Papers by Candice Didonet
Revista F-ILIA Instituto Latinoamericano Investigación en Artes, 2022
http://ilia.uartes.edu.ec/ilia/publicaciones/f-ilia/
En la sección «Texturas» encontramos trabaj... more http://ilia.uartes.edu.ec/ilia/publicaciones/f-ilia/
En la sección «Texturas» encontramos trabajos que transitan por distintas temáticas y hacen uso de lenguajes heterogéneos (poéticos, visuales o ensayísticos).
O Mosaico Revista de Pesquisa em Artes, 2022
Esta entrevista se realizó durante el mes de julio de 2022 en la ciudad colombiana de Bogotá. Ent... more Esta entrevista se realizó durante el mes de julio de 2022 en la ciudad colombiana de Bogotá. Entre paseos y senderos, pausas entre muros, cercas construidas, puntas de aceras, grandes árboles, postes y alambres de luz, sin trascendencia ni borde tuvo lugar una entrevista imaginativa con la planta conocida popularmente como Ojos de Poeta. Los Ojos de Poeta son flores redondas naranja fluorescente, una planta trepadora que se extiende fácilmente con sus pequeñas hojas de texturas aterciopeladas. Los Ojos de poeta tienen la característica espacial de ser plantas migratorias, consideradas malezas y una amenaza por su capacidad de propagarse con facilidad. Esta entrevista persigue la ecopoética de la existencia de los Ojos de poeta como enunciados performativos contenidos en su propio nombre. La investigadora de estudios en performance Diana Taylor señala que el filósofo inglés J. L. Austin acuñó el término performativo para mostrar cómo el lenguaje puede ser un acto, pues las palabras en ciertos contextos, hacen y crean situaciones. En este caso, la entrevista imaginativa activa los Ojos del Poeta en sus existencias insistentes, que constituyen formas de estar en el mundo acercadas de las conductas para larealización de esta escritura.
RESUMO – Este texto busca discutir o engendramento da proposicao yvonneraineando (Didonet & Seten... more RESUMO – Este texto busca discutir o engendramento da proposicao yvonneraineando (Didonet & Setenta) organizada na atividade extensionista - ProjetoTranca: processos artisticos em co-autoria que articula ensino, pesquisa e extensao. A experiencia artistica permitiu a emergencia de questionamentos acerca da possibilidade de ocorrer o compartilhamento de ideias de autoria, referencia e citacao considerando a organizacao de processos compositivos em danca, e a partir da indagacao de como tratar e lidar com a compreensao de referencia e citacao na pesquisa academico-artistica em danca contemporânea. Tal experiencia foi tratada enquanto campo de teste que, no exercicio compositivo tentou transformar a citacao em situacao e a referencia em vivencia. Nesta oportunidade se dara o compartilhamento das tentativas organizativas que encontram-se rebatidas na pesquisa docente “Performatividade e escrituras:modos organizativos de enunciacoes do corpo” e na pesquisa discente “Escritas do Corpo: pa...
Revista Thésis, 2016
Treze artistas exploraram a experiência narrativa inspirada na ideia de pensamento visual de J. R... more Treze artistas exploraram a experiência narrativa inspirada na ideia de pensamento visual de J. Ruskin e no método poético de Walter Benjamin. Cada autor convidado elaborou especialmente para Thésis, em formato de imagem, diferentes referências ao âmbito da simulação, do fingimento, da imaginação, do irreal, do fantasioso, do utópico, do distópico, mas também daquilo que ele entenderia como representação do real.
Revista Aspas
Este texto apresenta descrições de práticas performativas que mobilizam a percepção das relações ... more Este texto apresenta descrições de práticas performativas que mobilizam a percepção das relações entre corpo, natureza e cidade tendo a pesquisa artística como mote. O acionamento de metáforas em acontecimentos poéticos resgata a cidade expandida no corpo e, a arte, como conexão criativa atrelada a processos de sensibilização à realidade.
CARDUMES: AULAS PERFORMANCES EXERCITANDO CORPOS COLETIVOS, 2019
To work choreographic formations of collective bodies, images and metaphors from shoals of fishes... more To work choreographic formations of collective bodies, images and metaphors from shoals of fishes trigger this proposition that has been happening in the last five years in differents artistics and educationals situations. With adaptive characteristics and assuming formats that transpose and ask liminarities between class and performance, talkings are established among the authors Judith Butler, Gladis Tridapalli, Maicyra Leão e Naira Ciotti. All of them contribute theoretically bringing respectively the ideias of a performative assembly theory, of dance education as a shared creation and the notion of lessons-situations that cross artistic creation and learning considering the performer teacher. Already the author Hugo Fortes contributes with reflections about the nature in symbolic connotations that materialize sensations in artistics researches, here in the specific case, the water like sensory material and imagined like context to performative actions in the activation of people shoals.
RESUMO
Este artigo tece reflexões sobre uma prática curricular de um curso de Licenciatura em Dan... more RESUMO
Este artigo tece reflexões sobre uma prática curricular de um curso de Licenciatura em Dança que busca diferentes
abordagens de História levando em consideração relações entre dança e modernidade. Através de exercícios que
incentivam a reimaginação de obras de dança já existentes estimula-se e reencenação como prática experiencial de estudo
e pesquisa.
Palavras-chave: Dança. Modernidade. Historicidade.
ABSTRACT
This article reflects a curricular practice of an Undergraduate Dance Course that seeks different historical approaches taking
into account relations between dance and modernity. Trough exercises that encourage the reimagination of old dance
pieces re-enactments are stimulating as experiential practice of study and research.
Keywords: Dance. Modernity. Historicity.
Resumo: Este artigo elabora reflexões acerca de como a dança, enquanto gênero artístico,
pode est... more Resumo: Este artigo elabora reflexões acerca de como a dança, enquanto gênero artístico,
pode estabelecer-se em campo ampliado com a pesquisa artística. A ideia de campo
ampliado (KRAUSS, 1979) estabelece relações entre práticas e processos artísticos
advindos da escultura, que, se deslocam para tecer reflexões no campo da dança. Partindo
do pressuposto que a dança estabelece e gera movimentos do corpo, a pesquisa artística
em dança pode estar relacionada a ações que compõe condutas de investigação em seus
formatos de pesquisa.
Palavras-chave: dança, pesquisa artística, campo ampliado.
Esse artigo é parte de pesquisa de Mestrado em Dança realizada desde 2010. As
escritas do corpo s... more Esse artigo é parte de pesquisa de Mestrado em Dança realizada desde 2010. As
escritas do corpo são observadas entre danças contemporâneas e escritas de poesia a
partir das compreensões de poesia propostas por Décio Pignatari ,Augusto e Haroldo
de Campos. Essa elaboração busca relacionar a ação de escrita como modo de
contextualizá-la enquanto ação do corpo. Com o entendimento da Teoria Corpomídia
(Katz & Greiner) tenta-se conectar aspectos organizacionais entre danças
contemporâneas e escritas de poesia. A compreensão dos deslocamentos perceptivos
a partir das ideias de tridução (Pignatari) e espacialidade (Ferrara) possibilita exercitar
abordagens performativas de escrita. Por tratar-se de uma pesquisa em andamento, a
experiência de escrever conecta modos de espacialidades ao exercício de
deslocamento perceptivo relacionado ao ambiente de seu acontecimento. Busca-se
observar “similitudes” (Foucalt) entre danças e poesias como necessidade de exercitar
leituras de espacialidades que relacionam esses modos de escritas do corpo.
The article consists into exercise reflexive readings of the teaching/
learning/creation process ... more The article consists into exercise reflexive readings of the teaching/
learning/creation process that compose the initial walk at Dance Programme from the
Federal University of Paraíba (UFPB). With reference to the experiences of two teachers
of the course, we seek to reflect the investigative processes that presenting teachinglearning
in dance. In order to establish relationships between artistic and academic
research from the ethics / aesthetics in dance the contents offered at the Degree, the
research concepts, ideas and authors are working in the text from the necessity of
investigative approaches that make desirable conducts for the classes.
Este artigo elabora como palavras podem ser abordadas enquanto ações do corpo. Provoca-se a pensa... more Este artigo elabora como palavras podem ser abordadas enquanto ações do corpo. Provoca-se a pensar em modos de ações a partir de similitudes (Foucault) trazendo o espetáculo de dança Swingnificado (2011) como referência. Faz-se necessário o indicativo de referência compreendida como vivência, e de citação como situação. Palavras ações são tratadas como
modos de organização não somente dos nomes que designam, mas da potência de existência que geram. A fim de possibilitar alargamentos que permitam reposicionar constantemente relações de compartilhamento e experimentação das referências que compõem dança, procura-se atualizar e reescrever vivências que, em processo, apontam tentativas de aproximar palavras como ações para apre(e)nder diferentes modos de escritas do corpo.
O objetivo desse artigo consiste em exercitar leituras de espacialidades. Na compreensão da
prát... more O objetivo desse artigo consiste em exercitar leituras de espacialidades. Na compreensão da
prática coreográfica com a reflexividade que acompanha o fazer artístico em dança
contemporânea o texto foi desenvolvido a partir da análise crítica do trabalho “The Defenders
Part 2” (2008) da série Choreographic Objects (Objetos Coreográficos) de William Forsythe.
Para a fundamentação teórica e também como objeto de discussão para a pesquisa, a noção de
espacialidade (Ferrara) estudada a partir do entendimento do corpomídia (Katz&Greiner)
compreende dança contemporânea, instalação e coreografia como processos de comunicação
das relações estabelecidas em seus ambientes de exposição.
A performance Doninhas da solidão define-se por captar as possibilidades e as condições para a vi... more A performance Doninhas da solidão define-se por captar as possibilidades e as condições para a vivência consciente sem articulação precisa em público. Tem por motivo transformar a poética mantendo o potencial significante, inclusive a etopoiética, a fim de aproximar o notável artístico do espaço de convivência na Comunidade de Neves, Ilha de Maré. Conduz ao seu próprio resultado no tempo do artista em aspectos como trocar, contribuir, discutir e aprender. Estes são efeitos para contrastar, posicionar preocupações e exaltar a qualidade plástica dos gestos. A ‘escrita de si’ nas areias à beira do mar foi abandonada à ambiguidade do desígnio após a apresentação. Pretendeu-se envolver, investigar e refletir a respeito do corpo do sujeito – objeto da obra, meio de expressão artístico, repetitivo, monótono e experimental, tendo como corolário as confissões da dinâmica do pensamento.
Books by Candice Didonet
A performative travel combined with a Do-it-yourself performance provided by SMS.On intimacy and ... more A performative travel combined with a Do-it-yourself performance provided by SMS.On intimacy and distance in virtual or physical spaces and on meeting one another.The audience is invited to embark on a playful study of the city and unusual encounters with other travellers, with a user manual at hand. An invitation for a gentle demolition of ones thought system. Each performance creates a unique fiction based on the individual audience member’s experience, senses and relation to a diverse surrounding and each other.
Co-creating artists:Boaz Barkan, Andre Bern, Candice Didonet, Kristofer Krarup, Jacob, Jacob Langaa Sennek Vera Maeder, Seimi Nørregaard
Additional performers: Inge Agnete Tarpgaard, Jens Backvall, Mette Guldborg Hansen
SMS system: Janos Smedegaard alias Dr. Jones
Production: Carina Britt Schiessl
Assistance: Inge Tarpgaard
Overall concept: hello!earth, Vera Maeder and Jacob Langaa Sennek
Produced by hello!earth for Metropolis Biennale Copenhagen 2009.
Supported by Danish Arts Council Committee for the Performing Arts, Copenhagen City Council and Copenhagen International Theater.
Link to see the book: http://www.helloearth.cc/#!archivetomorrowkbh/c1q54
Outro(s)olos é um livro digital, uma maneira plural de discutir o uso e a ocupação do(s) solo(s) ... more Outro(s)olos é um livro digital, uma maneira plural de discutir o uso e a ocupação do(s) solo(s) sem traçar fronteiras. São solos geográficos, corporais, intelectuais e espirituais, que se encontram neste espaço virtual. São pensamentos sensíveis em forma de textos de livre escrita ou imagens que indicam posturas criativas em relação ao mundo, estratégias para escapar às pressões autoritárias que nos encarceram em territórios de conhecimento tão vastos quanto improdutivos. Solo(s) aborda duas instâncias da palavra “solo”: uma relativa ao espaço, como substantivo solo=chão, e outra que trata da situação desacompanhada, como adjetivo solo=solitário. A investigação é compartilhada entre as bailarinas Izabel Stewart e Tana Guimarães, e os artistas Alexandre Pires (vídeo) Joanna Sanglard (cenografia), Kristoff Silva (música),João Saldanha (Colaboração artística e iluminação) e Jésus Lataliza (iluminação).
Revistas/Magazines by Candice Didonet
Revista Alegrar, 2023
Editorial – tramas, fragmentos, cartas
Marguerite Duras (2021) nos diz ser impossível escrever s... more Editorial – tramas, fragmentos, cartas
Marguerite Duras (2021) nos diz ser impossível escrever sem a força do corpo. A escrita é um fluxo que passa pelo corpo. “Atravessa-o” (p. 91). Ela nos diz ainda que em torno de nós tudo escreve. Não apenas o sujeito-autor visto, muitas vezes, como o único responsável pela função de fazer brotar palavras na tela ou no papel. Um objeto, em um número de malabares, tece poemas no ar com seu corpo. Um mosquito inscreve seus desejos de sangue com seu voo e zunido impertinentes. A lua pinta de luz o céu, às vezes de forma efusiva, em outras muito delicadamente. Uma pichação nas paredes de um banheiro público aponta vontades inconfessáveis.
Bernardo Carvalho (2020) diz que a literatura (a escrita) se esforça para criar “um entendimento do mundo para além do lugar onde o mundo é inteligível” (p. 77). Ali, onde é difícil o entendimento, onde a incomunicabilidade está posta, é que a literatura (a escrita) se constrói. Não se escreve para comunicar o sabido, mas para sentir a incompreensão, a desmesura, o estado expandido, impreciso, frágil, inconsistente, das coisas.
No início do primeiro semestre de 2022, lançamos um convite público para publicação nessa 30ª edição da revista Alegrar:
Escreve-se com celulares, livros, cadernos, guardanapos, diários. Escreve-se entre as redes, os computadores, os papéis sobre escrivaninhas, as folhas miúdas autoadesivas. Nas paredes, nos blocos de anotações, nos muros. Nas carteiras escolares, nas revistas, nos aplicativos de mensagens instantâneas, nas notas fiscais, nas folhas de jornais. Textos breves, inacabados, soltos. Somos as palavras, como afirma Virginia Woolf[1]. Morais, imorais, amorais. Pintadas, grafadas, legíveis, ilegíveis, desenhadas em corpos tomados pelos tremores do risco e que amanhã já não serão possíveis. A escrita narra a si mesma nas tramas, em fragmentos, nos esboços das cartas mais ou menos breves, nos bilhetes. Na mensagem de amor, no poema impublicável e na carta que jamais viajará. Em suma, a escrita trama seu próprio diário, sua autobiografia.
A Revista Alegrar convida às múltiplas composições. Cartas, escritas breves, ensaios, artigos, entrevistas, prosa, poesia, imagens, e, e, e… Escritas escondidas, incertas, desconexas. Composições despretensiosas, enlaces de vida. Um convite às escritas do dia, da noite, escritas endereçadas a alguém ou a ninguém, escritas-afeto em telas, papéis, sonhos, palavras por vir.
Completamos a 30ª edição nesse dezembro de 2022, com o dossiê tramas, fragmentos, cartas, composto por algumas das respostas ao convite para publicação. Recebemos proposições as mais diversas, vindas de vários locais do país e também de outros países, com um vasto universo de atravessamentos: artigos, ensaios, contos, crônicas, poemas, ensaios visuais, audiovisuais, sonoros, bordados, colagens, cartas, desenhos, pinturas… Decidimos selecionar dezesseis para essa edição de 2022 e outras tantas para edições de 2023.
Este dossiê pensa as cartas como escritas fragmentárias que podem extraviar, rasgar, se perder, serem mal-entendidas, ferir. Uma carta talvez esteja sempre repleta de lacunas e vulnerabilidades. Como diz Ana Kiffer (2017), as cartas nos dão a ver experiências liminares. A pesquisadora argumenta, com Antonin Artaud, que as cartas não contam nada, nem explicam a vida. Elas abordam o inabordável, encetam o invisível. Estão situadas, todas elas, quem sabe, em uma zona de indeterminação.
Desejamos boas leituras!
Juliana Gisi, Kátia Kasper, Leandro Belinaso
Pela equipe editorial
Referências:
CARVALHO, Bernardo. A literatura como ferramenta para alargar o mundo. In: VIEL, Ricardo (Org.). Sobre a ficção: conversas com romancistas. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
DURAS, Marguerite. Escrever. Tradução: Luciane Guimarães de Oliveira. Belo Horizonte: Relicário, 2021.
KIFFER, Ana. Estou como que sobre cartas e extravios.Remate de Males, Campinas-SP, v. 37, n. 2, p. 547-557, jul./dez. 2017.
WOOLF, Virginia. Um esboço do passado. Tradução: Ana Carolina Mesquita. São Paulo: Nós, 2020.
[1] WOOLF, Virginia. Um esboço do passado. Tradução: Ana Carolina Mesquita. São Paulo: Nós, 2020.
Revista F-ILIA Instituto Latinoamericano Investigación en Artes, 2022
Este texto presenta y se funde en la redacción de un informe a partir de las experiencias de la o... more Este texto presenta y se funde en la redacción de un informe a partir de las experiencias de la ocupación Alph en noviembre de 2020, en medio la crisis sanitaria de COVID-19. En la rectoría de la Universidad Federal de Paraíba de Brasil, como proceso de una asamblea performativa contra un golpe, nos proponemos denunciar el acontecimiento de una intervención política que evoca el espectro dictatorial que sacude la autonomía democrática en varias instituciones brasileñas.
Palabras clave: Golpe, Acción artística, Resistencia, Democracia, Ocupación
Revista Dramaturgia em Foco, 2021
Alicerçado na trama poética entre duas artistas-pesquisadoras, este artigo apresenta um conjunto ... more Alicerçado na trama poética entre duas artistas-pesquisadoras, este artigo apresenta um conjunto de possibilidades para pensar a noção de dramaturgia expandida. Se a criação artística contemporânea desnorteia modos tradicionais de abordagens cênicas, interessa refletir, sob novas e antigas formas de classificação, a importância das ampliações do termo dramaturgia. A partir da crise de categorias na arte, ao longo do século XX, encontram-se qualidades maleáveis e fazeres dramatúrgicos ampliados, especialmente, dos elementos constitutivos e disjuntivos da cena contemporânea para além de representações e equações aristotélicas. Portanto, entre definições e indefinições, entendimentos e questionamentos se compõem na própria escrita investigativa deste texto, de natureza dialógica que dilata sentidos e chãos semânticos possíveis para os conhecimentos e fazeres do campo das Artes Cênicas na contemporaneidade. Palavras-chave: Dramaturgia. Campo expandido. Diálogo poético. Artes cênicas. Contemporaneidade.
The extensive practice that generates this article updated experiences of the place occupied: the... more The extensive practice that generates this article updated experiences of the place occupied: the NAC - Contemporary Art Center of the Federal University of Paraíba. The Extension Course "Body & Place" held with the opening of the graduation in Dance at the same institution, provoked (per)formative actions addressing the senses of place in contemporary times under the bias of artistic research. Emphasizing contexts in João Pessoa with references that transited between dance, visual arts, performance and urbanism, experiments were proposed to problematize relations between body (s) and
place.
Revista Docomomo Brasil, 2017
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Papers by Candice Didonet
En la sección «Texturas» encontramos trabajos que transitan por distintas temáticas y hacen uso de lenguajes heterogéneos (poéticos, visuales o ensayísticos).
Este artigo tece reflexões sobre uma prática curricular de um curso de Licenciatura em Dança que busca diferentes
abordagens de História levando em consideração relações entre dança e modernidade. Através de exercícios que
incentivam a reimaginação de obras de dança já existentes estimula-se e reencenação como prática experiencial de estudo
e pesquisa.
Palavras-chave: Dança. Modernidade. Historicidade.
ABSTRACT
This article reflects a curricular practice of an Undergraduate Dance Course that seeks different historical approaches taking
into account relations between dance and modernity. Trough exercises that encourage the reimagination of old dance
pieces re-enactments are stimulating as experiential practice of study and research.
Keywords: Dance. Modernity. Historicity.
pode estabelecer-se em campo ampliado com a pesquisa artística. A ideia de campo
ampliado (KRAUSS, 1979) estabelece relações entre práticas e processos artísticos
advindos da escultura, que, se deslocam para tecer reflexões no campo da dança. Partindo
do pressuposto que a dança estabelece e gera movimentos do corpo, a pesquisa artística
em dança pode estar relacionada a ações que compõe condutas de investigação em seus
formatos de pesquisa.
Palavras-chave: dança, pesquisa artística, campo ampliado.
escritas do corpo são observadas entre danças contemporâneas e escritas de poesia a
partir das compreensões de poesia propostas por Décio Pignatari ,Augusto e Haroldo
de Campos. Essa elaboração busca relacionar a ação de escrita como modo de
contextualizá-la enquanto ação do corpo. Com o entendimento da Teoria Corpomídia
(Katz & Greiner) tenta-se conectar aspectos organizacionais entre danças
contemporâneas e escritas de poesia. A compreensão dos deslocamentos perceptivos
a partir das ideias de tridução (Pignatari) e espacialidade (Ferrara) possibilita exercitar
abordagens performativas de escrita. Por tratar-se de uma pesquisa em andamento, a
experiência de escrever conecta modos de espacialidades ao exercício de
deslocamento perceptivo relacionado ao ambiente de seu acontecimento. Busca-se
observar “similitudes” (Foucalt) entre danças e poesias como necessidade de exercitar
leituras de espacialidades que relacionam esses modos de escritas do corpo.
learning/creation process that compose the initial walk at Dance Programme from the
Federal University of Paraíba (UFPB). With reference to the experiences of two teachers
of the course, we seek to reflect the investigative processes that presenting teachinglearning
in dance. In order to establish relationships between artistic and academic
research from the ethics / aesthetics in dance the contents offered at the Degree, the
research concepts, ideas and authors are working in the text from the necessity of
investigative approaches that make desirable conducts for the classes.
modos de organização não somente dos nomes que designam, mas da potência de existência que geram. A fim de possibilitar alargamentos que permitam reposicionar constantemente relações de compartilhamento e experimentação das referências que compõem dança, procura-se atualizar e reescrever vivências que, em processo, apontam tentativas de aproximar palavras como ações para apre(e)nder diferentes modos de escritas do corpo.
prática coreográfica com a reflexividade que acompanha o fazer artístico em dança
contemporânea o texto foi desenvolvido a partir da análise crítica do trabalho “The Defenders
Part 2” (2008) da série Choreographic Objects (Objetos Coreográficos) de William Forsythe.
Para a fundamentação teórica e também como objeto de discussão para a pesquisa, a noção de
espacialidade (Ferrara) estudada a partir do entendimento do corpomídia (Katz&Greiner)
compreende dança contemporânea, instalação e coreografia como processos de comunicação
das relações estabelecidas em seus ambientes de exposição.
Books by Candice Didonet
Co-creating artists:Boaz Barkan, Andre Bern, Candice Didonet, Kristofer Krarup, Jacob, Jacob Langaa Sennek Vera Maeder, Seimi Nørregaard
Additional performers: Inge Agnete Tarpgaard, Jens Backvall, Mette Guldborg Hansen
SMS system: Janos Smedegaard alias Dr. Jones
Production: Carina Britt Schiessl
Assistance: Inge Tarpgaard
Overall concept: hello!earth, Vera Maeder and Jacob Langaa Sennek
Produced by hello!earth for Metropolis Biennale Copenhagen 2009.
Supported by Danish Arts Council Committee for the Performing Arts, Copenhagen City Council and Copenhagen International Theater.
Link to see the book: http://www.helloearth.cc/#!archivetomorrowkbh/c1q54
Revistas/Magazines by Candice Didonet
Marguerite Duras (2021) nos diz ser impossível escrever sem a força do corpo. A escrita é um fluxo que passa pelo corpo. “Atravessa-o” (p. 91). Ela nos diz ainda que em torno de nós tudo escreve. Não apenas o sujeito-autor visto, muitas vezes, como o único responsável pela função de fazer brotar palavras na tela ou no papel. Um objeto, em um número de malabares, tece poemas no ar com seu corpo. Um mosquito inscreve seus desejos de sangue com seu voo e zunido impertinentes. A lua pinta de luz o céu, às vezes de forma efusiva, em outras muito delicadamente. Uma pichação nas paredes de um banheiro público aponta vontades inconfessáveis.
Bernardo Carvalho (2020) diz que a literatura (a escrita) se esforça para criar “um entendimento do mundo para além do lugar onde o mundo é inteligível” (p. 77). Ali, onde é difícil o entendimento, onde a incomunicabilidade está posta, é que a literatura (a escrita) se constrói. Não se escreve para comunicar o sabido, mas para sentir a incompreensão, a desmesura, o estado expandido, impreciso, frágil, inconsistente, das coisas.
No início do primeiro semestre de 2022, lançamos um convite público para publicação nessa 30ª edição da revista Alegrar:
Escreve-se com celulares, livros, cadernos, guardanapos, diários. Escreve-se entre as redes, os computadores, os papéis sobre escrivaninhas, as folhas miúdas autoadesivas. Nas paredes, nos blocos de anotações, nos muros. Nas carteiras escolares, nas revistas, nos aplicativos de mensagens instantâneas, nas notas fiscais, nas folhas de jornais. Textos breves, inacabados, soltos. Somos as palavras, como afirma Virginia Woolf[1]. Morais, imorais, amorais. Pintadas, grafadas, legíveis, ilegíveis, desenhadas em corpos tomados pelos tremores do risco e que amanhã já não serão possíveis. A escrita narra a si mesma nas tramas, em fragmentos, nos esboços das cartas mais ou menos breves, nos bilhetes. Na mensagem de amor, no poema impublicável e na carta que jamais viajará. Em suma, a escrita trama seu próprio diário, sua autobiografia.
A Revista Alegrar convida às múltiplas composições. Cartas, escritas breves, ensaios, artigos, entrevistas, prosa, poesia, imagens, e, e, e… Escritas escondidas, incertas, desconexas. Composições despretensiosas, enlaces de vida. Um convite às escritas do dia, da noite, escritas endereçadas a alguém ou a ninguém, escritas-afeto em telas, papéis, sonhos, palavras por vir.
Completamos a 30ª edição nesse dezembro de 2022, com o dossiê tramas, fragmentos, cartas, composto por algumas das respostas ao convite para publicação. Recebemos proposições as mais diversas, vindas de vários locais do país e também de outros países, com um vasto universo de atravessamentos: artigos, ensaios, contos, crônicas, poemas, ensaios visuais, audiovisuais, sonoros, bordados, colagens, cartas, desenhos, pinturas… Decidimos selecionar dezesseis para essa edição de 2022 e outras tantas para edições de 2023.
Este dossiê pensa as cartas como escritas fragmentárias que podem extraviar, rasgar, se perder, serem mal-entendidas, ferir. Uma carta talvez esteja sempre repleta de lacunas e vulnerabilidades. Como diz Ana Kiffer (2017), as cartas nos dão a ver experiências liminares. A pesquisadora argumenta, com Antonin Artaud, que as cartas não contam nada, nem explicam a vida. Elas abordam o inabordável, encetam o invisível. Estão situadas, todas elas, quem sabe, em uma zona de indeterminação.
Desejamos boas leituras!
Juliana Gisi, Kátia Kasper, Leandro Belinaso
Pela equipe editorial
Referências:
CARVALHO, Bernardo. A literatura como ferramenta para alargar o mundo. In: VIEL, Ricardo (Org.). Sobre a ficção: conversas com romancistas. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
DURAS, Marguerite. Escrever. Tradução: Luciane Guimarães de Oliveira. Belo Horizonte: Relicário, 2021.
KIFFER, Ana. Estou como que sobre cartas e extravios.Remate de Males, Campinas-SP, v. 37, n. 2, p. 547-557, jul./dez. 2017.
WOOLF, Virginia. Um esboço do passado. Tradução: Ana Carolina Mesquita. São Paulo: Nós, 2020.
[1] WOOLF, Virginia. Um esboço do passado. Tradução: Ana Carolina Mesquita. São Paulo: Nós, 2020.
Palabras clave: Golpe, Acción artística, Resistencia, Democracia, Ocupación
place.
En la sección «Texturas» encontramos trabajos que transitan por distintas temáticas y hacen uso de lenguajes heterogéneos (poéticos, visuales o ensayísticos).
Este artigo tece reflexões sobre uma prática curricular de um curso de Licenciatura em Dança que busca diferentes
abordagens de História levando em consideração relações entre dança e modernidade. Através de exercícios que
incentivam a reimaginação de obras de dança já existentes estimula-se e reencenação como prática experiencial de estudo
e pesquisa.
Palavras-chave: Dança. Modernidade. Historicidade.
ABSTRACT
This article reflects a curricular practice of an Undergraduate Dance Course that seeks different historical approaches taking
into account relations between dance and modernity. Trough exercises that encourage the reimagination of old dance
pieces re-enactments are stimulating as experiential practice of study and research.
Keywords: Dance. Modernity. Historicity.
pode estabelecer-se em campo ampliado com a pesquisa artística. A ideia de campo
ampliado (KRAUSS, 1979) estabelece relações entre práticas e processos artísticos
advindos da escultura, que, se deslocam para tecer reflexões no campo da dança. Partindo
do pressuposto que a dança estabelece e gera movimentos do corpo, a pesquisa artística
em dança pode estar relacionada a ações que compõe condutas de investigação em seus
formatos de pesquisa.
Palavras-chave: dança, pesquisa artística, campo ampliado.
escritas do corpo são observadas entre danças contemporâneas e escritas de poesia a
partir das compreensões de poesia propostas por Décio Pignatari ,Augusto e Haroldo
de Campos. Essa elaboração busca relacionar a ação de escrita como modo de
contextualizá-la enquanto ação do corpo. Com o entendimento da Teoria Corpomídia
(Katz & Greiner) tenta-se conectar aspectos organizacionais entre danças
contemporâneas e escritas de poesia. A compreensão dos deslocamentos perceptivos
a partir das ideias de tridução (Pignatari) e espacialidade (Ferrara) possibilita exercitar
abordagens performativas de escrita. Por tratar-se de uma pesquisa em andamento, a
experiência de escrever conecta modos de espacialidades ao exercício de
deslocamento perceptivo relacionado ao ambiente de seu acontecimento. Busca-se
observar “similitudes” (Foucalt) entre danças e poesias como necessidade de exercitar
leituras de espacialidades que relacionam esses modos de escritas do corpo.
learning/creation process that compose the initial walk at Dance Programme from the
Federal University of Paraíba (UFPB). With reference to the experiences of two teachers
of the course, we seek to reflect the investigative processes that presenting teachinglearning
in dance. In order to establish relationships between artistic and academic
research from the ethics / aesthetics in dance the contents offered at the Degree, the
research concepts, ideas and authors are working in the text from the necessity of
investigative approaches that make desirable conducts for the classes.
modos de organização não somente dos nomes que designam, mas da potência de existência que geram. A fim de possibilitar alargamentos que permitam reposicionar constantemente relações de compartilhamento e experimentação das referências que compõem dança, procura-se atualizar e reescrever vivências que, em processo, apontam tentativas de aproximar palavras como ações para apre(e)nder diferentes modos de escritas do corpo.
prática coreográfica com a reflexividade que acompanha o fazer artístico em dança
contemporânea o texto foi desenvolvido a partir da análise crítica do trabalho “The Defenders
Part 2” (2008) da série Choreographic Objects (Objetos Coreográficos) de William Forsythe.
Para a fundamentação teórica e também como objeto de discussão para a pesquisa, a noção de
espacialidade (Ferrara) estudada a partir do entendimento do corpomídia (Katz&Greiner)
compreende dança contemporânea, instalação e coreografia como processos de comunicação
das relações estabelecidas em seus ambientes de exposição.
Co-creating artists:Boaz Barkan, Andre Bern, Candice Didonet, Kristofer Krarup, Jacob, Jacob Langaa Sennek Vera Maeder, Seimi Nørregaard
Additional performers: Inge Agnete Tarpgaard, Jens Backvall, Mette Guldborg Hansen
SMS system: Janos Smedegaard alias Dr. Jones
Production: Carina Britt Schiessl
Assistance: Inge Tarpgaard
Overall concept: hello!earth, Vera Maeder and Jacob Langaa Sennek
Produced by hello!earth for Metropolis Biennale Copenhagen 2009.
Supported by Danish Arts Council Committee for the Performing Arts, Copenhagen City Council and Copenhagen International Theater.
Link to see the book: http://www.helloearth.cc/#!archivetomorrowkbh/c1q54
Marguerite Duras (2021) nos diz ser impossível escrever sem a força do corpo. A escrita é um fluxo que passa pelo corpo. “Atravessa-o” (p. 91). Ela nos diz ainda que em torno de nós tudo escreve. Não apenas o sujeito-autor visto, muitas vezes, como o único responsável pela função de fazer brotar palavras na tela ou no papel. Um objeto, em um número de malabares, tece poemas no ar com seu corpo. Um mosquito inscreve seus desejos de sangue com seu voo e zunido impertinentes. A lua pinta de luz o céu, às vezes de forma efusiva, em outras muito delicadamente. Uma pichação nas paredes de um banheiro público aponta vontades inconfessáveis.
Bernardo Carvalho (2020) diz que a literatura (a escrita) se esforça para criar “um entendimento do mundo para além do lugar onde o mundo é inteligível” (p. 77). Ali, onde é difícil o entendimento, onde a incomunicabilidade está posta, é que a literatura (a escrita) se constrói. Não se escreve para comunicar o sabido, mas para sentir a incompreensão, a desmesura, o estado expandido, impreciso, frágil, inconsistente, das coisas.
No início do primeiro semestre de 2022, lançamos um convite público para publicação nessa 30ª edição da revista Alegrar:
Escreve-se com celulares, livros, cadernos, guardanapos, diários. Escreve-se entre as redes, os computadores, os papéis sobre escrivaninhas, as folhas miúdas autoadesivas. Nas paredes, nos blocos de anotações, nos muros. Nas carteiras escolares, nas revistas, nos aplicativos de mensagens instantâneas, nas notas fiscais, nas folhas de jornais. Textos breves, inacabados, soltos. Somos as palavras, como afirma Virginia Woolf[1]. Morais, imorais, amorais. Pintadas, grafadas, legíveis, ilegíveis, desenhadas em corpos tomados pelos tremores do risco e que amanhã já não serão possíveis. A escrita narra a si mesma nas tramas, em fragmentos, nos esboços das cartas mais ou menos breves, nos bilhetes. Na mensagem de amor, no poema impublicável e na carta que jamais viajará. Em suma, a escrita trama seu próprio diário, sua autobiografia.
A Revista Alegrar convida às múltiplas composições. Cartas, escritas breves, ensaios, artigos, entrevistas, prosa, poesia, imagens, e, e, e… Escritas escondidas, incertas, desconexas. Composições despretensiosas, enlaces de vida. Um convite às escritas do dia, da noite, escritas endereçadas a alguém ou a ninguém, escritas-afeto em telas, papéis, sonhos, palavras por vir.
Completamos a 30ª edição nesse dezembro de 2022, com o dossiê tramas, fragmentos, cartas, composto por algumas das respostas ao convite para publicação. Recebemos proposições as mais diversas, vindas de vários locais do país e também de outros países, com um vasto universo de atravessamentos: artigos, ensaios, contos, crônicas, poemas, ensaios visuais, audiovisuais, sonoros, bordados, colagens, cartas, desenhos, pinturas… Decidimos selecionar dezesseis para essa edição de 2022 e outras tantas para edições de 2023.
Este dossiê pensa as cartas como escritas fragmentárias que podem extraviar, rasgar, se perder, serem mal-entendidas, ferir. Uma carta talvez esteja sempre repleta de lacunas e vulnerabilidades. Como diz Ana Kiffer (2017), as cartas nos dão a ver experiências liminares. A pesquisadora argumenta, com Antonin Artaud, que as cartas não contam nada, nem explicam a vida. Elas abordam o inabordável, encetam o invisível. Estão situadas, todas elas, quem sabe, em uma zona de indeterminação.
Desejamos boas leituras!
Juliana Gisi, Kátia Kasper, Leandro Belinaso
Pela equipe editorial
Referências:
CARVALHO, Bernardo. A literatura como ferramenta para alargar o mundo. In: VIEL, Ricardo (Org.). Sobre a ficção: conversas com romancistas. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
DURAS, Marguerite. Escrever. Tradução: Luciane Guimarães de Oliveira. Belo Horizonte: Relicário, 2021.
KIFFER, Ana. Estou como que sobre cartas e extravios.Remate de Males, Campinas-SP, v. 37, n. 2, p. 547-557, jul./dez. 2017.
WOOLF, Virginia. Um esboço do passado. Tradução: Ana Carolina Mesquita. São Paulo: Nós, 2020.
[1] WOOLF, Virginia. Um esboço do passado. Tradução: Ana Carolina Mesquita. São Paulo: Nós, 2020.
Palabras clave: Golpe, Acción artística, Resistencia, Democracia, Ocupación
place.
Contemporânea da Paraíba), em parceria com a artista/perfomer Candice Didonet. Desde sua realização enquanto performance, procuramos investigar as relações de
intercessão entre corpo e espaço, fusão entre pele e parede, difusão da pele na parede. Não se trata, aqui, de um registro de atividade artística, mas de uma ação
performativa que se estende à câmera. O olho-câmera também dança, compõe imagens através de um trajeto de experimentação. Aproxima-se e distancia-se da cena
numa relação de silêncio e intimidade. Posteriormente, o trabalho com o material fotográfico seguiu os mesmos princípios conceituais e poéticos. As imagens passaram
por um longo processo de triagem, tendo em vista que foram realizadas mais de trezentas fotografias. Após isso, foram submetidas a uma edição minuciosa, a fim de
encontrar uma unidade estética que preservasse a relação performer-espaço e potencializasse os desejos contidos nessa relação. Desejos de transpor a dura barreira
signa entre corpo e espaço.
http://www.revistajangada.com.br/#!ramon20132/c1njg