Papers by Helder Filipe Gonçalves
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Muitas vezes nos filmes, sem estarmos conscientes disso, existe uma música que nos faz interpreta... more Muitas vezes nos filmes, sem estarmos conscientes disso, existe uma música que nos faz interpretar/experimentar de determinada forma o contexto apresentado. Em Tetro, de Francis Ford Coppola, a determinada altura assistimos a esta não consciencialização, ...
Por vezes um ouvinte concebe uma narrativa, que “escuta” gracas a aspectos ritmicos, melodicos, h... more Por vezes um ouvinte concebe uma narrativa, que “escuta” gracas a aspectos ritmicos, melodicos, harmonicos e formais que uma musica contem. Algumas vezes distancia-se da perspectiva oposta, a do compositor que eventualmente deseja que a escuta se “reduza” ao usufruto do som pelo som, das relacoes intrinsecas na musica, sem extravasar para outros contextos. Mas, e certo que, pelo menos desde a Antiga Grecia, a questao da influencia, da capacidade de a musica mobilizar as emocoes dos individuos sera para muitos um dado adquirido. O caracter inefavel da Musica pode encontrar na nossa disposicao momentânea – ou simplesmente na nossa condicao humana – um aliado para a empatia, para a objectivacao narrativa que muito tem intrigado musicologos e, tambem, especialistas de outras areas; isto para alem de potenciar capacidades criativas em compositores ou outros artistas sonoros.
As composicoes musicais " ImAudio1a " e " ImAudio1b " foram criadas por Helde... more As composicoes musicais " ImAudio1a " e " ImAudio1b " foram criadas por Helder Goncalves no âmbito do desenvolvimento da sua investigacao para obtencao do grau de doutoramento em musicologia. E um trabalho no qual se procura testar a reaccao e obter consequentes comentarios de espectadores de contextos audiovisuais, envolvendo a designada "musica acusmatica". Para a criacao de "ImAudio1a" foi importante o planeamento de um contexto narrativo tributario das morfologias Propp-Greimasianas, reflectindo, tambem, alguns conceitos da semiotica musical. Numa fase posterior foi criada a versao "ImAudio1b" como alternativa ao paralelismo (eventualmente) obvio presente na anterior. Esta segunda versao, foi "improvisada" em Logic Pro 9 "ao sabor" das imagens de Mario Carvalho. View Portfolio
Atraves da analise de duas adaptacoes de Hamlet, uma teatral – Hamlet, un Songe – e outra cinemat... more Atraves da analise de duas adaptacoes de Hamlet, uma teatral – Hamlet, un Songe – e outra cinematografica – Hamlet 2000 – tentamos, por um lado, reflectir sobre o que aproxima e o que afasta estes dois meios de expressao artistica e, por outro lado, pensar as decisoes resultantes dos dois esforcos de adaptacao. Neste processo duplamente comparativo, recorremos a divisao herdada de Hjelmslev, separando Expressao e Conteudo (cada uma com a respectiva substância e forma), pensando-a em funcao do momento artistico-social que atravessamos. Pela comparacao destes dois tipos de Discurso, com claros e conhecidos pontos de contacto mas tambem de separacao entre eles, tentamos igualmente reflectir em que medida espectaculo e Historia andam a par; e ainda de que forma estes elementos se relacionam com a experiencia cultural e social do espectador, criando uma teia de relacoes que apontara, talvez, para uma exigente leitura, activa, das duas obras.
O conjunto dos tres filmes comentados neste artigo, realizados por Gus Van Sant, e conhecidos com... more O conjunto dos tres filmes comentados neste artigo, realizados por Gus Van Sant, e conhecidos como “Trilogia da Morte”, tem em comum nao so a “substância semântica” da adolescencia/juventude americana, como tambem o facto de possuirem caracteristicas sonoras peculiares, que vao desde a inexistencia de qualquer momento de banda sonora original, ate a caracteristica algo inusitada de apresentar na integra obras de diversos estilos musicais. E atraves de uma grande invencao poetica que o realizador consegue juntar, mesmo que dispersas pelos tres filmes, musicas tao variadas como a Sonata “Ao Luar” de Beethoven, polifonia “a cappella” do sec. XVI, musica de intervencao dos anos 60, “musique concrete”, musica electronica, ou “paisagens sonoras”, confirmando assim uma especie de vocacao do cinema: aceitar a musica, todas as musicas, sem estabelecer uma hierarquia entre nobres e vulgares . Sera nesta riqueza de ambientes sonoros, que tentaremos perceber o papel da musica na construcao do f...
CINEMA EM PORTUGUÊS X JORNADAS, 2017
Resumo: O realizador Sandro Aguilar propõe uma "experiência perceptiva disfuncional" com cada um ... more Resumo: O realizador Sandro Aguilar propõe uma "experiência perceptiva disfuncional" com cada um dos seus filmes. A natureza "musical" que este realizador encontra no seu modo de montar imagem, mas principalmente no modo de sentir os sons ou as texturas que ele própria cria, é audível num diferente tipo de banda sonora, que desafia os modos como habitualmente escutamos o cinema.
978-989-654-411-9 (pdf)
Por vezes um ouvinte concebe uma narrativa, que “escuta” graças a aspectos rítmicos, melódicos, h... more Por vezes um ouvinte concebe uma narrativa, que “escuta” graças a aspectos rítmicos, melódicos, harmónicos e formais que uma música contém. Algumas vezes distancia-se da perspectiva oposta, do compositor que eventualmente deseja que a escuta se “reduza” ao usufruto do som pelo som, das relações intrínsecas na música, sem extravasar para outros contextos. O que é certo é que já pelo menos desde a Antiga Grécia, a questão da influência, da capacidade da música mexer com as pessoas será para muitos um dado adquirido. O carácter inefável da Música pode encontrar na nossa disposição momentânea – ou simplesmente na nossa natureza humana – um aliado para a empatia, para a objectivação narrativa que muito tem intrigado musicólogos e, também, especialistas de outras áreas; isto para além de potenciar capacidades criativas em compositores ou outros artistas sonoros.
The three films commented on this paper were directed by Gus Van Sant and are
known as “Death Tri... more The three films commented on this paper were directed by Gus Van Sant and are
known as “Death Trilogy”. They share the “semantic essence” of the American
youth/adolescence, as well as some peculiar features sound wise. These go from
the total absence of original music to the somehow bizarre characteristic of
presenting complete musical oeuvres. With great poetic invention the director
manages to use music as dissimilar as Beethoven’s “Moonlight Sonata”,
revolutionary music from the sixties, “musique concrète”, electronic music and
“soundscapes”. By doing so he confirms something that has became one of
Cinema’s vocation: that of accepting music, all music, without establishing a
hierarchy between the sublime and the ordinary.
From this wealth of sound environments the role of music will be shown to be the
means of constructing the movie, pointing out cognitive objectives when
associating sound and image. Music analysis tools such as the “Unitées
Sémiotiques Temporelles” (UST, Semiotic Temporal Units) and the “musical
modalities” will serve to find the signification elements within the enlarged context
of “soundtrack”. Through these tools it is intended to decipher the specific ways
one associates the music to specific locations/spaces of what we see (or not) in
the screen. The discovery of the: mythical, inner (soul, thoughts), outer (situation,
place), transcendental and surface “Spaces”, will therefore be set forth.
Conference Presentations by Helder Filipe Gonçalves
XI Congresso da SOPCOM: Comunicação, Turismo e Cultura ISBN 978-989-99840-8-0, 2021
Resumo O som, como é sabido, não é alvo de investigação frequente nos estudos fílmicos, em detrim... more Resumo O som, como é sabido, não é alvo de investigação frequente nos estudos fílmicos, em detrimento de outras áreas como a imagem ou a narrativa. No caso específico do cinema português, é útil e fundamental desbravar um terreno que apresenta uma vitalidade relativamente recente e posições estéticas de forte pendor criativo, por vezes inauditas. Foi desenvolvida uma investigação que contou com a colaboração de dez profissionais do som para cinema em Portugal e cinco compositores. Uma análise de filmes nacionais atuais complementou o conjunto de entrevistas realizadas e permitiu confirmar como pensam e se articulam estes profissionais. Muitos deles usam o som para criar narrativas paralelas à imagem e exploram-no segundo variáveis potencialidades estéticas. Esta capacidade, aliada a um reconhecido nível de especialização, permite-lhes enfrentar de maneira única cada novo projeto a que se dedicam. Palavras-chave: Som para cinema; Música para cinema; Cinema português; Contraponto audiovisual; Som acusmático. Abstract Sound, as is well known, is not the subject of frequent research in film studies, to the detriment of other areas such as image or narrative. In the specific case of Portuguese cinema, it was useful and fundamental to discover a terrain that presents a relatively recent vitality and aesthetic positions with a strong creative tendency, sometimes unheard of. Ten sound professionals for cinema in Portugal and five composers collaborated on this research. An analysis of current national films complemented the set of interviews conducted and confirmed how these professionals think and articulate themselves. Many of them use sound to create narratives parallel to the image and explore it according to aesthetic potentialities. This ability, combined with a recognized level of expertise, allows them to face each new project to which they dedicate themselves in a unique way.
Drafts by Helder Filipe Gonçalves
Nocturne é um filme produzido pela Amazon em 2020. Centrado na temática da competição no âmbito d... more Nocturne é um filme produzido pela Amazon em 2020. Centrado na temática da competição no âmbito da música (dita) erudita, ficcionaliza aspectos algo recorrentes nesse contexto, como sejam a rivalidade e a ambição. Se noutros filmes já tinham sido trabalhadas posições antagónicas, por exemplo entre o narcisismo e a entrega a causas ou modos de vida, aqui a temática da “venda da alma ao diabo” (em troca do estrelato) é essencial ao desenrolar da narrativa.
Como filme que se desenrola quase sempre no interior de uma escola de música, com personagens que ali são alunos ou professores, poder-se-á eventualmente aguardar um conjunto de soluções recorrentes em contextos semelhantes. Parece-nos que a noção de “transdiegese”, isto é, de um trabalho sonoro que perturbe a solidez da habitual fronteira entre aquilo que pertence à diegese e aquilo que lhe é externo, encontrará facilidade de implantação num filme assim.
Gonçalves, LabCom.IFP-UBI Resumo Miles Ahead apresenta-se como uma obra de homenagem a Miles Davi... more Gonçalves, LabCom.IFP-UBI Resumo Miles Ahead apresenta-se como uma obra de homenagem a Miles Davis, figura cimeira associada ao Jazz. É proposto ser o trompete tocado por este músico quem narra os eventos lembrados no filme. Como música, esta narração ilustrada ao longo de muitos minutos, não poderia cumprir com a objectividade e precisão que um filme biográfico costuma conter. É, na realidade, um filme livre na criação de eventos que servem para sustentar um argumento que baralha múltiplos momentos da vida deste muito influente trompetista. De uma forma muito clara, a música está valorizada no filme como elemento determinante na estruturação e na condução da narrativa. Cumprindo distintos papéis, ora mais expressivos, ora mais descritivos, diferentes estilos musicais ligados a Miles Davis marcam grande parte deste filme. São, por exemplo, fulcrais na grande utilização de raccords, muitas vezes complementarmente a outros elementos sonoros. É muito notório como o facto de ser um filme acerca de um músico traz consigo tantos momentos em que existe música, sendo esta diegética ou não. Para o caso da música não diegética, a pergunta que se tende a colocar, numa análise deste filme, não é tanto o porquê dela existir, mas sim o porquê de ela parar, em algumas alturas em que isto acontece. Fazendo uso de composições e gravações do próprio Miles Davis, de músicas originais do compositor do filme, mas também de adições do próprio realizador, Miles Ahead apresenta uma sonoridade coesa e muito vincada, própria do mundo que pretende retratar. Numa história que não esquece diferentes meandros da indústria musical, entre eles os produtores, os fãs e obviamente os músicos, são constantes as ligações musicais entre planos. Isto é várias vezes tornado audível de formas que desafiam as certezas acerca da origem diegética ou não diegética da música, assim como as possibilidades de aceitar certos registos como pensamentos do músico (ou por lembrança ou por alucinação). É propósito deste trabalho mostrar como as distintas presenças de música neste filme cumprem papéis que por vezes extravasam o mais habitualmente previsível para esta faceta do sonoro. Temos como referência as múltiplas funções elencadas por Alejandro Román para a música de cinema, exaustivamente separadas nas categorias externas, internas e técnicas. De igual forma temos como referência importante alguns conceitos de Michel Chion, teórico bem conhecido pela sua abordagem ao som no cinema, nomeadamente nos aspectos estruturantes. Sendo um filme tão intenso musicalmente, não podiam faltar momentos em que o termo "ambidiegético", que tomamos de Morris Holbrook, é determinante para a análise de algumas passagens. Palavras-chave Música para cinema; raccord sonoro; música ambidiegética; Miles Davis; som e narrativa O filme Miles Ahead (2015), realizado e protagonizado por Don Cheadle, centra-se na personagem de Miles Davis, para lhe render homenagem. Inspirado em factos verídicos da vida deste importante trompetista, figura mítica associada ao jazz, não se coíbe de introduzir um enredo ficcional que roda em torno de um suposto roubo, que nunca sucedeu na vida real. Cheadle, o actor principal, estudou trompete propositadamente para estar presente de forma extremamente convincente nas cenas que retratam Miles Davis a tocar. O trompete, obviamente, está muito presente ao longo de
Parte de um livro prestes a ser publicado O título já não é o definitivo.
"Palavra-ensaio" é uma iniciativa associada aos 20 anos da FAL (UBI).
Pretende-se com este texto mostrar os aspectos mais relevantes da colaboração entre Vasco Gabriel... more Pretende-se com este texto mostrar os aspectos mais relevantes da colaboração entre Vasco Gabriel Diogo e Helder Filipe Gonçalves, em dois vídeos desenvolvidos nos últimos dois anos. Mixed Movie (2019) e 11,9 d'glids (2020) surgem como casos complementares de trabalho a partir de uma das partes (visual ou sonora) já concluída. Em Mixed Movie, as imagens já estavam definitivamente montadas e em 11,9 d'glids a música já existia, previamente, tal e qual como surge no vídeo final. O contacto entre os dois autores iniciou-se em 2009, quando ambos leccionavam na Universidade da Beira Interior. Vasco Diogo já ali leccionava antes desta data e Helder Gonçalves ainda ali permanece como docente convidado, no momento presente. Um maior dinamismo na interacção entre ambos surgiu com a orientação que aquele viria a fazer da investigação para doutoramento deste, concluído na UBI. Concluída esta fase, ficou mais facilitada a possibilidade de trabalho artístico conjunto. Este seria iniciado com o desafio lançado por Vasco Diogo para sonorizar Mixed Movie, algo que seria concretizado logo após o final do ano lectivo. Posteriormente, após outras hipóteses de concretização, finalmente surgiu o trabalho para o vídeo 11,9 d'glids. Antes de breves notas biográficas de cada um dos autores, importa destacar a experiência de cada um deles, tanto pedagógica como teórica e/ou criativa, na abordagem das relações entre imagem e som/música. Nos percursos de cada um deles, que de alguma forma se reflectem na especificidade de cada um destes dois trabalhos, sempre tem estado presente a atenção a dois modos limite de trabalhar aquelas relações (e certos estados intermédios). Estes dois modos de relacionamento entre o que ouvimos e o que visualizamos promovem: (1) no caso do paralelismo, lógicas ou sensações equivalentes para a imagem e para o som; (2) no caso do contraponto, um outro modo de ambos (imagem e som) se completarem, por força da oposição dos seus elementos. A reflexão em torno destas duas principais tendências, ou hipóteses de escolha, é pelo menos tão antiga quanto a existência do cinema sonoro. É, por muitos, vista como essencial para a estruturação de uma obra audiovisual, tanto no que diz respeito à estética, como ao modo como se pretende gerir a atenção do espectador.
Books by Helder Filipe Gonçalves
O SOM E A MÚSICA NO CINEMA PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO, 2023
O SOM E A MÚSICA NO CINEMA PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO processos criativos seguido de entrevistas
L... more O SOM E A MÚSICA NO CINEMA PORTUGUÊS CONTEMPORÂNEO processos criativos seguido de entrevistas
Livro à venda, a partir de meados de Março (2023)
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Papers by Helder Filipe Gonçalves
978-989-654-411-9 (pdf)
known as “Death Trilogy”. They share the “semantic essence” of the American
youth/adolescence, as well as some peculiar features sound wise. These go from
the total absence of original music to the somehow bizarre characteristic of
presenting complete musical oeuvres. With great poetic invention the director
manages to use music as dissimilar as Beethoven’s “Moonlight Sonata”,
revolutionary music from the sixties, “musique concrète”, electronic music and
“soundscapes”. By doing so he confirms something that has became one of
Cinema’s vocation: that of accepting music, all music, without establishing a
hierarchy between the sublime and the ordinary.
From this wealth of sound environments the role of music will be shown to be the
means of constructing the movie, pointing out cognitive objectives when
associating sound and image. Music analysis tools such as the “Unitées
Sémiotiques Temporelles” (UST, Semiotic Temporal Units) and the “musical
modalities” will serve to find the signification elements within the enlarged context
of “soundtrack”. Through these tools it is intended to decipher the specific ways
one associates the music to specific locations/spaces of what we see (or not) in
the screen. The discovery of the: mythical, inner (soul, thoughts), outer (situation,
place), transcendental and surface “Spaces”, will therefore be set forth.
Conference Presentations by Helder Filipe Gonçalves
Drafts by Helder Filipe Gonçalves
Como filme que se desenrola quase sempre no interior de uma escola de música, com personagens que ali são alunos ou professores, poder-se-á eventualmente aguardar um conjunto de soluções recorrentes em contextos semelhantes. Parece-nos que a noção de “transdiegese”, isto é, de um trabalho sonoro que perturbe a solidez da habitual fronteira entre aquilo que pertence à diegese e aquilo que lhe é externo, encontrará facilidade de implantação num filme assim.
Books by Helder Filipe Gonçalves
Livro à venda, a partir de meados de Março (2023)
978-989-654-411-9 (pdf)
known as “Death Trilogy”. They share the “semantic essence” of the American
youth/adolescence, as well as some peculiar features sound wise. These go from
the total absence of original music to the somehow bizarre characteristic of
presenting complete musical oeuvres. With great poetic invention the director
manages to use music as dissimilar as Beethoven’s “Moonlight Sonata”,
revolutionary music from the sixties, “musique concrète”, electronic music and
“soundscapes”. By doing so he confirms something that has became one of
Cinema’s vocation: that of accepting music, all music, without establishing a
hierarchy between the sublime and the ordinary.
From this wealth of sound environments the role of music will be shown to be the
means of constructing the movie, pointing out cognitive objectives when
associating sound and image. Music analysis tools such as the “Unitées
Sémiotiques Temporelles” (UST, Semiotic Temporal Units) and the “musical
modalities” will serve to find the signification elements within the enlarged context
of “soundtrack”. Through these tools it is intended to decipher the specific ways
one associates the music to specific locations/spaces of what we see (or not) in
the screen. The discovery of the: mythical, inner (soul, thoughts), outer (situation,
place), transcendental and surface “Spaces”, will therefore be set forth.
Como filme que se desenrola quase sempre no interior de uma escola de música, com personagens que ali são alunos ou professores, poder-se-á eventualmente aguardar um conjunto de soluções recorrentes em contextos semelhantes. Parece-nos que a noção de “transdiegese”, isto é, de um trabalho sonoro que perturbe a solidez da habitual fronteira entre aquilo que pertence à diegese e aquilo que lhe é externo, encontrará facilidade de implantação num filme assim.
Livro à venda, a partir de meados de Março (2023)