Papers by Juliana Sabatinelli
As questões da Bacia do Rio da Prata e os conflitos civis no Uruguai tornaram as relações entre a... more As questões da Bacia do Rio da Prata e os conflitos civis no Uruguai tornaram as relações entre a Confederação e o Império mais tensas e a função de Guido era buscar a ordem e a paz entre os Estados, sem se distanciar dos interesses do governo rosista e dos princípios de liberdade e soberania, bem como o acordo já tratado com o Império em 1828. Este trabalho tem como objetivo analisar a articulação de Guido, entre 1842 e 1843, no Tratado de Alianza entre a Confederação e o Império com relação ao Uruguai e a utilização do conceito de "Americanismo" nas relações exteriores da Confederação. Busca-se perceber a agência diplomática por meio, principalmente, de cartas pessoais, rascunhos e esboços de textos oficiais que configuram, juntamente aos documentos diplomáticos e os textos jornalísticos, um discurso político de poder e articulação política. Palavras-chave: Agente diplomático; discurso político; Bacia do Prata.
Intellèctus, 2021
Resenha crítica do livro REGUERA, Andrea. El mundo relacional de Juan Manuel de Rosas: un análisi... more Resenha crítica do livro REGUERA, Andrea. El mundo relacional de Juan Manuel de Rosas: un análisis del poder a través de vínculos y redes interpersonales. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes Editorial, 2019
Cadernos de Estudos Sociais e Políticos, 2020
Este artigo pretende apresentar como as ideias unitárias de poder se consolidaram entre as provín... more Este artigo pretende apresentar como as ideias unitárias de poder se consolidaram entre as províncias que hoje formam a Argentina na década de 1820 através da figura política de Bernardino Rivadavia, o primeiro presidente “argentino” em 1826. Para difundir esse projeto de Estado, a imprensa foi a principal disseminadora das ideias e o veículo formador de opinião durante essa presidência tornando público o projeto unitário para as províncias, os embates com os grupos federais e o plano de uma Constituição em uma conjuntura marcado pela crise interna e externa. Nesse cenário, a questão da soberania guiou os debates acerca da organização política desejada pelas províncias e foi o principal motivo do fracasso do projeto rivadaviano em 1827. A partir dessas ideias, é possível aproximar a historiografia brasileira da argentina e pontuar questões relevantes para cada país no contexto estudado.
Revista Intellectus, 2021
Resenha crítica do livro REGUERA, Andrea. El mundo relacional de Juan Manuel de Rosas: un análisi... more Resenha crítica do livro REGUERA, Andrea. El mundo relacional de Juan Manuel de Rosas: un análisis del poder a través de vínculos y redes interpersonales. Bernal: Universidad Nacional de Quilmes Editorial, 2019
Entre 1835 e 1852, Juan Manuel de Rosas estruturou o segundo mandato como governador de Buenos Ai... more Entre 1835 e 1852, Juan Manuel de Rosas estruturou o segundo mandato como governador de Buenos Aires através de amplos poderes, forte propaganda e censura, coerção política e violência. O objetivo era criar uma esfera de unanimidade, entendendo que esse caminho levaria as Províncias Unidas do Rio da Prata à ordem republicana, tão desejada desde a década de 1820. Se na cidade de Buenos Aires havia a presença do governo nos âmbitos público e privado, em um cenário de autonomia das províncias a relação de Rosas com os governadores encontrou formas específicas para se organizar, fazendo com que o período em que esteve como governador fosse diferente de tudo que as Províncias Unidas já haviam passado até aquele contexto. O presente trabalho pretende, então, identificar determinadas ações do aparato governamental de Rosas a partir de 1835 para com as províncias presente nas cartas aos governadores, nos jornais oficiais e nos pactos políticos vigentes, de forma a entender os caminhos escolhidos pelo líder para a consolidação de um governo conhecido como autoritário que se utilizou do discurso federal.
O século XIX para as Províncias Unidas do Prata se constitui como um período decisivo para a form... more O século XIX para as Províncias Unidas do Prata se constitui como um período decisivo para a formação territorial e a organização política. Após o processo oficial de independência em 1816, o que se seguiu foi uma série de governos que de diferentes maneiras procuraram estabelecer um Estado e delimitar as fronteiras. Dentre as tentativas que se colocaram naquele contexto, o governo de Juan Manoel de Rosas pode ser considerado um modelo de governo autoritário, respondendo às tentativas de organização política anteriores e firmada nos princípios do Federalismo, a exemplo dos EUA. O que se configurou dentre 1831 e 1852 foi um grande acordo entre as províncias, o que afirmou o poder dos caudillos, e um comando pautado na violência, de forma a estabelecer elementos que mantivessem um clima de poder, ordem e estabilidade a partir da cidade de Buenos Aires.
Este artigo pretende apresentar como as ideias unitárias de poder se consolidaram entre as provín... more Este artigo pretende apresentar como as ideias unitárias de poder se consolidaram entre as províncias que hoje formam a Argentina na década de 1820 através da figura política de Bernardino Rivadavia, o primeiro presidente “argentino” em 1826. Para difundir esse projeto de Estado, a imprensa foi a principal disseminadora das ideias e o veículo formador de opinião durante essa presidência tornando público o projeto unitário para as províncias, os embates com os grupos federais e o plano de uma Constituição em uma conjuntura marcado pela crise interna e externa. Nesse cenário, a questão da soberania guiou os debates acerca da organização política desejada pelas províncias e foi o principal motivo do fracasso do projeto rivadaviano em 1827. A partir dessas ideias, é possível aproximar a historiografia brasileira da argentina e pontuar questões relevantes para cada país no contexto estudado.
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