Membrana externa bacteriana
Lipopolysaccharide-assembly, LptC-related | |
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Indicadores | |
Símbolo | LptC |
Pfam | PF06835 |
InterPro | IPR010664 |
Lipopolysaccharide-assembly | |
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Indicadores | |
Símbolo | LptE |
Pfam | PF04390 |
InterPro | IPR007485 |
TCDB | 1.B.42 |
Família OPM | 412 |
Proteína OPM | 4q35 |
A membrana externa bacteriana é encontrada em bactérias gram-negativas.[1] Sua composição é distinta da composição da membrana celular citoplásmica interna — ademais doutras coisas, o folheto externo da membrana externa de muitas bactérias gram-negativas inclui um lipopolissacárido complexo cujo cuja porção lipídica age como uma endotoxina — e nalgumas bactérias como E. coli está ligado ao peptidoglicano pela lipoproteína de Braun.
Porinas podem ser encontradas nesta camada.[2]
Importância clínica
[editar | editar código-fonte]Se o lípido A, parte do lipopolissacárido, entra no sistema circulatório, ele causa uma reação tóxica ao ativar o recetor do tipo toll TLR4. O lípido A é muito patogénico e não é imunogénico. No entanto, o componente polissacarídeo é muito imunogénico, mas não patogénico, e causa uma resposta agressiva pelo sistema imunitário. A pessoa a sofrer terá febre e ritmo respiratório altos e pressão sanguínea baixa. Isto pode levar a choque endotóxico, que pode ser fatal. A membrana externa bacteriana é fisiologicamente tida como a membrana delimitadora de vesículas da membrana externa em culturas, assim como nos tecidos animais na interação hóspede–patógeno, implicadas na translocação de sinais bioquímicos microbiano gram-negativos ao hóspede ou às células-alvo.
Referências
- ↑ «Bactérias» (PDF)
- ↑ van der Ley P, Heckels JE, Virji M, Hoogerhout P, Poolman JT (setembro de 1991). «Topology of outer membrane porins in pathogenic Neisseria spp». Infection and Immunity. 59 (9): 2963–71. PMC 258120. PMID 1652557