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Artur de Vargas Giorgi

Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (Federal University of Santa Catarina), Departamento de Língua e Literatura Vernáculas, Faculty Member

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Professor Adjunto de Teoria Literária da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Bolsista de Produtividade em Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq (PQ-2). É Bacharel em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda (UNAERP - SP); Licenciado em Letras - Língua Portuguesa e Literatura (UFSC); Mestre em Teoria Literária (UFSC/CNPq) e Doutor em Literatura (UFSC/CNPq). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Brasileira e Teoria Literária, e na área de Artes, com ênfase nas Teorias da Modernidade, em Arte Moderna e Arte Contemporânea. Atua principalmente com os seguintes temas: literatura brasileira, teoria literária, teoria da modernidade, artes visuais, vanguardas, neovanguardas e crítica cultural. Desenvolveu pesquisa de pós-doutorado junto ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), com bolsa CAPES (PNPD/2015-2016). Foi professor da linha de pesquisa Linguagem e Cultura do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Linguagem da Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), onde também lecionou nos cursos de graduação em Psicologia e em Cinema e Audiovisual (2016-2018).

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Papers by Artur de Vargas Giorgi

O gênio à frente dos heróis: Victor Hugo entre a autoria e a narração

Revista Lettres Françaises, 2024

Prolífico em sua produção escrita, mas também notável em sua práxis social, Victor Hugo movimento... more Prolífico em sua produção escrita, mas também notável em sua práxis social, Victor Hugo movimentou um projeto estético diretamente atravessado pela relação com a política e o debate público. Neste artigo, por meio da análise comparativa dos romances "O último dia de um condenado" (1829) e "Os Miseráveis" (1862), enfocamos as aproximações e os distanciamentos entre os protagonistas e os enredos, evidenciando não apenas a crítica à miséria e à pena de morte que permeia ambas as obras, mas também as distintas estratégias narrativas empregadas por Hugo para reforçar seus argumentos, como pessoa pública, a respeito dessas questões. Assim, destacamos como Hugo manipula as vozes narrativas dos seus romances para sustentar, por um lado, os dramas singulares dos protagonistas no contexto social moderno, e, por outro, as suas próprias ambições e convicções sobre a estética e a política, frequentemente obscurecendo, com essa operação, as fronteiras entre ficção e realidade, narrativa e autoria.
Escrito com Adressa Medeiros Avi. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/lettres/article/view/19195

M. M.: Murilo Mendes, o duplo

Colóquio/Letras (Lisboa), 2024

Murilo Mendes foi, dentre os modernos, um dos que mais exercitou a dissonância na elaboração da s... more Murilo Mendes foi, dentre os modernos, um dos que mais exercitou a dissonância na elaboração da sua visão de mundo, em sua longa lida com a poesia e as artes plásticas. Assim, sua poesia é concebida como um espaço-tempo agonístico, de confronto dramático com/contra o unitário. A força desse confronto emerge de maneira notável na figura do duplo, que pode ser lida como cifra de sua fatura poética. Texto escrito com Natália da Natividade.

O laço abstrato

Revista Arte & Ensaios, 2024

Em meados da década de 1950, na Argentina e no Brasil, artistas e críticos afinados com a abstraç... more Em meados da década de 1950, na Argentina e no Brasil, artistas e críticos afinados com a abstração geométrica e com a arte concreta insistiam na necessidade de uma atividade criativa orientada para "a vida em sua totalidade", algo que só poderia ser alcançado por meio da dimensão simbólica da arte. O momento internacional, em que as vanguardas operavam simultaneamente em distintas situações, estimulava o caráter construtivo das proposições universalistas em jogo: tratava-se da busca dos meios considerados os mais avançados para a criação de uma nova sociedade, meios também perseguidos pelos Estados intervencionistas como a representação mais adequada de uma modernização nacional à altura das forças políticas, econômicas e culturais internacionais. A partir desse contexto, altamente complexo, questiono, hoje, o papel simbólico atribuído à arte, ou seja, a exigência de um enlace comunitário sustentado pelo trabalho espiritual, entre o fragmento e a vontade do todo.

Guilherme, Oswald e o clichê

Revista Jangada: crítica | literatura | artes, 2024

Guilherme de Almeida e Oswald de Andrade mantiveram uma longa reflexão sobre o cinema e a sua téc... more Guilherme de Almeida e Oswald de Andrade mantiveram uma longa reflexão sobre o cinema e a sua técnica, permanecendo próximos por essa afinidade, mas às vezes muito distantes pelo modo como a elaboraram. Neste breve texto, tratamos das relações entre os escritores modernistas e a cinematografia, buscando apontar suas linhas de tensão, sempre em estreito diálogo com trabalhos de Cláudia Rio Doce sobre o problema. Em jogo estão algumas possibilidades - estéticas, éticas, políticas - de leitura das imagens e dos fenômenos de massa, no contexto ambivalente da modernidade ocidental.

Antonio Manuel, corpo crítico

Revista Recial, 2023

Lo que intentaré subrayar en las páginas siguientes es la singularidad de la figura crítica del ... more Lo que intentaré subrayar en las páginas siguientes es la singularidad de la figura crítica del cuerpo, o incluso, la especificidad del cuerpo como crítica, en algunas obras de Antonio Manuel de los años sesenta y setenta. En el cuerpo del artista, en su aparición - es decir, como emergencia estética -, se configura un acontecimiento en el que se pone en juego la cuestión ética por excelencia - la decisión -, como reivindicación de una vida posible.
Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/recial/article/view/43365

Carlito Carvalhosa, roteiro para a suspensão da cultura

MODOS: Revista de História da Arte, 2023

Em 2010, Carlito Carvalhosa realizou no Palácio da Aclamação, em Salvador, o seu "Roteiro para vi... more Em 2010, Carlito Carvalhosa realizou no Palácio da Aclamação, em Salvador, o seu "Roteiro para visitação". A exposição estava integrada ao Programa Ocupas e contou com a curadoria de Daniel Rangel. Este texto se detém sobre o site specific do artista, destacando no conjunto o protagonismo da aroeira, árvore de nove metros de altura que foi transportada e mantida viva no local. Suspensa com dois postes de eucalipto no Hall de Entrada do Palácio, a árvore é elemento material e simbólico fundamental no agenciamento promovido pelo artista: nesta espécie de ecologia situada, a natureza participa de um jogo de forças perturbador com a cultura, com o cultivo, com o culto, concentrando seu potencial disruptivo da história colonial.
Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8667734

Sobre a lâmina: participação e hermetismo em torno de 1945

O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2022

No Brasil, na década de 1940, houve uma crescente radicalização das posições ideológicas, fenômen... more No Brasil, na década de 1940, houve uma crescente radicalização das posições ideológicas, fenômeno que se deu em razão tanto da pressão internacional diante do avanço nazista quanto da tensão nacional diante do Estado Novo. Nesse contexto, uma polêmica se instalou, mobilizando poetas e críticos em torno das formas de participação e do hermetismo na poesia. Este texto dedica-se a examinar essa polêmica, dando protagonismo para Oswaldino Marques e Bueno de Rivera, dois personagens que aparentemente são pouco lidos pela crítica na atualidade. Da leitura contrastiva de suas posições e seus poemas sobressai a complexidade da literatura de Bueno de Rivera, poeta de uma estética aporética, profundamente sintonizada com o mal-estar da modernidade e os impasses da suplementação técnica da natureza.
Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/article/view/21252

Pauliceia em série: kitsch e desvairismo

by Artur de Vargas Giorgi and Ana Paula Parisotto

Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, 2022

Escrito em coautoria com Ana Paula Parisotto. "Pauliceia desvairada", obra tão próxima da lógica ... more Escrito em coautoria com Ana Paula Parisotto. "Pauliceia desvairada", obra tão próxima da lógica e da estética da reprodutibilidade técnica, pode ser entendida como uma via de estudo da emergência do kitsch no Brasil. Nesta leitura, sobressai a ambivalência das posições em jogo: em Mário de Andrade encontramos o desvairismo como defesa vanguardista de uma arte genuína; mas também notamos a sedução dos clichês e o mascaramento performático que, diante das massas, esvaziam qualquer essência, dos sujeitos e dos objetos.
Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/45984

Diante da ausência (notas para uma poética da origem)

Revista Alea, 2022

Este ensaio parte de uma articulação teórica em torno da ausência para, em seguida, explorar ca... more Este ensaio parte de uma articulação teórica em torno da ausência para, em seguida, explorar categorias (existência, experiência, exílio) que sustentam a proposição de uma poética da origem, da questão da ausência indissociável. Tal poética da origem-como produção da linguagem que deve sempre ser atualizada-é pensada em relação com uma vida em comum, isto é, com uma política que escapa aos limites positivos da presença, da propriedade e da representação.

Comunidade miniatura: arte, modernidade e vazio

ARS (USP), 2021

A expansão da modernidade coincidiu com a miniaturização do mundo, uma condição destacada, em mui... more A expansão da modernidade coincidiu com a miniaturização do mundo, uma condição destacada, em muitas oportunidades, por Walter Benjamin, que afinal a transformou numa espécie de método. Seguindo essa proposta, este texto se detém em produções críticas e artísticas que se valem das formas da miniaturização. Oscar Masotta, León Ferrari, Albertina Carri e artistas ligados ao conceitualismo são protagonistas nessa comunidade imprópria, que encontra no jogo com as miniaturas uma forma de relação com o vazio.

"Estado de suspensão": notas sobre a monstruosidade

Colóquio/Letras (Lisboa), 2021

O texto considera uma questão que desafia nosso pensamento há séculos: o que são os monstros? Com... more O texto considera uma questão que desafia nosso pensamento há séculos: o que são os monstros? Como caracterizar a monstruosidade? Entre a literatura, a filosofia e a política, vemos que se trata de uma situação que é liminar, elusiva, pois monstruoso é todo fenômeno cuja manifestação simultaneamente estabelece e perturba o conhecimento.

"eu mesmo sou lulu, lobo e sou raposa": poesia, técnica, experiência

Revista Landa, 2021

Em sete de dezembro de 1933, Walter Benjamin publica “Experiência e pobreza”. Poucos dias antes, ... more Em sete de dezembro de 1933, Walter Benjamin publica “Experiência e pobreza”. Poucos dias antes, já circula “Mamãe máquina”, poema de Jorge de Lima. Os textos assinalam um gesto afim: desilusão e fidelidade, a um só tempo; uma disposição que é reforçada, a respeito de Jorge de Lima, com a leitura de artigos de Raúl Antelo e Antonio Carlos Santos. Em jogo, uma crítica da contemporaneidade que considera os impasses da experiência moderna que ainda nos interrogam.

“essência / vertigem”: fotografia, arquivo, ausência

PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, 2021

Este ensaio apresenta uma série de fotografias de Cristiane Lindner, feita entre 2017 e 2018. Nes... more Este ensaio apresenta uma série de fotografias de Cristiane Lindner, feita entre 2017 e 2018. Nessa série inédita, as imagens lidam com as limitações e as potencialidades das câmeras de celulares contemporâneas. Produzidas digitalmente, as imagens parecem criar um efeito anacrônico, diferindo a fratura da representação do objeto e a desconstrução da identidade levadas a cabo com a modernidade. Um arquivo de proposições análogas reforça a potência crítica cifrada na série.

Revista Contra Corrente, 2021

Escrito em coautoria com Alessandra Guterres Deifeld, o artigo é uma reflexão acerca do potyguês,... more Escrito em coautoria com Alessandra Guterres Deifeld, o artigo é uma reflexão acerca do potyguês, manifesto literário proposto por Juão Nyn (2020), aqui pensado a partir da perspectiva decolonial como uma forma de demarcação do que se compreende como imaginário-terra.
Disponível em: http://periodicos.uea.edu.br/index.php/contracorrente/article/view/2233

Primaveras, transplantes, rizoma (sobre a natureza técnica da cultura)

Fragmentum, 2021

Este artigo explora algumas leituras a respeito da natureza no "Novo Mundo" buscando articulá-las... more Este artigo explora algumas leituras a respeito da natureza no "Novo Mundo" buscando articulá-las com o motivo do "transplante", amplamente utilizado por intérpretes modernistas da nossa cultura, e seu pressuposto arborescente. Em contraste com essas leituras, salientamos a força crítica de propostas rizomáticas para o entendimento da história e da cultura, destacando para isso os trabalhos de artistas e escritores.

Depois, o começo: a literatura e o vazio

Revista Alea, 2021

Este texto, escrito ao modo de cenas de leitura, aborda narrativas que problematizam a questão do... more Este texto, escrito ao modo de cenas de leitura, aborda narrativas que problematizam a questão do começo. O foco analítico está no caráter aporético que articula o começo (da vida, da experiência, do sentido) com a linguagem. Trata-se de um problema temporal, por certo, mas igualmente ontológico e, afinal, político. O que emerge da leitura crítica dessas cenas literárias inaugurais é o fundamento ausente que nos constitui, individual e coletivamente.

Modernidade: retardos

Heterotopías, 2020

El texto explora la potencia del retardo en autores y obras que aparecen como actitudes-límite (F... more El texto explora la potencia del retardo en autores y obras que aparecen como actitudes-límite (Foucault) en los relatos críticos de la modernidad. Kafka, Borges y Duchamp se encuentran entre los autores destacados en esta serie suspendida que reúne, en su tensano-actualidad, temporalidades distintas pero afines. La lectura está impulsada por la apuesta de Benjamin de que la revolución debe ser considerada, no como el progreso del tren de la historia, sino como un freno de emergencia.
Acesso: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/heterotopias/article/view/31604

A hora dos malditos

Revista Landa, 2020

Uma apresentação ao projeto "Quinta Maldita", de Demétrio Panarotto.

A escansão do olhar: Antonio Carlos Santos e o método

Revista Crítica Cultural, 2020

Resumo: A escansão é um dos gestos fundamentais da crítica e da criação. Seu exercício coincide c... more Resumo: A escansão é um dos gestos fundamentais da crítica e da criação. Seu exercício coincide com o apuro da descontinuidade, ou seja, com a sensibilidade para as diferenças. Antonio Carlos Santos faz desse gesto um princípio operatório. Assim, entre a crítica e a criação, elabora o diferimento como um método, com o qual emerge o fundamento ausente que nos une, distendido nas passagens entre nomes, tempos, espaços, afetos.

A cefaleia, acefalia: João Cabral de Melo Neto e o não-saber

Colóquio/Letras (Lisboa), 2020

No ano em que comemoramos o centenário do nascimento de João Cabral de Melo Neto, vemos ser celeb... more No ano em que comemoramos o centenário do nascimento de João Cabral de Melo Neto, vemos ser celebrado um dos mais notáveis poetas brasileiros. Para além das leituras ascendentes do seu projeto poético, apresentamos uma reflexão sobre o que aproximaria a sua poética de um pensamento crítico dos protocolos racionalistas.

O gênio à frente dos heróis: Victor Hugo entre a autoria e a narração

Revista Lettres Françaises, 2024

Prolífico em sua produção escrita, mas também notável em sua práxis social, Victor Hugo movimento... more Prolífico em sua produção escrita, mas também notável em sua práxis social, Victor Hugo movimentou um projeto estético diretamente atravessado pela relação com a política e o debate público. Neste artigo, por meio da análise comparativa dos romances "O último dia de um condenado" (1829) e "Os Miseráveis" (1862), enfocamos as aproximações e os distanciamentos entre os protagonistas e os enredos, evidenciando não apenas a crítica à miséria e à pena de morte que permeia ambas as obras, mas também as distintas estratégias narrativas empregadas por Hugo para reforçar seus argumentos, como pessoa pública, a respeito dessas questões. Assim, destacamos como Hugo manipula as vozes narrativas dos seus romances para sustentar, por um lado, os dramas singulares dos protagonistas no contexto social moderno, e, por outro, as suas próprias ambições e convicções sobre a estética e a política, frequentemente obscurecendo, com essa operação, as fronteiras entre ficção e realidade, narrativa e autoria.
Escrito com Adressa Medeiros Avi. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/lettres/article/view/19195

M. M.: Murilo Mendes, o duplo

Colóquio/Letras (Lisboa), 2024

Murilo Mendes foi, dentre os modernos, um dos que mais exercitou a dissonância na elaboração da s... more Murilo Mendes foi, dentre os modernos, um dos que mais exercitou a dissonância na elaboração da sua visão de mundo, em sua longa lida com a poesia e as artes plásticas. Assim, sua poesia é concebida como um espaço-tempo agonístico, de confronto dramático com/contra o unitário. A força desse confronto emerge de maneira notável na figura do duplo, que pode ser lida como cifra de sua fatura poética. Texto escrito com Natália da Natividade.

O laço abstrato

Revista Arte & Ensaios, 2024

Em meados da década de 1950, na Argentina e no Brasil, artistas e críticos afinados com a abstraç... more Em meados da década de 1950, na Argentina e no Brasil, artistas e críticos afinados com a abstração geométrica e com a arte concreta insistiam na necessidade de uma atividade criativa orientada para "a vida em sua totalidade", algo que só poderia ser alcançado por meio da dimensão simbólica da arte. O momento internacional, em que as vanguardas operavam simultaneamente em distintas situações, estimulava o caráter construtivo das proposições universalistas em jogo: tratava-se da busca dos meios considerados os mais avançados para a criação de uma nova sociedade, meios também perseguidos pelos Estados intervencionistas como a representação mais adequada de uma modernização nacional à altura das forças políticas, econômicas e culturais internacionais. A partir desse contexto, altamente complexo, questiono, hoje, o papel simbólico atribuído à arte, ou seja, a exigência de um enlace comunitário sustentado pelo trabalho espiritual, entre o fragmento e a vontade do todo.

Guilherme, Oswald e o clichê

Revista Jangada: crítica | literatura | artes, 2024

Guilherme de Almeida e Oswald de Andrade mantiveram uma longa reflexão sobre o cinema e a sua téc... more Guilherme de Almeida e Oswald de Andrade mantiveram uma longa reflexão sobre o cinema e a sua técnica, permanecendo próximos por essa afinidade, mas às vezes muito distantes pelo modo como a elaboraram. Neste breve texto, tratamos das relações entre os escritores modernistas e a cinematografia, buscando apontar suas linhas de tensão, sempre em estreito diálogo com trabalhos de Cláudia Rio Doce sobre o problema. Em jogo estão algumas possibilidades - estéticas, éticas, políticas - de leitura das imagens e dos fenômenos de massa, no contexto ambivalente da modernidade ocidental.

Antonio Manuel, corpo crítico

Revista Recial, 2023

Lo que intentaré subrayar en las páginas siguientes es la singularidad de la figura crítica del ... more Lo que intentaré subrayar en las páginas siguientes es la singularidad de la figura crítica del cuerpo, o incluso, la especificidad del cuerpo como crítica, en algunas obras de Antonio Manuel de los años sesenta y setenta. En el cuerpo del artista, en su aparición - es decir, como emergencia estética -, se configura un acontecimiento en el que se pone en juego la cuestión ética por excelencia - la decisión -, como reivindicación de una vida posible.
Disponível em: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/recial/article/view/43365

Carlito Carvalhosa, roteiro para a suspensão da cultura

MODOS: Revista de História da Arte, 2023

Em 2010, Carlito Carvalhosa realizou no Palácio da Aclamação, em Salvador, o seu "Roteiro para vi... more Em 2010, Carlito Carvalhosa realizou no Palácio da Aclamação, em Salvador, o seu "Roteiro para visitação". A exposição estava integrada ao Programa Ocupas e contou com a curadoria de Daniel Rangel. Este texto se detém sobre o site specific do artista, destacando no conjunto o protagonismo da aroeira, árvore de nove metros de altura que foi transportada e mantida viva no local. Suspensa com dois postes de eucalipto no Hall de Entrada do Palácio, a árvore é elemento material e simbólico fundamental no agenciamento promovido pelo artista: nesta espécie de ecologia situada, a natureza participa de um jogo de forças perturbador com a cultura, com o cultivo, com o culto, concentrando seu potencial disruptivo da história colonial.
Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/article/view/8667734

Sobre a lâmina: participação e hermetismo em torno de 1945

O Eixo e a Roda: Revista de Literatura Brasileira, 2022

No Brasil, na década de 1940, houve uma crescente radicalização das posições ideológicas, fenômen... more No Brasil, na década de 1940, houve uma crescente radicalização das posições ideológicas, fenômeno que se deu em razão tanto da pressão internacional diante do avanço nazista quanto da tensão nacional diante do Estado Novo. Nesse contexto, uma polêmica se instalou, mobilizando poetas e críticos em torno das formas de participação e do hermetismo na poesia. Este texto dedica-se a examinar essa polêmica, dando protagonismo para Oswaldino Marques e Bueno de Rivera, dois personagens que aparentemente são pouco lidos pela crítica na atualidade. Da leitura contrastiva de suas posições e seus poemas sobressai a complexidade da literatura de Bueno de Rivera, poeta de uma estética aporética, profundamente sintonizada com o mal-estar da modernidade e os impasses da suplementação técnica da natureza.
Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/o_eixo_ea_roda/article/view/21252

Pauliceia em série: kitsch e desvairismo

by Artur de Vargas Giorgi and Ana Paula Parisotto

Terra Roxa e Outras Terras: Revista de Estudos Literários, 2022

Escrito em coautoria com Ana Paula Parisotto. "Pauliceia desvairada", obra tão próxima da lógica ... more Escrito em coautoria com Ana Paula Parisotto. "Pauliceia desvairada", obra tão próxima da lógica e da estética da reprodutibilidade técnica, pode ser entendida como uma via de estudo da emergência do kitsch no Brasil. Nesta leitura, sobressai a ambivalência das posições em jogo: em Mário de Andrade encontramos o desvairismo como defesa vanguardista de uma arte genuína; mas também notamos a sedução dos clichês e o mascaramento performático que, diante das massas, esvaziam qualquer essência, dos sujeitos e dos objetos.
Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/terraroxa/article/view/45984

Diante da ausência (notas para uma poética da origem)

Revista Alea, 2022

Este ensaio parte de uma articulação teórica em torno da ausência para, em seguida, explorar ca... more Este ensaio parte de uma articulação teórica em torno da ausência para, em seguida, explorar categorias (existência, experiência, exílio) que sustentam a proposição de uma poética da origem, da questão da ausência indissociável. Tal poética da origem-como produção da linguagem que deve sempre ser atualizada-é pensada em relação com uma vida em comum, isto é, com uma política que escapa aos limites positivos da presença, da propriedade e da representação.

Comunidade miniatura: arte, modernidade e vazio

ARS (USP), 2021

A expansão da modernidade coincidiu com a miniaturização do mundo, uma condição destacada, em mui... more A expansão da modernidade coincidiu com a miniaturização do mundo, uma condição destacada, em muitas oportunidades, por Walter Benjamin, que afinal a transformou numa espécie de método. Seguindo essa proposta, este texto se detém em produções críticas e artísticas que se valem das formas da miniaturização. Oscar Masotta, León Ferrari, Albertina Carri e artistas ligados ao conceitualismo são protagonistas nessa comunidade imprópria, que encontra no jogo com as miniaturas uma forma de relação com o vazio.

"Estado de suspensão": notas sobre a monstruosidade

Colóquio/Letras (Lisboa), 2021

O texto considera uma questão que desafia nosso pensamento há séculos: o que são os monstros? Com... more O texto considera uma questão que desafia nosso pensamento há séculos: o que são os monstros? Como caracterizar a monstruosidade? Entre a literatura, a filosofia e a política, vemos que se trata de uma situação que é liminar, elusiva, pois monstruoso é todo fenômeno cuja manifestação simultaneamente estabelece e perturba o conhecimento.

"eu mesmo sou lulu, lobo e sou raposa": poesia, técnica, experiência

Revista Landa, 2021

Em sete de dezembro de 1933, Walter Benjamin publica “Experiência e pobreza”. Poucos dias antes, ... more Em sete de dezembro de 1933, Walter Benjamin publica “Experiência e pobreza”. Poucos dias antes, já circula “Mamãe máquina”, poema de Jorge de Lima. Os textos assinalam um gesto afim: desilusão e fidelidade, a um só tempo; uma disposição que é reforçada, a respeito de Jorge de Lima, com a leitura de artigos de Raúl Antelo e Antonio Carlos Santos. Em jogo, uma crítica da contemporaneidade que considera os impasses da experiência moderna que ainda nos interrogam.

“essência / vertigem”: fotografia, arquivo, ausência

PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, 2021

Este ensaio apresenta uma série de fotografias de Cristiane Lindner, feita entre 2017 e 2018. Nes... more Este ensaio apresenta uma série de fotografias de Cristiane Lindner, feita entre 2017 e 2018. Nessa série inédita, as imagens lidam com as limitações e as potencialidades das câmeras de celulares contemporâneas. Produzidas digitalmente, as imagens parecem criar um efeito anacrônico, diferindo a fratura da representação do objeto e a desconstrução da identidade levadas a cabo com a modernidade. Um arquivo de proposições análogas reforça a potência crítica cifrada na série.

Revista Contra Corrente, 2021

Escrito em coautoria com Alessandra Guterres Deifeld, o artigo é uma reflexão acerca do potyguês,... more Escrito em coautoria com Alessandra Guterres Deifeld, o artigo é uma reflexão acerca do potyguês, manifesto literário proposto por Juão Nyn (2020), aqui pensado a partir da perspectiva decolonial como uma forma de demarcação do que se compreende como imaginário-terra.
Disponível em: http://periodicos.uea.edu.br/index.php/contracorrente/article/view/2233

Primaveras, transplantes, rizoma (sobre a natureza técnica da cultura)

Fragmentum, 2021

Este artigo explora algumas leituras a respeito da natureza no "Novo Mundo" buscando articulá-las... more Este artigo explora algumas leituras a respeito da natureza no "Novo Mundo" buscando articulá-las com o motivo do "transplante", amplamente utilizado por intérpretes modernistas da nossa cultura, e seu pressuposto arborescente. Em contraste com essas leituras, salientamos a força crítica de propostas rizomáticas para o entendimento da história e da cultura, destacando para isso os trabalhos de artistas e escritores.

Depois, o começo: a literatura e o vazio

Revista Alea, 2021

Este texto, escrito ao modo de cenas de leitura, aborda narrativas que problematizam a questão do... more Este texto, escrito ao modo de cenas de leitura, aborda narrativas que problematizam a questão do começo. O foco analítico está no caráter aporético que articula o começo (da vida, da experiência, do sentido) com a linguagem. Trata-se de um problema temporal, por certo, mas igualmente ontológico e, afinal, político. O que emerge da leitura crítica dessas cenas literárias inaugurais é o fundamento ausente que nos constitui, individual e coletivamente.

Modernidade: retardos

Heterotopías, 2020

El texto explora la potencia del retardo en autores y obras que aparecen como actitudes-límite (F... more El texto explora la potencia del retardo en autores y obras que aparecen como actitudes-límite (Foucault) en los relatos críticos de la modernidad. Kafka, Borges y Duchamp se encuentran entre los autores destacados en esta serie suspendida que reúne, en su tensano-actualidad, temporalidades distintas pero afines. La lectura está impulsada por la apuesta de Benjamin de que la revolución debe ser considerada, no como el progreso del tren de la historia, sino como un freno de emergencia.
Acesso: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/heterotopias/article/view/31604

A hora dos malditos

Revista Landa, 2020

Uma apresentação ao projeto "Quinta Maldita", de Demétrio Panarotto.

A escansão do olhar: Antonio Carlos Santos e o método

Revista Crítica Cultural, 2020

Resumo: A escansão é um dos gestos fundamentais da crítica e da criação. Seu exercício coincide c... more Resumo: A escansão é um dos gestos fundamentais da crítica e da criação. Seu exercício coincide com o apuro da descontinuidade, ou seja, com a sensibilidade para as diferenças. Antonio Carlos Santos faz desse gesto um princípio operatório. Assim, entre a crítica e a criação, elabora o diferimento como um método, com o qual emerge o fundamento ausente que nos une, distendido nas passagens entre nomes, tempos, espaços, afetos.

A cefaleia, acefalia: João Cabral de Melo Neto e o não-saber

Colóquio/Letras (Lisboa), 2020

No ano em que comemoramos o centenário do nascimento de João Cabral de Melo Neto, vemos ser celeb... more No ano em que comemoramos o centenário do nascimento de João Cabral de Melo Neto, vemos ser celebrado um dos mais notáveis poetas brasileiros. Para além das leituras ascendentes do seu projeto poético, apresentamos uma reflexão sobre o que aproximaria a sua poética de um pensamento crítico dos protocolos racionalistas.

Dialética da ocupação

Reagrupar, reocupar, 2023

Sabemos que no programa de boa parte das vanguardas europeias o ataque às instituições era uma co... more Sabemos que no programa de boa parte das vanguardas europeias o ataque às instituições era uma constante. Podemos ler modulações dessa aposta combativa em Malevich e em Marinetti, assim como em Apollinaire, em Franz Marc, em Tzara, em Kurt Schwitters, em Breton etc. O que parecia ser compartilhado por tais artistas era, antes de tudo, a crença de que instituições oficiais, como por exemplo os museus de arte, são como cemitérios, ou seja, espaços sagrados onde o passado deve ser venerado respeitosamente. Contra esses nobres espaços mortos as vanguardas esgrimiam uma vitalidade disruptiva, afinada com a destruição e a criação a partir do vazio: tábula rasa. Essa tensão própria das vanguardas europeias nos permite situar a diferença da dinâmica que encontramos nos modernismos latino-americanos. Por certo a contestação da tradição e dos valores passadistas também fez parte dos ímpetos modernistas locais. Não obstante, é preciso considerar que, na América Latina, a tábula rasa sempre foi o problema, não a solução. Construir sobre o nada – isto é: como se não houvesse nada – poderia ser a síntese do gesto colonizador por excelência. Um gesto que, no século XX, retorna diferido, reposto pelos protagonistas do modernismo oficial aparelhados pelo Estado e dedicados não ao combate, portanto, mas à construção de uma tradição nacional, ainda ausente. A partir dessa dinâmica podemos compreender o que parece estar em jogo em muitas das ocupações – de instituições, de equipamentos públicos e espaços urbanos – levadas adiante na contemporaneidade. Distantes do gesto colonial e da sua reposição pelo modernismo hegemônico, elas encaminham uma revisão crítica desses protocolos: num jogo de forças contínuo, tais ocupações criam um campo saturado, pleno, enfim, de presenças e de ausências.
Disponível em: https://www.editoranave.com.br/baixegratis

Não lemos sem luz artificial

¿De quais a mais?, 2020

Prefácio ao livro "¿De quais a mais?", de Carlos Eduardo Capela (Curitiba: Medusa, 2020).

Poesia, um istmo

Poema da travessia, 2019

Posfácio ao livro "Poema da travessia", de Ana Chiara (Rio de Janeiro: Texto Território, 2019).

Retratos da imagem

Tratamento da imagem, 2018

Prefácio ao livro "Tratamento da imagem", de Demétrio Panarotto (Florianópolis: Editora Caseira -... more

Obscenas: merda, poeira e certa loucura no arquivo do moderno (breve montagem)

Bioescritas, biopoéticas: corpo, memória e arquivos, 2017

In: Ana Chiara; André Masseno; Daniele Ribeiro Fortuna; Marcelo dos Santos. (Org.). Bioescritas, ... more

20 indícios de Ferreira Gullar: sobre a autobiografia e o exílio

Imagens da América Latina, 2014

Ensaio sobre o exílio do poeta, lido a partir de poemas e da sua autobiografia . In: André Bueno... more

Um crivo para Claudia: flores e fantasmas na poesia

Conversas, diferença n.1 [ensaios de literatura etc]., 2009

In: Júlia Studart. (Org.). Conversas, diferença n.1 [ensaios de literatura etc]. 1ed.Florianópoli... more

As cidades, a vida em comum

Revista DASartes, 2024

Diante da iminente falta de condições para a vida humana no planeta, a arquitetura e o urbanismo ... more Diante da iminente falta de condições para a vida humana no planeta, a arquitetura e o urbanismo desempenham um papel crucial. A questão, agora, é imaginar como podemos viver em comum, cuidando uns dos outros e do nosso entorno, ocupando as cidades de acordo com uma lógica pós-capitalista.
Disponível em: https://dasartes.com.br/colunas/alto-falante/as-cidades-a-vida-em-comum/

A traição dos retratos

Revista DASartes, 2024

Sobre a relação de amor e ódio de Mário de Andrade e Ferreira Gullar com seus retratos. Disponíve... more

A citação como procedimento

Revista DASartes, 2024

Antes de ser uma espécie de fio condutor da arte na modernidade, a citação era já um princípio op... more Antes de ser uma espécie de fio condutor da arte na modernidade, a citação era já um princípio operatório elementar, ativador da vida e da sobrevida das imagens, articulador das diferentes histórias que elas contam.
Disponível em: https://dasartes.com.br/colunas/alto-falante/a-citacao-como-procedimento/

Surrealismo e esforço construtivo

Revista DASartes, 2024

Nos cem anos do surrealismo, eventos e publicações retomam sua história, traçando as relações do ... more Nos cem anos do surrealismo, eventos e publicações retomam sua história, traçando as relações do movimento vanguardista com nossos modernismos. Entre as genealogias impuras, feitas de forças enfrentadas, operam as vias de descentramento da história –supostamente ascendente – da modernidade ocidental.
Disponível em: https://dasartes.com.br/colunas/alto-falante/surrealismo-e-esforco-construtivo/

Claudio Edinger: ética do olhar

Revista DASartes, 2024

Como prótese do olhar, a fotografia é processo, experiência, ou ainda, forma de estudo e de conhe... more

Estética e ética

Revista DASartes, 2024

Breve ensaio sobre as relações entre estética e ética. Disponível em: https://dasartes.com.br/col... more

Arte e destruição

Revista DASartes, 2024

Breve ensaio sobre as relações entre arte e destruição. Disponível em: https://dasartes.com.br/co... more

Arte e imaterialidade

Revista DASartes, 2023

Breve ensaio sobre a relação entre a arte a imaterialidade, a partir de meados do século XIX. Dis... more

Notas sobre a arquitetura

Revista DASartes, 2023

A partir do modernismo consolidado no Brasil, este breve texto busca apontar alguns desafios da a... more

Impasses da arte contemporânea

Revista DASartes, 2023

Sobre alguns impasses na arte contemporânea (em torno da crítica, da política e da economia). Dis... more

Sobre a vida dos estudantes

Revista Cosmos & Contexto, 2023

Breve ensaio sobre a vida dos estudantes universitários, hoje. Disponível em: https://cosmosecont... more

Quando as vanguardas se tornam simultâneas

Revista DASartes, 2023

Sobre a simultaneidade das vanguardas após a Segunda Guerra Mundial, a partir das propostas de An... more

Arte e miniaturização

Revista DASartes, 2023

Sobre as formas e os sentidos da miniaturização nas artes. Disponível em: https://dasartes.com.b... more

Arte abstrata, ideologia e estética

Revista DASartes, 2023

Breve panorama sobre a polêmica entre arte figurativa e arte abstrata, estabelecida na Argentina ... more

Por um pensamento do fora

Revista Jacobin Brasil, 2022

Tornou-se rotineiro ouvir que imaginamos cotidianamente o fim do mundo, mas temos dificuldades pa... more Tornou-se rotineiro ouvir que imaginamos cotidianamente o fim do mundo, mas temos dificuldades para imaginar o fim do capitalismo. Se elaborar um mundo fora do capitalismo é tarefa urgente, quais táticas e estratégias subsidiariam, efetivamente, uma saída coletiva? Disponível em: https://jacobin.com.br/2022/10/por-um-pensamento-do-fora/

'Sobre o nada': as cidades e os modernismos

Revista Cult, 2022

Sobre o problema fundacional das cidades latino-americanas e seu reposicionamento no contexto dos... more

O querer, a queda: notas sobre a exposição individual de Flávia Scóz na Casa da Cultura de Joinville

Revista Cosmos & Contexto, 2022

Sobre a exposição "Risco de queda", na Casa da Cultura de Joinville, em maio-junho de 2022. Dispo... more

A paixão da política

by Artur de Vargas Giorgi and rafael júnior

Revista Cult, 2022

Sobre a relação fundamental entre política, paixão e estética. Disponível em: https://revistacul... more

Cosmos, cosmética e caos: o sistema de Lina Meruane

Revista Cosmos & Contexto, 2022

Texto sobre "Sistema nervoso", de Lina Meruane.

Os astros e o desastre: visões modernas da natureza

Revista Cosmos & Contexto, 2022

Sobre distintas visões modernas e modernistas a respeito da natureza e sua relação com a cultura.

Enxerto para Uma Vida Feliz

by Ana Chiara and Artur de Vargas Giorgi

Enxerto para uma vida feliz, 2012

Crítica-criação, imagem-texto, o que está em jogo alinhava silêncios, vazios, caminhos, afetos, c... more

"Torto arado", realismo torto

Revista Preguiça, 2024

Nota crítica sobre o romance "Torto arado" (2019). Disponível em: https://ojs.sites.ufsc.br/inde... more

Colagem – Surrealismo e Revolução

Revista Preguiça, 2024

Apresentação dos trabalhos feitos na oficina "Colagem – Surrealismo e Revolução", durante o conte... more Apresentação dos trabalhos feitos na oficina "Colagem – Surrealismo e Revolução", durante o contexto de greve na Universidade Federal de Santa Catarina. Texto escrito com Natália da Natividade, Vitória Rodrigues Porto, Tayná Bauer e Clara Padial Lucas. ISSNe: 2965-193X.
Disponível em: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/preguica/article/view/7723

À beira do tempo (sobre os enigmas de Murilo Mendes)

Revista Preguiça, 2024

Não cabe heroísmo ou astúcia diante dos desafios formulados pelos poemas de Murilo Mendes. Ao con... more Não cabe heroísmo ou astúcia diante dos desafios formulados pelos poemas de Murilo Mendes. Ao contrário, o que parece estar em jogo é o reconhecimento de que, no mundo feito à imagem e semelhança dos homens, toda resposta, qualquer saída é sempre, ao mesmo tempo, certa e incerta, feliz e infeliz, sendo, portanto, a aporia a melhor forma de apontar o caminho. ISSNe: 2965-193X.
Disponível em: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/preguica/issue/view/432

Cabral, Clarice: nota sobre o nome da coisa

Colóquio/Letras (Lisboa), 2024

Nota sobre algumas afinidades - estéticas, éticas - entre João Cabral de Melo Neto e Clarice Lisp... more

"Conhecer, Flusser", de Rafael Miguel Alonso Jr.

Revista Jangada: crítica | literatura | artes, 2024

Arguição de Tese de Rafael Miguel Alonso Jr. em 29 de novembro de 2018, às 14h, na UFSC. Disponí... more

Quarta capa do livro "Pensei que fôssemos plantar flores", de Brunna Fernandes Côrtes

Editora Patuá, 2023

Texto de quarta capa do livro "Pensei que fôssemos plantar flores", de Brunna Fernandes Côrtes. S... more

III Seminário do Núcleo Oco de Artes

Núcleo Oco de Artes, 2022

Desenho para divulgação do III Seminário do Núcleo Oco de Artes - Reagrupar, Reocupar. UFSC, 2022... more

Sem título (série "garafunhas")

Revista "Outra travessia", 2021

Desenho de capa (sem título, série "garafunhas") para a Revista "Outra travessia", n. 32, 2021.02... more

História(s) do cinema

Revista "Outra travessia", 2020

"História(s) do cinema", colagem de capa da Revista "Outra travessia", n. 30, 2020, UFSC. Arte: F... more

Poema da travessia, 2019

"Istmo", trabalho de capa do livro "Poema da travessia", de Ana Chiara. Rio de Janeiro: Texto Ter... more

Nós dois, juntos

by Artur de Vargas Giorgi and Ana Chiara

Revista Landa, 2019

Dossiê "Nós dois, juntos". In: Vária invenção: suplemento de artes da Revista Landa (UFSC), n. 1,... more

Revista "Outra travessia", 2019

"Meu coração", fotografia de capa da revista "Outra travessia", n. 27, 2019, UFSC. Arte: Flávia S... more

by Artur de Vargas Giorgi and Cristiane Lindner

"Múltiplos", Museu Victor Meirelles, 2018

"RELER", trabalho de Cristiane Lindner e Artur de Vargas Giorgi para a exposição coletiva "Múltip... more

I Simpósio Internacional da Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu (AUGM), 2018

"Comentário", desenho para material de divulgação do I Simpósio Internacional da Associação de Un... more

Livro "Bioescritas, Biopoéticas", 2017

"Autobiografia", ilustração de capa do livro "Bioescritas, Biopoéticas". Organizadores: Ana Chiar... more

Cabeça de espuma

"A armadilha de Medusa", 2016

"Cabeça de espuma", trabalho de capa do livro "A armadilha de Medusa", de Erik Satie. Tradução: ... more

Revista "Outra travessia", 2015

"A boa sorte", colagem de capa e contracapa da revista "Outra travessia", n. 20, 2015, UFSC.

Cartas de Paulo Leminski: sinais de vida, 2014

"35. tao", trabalho de capa do livro "Cartas de Paulo Leminski: sinais de vida", de Joacy Ghizzi ... more

Autobiografia (lugares onde nos encontramos)

livro "Corpos diversos", 2013

"Autobiografia (lugares onde nos encontramos)", capa do livro "Corpos diversos". Organização: Ana... more

Revista "Outra travessia", 2012

"Autobiografia", trabalho de capa da revista "Outra travessia", n.14, 2012, UFSC. Consiste em uma... more

Sopro, 2012

Série "garafunhas" publicada em "Sopro", periódico político-cultural da Editora Cultura e Barbári... more