Fábio Garcia
Fábio Garcia | |
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Senador pelo Mato Grosso | |
Período | 6 de abril até 4 de Agosto de 2022 |
Deputado federal pelo Mato Grosso | |
No cargo | |
Período | 1 de fevereiro de 2023 até a atualidade
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Secretário de Governo de Cuiabá | |
Período | 2013 a 2014[1] |
Prefeito | Mauro Mendes[2] |
Dados pessoais | |
Nome completo | Fábio Paulino Garcia[3] |
Nascimento | 29 de junho de 1977 (47 anos)[3] Brasília, DF[3] |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Pontifícia Universidade Católica de Campinas Universidade Harvard[3] |
Partido | PSB (2013-2018) DEM (2018-2022) UNIÃO (2022-presente) |
Profissão | Engenheiro civil[3] |
Fábio Paulino Garcia (Brasília, 29 de junho de 1977) é um empresário, engenheiro civil e político brasileiro, filiado ao União Brasil (UNIÃO). É o primeiro suplente do senador Jayme Campos,e exerceu seu mandato temporário de Senador da República pelo Mato Grosso.[4][5][6]
Família e educação
[editar | editar código-fonte]Garcia é filho do empreiteiro Robério Garcia e de Laura Paulino Garcia.[7] Seu avô García Neto foi prefeito de Cuiabá e governador de Mato Grosso.[7] Garcia é casado com Marcella com quem tem duas filhas.
Em 1998, Garcia graduou-se em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Entre 1999 e 2000, cursou pós-graduação em Finanças e Administração de Empresas na Universidade Harvard.[3]
Garcia iniciou sua carreira profissional como analista de investimentos na Enron Corporation em Houston -Tx. Em 2004 se tornou gerente de desenvolvimento de novos negócios para Abengoa em Madri, Espanha. Garcia retornou ao Brasil em 2006 e ocupou o cargo de CEO das multinacionais Pantanal Energia, Gás Ocidente de Mato Grosso e Gás Oriente Boliviano.[3]
Garcia declarou à Justiça Eleitoral em 2014 possuir um patrimônio de R$ 3,492 milhões.[8] O valor reduziu para R$ 2,983 milhões em 2018.[9]
Carreira política
[editar | editar código-fonte]Em 2013, Garcia foi designado secretário de governo de Cuiabá pelo prefeito Mauro Mendes.[2] Deixou o cargo em 2014, para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).[10] Em outubro, foi eleito o terceiro deputado federal mais votado do estado naquela eleição, com 104.976 votos, ou 7,22% dos votos válidos.[11]
Durante a 55.ª Legislatura, Garcia foi titular das comissões de Minas e Energia, de Turismo e de Constituição e Justiça e de Cidadania.[1] Em 2016, votou a favor do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[12] Em 2017, votou pela aprovação da PEC do Teto dos Gastos Públicos e da Reforma Trabalhista.[13] No mesmo ano, foi contrário à abertura de inquérito para investigar o presidente Michel Temer.[14]
Em 2017, o conselho de ética recomendou a expulsão de Garcia do partido, por desacordo político.[15][16] Em outubro, deixou o PSB, juntamente com os deputados Danilo Forte (CE), Adilton Sachetti (MT) e Tereza Cristina (MS), além do ministro Fernando Coelho Filho.[17] Em dezembro, filiou-se ao Democratas (DEM).[18]
Em 2018, Garcia não concorreu a um segundo mandato como deputado federal. Em vez disso, optou por ser candidato a primeiro suplente do senador Jayme Campos.[19] Na votação de outubro, a chapa foi eleita com 490.699 votos, o que representou 17,82% dos votos válidos.[20] Após a eleição, descartou integrar o governo de Mendes para cuidar das empresas de sua família.[21] Também se manteve como presidente do DEM-MT.[4]
Em 6 de abril de 2022, Fábio Garcia foi empossado senador da República pelo Mato Grosso, por conta do afastamento temporário do titular do cargo, senador Jayme Campos.[5][6]
Referências
- ↑ a b c «FABIO GARCIA». Câmara dos Deputados do Brasil. 2019. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ a b «Mauro Mendes toma posse no cargo de prefeito de Cuiabá». Partido Socialista Brasileiro. 7 de janeiro de 2013. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ a b c d e f g «Projeto de decreto nº 003/2017» (PDF). Câmara Municipal de General Carneiro. 13 de março de 2017. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ a b Gabriela Galvão (4 de dezembro de 2018). «Fábio Garcia anuncia que não será secretário de Mendes». Livre. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ a b «Fabio Garcia é empossado senador por Mato Grosso e diz que atuará "com independência"». Só Notícias. 6 de abril de 2022. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ a b Senado, Agência (6 de abril de 2022). «Fabio Garcia toma posse como senador por Mato Grosso». Senado Notícias. Consultado em 1 de maio de 2022
- ↑ a b «Candidato não diz que é filho de empreiteiro que mais 'abocanha' no governo». Repórter MT. 27 de junho de 2014. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais: FABIO GARCIA». Tribunal Superior Eleitoral. 2014. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais: FABIO GARCIA». Tribunal Superior Eleitoral. 2018. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «PSB homologa candidatura de Fabio Garcia a deputado federal». Gazeta MT. 28 de junho de 2014. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Eleições 2014: apuração dos votos em MT». G1. 2014. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Impeachment de Dilma: saiba como votou cada um dos partidos na Câmara». Agência Brasil. 18 de abril de 2016. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». G1. 2 de agosto de 2017. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Carta Capital. 3 de agosto de 2017. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Conselho de Ética do PSB recomenda expulsão de Fábio Garcia». Gazeta Digital. 14 de outubro de 2017. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Juiz suspende expulsão de Fábio Garcia do PSB». Metrópoles. Livre. 16 de outubro de 2017. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ Fernando Calgaro (24 de outubro de 2017). «Quatro deputados do PSB aliados do Planalto pedem desfiliação do partido». G1. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Fábio Garcia filia-se ao Democratas em evento em Brasília». Gazeta Digital. 14 de dezembro de 2017. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ Chico Ferreira (3 de agosto de 2018). «Fábio Garcia recua de reeleição para ser suplente de Jayme ao Senado». Gazeta Digital. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ «Eleições 2018: apuração Mato Grosso». Uol. 2018. Consultado em 26 de julho de 2020
- ↑ Mikhail Favalessa (4 de dezembro de 2018). «Fabio Garcia descarta secretaria de Mauro para cuidar de empresas». Repórter MT. Consultado em 26 de julho de 2020
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