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Marino de Flávia Neápolis

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Marino de Flávia Neápolis
Pseudônimo(s) Anonymous (Life of Proclus)
Nascimento Μαρῖνος
440
Nablus (Império Bizantino)
Morte 500 (59–60 anos)
Atenas (Império Bizantino)
Cidadania Império Bizantino
Ocupação filósofo, astrônomo
Obras destacadas Life of Proclus, Life of Proclus (verse)

Marino (em grego: Μαρίνος ὁ Νεαπολίτης) foi um filósofo neoplatonista nascido em Flávia Neápolis (atual Nablus), Palestina em 450 e morto em 500 possivelmente em Atenas. Foi provavelmente um samaritano ou talvez um judeu.[1] Foi o sucessor de Proclo na Academia de Platão.[2]

Foi para Atenas num momento em que, com a exceção de Proclo, havia uma escassez de homens eminentes na escola neoplatonista. Foi por esta razão e não por qualquer capacidade impressionante sua que conseguiu a liderança da escola após a morte de Proclo em 485. Durante este período, os professores da antiga religião grega sofreram perseguição nas mãos dos cristãos e Marino foi obrigado a buscar refúgio em Epidauro.[3]

Seu trabalho principal é uma biografia de Proclo, que constitui a principal fonte de informações sobre este filósofo. A publicação da biografia é fixada pela evidência interna sobre o ano da morte de Proclo, pois Marino menciona um eclipse que aconteceu após o primeiro ano após aquele evento. A obra foi publicada pela primeira vez com as obras de Marco Aurélio em 1559, republicada em separado por Fabrício em Hamburgo, em 1700, e reeditado em 1814 por Jean François Boissonade de Fontarabie com emendas e notas. Ele também é o autor de um comentário sobre o tratado Dados de Euclides.[3][4]

Há outras obras filosóficas a ele atribuídas, que incluem comentários sobre Aristóteles e sobre o Filebo de Platão. Diz-se que destruiu esta última porque o seu sucessor Isidoro de Alexandria expressou a sua desaprovação. Marino morreu no ano 500, possivelmente em Atenas.[3]

Notas e referências

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  1. O'Connor J.J. & Robertson E.F. "Marinus of Neapolis". School of Mathematics and Statistics University of St. Andrews, Scotland. Abril de 1999. "Marino de Neápolis foi, provavelmente, um samaritano, mas também é possível ter sido um judeu. Ele se converteu para o modo de vida grego e ingressou na Academia em Atenas, onde foi aluno de Proclo que estava à frente da Academia. Na verdade, quando Proclo escreveu um comentário sobre o mito de Er, ele o dedicou a Marino."
  2. Mora, José Ferrater Mora. Dicionário de filosofia. 4. (Q - Z). Ed. Loyola; 2001. ISBN 978-85-15-02004-1. p. 3119.
  3. a b c Chisholm, Hugh. Marinus (philosopher) . Encyclopædia Britannica (edição de 1911), no Wikisource em inglês.
  4. EUCLIDES; IRINEU BICUDO. Os elementos. UNESP; ISBN 978-85-7139-935-8. p. 50.