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Emily Lima

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Emily Lima
Informações pessoais
Nome completo Emily Alves da Cunha Lima
Data de nasc. 29 de setembro de 1980 (44 anos)
Local de nasc. São Paulo, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileira
portuguesa
Altura 1,66 m
destra
Informações profissionais
Clube atual Seleção Peruana de Futebol Feminino
Posição Treinadora ex-volante
Clubes de juventude
1994–1996 Saad
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1997–2000
2000–2000
2001–2001
2002–2002
--
--
--
2009
São Paulo
Palestra de São Bernardo
Barra de Teresópolis
Veranópolis
Baloncesto Estudiantes
Sporting Huelva
LEstartit
Napoli Femminile
Seleção nacional
2007–2009 Portugal
Times/clubes que treinou
2011–2012
2013–2015
2013–2015
2015–2016
2016–2017
2018–2019
2020–2022
2023–
Juventus-SP
Brasil Sub-17
Brasil Sub-15
São José-SP
Brasil
Santos
Equador
Peru




13
Última atualização: quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Emily Alves da Cunha Lima, mais conhecida como Emily Lima (São Paulo, 29 de Setembro de 1980) é treinadora e ex-futebolista brasileira, que atuava como volante.

Optou defender a Seleção Portuguesa de Futebol Feminino e se naturalizou portuguesa.

Atualmente, é a técnica da Seleção Feminina do Peru.[1]

Começou sua carreira como jogadora quando seu pai e irmão a levaram, aos 13 anos, em um teste no Saad, um dos pioneiros do futebol feminino no Brasil, tornando-se volante do clube até 1997, quando houve um acordo entre São Paulo e Saad, e o São Paulo passou a ter time de futebol feminino.

Jogou como volante no São Paulo até 2000, quando a modalidade acabou, tendo participado da conquista do Torneio Primavera, Paulistana, e o Brasileiro em 1997. O São Paulo acabou com a modalidade de futebol feminino quando estavam prestes a disputar o Paulista, sendo assim, as jogadoras entraram na disputa pelo Palestra de São Bernardo

Em 2001 foi para o Rio de Janeiro disputar o Campeonato Estadual Carioca no Barra de Teresópolis, a qual foi campeã em cima do Vasco da Gama. No mesmo ano realizou uma cirurgia por lesão, pois desde o começo de sua carreira sofreu com tendinite patelar.

Após a recuperação foi para o time Veranópolis, disputar a competição do Sul em 2002. No mesmo ano, após o falecimento de seu pai, foi convidada para jogar na Espanha

Na Espanha esteve na Superliga e jogou pelos Estudiantes, Sporting Huelva, Puebla de la Calzada, Prainsa Zaragoza e Unió Esportiva LEstartit.

Por obter cidadania Portuguesa, em 2007 foi convocada para integrar a Seleção Portuguesa de Futebol Feminino e participou da Algarve Cup de 2007 a 2009. No tempo que morou na Espanha trabalhou em uma fábrica de madeira e em uma empresa de persianas, treinando na parte da noite.

Em 2008 recebeu o convite para jogar na Itália pelo Carpisa Yamamay Napoli, onde encerrou sua carreira de jogadora em 2009[2], devida sua lesão no joelho.

Voltou ao Brasil e deu início a sua carreira como treinadora. Fez alguns cursos no tempo que esteve na Europa e tinha como objetivo inicial ser supervisora com um projeto de transparência dentro do futebol feminino. Apresentou seu projeto para a Portuguesa, ao Prisco Palumbo, diretor e técnico de futebol feminino da Portuguesa na época, e lá começou a desenvolver seu trabalho, na área de gestão, como auxiliar técnica.

Em 2010 fez um curso do SITREFESP (Sindicato dos Treinadores de Futebol Profissional do Estado de São Paulo), e o curso do Futecom (Forúm internacional de futebol), e em 2011 assumiu como treinadora do time feminino do Juventus[2], onde ficou até o final de 2012, pois em março de 2013 recebeu o convite para assumir a sub-17 da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, e depois também o sub-15.[3]

Em 2015 abriu mão da Seleção por conta de um convite para ser treinadora do time feminino do São José, que foi onde consolidou sua carreira. À frente da equipe paulista, conquistou o Campeonato Paulista de 2015, os Jogos Abertos e os Regionais de São Paulo de 2015 e 2016 e foi vice-campeã da Copa do Brasil 2016.

Foi convidada a ser treinadora da Seleção Brasileira de Futebol Feminino em novembro de 2016, sendo a primeira mulher a treinar uma seleção e a ocupar este cargo.[4] Foi demitida da Seleção no dia 22 de setembro de 2017.[5] Ao todo, foram 13 jogos, sendo sete vitórias, cinco derrotas e um empate, totalizando em 56% de aproveitamento.[2][6]

No ano seguinte assumiu o Santos, tornando-se campeã paulista e vice da Libertadores no mesmo ano.

Em julho de 2021, iniciou no comando de um projeto com a seleção feminina do Equador para desenvolvimento do futebol no país.[7] Renunciou ao comando da Seleção Equatoriana após derrota na Copa América Feminina 2022 para o Paraguai.[8][9]

Em abril de 2023, foi anunciada como a nova técnica da Seleção Feminina do Peru.[1][4][10]

Seleção Brasileira
São José
  • Campeonato Paulista de Futebol Feminino: 2015
  • Campeã dos Jogos Abertos do Interior e Regionais: 2015 e 2016
Santos

Foi uma das homenageadas em 2015 pelo Museu do Futebol, em São Paulo no projeto "Visibilidade para o Futebol Feminino". 

Referências

  1. a b «Anunciada pela seleção do Peru, Emily Lima aposta no trabalho a longo prazo e projeta mudança de função». ge. Consultado em 18 de abril de 2023 
  2. a b c «EXCLUSIVO: Emily Lima, atual técnica da seleção feminina do Equador, abre o jogo sobre os 10 anos de carreira». TNT Sports. Consultado em 18 de abril de 2023 
  3. «Acervo Museu do Futebol». dados.museudofutebol.org.br. Consultado em 8 de dezembro de 2016 
  4. a b gazetaesportiva. «Ex-Santos e São Paulo, Emily Lima assume o comando técnico da seleção do Peru». Terra. Consultado em 18 de abril de 2023 
  5. Pires, Breiller (22 de setembro de 2017). «A repentina demissão de Emily Lima, primeira mulher a comandar a seleção feminina de futebol». EL PAÍS 
  6. «Veja como foi a passagem de Emily Lima pela Seleção feminina - Gazeta Esportiva». www.gazetaesportiva.com. Consultado em 18 de abril de 2023 
  7. «Emily Lima viaja até os Estados Unidos para realizar peneira do Equador». ESPN.com. 7 de julho de 2021. Consultado em 14 de novembro de 2022 
  8. «'El proceso se acabó, mucha gente está contenta. Era lo que querían', así se despide Emily Lima, que no seguirá al mando de la Tri femenina» (em espanhol). El Universo. Consultado em 8 de outubro de 2022 
  9. «Emily Lima explica saída da seleção do Equador e projeta destino: "Buscar algo mais competitivo"». ge. Consultado em 18 de abril de 2023 
  10. «Brasileira Emily Lima é a nova treinadora da seleção feminina do Peru». ISTOÉ Independente. 14 de abril de 2023. Consultado em 18 de abril de 2023 

Ligações externas

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Precedido por
Vadão
Treinador da Seleção Brasileira Feminina
2016–2017
Sucedido por
Vadão