Zarah Leander
Zarah Leander | |
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Zarah Leander no filme "Zu neuen Ufern" (1937) | |
Nome completo | Zarah Stina Hedberg |
Nascimento | 15 de março de 1907 Karlstad, Reino da Suécia e Noruega |
Morte | 23 de junho de 1981 (74 anos) Estocolmo, Suécia |
Ocupação | Atriz e cantora |
Atividade | 1929–1979 |
Cônjuge |
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Zarah Leander ( PRONÚNCIA), nascida Zarah Stina Hedberg (Karlstad, 15 de março de 1907 – Estocolmo, 23 de junho de 1981) foi uma atriz e cantora sueca de sucesso na Europa, entre a década de 1930 e 1940, principalmente nos países de influência alemã e escandinava.[1][2][3]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Zarah Leander nasceu em Karlstad, condado de Värmland, Suécia, em 1907. Era filha de Lorentz Hedberg e de Mathilda Wikstroem. Estudou piano, violino e canto desde muito pequena, tendo se apresentado como pianista com apenas seis anos. Inicialmente Zarah não pretendia ser artista profissional e levou uma vida normal por vários anos.[4]
Ainda na adolescência, morou por dois anos em Riga, onde aprendeu o idioma alemão. Lá trabalhou como secretária, depois de terminas os estudos e conheceu seu primeiro marido, Nils Leander, com quem teve dois filhos. Em 1929 decidiu dedicar-se à carreira artística, apresentando-se como cantora e atriz. No mesmo ano gravou o seu primeiro disco. Separada de Nils Leander, casou-se, em 1934, com o jornalista Vidar Forsell, que adotou os seus dois filhos. Pouco tempo depois também se separaram.[4]
Cinema
[editar | editar código-fonte]Em 1930 começa sua carreira cinematográfica, com uma participação no filme Dantes Mysterier. Após o êxito de Dantes Mysterier, Zarah foi convidada para participar na Opereta de Benatzky, em Viena, iniciando assim a sua carreira na Áustria. Ainda em Viena filmou Premiere, para logo ingressar na Universum Film AG, onde, entre 1937 e 1943, interpretou várias personagens no estilo femme fatale, uma de suas marcas registradas. O seu sucesso entre o público alemão a transformou em uma grande estrela cinematográfica da Alemanha Nazista.[5] A sua voz melodiosa e rouga, aliada à sua beleza, a transformou na diva preferida dos alemães e do regime. Substituiu no imaginário popular figuras como Marlene Dietrich ou Greta Garbo, que tinham emigrado para os Estados Unidos.[4][5]
Zarah Leander e Marika Rökk foram os ícones femininos do cinema alemão na época. Em 1943, as dificuldades econômicas da UFA, obrigaram-na a regressar à Suécia, onde continuou a sua carreira profissional. Contudo, nunca recuperou o êxito dos seus anos na Alemanha, que muito a marcaram. Em 1956 casou-se com o pianista Arne Huelphers.[4] Apesar de ser a garota propaganda de vários filmes que enalteciam o regime nazista, Zarah não participava de eventos do partido e afirmou não ter compactuado com a ideologia nazista.[4][5]
Morte
[editar | editar código-fonte]Zarah Leander morreu em 23 de junho de 1981, Estocolmo, depois de sofrer um AVC, aos 74 anos.[4]
Filmografia
[editar | editar código-fonte]- 1930 – Dantes Mysterier
- 1931 – Falska Millionären
- 1935 – Äktenskapsleken
- 1958 - Jazzgossen
- 1936 – Premiere
- 1937 – Zu neuen Ufern
- 1937 – La Habanera
- 1938 – Heimat
- 1938 – Der Blaufuchs
- 1939 – Es war eine rauschende Ballnacht
- 1939 – Das Lied der Wüste
- 1940 – Das Herz der Königin
- 1941 – Der Weg ins Freie
- 1942 – Die große Liebe
- 1942 – Damals
- 1950 – Gabriela
- 1952 – Cuba Cabana
- 1953 – Ave Maria
- 1954 – Bei Dir war es immer so schön
- 1959 – Der blaue Nachtfalter
- 1964 – Das Blaue vom Himmel
- 1946 - Tant que je vivrai
- 1948 - Totò al giro d'Italia
- 1966 – Come imparai ad amare le donne
Referências
- ↑ «Zarah Leander» (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ «Zarah Leander» (em norueguês). Grande Enciclopédia Norueguesa. Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ «Zarah Leander» (em italiano). Treccani (Enciclopedia Italiana di Scienze, Lettere ed Arti dall'Istituto Giovanni Treccani). Consultado em 23 de março de 2023
- ↑ a b c d e f Jens Teschke (ed.). «1907: Nascia a atriz e cantora Zarah Leander». DW. Consultado em 14 de junho de 2019
- ↑ a b c Benjamin G. Martin (ed.). «Zarah Leander and the Dream of a (Nazi) European Cinema». The International Association for Media and History. Consultado em 14 de junho de 2019