Félix González-Torres
Félix González-Torres (Guáimaro, Cuba, 26 de novembro de 1957 – Miami, 9 de janeiro de 1996) foi um artista visual americano-cubano. Conhecido pelas suas instalações e esculturas minimalistas em que utilizava materiais como lâmpadas, relógios, pilhas de papel ou doces embalados, em 1987 juntou-se ao Material Group, um grupo de artistas sediados em Nova Iorque que pretendiam trabalhar de forma colaborativa, aderindo aos princípios do ativismo cultural e da educação comunitária.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Em 1971, Félix González-Torres e sua irmã Gloria foram enviados para Madri, onde permaneceram em um orfanato até se estabelecerem em Porto Rico com seus parentes no mesmo ano. Ele se formou no Colégio San Jorge em 1976 e iniciou seus estudos de arte na Universidade de Porto Rico enquanto participava ativamente da cena artística local.Ele se mudou para a cidade de Nova York em 1979 com uma bolsa de estudos.No ano seguinte participou do Whitney Independent Study Program, onde foi influenciado por sua introdução à teoria crítica. Frequentou o programa pela segunda vez em 1983, ano em que recebeu o título de Bacharel em Belas Artes em Fotografia pelo Pratt Institute.[3]
Em 1986 González-Torres viajou pela Europa e estudou em Veneza. Em 1987 ele recebeu o título de Mestre em Belas Artes pelo Centro Internacional de Fotografia e pela Universidade de Nova York.[4] Mais tarde, foi professor na mesma Universidade de Nova York e por um breve período no California Institute of the Arts em Valencia (Califórnia).Em 1992, González-Torres recebeu uma bolsa do DAAD para trabalhar em Berlim e, no ano seguinte, uma bolsa do National Endowment for the Arts.
González-Torres faleceu em decorrência da AIDS.[5] em 1996 em Miami.
Mercado
[editar | editar código-fonte]A peça Untitled (portrait of Marcel Brient) (1992) de González-Torres, vendeu-se a Phillips de Pury & Company por um valor de 4,6 milhões de dólares em 2010, um recorde para o artista num leilão.[6]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Ad Reinhardt, Joseph Kosuth, F. Gonzalez-Torres, Symptoms of Interference, Conditions of Possibility, Academy Publishing, 1994
- Susan Cahan, Jan Avgikos, Tim Rollins, Felix Gonzalez-Torres, artpress, 1994
- David Deitcher, Felix Gonzalez-Torres (Stockholm, Magasin 3 Stockholm Konsthall, 1992)
- David Deitcher, "Stones Throw" (Secretary Press, 2016).
- Amada Cruz te alii, Felix Gonzalez-Torres, Museum of Contemporary Arte, Los Angeles, 1994
- Nancy Spector, Pour Felix, Paris Musée, 1996
- Anthony Calnek, Felix Gonzalez-Torres, catalogo de exposition, Musée de Arte Moderne da Ville de Paris, 1996
- Julie Ault (ed.), Felix Gonzalez-Torres, Steidl Publishing, 2006
- Francesco Bonami et. a o.: Felix Gonzalez-Torres, Rudolf Stingel, Neue Galerie, Graz 1994
- America, Hatje-Cantz, Ostfildern 2007 ISBN 978-3-7757-2060-1
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Felix Gonzalez-Torres». Editora Cobogó. Consultado em 20 de outubro de 2024
- ↑ «Felix Gonzalez-Torres». The Guggenheim Museums and Foundation (em inglês). Consultado em 20 de outubro de 2024
- ↑ «Felix Gonzalez-Torres». Editora Cobogó. Consultado em 20 de outubro de 2024
- ↑ «Felix Gonzalez-Torres». Editora Cobogó. Consultado em 20 de outubro de 2024
- ↑ Ángela Molina (8 de junio de 2017). «Una cierta ensoñación». El País. Consultado em 2 de septiembre de 2020 Verifique data em:
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(ajuda) - ↑ «Changeable face portrait». artinvestment.ru (em inglês). Consultado em 20 de outubro de 2024
Sites externos
[editar | editar código-fonte]- The Felix Gonzalez-Torres Foundation (em inglês)