Papers by Vitor Alevato do Amaral
James Joyce Quarterly, 2022
Outra Poesia, 2022
Introdução ao livro "Outra poesia", James Joyce. Tradução e organização de Vitor Alevato do Amara... more Introdução ao livro "Outra poesia", James Joyce. Tradução e organização de Vitor Alevato do Amaral. | Introduction to "Outra poesia", James Joyce. Translated and edited by Vitor Alevato do Amaral.
Tradução dos poemas de ocasião e da juventude de James Joyce para o português. | Translation of James Joyce's occasional poems and early poems into Portuguese.
Ulysses, 2022
Publicado na edição centenária de Ulysses, tradução de Caetano Galindo (Companhia das Letras, 2022)
Catálogo da I Jornada Internacional de Poesia Visual: Pesquisa e Criação, 2022
Resumo: Estas reflexões sobre a relação da obra do irlandês James Joyce (1882-1941) com a tipogra... more Resumo: Estas reflexões sobre a relação da obra do irlandês James Joyce (1882-1941) com a tipografia, no contexto de uma publicação sobre poesia visual, têm por objetivo ressaltar o trabalho de Joyce como escritor preocupado com a dimensão visual de seus textos e também pôr em questão o adjetivo "romancista" como atributo principal do escritor que transitou entre diferentes gêneros e formas. Os exemplos apresentados são dos poemas de ocasião, "Um retrato do artista" (1904), Ulisses (1922) e Finnegans Wake (1939).
Versalete, 2022
Será que estou caminhando para a eternidade pela praia de Sandymount? (James Joyce/ Caetano W. Ga... more Será que estou caminhando para a eternidade pela praia de Sandymount? (James Joyce/ Caetano W. Galindo; "Proteu", Ulysses) RESUMO: Este ensaio é uma reflexão sobre "Proteu", o terceiro episódio de Ulysses (1922), de James Joyce (1882-1941). Considerado o primeiro grande obstáculo à leitura do romance, "Proteu" é, na verdade, o primeiro grande desafio que o leitor de Joyce encontra. Nele, a prosa joyciana mergulha em uma luta entre o narrador, que resiste a ceder espaço, e a personagem Stephen Dedalus, que insiste em expressar seus pensamentos livres do controle do narrador. Essa luta, juntamente com a que Stephen trava com seus próprios pensamentos, incontroláveis, força os leitores a também lutarem para tornar possível a leitura de um capítulo em que, como o Proteu da Odisseia, tudo parece escapar a qualquer apreensão. Nesta leitura, apresento também algumas reflexões sobre tradução e sobre o recurso narrativo do calco idioletal. Palavras-chave: James Joyce, Ulysses, "Proteu", "Uncle Charles Principle", calco idioletal ABSTRACT: This essay is a about "Proteus", the third episode of Ulysses (1922), by James Joyce (1882-1941). Seen as the first significant obstacle for the readers of the novel, "Proteus" is rather the first great challenge Joyce's reader will find. There, Joycean prose immerses itself in a struggle between the narrator, who resists giving space, and the character Stephen Dedalus, who insists in expressing his thoughts, free from the narrator's control. This fight, together with the one going on 1 A forma deste ensaio, tal como o leitor agora a encontra, tem uma pequena história. Em março de 2022, uma versão reduzida deste texto foi lida para os estudantes da Universidade Federal de Rondonópolis. O texto foi aprimorado e ampliado para servir de base para a aula sobre "Proteu" ministrada em 5 de maio no curso de pós-graduação sobre Ulisses coordenado por Dirce Waltrick do Amarante (UFSC) e Maria Rita Drumond Viana (UFOP). No curso, cada episódio do romance foi abordado por um professor diferente. Agradeço àqueles que me ouviram falar de "Proteu" e me ajudaram de alguma forma a concluir este ensaio.
international database engineering and applications symposium, Dec 29, 2020
Resumen Finnegans Wake (1939) de James Joyce cumplió 80 años el 4 de mayo de 2019. Desde que los ... more Resumen Finnegans Wake (1939) de James Joyce cumplió 80 años el 4 de mayo de 2019. Desde que los fragmentos del libro se publicaron en revistas bajo el nombre Work in Progress, una pregunta sigue intrigando a los lectores: ¿cómo leerlo? Este artículo discute respuestas dadas por Samuel Beckett, Fritz Senn y el propio Joyce, y argumenta sobre lo injusto que es el rótulo de ilegible a una obra tan abierta y desafiante que ofrece, en realidad, varias posibilidades de lectura. El rol de las traducciones en la lectura de Finnegans Wake también será considerado en este artículo.
Travessias, 2008
The present text consists of the review of the The Body of Poetry. Essays on Momen, Form, and the... more The present text consists of the review of the The Body of Poetry. Essays on Momen, Form, and the Poetic Self, by the American poet, essayist and translator Annie Finch. The author covers a broad range of subjects without losing sight of the aim of discussing the body of poetry, and it is on poetry that the all topics (women, form, criticism, translation, etc.) converge. The book bears a message of tolerance and collaboration in the literary field. Moreover, it emphasizes the necessity of reviewing old-established thoughts.
Ilha do Desterro A Journal of English Language, Literatures in English and Cultural Studies, 2019
This paper aims to analyze the history behind the three Brazilian translations of James Joyce’s U... more This paper aims to analyze the history behind the three Brazilian translations of James Joyce’s Ulysses, trying to consider how each translation helped to set up the conditions for the production of another, and may even define the need for this future retranslation, which by its turn will react to that first work, filling a cultural blank space previously created only by the existence and the specific characteristics of the work that came before. In this way, we attempt to provide some clarification for the apparent abundance of Portuguese language translations of Joyce’s seminal novel.
A dificuldade existente em captar experiencias com palavras e ilustrada pelo poeta na tentativa d... more A dificuldade existente em captar experiencias com palavras e ilustrada pelo poeta na tentativa de se capturar verbalmente o voo de um corvo. “Nao ha palavras para capturar a profunda infinidade da qualidade de corvo (crowiness) presente no voo do corvo”, lamenta o poeta, e conclui que “de certa maneira, as palavras estao todo o tempo tentando nos separar de nossas experiencias” (HUGHES, 1967: 119-120). Em resumo, a questao e como capturar com palavras a plenitude da experiencia de ver o corvo em voo; o que foi visto com sua textura, peso, tamanho, velocidade, cor, som, enfim, a coisa inteira, alem de dar conta do que se passou entre o poeta e corvo em voo.
The present text consists of the review of the The Body of Poetry. Essays on Momen, Form, and the... more The present text consists of the review of the The Body of Poetry. Essays on Momen, Form, and the Poetic Self , by the American poet, essayist and translator Annie Finch. The author covers a broad range of subjects without losing sight of the aim of discussing the "body of poetry", and it is on poetry that the all topics (women, form, criticism, translation, etc.) converge. The book bears a message of tolerance and collaboration in the literary field. Moreover, it emphasizes the necessity of reviewing old-established thoughts.
O tema desta comunicacao e o New Formalism (Novo Formalismo) na poesia norteamericana, movimento ... more O tema desta comunicacao e o New Formalism (Novo Formalismo) na poesia norteamericana, movimento formado por poetas que propoem, entre outras coisas, repensar os padroes metricos da poesia em lingua inglesa, testando suas possibilidades de maneira percuciente e questionando a supremacia do verso livre.
Cadernos de Tradução, 2020
O presente artigo argumenta que, no conto de James Joyce “Os mortos” (Dublinenses, 1914), o verbo... more O presente artigo argumenta que, no conto de James Joyce “Os mortos” (Dublinenses, 1914), o verbo lie (jazer) – ao se referir tanto à neve quanto ao corpo de Michael Fury – e o substantivo snow (neve) se associam de forma que reforçam a constante presença da morte na narrativa. O objetivo deste artigo é demonstrar como essa associação opera em prol da criação de um sentido de unidade na narrativa e discutir as traduções do par lie-snow pelo tradutor brasileiro Caetano Galindo.
James Joyce Quarterly, 2019
ABEI Journal, 2016
This section is devoted to celebrate the hundredth anniversary of A Portrait of the Artist as a Y... more This section is devoted to celebrate the hundredth anniversary of A Portrait of the Artist as a Young Man (1916), by James Joyce (1882-1941). Although Ulysses (1922) is regarded as Joyce's masterpiece, none of the his other major works-Dubliners (1914), A Portrait, and Finnegans Wake (1939)-should be denied a high status among his works and Western literature in general. A Portrait was the first novel ever published by Joyce. First, Joyce wrote an essay called "A Portrait of the Artist", rejected by the editors of the journal Dana in 1904, the year Joyce started to write the first stories of Dubliners. Then, Joyce developed the originary essay into a novel, Stephen Hero, which he would later rewrite as A Portrait of the Artist as a Young Man.
ABEI Journal, 2019
Close to her 97th birthday, Bernardina da Silveira Pinheiro, professor emeritus of the Federal Un... more Close to her 97th birthday, Bernardina da Silveira Pinheiro, professor emeritus of the Federal University of Rio de Janeiro, received me in her apartment, on January 26th, for an interview about James Joyce. "Speaking about Joyce makes me very glad" the translator said immediately, as I thanked her for her generosity in allowing me into her house. Responsible for the second translation of Ulysses (1922) to Brazilian Portuguese, she has a knowledge of the novel that dates from the 1970's, when she taught Dubliners (1914) and A Portrait of the Artist as a Young Man (1916) to undergraduate students. She would later teach Ulysses, in the 1980's, when she began teaching graduate courses. Her classes about Ulysses, in the university or in free courses, were always based on "chapter by chapter" readings, in order to show "Joyce's work with the language and his extremely innovative narrative technique: the interior monologue, based on Bergon's stream of consciousness-la durée". For her, the importance of translating A Portrait before Ulysses was momentous. She talks about the religious education Stephen received in Jesuit schools and the religious fanatism of his mother, both responsible for the feeling of guilt that keeps haunting the character in Ulysses, where already in the first chapter Stephen is reminded of his failure to kneel beside her mother's deathbed when she asked him to do it, and to pray for her together with other family members. The feeling created by this memory would be gradually erased in the development of the novel ("Circe", chapter 15). For Bernardina, A Portrait is also "the first psychological approach by Joyce. Stephen is the one who tells us everything. It is through his mind that we get to know what happens in the novel". There are some personal connections between the translator and Joyce's first novel as well. She too was a student in a Catholic school, and remembers very well the focus on "sin and hell that religious retreats adopted in the schools of those days". She considers A Portrait "a masterpiece of technical narrative perfection and musicality, unrivaled by anything in Joyce's oeuvre." I ask her if she has revised her translation of A Portrait and she states that she already had revised it when the book left Editora Siciliano for the Alfaguara imprint of Editora Objetiva. In 1995 began her connection with the psychoanalysis school Letra Freudiana, where she actively participates every year, to this day, of the Bloomsday celebrations. Because of her involvement in the school, she was invited to become a member in 1995, "although I'm not a psychoanalyst," stresses the professor. She affirms a fascination for Joyce's language. Because of such a fascination, she has never read Finnegans Wake (1939): "I have the book, but I've never read it. I didn't want to see Joyce undoing the language I love so much. But I still want to read it," said she.
ABEI Journal, 2019
Entrevista com Bernardina da Silveira Pinheiro, tradutora de Ulisses
Cadernos de Tradução, 2019
O propósito do presente artigo é problematizar as definições correntes de retradução, através da ... more O propósito do presente artigo é problematizar as definições correntes de retradução, através da discussão de um de seus aspectos constituintes: a limitação à mesma língua-meta para a qual determinado texto-fonte já foi traduzido. O que justifica o presente artigo é a falta de discussão teórica acerca das definições de retradução em trabalhos acadêmicos. A maioria dos estudos as toma como certas e evita a necessidade de se escapar à fascinante estabilidade que as marca. Nossa visão é a de que a retraducão também ocorre fora dos limites estabelecidos por uma única língua-meta, e, devido a isso, deve ser tratada como um conceito multilíngue. Ilustraremos nossa visão com posições teóricas, especialmente as de Antoine Berman, e com exemplos de retraduções de duas obras literárias de James Joyce (1882-1941): Dubliners [Dublinenses] (1914) e Ulysses (1922) para o francês, o alemão, o italiano, o português e o espanhol.
Gragoatá, 2019
O presente artigo consiste em um estudo das nove traduções brasileiras de “Os mortos” (“The Dead”... more O presente artigo consiste em um estudo das nove traduções brasileiras de “Os mortos” (“The Dead”), do livro de contos Dublinenses (Dubliners, 1914), do escritor irlandês James Joyce (1882-1941). A primeira tradução desse conto foi publicada em 1942, e a última, em 2018. Esse artigo é, salvo engano, o primeiro estudo que abarca todas as traduções de “Os mortos” no Brasil, entre as que figuram em uma das cinco traduções integrais de Dublinenses (1964, 1992, 2012, 2012, 2018), as publicadas como livro (2014, 2016), a que está inserida em uma seleção (2013) e a publicada em revista (1942). Para este estudo de cunho comparativo, o autor e as autoras selecionaram passagens do texto em inglês para cotejá-las com suas traduções em português do Brasil, de modo a permitir uma leitura que ressalte o trabalho envolvido nas traduções, ilumine possibilidades de interpretação e sirva de fonte de consulta a futuros tradutores de Joyce.
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Tradução dos poemas de ocasião e da juventude de James Joyce para o português. | Translation of James Joyce's occasional poems and early poems into Portuguese.
Tradução dos poemas de ocasião e da juventude de James Joyce para o português. | Translation of James Joyce's occasional poems and early poems into Portuguese.