Esta obra está sob licença Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0: esta licença permite que outros remi... more Esta obra está sob licença Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0: esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos. Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa SIBI -UFBA R000 BARROS, Susane. Rosa, Flávia. RIBEIRO, Elizabeth M. Princípios e técnicas para elaboração de textos acadêmicos. Susane Barros, Flávia Rosa e Elizabeth Matos Ribeiro. -1ª edição -1ª reimpressão. Salvador: UFBA, 2017. 120 p. ilust. livros e artigos publicados em revistas nacionais e internacionais nas áreas mencionadas. Atua como consultora em instituições públicas e sociais na área de planejamento e gestão pública e desenvolvimento territorial e gestão de projetos em governança. Susane Barros, Flávia Rosa e Elizabeth Matos Ribeiro UNIDADE TEMÁTICA 1 COMUNICAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO conceber projetar testar analisar colaborar publicar divulgar Fonte: Adaptado de Príncipe (2015) Nesta unidade, serão apresentados o conceito e o processo de comunicação científi ca, introduzindo a temática que servirá de ponto de partida para a elaboração de textos acadêmicos, mostrando como ocorre essa conversação própria do ambiente acadêmico. Serão abordados, ainda, os aspectos mais relevantes sobre a ética na comunicação científi ca. INFORMAÇÃO CIENTÍFICA Atividade física Informação Produto Insumo cientí ca Fonte: Le Coadic (2004) Susane Barros, Flávia Rosa e Elizabeth Matos Ribeiro mostram que ele ara a terra, coloca as sementes, verifica qual a melhor lua para iniciar sua plantação. Esses aprendizados, ele conheceu com seu pai, também agricultor; não recebeu orientação de nenhuma instituição agrícola que possa tê-lo capacitado para exercer tais atribuições. Provavelmente, todos os seus vizinhos agem da mesma forma. Esse é, pois, o chamado conhecimento popular, aquele que é transmitindo de geração a geração... Ao contrário do "senso comum", o conhecimento científico precisa de métodos, procedimentos e técnicas para ser transmitido. É uma informação mais aprofundada que o saber popular, justamente por buscar explicar o motivo, as formas e os fenômenos que o explicam, assim como qual sua finalidade social. Entretanto, os conhecimentos, científico e popular, têm duas características em comum: a racionalidade e a objetividade, pois buscam coerência e controle. O conhecimento filosófico dispensa o empirismo, pois é construído com base em experiências e parte de hipóteses que não têm como ser verificadas. Baseia-se na razão e no questionamento da relação do homem com o meio em que vive. Diferentemente do conhecimento real científico, o conhecimento real filosófico tem objetos de análise que não podem ser observados, são ideias que se estabelecem a partir do raciocínio lógico, que exige coerência e antecede a experiência e, por esse motivo, não precisa ser comprovado empiricamente. (RUIZ, 1979 apud LAKATOS; MARCONI, 2010) Para ajudar na compreensão do conhecimento filosófico, cabe aqui provocar você, perguntando se sabe o que é empirismo e hipótese? Conceito O empirismo é uma doutrina filosófica e adota como princípio que somente experiências geram ideias e conhecimentos, ou seja, as teorias das ciências precisam ser formuladas e explicadas a partir da observação do mundo e de práticas oriundas de experiências científicas. Desse modo, o empirismo não considera outras formas não científicas, como: fé, intuição, lenda, senso comum… Quanto à hipótese, é entendida como uma suposição, uma formulação provisória, que deve ser, posteriormente, verificada ou demonstrada através do desenvolvimento de estudos. CIÊNCIA COMUNIDADE CIENTÍFICA INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONHECIMENTO CIENTÍFICO COMUNIDADE CIENTÍFICA Fonte: Targino (2007, p. 98)
Esta obra está sob licença Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0: esta licença permite que outros remi... more Esta obra está sob licença Creative Commons CC BY-NC-SA 4.0: esta licença permite que outros remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho para fins não comerciais, desde que atribuam o devido crédito e que licenciem as novas criações sob termos idênticos. Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universitária Reitor Macedo Costa SIBI -UFBA R000 BARROS, Susane. Rosa, Flávia. RIBEIRO, Elizabeth M. Princípios e técnicas para elaboração de textos acadêmicos. Susane Barros, Flávia Rosa e Elizabeth Matos Ribeiro. -1ª edição -1ª reimpressão. Salvador: UFBA, 2017. 120 p. ilust. livros e artigos publicados em revistas nacionais e internacionais nas áreas mencionadas. Atua como consultora em instituições públicas e sociais na área de planejamento e gestão pública e desenvolvimento territorial e gestão de projetos em governança. Susane Barros, Flávia Rosa e Elizabeth Matos Ribeiro UNIDADE TEMÁTICA 1 COMUNICAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO conceber projetar testar analisar colaborar publicar divulgar Fonte: Adaptado de Príncipe (2015) Nesta unidade, serão apresentados o conceito e o processo de comunicação científi ca, introduzindo a temática que servirá de ponto de partida para a elaboração de textos acadêmicos, mostrando como ocorre essa conversação própria do ambiente acadêmico. Serão abordados, ainda, os aspectos mais relevantes sobre a ética na comunicação científi ca. INFORMAÇÃO CIENTÍFICA Atividade física Informação Produto Insumo cientí ca Fonte: Le Coadic (2004) Susane Barros, Flávia Rosa e Elizabeth Matos Ribeiro mostram que ele ara a terra, coloca as sementes, verifica qual a melhor lua para iniciar sua plantação. Esses aprendizados, ele conheceu com seu pai, também agricultor; não recebeu orientação de nenhuma instituição agrícola que possa tê-lo capacitado para exercer tais atribuições. Provavelmente, todos os seus vizinhos agem da mesma forma. Esse é, pois, o chamado conhecimento popular, aquele que é transmitindo de geração a geração... Ao contrário do "senso comum", o conhecimento científico precisa de métodos, procedimentos e técnicas para ser transmitido. É uma informação mais aprofundada que o saber popular, justamente por buscar explicar o motivo, as formas e os fenômenos que o explicam, assim como qual sua finalidade social. Entretanto, os conhecimentos, científico e popular, têm duas características em comum: a racionalidade e a objetividade, pois buscam coerência e controle. O conhecimento filosófico dispensa o empirismo, pois é construído com base em experiências e parte de hipóteses que não têm como ser verificadas. Baseia-se na razão e no questionamento da relação do homem com o meio em que vive. Diferentemente do conhecimento real científico, o conhecimento real filosófico tem objetos de análise que não podem ser observados, são ideias que se estabelecem a partir do raciocínio lógico, que exige coerência e antecede a experiência e, por esse motivo, não precisa ser comprovado empiricamente. (RUIZ, 1979 apud LAKATOS; MARCONI, 2010) Para ajudar na compreensão do conhecimento filosófico, cabe aqui provocar você, perguntando se sabe o que é empirismo e hipótese? Conceito O empirismo é uma doutrina filosófica e adota como princípio que somente experiências geram ideias e conhecimentos, ou seja, as teorias das ciências precisam ser formuladas e explicadas a partir da observação do mundo e de práticas oriundas de experiências científicas. Desse modo, o empirismo não considera outras formas não científicas, como: fé, intuição, lenda, senso comum… Quanto à hipótese, é entendida como uma suposição, uma formulação provisória, que deve ser, posteriormente, verificada ou demonstrada através do desenvolvimento de estudos. CIÊNCIA COMUNIDADE CIENTÍFICA INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONHECIMENTO CIENTÍFICO COMUNIDADE CIENTÍFICA Fonte: Targino (2007, p. 98)
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