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Sexta Coligação

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Sexta Coligação
Guerras Napoleônicas

A Batalha das Nações, 16–19 de outubro de 1813
Data Março de 1813 – Maio de 1814
Local Europa
Desfecho Vitória da coligação: tratados de Fontainebleau e Paris
Beligerantes
Coligação

 Rússia
 Prússia
 Áustria
 Reino Unido
 Suécia
Espanha
 Portugal
 Sicília
 Sardenha

Após a Batalha das Nações:
 Saxônia
 Baviera
 Württemberg
 França

Até janeiro de 1814:

Comandantes
Império Russo Alexandre I
Império Russo Mikhail Kutuzov
Império Russo Mikhail Barclay de Tolly
Império Russo Peter Wittgenstein
Reino da Prússia Frederico Guilherme III
Reino da Prússia Gebhard von Blücher
Império Austríaco Francisco I
Império Austríaco Carlos de Schwarzenberg
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda Conde de Liverpool
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda Marquês de Wellington
Suécia Carlos João, Príncipe Herdeiro
Reino da Baviera Karl Philipp von Wrede
Primeiro Império Francês Napoleão I
Primeiro Império Francês Nicolas-Charles Oudinot
Primeiro Império Francês Louis Nicolas Davout
Reino de Itália (1805-1814) Eugênio de Beauharnais
Józef Antoni Poniatowski 
Reino de Nápoles Joaquim Murat
Forças
Aprox. 800 mil (inicialmente)
Aprox. 1,2 milhões (depois da Batalha das Nações)
Aprox. 550 mil (inicialmente)
Aprox. 400 mil (depois da deserção germânica)
Baixas
391 000 mortos ou feridos
135 000 capturados ou desaparecidos[1]
103 300 mortos
320 600 feridos
245 000 capturados ou desaparecidos[1]

A Sexta Coligação (português europeu) ou Sexta Coalizão (português brasileiro) foi a união militar da Áustria, Prússia, Rússia, Suécia, Reino Unido e alguns estados alemães contra o Império Francês de Napoleão Bonaparte. A coalizão conseguiu derrubá-lo do poder e forçá-lo ao exílio na Ilha de Elba.[2]

Em 1812, Napoleão invadiu a Rússia. Após uma importante vitória na batalha de Borodino, ele conquistou Moscou mas não conseguiu capturar o imperador Alexandre I e nem subjugar o Império russo. Com a aproximação do inverno e com poucas provisões, ele ordenou uma retirada de volta a França, via Alemanha, contudo o exército francês foi duramente castigado pelo frio e pelos ataques russos à sua retaguarda enfraquecida.[carece de fontes?]

A Rússia então aliou-se à Sexta Coligação. A Suécia também aderiu a coalizão, em resposta a invasão da Pomerânia sueca por tropas francesas. Em 1813, Napoleão partiu para ofensiva, derrotando as tropas aliadas em Lützen (maio) e em Bautzen. Bonaparte, que perdera boa parte do seu exército na Rússia, conseguiu reunir 250 mil homens (a maioria inexperientes). Os seus Estados satélites da Confederação do Reno forneceriam mais tropas, contudo os Aliados estavam mais preparados e em maior número. Guarnições do exército francês ainda estavam em grande número lutando na Espanha. Em agosto de 1813, Napoleão derrotou um exército com quase o dobro do tamanho do seu na batalha de Dresden, contudo ele não conseguiu explorar este sucesso pois o marechal Nicolas-Charles Oudinot foi derrotado pelos prussianos a caminho de Berlim.[3]

Napoleão então reagrupou-se na Saxônia, mas foi forçado a bater em retirada sobre o rio Reno, após ter sido derrotado pelos Aliados na batalha de Leipzig, deixando livres os Estados alemães. Boa parte dos países da Confederação do Reno voltaram-se contra os franceses logo em seguida. Os exércitos russo, austríaco e prussiano invadiram a França pelo norte e tomaram Paris em março de 1814. Napoleão abdicou do trono e partiu para o exílio na ilha de Elba.[4]

Os membros da Sexta Coalizão reuniram-se no Congresso de Viena para restaurar as monarquias absolutistas na Europa. No entanto, enquanto era discutido o novo mapa europeu, Bonaparte evadiu-se de seu local de exílio, regressando à França e constituindo um novo exército. Depois de vencer a batalha de Ligny e fracassar em Quatre-Bras, a 18 de junho de 1815 foi definitivamente vencido na batalha de Waterloo, que pôs fim às Guerras Napoleónicas.[5]

Referências

  1. a b Bodart, G. (1916). Losses of Life in Modern Wars, Austria-Hungary; France. ISBN 978-1371465520.
  2. Rothenberg, Gunther Erich (1999). The Napoleonic Wars. Londres: Cassell. ISBN 0304359831 
  3. Lüke, Martina (2009). «Anti-Napoleonic Wars of Liberation (1813–1815)». In: Ness, Immanuel. The International Encyclopedia of Revolution and Protest: 1500–present. Malden, MA: Wiley-Blackwell. pp. 188–190. ISBN 9781405184649 
  4. Petre, F. Loraine. Napoleon and the Archduke Charles, Kessinger Publishing (2003). ISBN 0-7661-7385-2
  5. Uffindell, Andrew (2003). Great Generals of the Napoleonic Wars. [S.l.]: Spellmount Ltd. ISBN 1-86227-177-1