Pedro Cid
Pedro Cid | |
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Nascimento | 1925 |
Morte | 1983 (58 anos) |
Nacionalidade | portuguesa |
Ocupação | arquitecto |
Prémios | Prémio Valmor e Municipal de Arquitectura 1975 |
Pedro Anselmo Braamcamp Freire Cid OSE (1925 - 1983), foi um arquiteto português.[1]
Pertence à 3.ª geração de arquitetos modernistas portugueses que, no período do pós-guerra, "garantiu a necessária mudança de mentalidade na arquitetura nacional".[2]
Biografia / Obra
[editar | editar código-fonte]Formou-se em Arquitetura na Escola de Belas-Artes de Lisboa em 1952; trabalhou no Ministério da Administração Interna, onde colaborou no lançamento dos GAT (Gabinetes de Apoio Técnico). Em 1978 assumiu a direcção do GAT de Montemor-o-Novo. "Na sua actividade privilegiou a arquitectura límpida, despojada e discreta com grande sentido de economia de materiais".[3]
Foi autor (com Ruy Jervis Athouguia e Alberto Pessoa), do Museu e do Edifício Sede da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, obra de referência da arquitetura nacional e que culmina a sua evolução ao longo da década de 1950.[4]
A 31 de Outubro de 1969 foi feito Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[5]
Ganhou o Prémio Valmor, 1975, relativo ao conjunto arquitetónico constituido pelo Edifício-sede, jardins e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian (com Ruy Jervis Athouguia, Alberto Pessoa, Gonçalo Ribeiro Teles e António Viana Barreto).[6]
Algumas obras e projetos[3]
[editar | editar código-fonte]- 1955-1957 – Blocos de Habitação, Avenida Estados Unidos da América, 10 a 44, Lisboa (com João Vasconcelos Esteves e Manuel Laginha).[7]
- 1956-1958 – Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Bruxelas, Bruxelas.
- 1962 – Hotel em Porto Santo.[8]
- 1963 – Conjunto habitacional, Rua Alferes Barrilaro Ruas, 2 a 8 e 1 a 12, Olivais Norte, Lisboa (com Fernando Torres).[9][10]
- 1959-1969 – Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (com Alberto Pessoa e Ruy Atouguia).[11]
- 1965 – Edifício de habitação, Avenida da República, 85, Lisboa (com João Vasconcelos Esteves e Manuel Laginha).[12]
- 1966 – Plano Sub-Regional de Cacela, Vila Real de Santo António.
- 1974 – Edifício Jean Monet, Lisboa.
Sede e Museu da Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- A.A.V.V. (1987). Guia Urbanístico e Arquitetónico de Lisboa. Lisboa: Associação dos Arquitetos Portugueses
- A.A.V.V. (2006). Inquérito à Arquitetura do Século XX em Portugal. Lisboa: Ordem dos Arquitetos. ISBN 972-8897-14-6
- França, José Augusto (1991). Arte em Portugal no Século XX. Lisboa: Bertrand Editora. ISBN 972-25-0045-7
- Tostões, Ana – Os verdes anos na arquitetura portuguesa dos anos 50. Porto: Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, 1997. ISBN 9729483302
Referências
- ↑ A.A.V.V. 2006, p. 264
- ↑ França 1991, p. 456, 457
- ↑ a b Museu Calouste Gulbenkian. «Pedro Cid». Consultado em 7 de maio de 2013. Arquivado do original em 17 de maio de 2007
- ↑ França 1991, p. 517
- ↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Pedro Anselmo Braamcamp Freire Cid". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 16 de abril de 2016
- ↑ «Prémio Valmor e Municipal de Arquitectura / 1970/1979». Câmara Municipal de Lisboa. Consultado em 18 de Julho de 2012. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2012
- ↑ A.A.V.V. 1987, p. 251
- ↑ A.A.V.V. 2006, p. 158
- ↑ A.A.V.V. 2006, p. 255
- ↑ CIAAM, ISCTE. «Habitar em colectivo: arquitectura portuguesa antes do Saal» (PDF)
- ↑ A.A.V.V. 2006, p. 173
- ↑ A.A.V.V. 1987, p. 165