Saltar para o conteúdo

Edyr Augusto

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Edyr Augusto
Nascimento 1954 (70 anos)
Belém
Cidadania Brasil
Ocupação jornalista, escritor, dramaturga, romancista, poeta
Distinções
  • prix Caméléon (2015)

Edyr Augusto Proença (Belém, 1954) é um escritor e jornalista brasileiro.[1][2][3]

Foi radialista e professor de jornalismo. É dono de uma emissora de rádio e escreveu crônicas para o jornal Diário do Pará[4]

Obras publicadas

[editar | editar código-fonte]
  • 1998 - Os Éguas (Boitempo)

Sobre "Os Éguas", diz Relivaldo Pinho, o primeiro acadêmico a analisar suas obras, "é o primeiro romance de Edyr Augusto e é o primeiro romance que representa Belém do Pará sob as características de uma cidade completamente diferente do que antes a prosa representou. Desconheço um livro regional, anterior ao fim da década de 1990, que tenha como cenário uma urbanidade amazônica tão decadente, decrépita, violenta e corrupta, como a demonstrada pelo paraense Augusto".[5]

  • 2001 - Moscow (Boitempo)
  • 2004 - Casa de Caba (Boitempo)
  • 2008 - Um Sol para Cada Um (Boitempo)
  • 2014 - Selva Concreta (Boitempo)

"Selva concreta". "Com uma escrita de parágrafos curtos, entremeados por ações simultâneas e linguagem coloquial, vamos passando pela Belém que, de certa forma, é aquela que surgiu nos últimos vinte anos. As histórias são típicas, mas de uma tipicidade do cotidiano contemporâneo, dos fatos que enchem os jornais, da decrepitude de uma cidade que já se quis a Paris dos trópicos. É lamentável? É. Mas a literatura de Proença não lamenta a cidade, ela a representa. Repleta de gente e do mal. É claro que Belém não é apenas isso, mas esse isso não é mera invenção literária".[6]

  • 2013 - Belém (Asphalte), tradução de Os Éguas - Prêmio Caméléon da Universidade de Lyon[7]
  • 2015 - Pssica (Boitempo)
  • 2020 - Belhell (Boitempo)[8]
  • 1992 - Surfando na Multidão (CEJUP)
  • Navio dos Cabeludos
  • Rei do Congo
  • Incêndio nos Cabelos
  • O Tempo do Cabelo Crescer
  • Ávida Vida

Em francês[9]:

  • 2013 - Belém (Asphalte), tradução de Os Éguas - Prêmio Caméléon da Universidade de Lyon[7]
  • 2014 - Moscow (Asphalte)
  • 2015 - Nid de Vipères (Asphalte), tradução de Casa de Caba
  • 2017 - Pssica (Asphalte)
  • 2021 - Casino Amazonie (Asphalte), tradução de Belhell

Referências

  1. A realidade brutal, no meio do caminho. Rascunho #187, janeiro de 2016
  2. Transa Amazônica: Uma Entrevista com Edyr Augusto, Autor de 'Pssica'. Vice, 5 de outubro de 2015
  3. Crítica: Edyr Augusto retrata norte do Brasil sem exotismo. O Globo, 3 de outubro de 2016
  4. Edyr Augusto retrata mundo alucinado em um dos melhores livros do ano. Folha de S.Paulo, 22 de agosto de 2015
  5. Pinho, Relivaldo (2015). Antropologia e filosofia: experiência e estética na literatura e no cinema da Amazônia. Belém: ed.ufpa. ISBN 978-85-247-0522-9 
  6. : Selva concreta. Pinho, Relivaldo. Selva concreta, de Edyr Augusto.
  7. a b Prix Caméléon 2015 : Belém d'Edyr Augusto, grand vainqueur !. Université Jean Moulin Lyon 3, 24 de março de 2015 (em francês)
  8. «Novo romance de Edyr Augusto tem cassino, milícia e serial killer - 14/02/2020 - Ilustrada - Folha». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 15 de fevereiro de 2020 
  9. Edyr Augusto. Asphalte Editions (em francês)
Ícone de esboço Este artigo sobre um(a) escritor(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.