnosofistas”) serão desenvolvidas. Analisamos os seis principais movimentos, escolas ou pensadores que antecedem ao budismo com o propósito de mostrar as diferenças entre eles, bem como os pontos em relação aos quais o então jovem Siddhārtha Gautama discordava. Consolidando estas escolas em duas grandes atitudes filosóficas, podemos esclarecer como a formação do budismo se dá criando uma verdadeira ontologia processual da realidade que fundamenta não apenas sua metafísica-epistemologia, mas também os fundamentos de sua sofisticada ética filosófica. Palavras-Chave: Budismo. Filosofia indiana. Ética budista. Metafísica e ontologia. Filosofia comparada.
Resumo:
Este breve ensaio tem um caráter propedêutico de fazer uma apresentação sobre a Ontologia Orientada a Objetos (OOO), uma das correntes teóricas associadas ao realismo especulativo, esta, organizada por Graham Harman e seus aliados. No entanto, a proposta será um pouco oblíqua, de construir caminhos para a OOO que não apenas os já conhecidos. Começaremos abordando o que tem sido feito sob o tema "filosofia dos objetos" como uma caracterização bastante genérica. Em seguida, veremos o estado da filosofia contemporânea no que tange as ondas e escolas associadas ao Realismo Especulativo, movimento do qual o professor Harman é um dos quatro originais defensores. Com isso, veremos três avenidas que podem levar o público em direção a uma familiaridade maior com as intuições em torno da OOO: a primeira, pela filosofia alemã entre Leibniz, Husserl e Heidegger; a segunda, pela filosofia grega clássica de Sócrates, Platão e Aristóteles; e a terceira a partir do pensamento processual de Whitehead e Latour. Por fim, apresentaremos algumas obras do professor Harman para mostrar como sua OOO tem sido desenvolvida ao longo dos anos.
Resumo: Este artigo visa a construção de um acoplamento estrutural entre a Filosofia Orientada a Objetos e a Filosofia do Organismo de Whitehead, defendendo a primazia do princípio ontológico através da proposta da hipótese do objeto social. O objeto social aqui difere das interpretações tradicionais da sociologia, centradas na atividade e na personalidade dos humanos, por meio da recuperação da teoria social das associações de Tarde. Esta teoria nos provê uma leitura não-antropocêntrica da sociabilidade. Essa hipótese será reforçada pela introdução da categoria sistêmica de interno/externo, ou sistema/ambiente, como uma característica de autofechamento dos objetos sociais. Equipados com essas duas noções, discutiremos o artigo de Graham Harman “Whitehead and Schools X, Y, and Z”, enquanto redirecionamos suas avaliações para nossa própria hipótese de objeto social. A ideia final é propor uma aliança através da concepção de uma abordagem macro-ontológica da Filosofia do Organismo. Pretendemos mostrar que isso não é apenas coerentemente viável em relação ao próprio esquema categórico de Whitehead, mas também atende aos requisitos de ser um objeto real nas diretrizes da Ontologia Orientada a Objetos.
Abstract: The aim of this paper is to present my take on Professor Hilan Bensusan's Indexicalism project. I begin by showing how we might see indexicals emerging from the kenotypes, at least as how they are presented by Quentin Meillassoux, which places them inside a broader Categoreal Matrix. Then, I endeavour to show how a complex take on Realism benefits greatly from kenotypes-indexicals, which are the very root of the possibility of an ontology of communication. I then present a few positive remarks and some critical observations regarding the construction of the Indexicalism project and its limits, while showing how we might create further alliances towards a new kind of formal ontology.
Palavras-chave. Filosofia do Processo. Alfred N. Whitehead. Quentin Meillassoux. Metafilosofia. Metafísica e Ontologia.
Link direto para a Revista Scientiarum Historia: http://revistas.hcte.ufrj.br/index.php/RevistaSH/article/view/320
Resumo:
Este trabalho busca apresentar uma conexão entre a filosofia do organismo de Alfred N.
Whitehead e a filosofia antropológica de Philippe Descola. Dentre as quatro disposições
antropológicas em relação à natureza, mostraremos como o analogismo de Descola se
entrelaça com a filosofia whiteheadiana numa cartografia das diferenças que não apela para
uma unidade totalizante. Revisitamos o argumento de analogismo de segunda ordem par
mostrar como isso pode ser operacionalizado.
Este breve ensaio seria publicado no corpo da tradução que fiz com Felipe Augusto Romão do texto “Como é possível a Ontologia Crítica?”, escrito por Nicolai Hartmann em 1923. No entanto, o texto traduzido é consideravelmente grande e já bastante complexo, como pode ser conferido nesta mesma edição da Revista Anãnsi. Além disso, o texto traduzido é um dos textos de juventude, por assim dizer, visto que sua carreira como filósofo independente estava praticamente ainda no começo. De 1923 até 1950, data de seu falecimento, praticamente todos os detalhes que foram, digamos assim, prometidos no longo artigo, serão cumpridas e demonstradas exaustivamente. Todavia, por ser um filósofo ainda quase desconhecido no Brasil e no mundo, não é tão senso-comum para onde sua obra vai. Por estes motivos, preferi não fazer apenas uma introdução à tradução do artigo, mas, sim, uma introdução deste filósofo ao público brasileiro em geral.
Faço uma breve biobibliografia de Alfred N. Whitehead, uma apresentação geral de sua principal obra, Processo e Realidade (1929) e uma introdução ao seu pensamento especulativo. O propósito é mostrar os pontos que Whitehead gostaria de combater com este método como um exemplo de metafilosofia, uma leitura que buscamos defender a partir de nosso doutoramento.
O texto também pode ser acessado pelo site da revista: https://periodicos.unb.br/index.php/dasquestoes/article/view/24778/
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Link para o acesso no site da Revista Anãnsi: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/10480
Em anexo, divulgo também uma tradução das Leis Categoriais (ou "metacategorias") de Hartmann no terceiro volume de sua Ontologia, traduzidas por mim e revisadas por Saulo Krieger.
O ensaio introdutório também pode ser visto na Revista Anãnsi: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/10479
A tradução que mencionamos pode ser encontrada também em minha página no Academia.edu e na Revista Anãnsi: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/10480
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Pode ser acessado também pelo link da Revista Anãnsi: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/9599
polytheism/).
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Como resumo, cito o penúltimo parágrafo: “Neste ensaio, discuti quatro táticas que têm sido historicamente empregadas para negara existência e a validade do culto politeísta – e para promover a ideia da supremacia e da inevitabilidade do monoteísmo. A primeira envolveu a apropriação indiscriminada de doutrinas filosóficas sobre a natureza do ser, a fim de reformulá-lo como um corpo de argumentação para a existência de um ser supremo. A segunda envolveu a interpretação errônea dos Deuses “criadores” dentro dos panteões, como se desempenhassem um papel análogo ao do criador monoteísta – interpretação esta que, entretanto, perde seu sentido a menos que Estes sejam considerados em exclusão dos outros Deuses. A terceira envolveu a interpretação errônea da natureza policêntrica de politeísmos atualmente existentes, como se fossem expressões de um monoteísmo subjacente, ou um estado de transição para o monoteísmo. A quarta envolveu a atribuição do politeísmo às massas ignorantes, enquanto a elite era considerada monoteísta”.
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Aqui, o autor faz um resumo dos problemas da pesquisa na Teoria da História, a qual se conecta, mas também se diferencia da Teoria dos Ser Espiritual (ou "sociocultural"). Em anexo, publicamos também, com o professor Saulo Krieger, as "Leis Categoriais", citadas por Hartmann nesta obra de 1933 que seriam mais detalhadas apenas em 1939, na obra "A Fábrica do Mundo Real".
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Incidentalmente, pode ser útil a leitura do meu artigo "Uma defesa do princípio ontológico - Whitehead e a ontologia orientada a objetos", traduzido para o português por minha orientanda Rafaela Silva Borges. O texto pode ser encontrado aqui: https://www.academia.edu/83878394/Uma_defesa_do_princípio_ontológico_Whitehead_e_a_OOO_trad_Maciel_
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Link original: https://revistas.uneb.br/index.php/anansi/article/view/18310
Link original em inglês: https://cosmosandhistory.org/index.php/journal/article/view/979
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Apresentação introdutória do professor Hilan Bensusan acerca de seu livro Indexicalism: Realism and the Metaphysics of Paradox, lançado na Edinburgh University Press em 2021.
Logo após o lançamento, a revista Cosmos & History organizou um dossiê sobre o indexicalismo de Bensusan, que é onde o original deste artigo se encontra: https://cosmosandhistory.org/index.php/journal/article/view/986
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
*Translation exclusively for academic purposes only* Tradução exclusivamente para fins acadêmicos*
Tradução minha do texto "On Truth and Lie in the Object-Oriented Sense" de Graham Harman.
Resumo do autor:
Este artigo começa com um tratamento do primeiro ensaio de Friedrich Nietzsche "Sobre a verdade e a mentira no sentido extramoral". O ensaio é frequentemente lido, na tradição desconstrutiva, como um exemplo de vitrine da impossibilidade de fazer uma afirmação filosófica literal: a afirmação de Nietzsche de que toda verdade é meramente metafórica é uma afirmação verdadeira, ou meramente metafórica? O presente artigo afirma que este suposto paradoxo se baseia na suposição infundada de que toda filosofia deve, em última análise, ser fundamentada em alguma verdade literal inabalável. A partir daqui, voltamo-nos para a famosa crítica de Edmund Gettier à noção generalizada de conhecimento como "crença verdadeira justificada". Expandindo o ponto de vista de Gettier, argumenta-se que só pode haver "crença falsa justificada" ou "crença verdadeira injustificada", nunca uma crença que seja ao mesmo tempo justificada e verdadeira.
Link para a publicação: https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/49548
Esta tese de doutoramento se trata de uma introdução ao Realismo Complexo como metametafísica. A proposta é pagar o preço de abertura de espírito necessário para se pensar a ecologização da metafísica como tarefa de nossos dias. Isso é exercitado através de uma orientação de valores da libertação, da sofisticação, da sutileza e do pertencimento. Introduzindo a discussão na crítica decolonial ao correlacionismo filosófico, chegamos no materialismo especulativo de Quentin Meillassoux. Esta será a orientação basal para traçarmos estratégias para rejeitarmos as metafísicas da supressão da complexidade. Com um conceito operativo de filosofia e uma sucessão sequencial e entrelaçada de métodos, mapeamos como fazer filosofia num território filosófico do realismo complexo. Esta cartografia nos leva à proposição de um Esboço Categorial sobre categorias ontológicas para uma complexificação da pesquisa em metafísica. Aplicamos previamente este Esboço Categorial no estudo da ontologia da comunicação e no desenvolvimento de uma infralinguagem metametafísica. Com todo este aparato, avaliamos brevemente o estado disciplinar e institucional da metametafísica de até então, mapeando falácias, erros e provendo horizontes propositivos para pensar o fazer-se da metafísica na contemporaneidade global.
O link para o repositório da UnB é https://repositorio.unb.br/handle/10482/41938
A proposta de nossa comunicação é recuperar as discussões acerca da geografia da filosofia. Estas questões aparecem quando falamos em Ocidente-Oriente, Norte-Sul, Filosofia Africana, Filosofia Alemã, entre outros. Não é raro nos depararmos com duas posturas: 1) a centralização exclusiva no que se apresentou como Filosofia Europeia, apresentada por dois mitos fundadores, o do ‘Milagre Grego’ e o da racionalidade do progresso modernizador; 2) uma superioridade a priori de qualquer coisa que não seja europeu por convicções políticas. Acerca da postura 1, propomos um esvaziamento da tese do milagre grego e ressaltar o que Walter Mignolo tem chamado de paradigma explicativo de Dussel-Quijano, que demonstra com clareza as perniciosas práticas da colonialidade (que envolvem genocídios, epistemicídio e racismos institucionais) como a origem da modernidade. Apresentaremos a leitura de Bruno Latour e sua polêmica tese já presente no título de seu livro Jamais Fomos Modernos de 1991. Esta chave de leitura nos levará a desmontar a postura 2, que é recolocar o problema da globalidade da filosofia para que tenhamos outro conjunto e valores para orientar a tomada de decisões sobre a filosofia. O pensamento das redes de Latour aponta para o contraintuitivo conceito de comunicação na Teoria dos Sistemas de Niklas Luhmann que promove uma desterritorialização desta unidade de análise. Assim, poderemos apresentar um conceito operacional de filosofia que se centrará tanto na reflexão quanto nas redes. A grande vantagem deste conceito de filosofia é que ele pode ser empregado recursivamente na autodescrição de comunicações orientadas para a identidade, permitindo uma reterritorialização da filosofia em outros modos de apresentação geopolíticos neste modo de existência que não se reduz nem ao local, nem ao falante, nem ao assunto. A irredução da filosofia, paradoxalmente, é o que fundará a possibilidade de condensação em novas formas de se pensar a identidade do que é o fazer filosófico.
como uma proposta de filosofia sistemática bem equipada para se
pensar e se trabalhar as ontologias contemporâneas. Estas ontologias
podem lidar tanto com problemas filosóficos tradicionais, como
metafísica, epistemologia, ética e lógica – mas também se prestam às
conexões possíveis com outras áreas de investigação, como o direito,
a política, as ciências naturais, as artes e a linguística.
Apresentaremos de forma introdutória os principais motores
argumentativos recebidos e retrabalhados de alguns corpos teóricos,
como a Teoria dos Sistemas de Niklas Luhmann, a Teoria do Ator-Rede
e dos Modos de Existência de Bruno Latour, a Filosofia do Processo de
Alfred N. Whitehead, e o Realismo Crítico de Nicolai Hartmann. Por fim,
teremos condições de abordar mais detidamente o Esboço da Matriz
Categorial do Realismo Complexo, bem como ensaiar algumas de suas
aplicações para novas reflexões.
do tema Clássicos da Filosofia do Direito para concursos
do Poder Judiciário, em linha com o Item IV da Resolução nº
423/2021 do CNJ. Sendo os eixos centrais o conceito de justiça,
o conceito de direito e as teorias da interpretação do direito
(hermenêutica), estruturamos uma abordagem histórica e
panorâmica onde podemos vislumbrar melhor as origens e evoluções
de tais tópicos. Começando nos clássicos da filosofia
grega sobre a justiça e a ética, passamos pelas modificações
sofridas durante o medievo e suas consequências jurídicas.
Com a modernidade e a criação dos direitos individuais, além
da organização política dos Estados, novas filosofais do direito
surgiram depois dos contratualistas e dos iluministas. De Kant a
Hegel, em diante, as disputas sobre estes tópicos geralmente
giram em torno da prevalência de direitos “além” do ordenamento
(jusnaturalismos) ou direitos restritos ao que é legislado
nos estados (juspositivismos). Concluiremos nosso minicurso
esboçando o estado atual da filosofia do direito como disciplina
acadêmica, apontando para novas direções e conexões a
partir do direito constitucional.
Para mais informações e inscrições, confira aqui: https://forms.gle/2GXK2hzEDaWiNvUB6
Nesta edição, apresentaremos sobre a Filosofia Indiana Antiga. Vamos abordar as origens dos Vedas, a filosofia do Jainismo, a gênese e o desenvolvimento de várias escolas do Budismo, e as seis escolas filosóficas ortodoxas do hinduísmo – tudo com o auxílio da história, da literatura e das religiões indianas tradicionais.
O curso vai acontecer entre 11 de abril e 6 de maio em pareceria com a Eagle – Gestão de Conhecimento. Haverá certificado de 24 horas complementares para quem se inscrever e acompanhar 75% dos encontros, que serão pelo Google Meets.
Link com o cronograma completo, valores do curso e inscrições: https://apptuts.bio/assemblagem-111591
Vamos ler textos de alguns autores como Niklas Luhmann, Gunther Teubner, Thomas Vesting e Marcelo Neves. A ideia é fazer três blocos: começamos com uma introdução básica à Teoria dos Sistemas, que será seguida por uma aplicação no estudo do Sistema do Direito. Por fim, faremos uma abordagem desta teoria na contemporaneidade com temas da Transdemocracia, da Teoria do Direito Pós-Constitucional e do Imaterialismo da Ontologia Orientada a Objetos.
O propósito é meramente expositivo e didático, e não substitui a leitura das obras completas.
Prefaciei este compilado de roteiros com breve notas acerca da origem e evolução do pensamento latouriano nas últimas décadas, bem como os princípios e conceitos gerais que perpassam sua obra.