Saltar para o conteúdo

Tartaruga-de-couro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Dermochelys coriacea)
Como ler uma infocaixa de taxonomiaTartaruga-de-couro
Ocorrência: Holoceno, 0,012–0 Ma
Espécime avistado na praia em 2010
Espécime avistado na praia em 2010
Estado de conservação
Espécie vulnerável
Vulnerável (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Testudinata
Família: Dermochelyidae
Género: Dermochelys
Espécie: D. coriacea
Nome binomial
Dermochelys coriacea
(Vandelli, 1761)
Distribuição geográfica
Vermelho: Principais locais de nidificação. Amarelo: Locais de nidificação secundários.
Vermelho: Principais locais de nidificação.
Amarelo: Locais de nidificação secundários.
Sinónimos[2]

A tartaruga-de-couro (nome científico: Dermochelys coriacea), tartaruga-gigante,[3] tartaruga-de-cerro, tartaruga-de-quilha, tartaruga-de-leste, tartaruga-preta, tartaruga-sete-quilhas, careba-mole ou careba-gigante,[4] é a maior das espécies de tartarugas e é muito diferente das outras tanto em aparência quanto em fisiologia. É a única espécie extante do gênero Dermochelys e da família dos dermoquelídeos (Dermochelyidae). Suas principais características são: crânio muito forte; presença de palato secundário; cabeça parcialmente ou não retrátil; extremidades em forma de nadadeiras não retráteis cobertas por numerosas placas pequenas (com dedos alongados e firmemente presos por tecido conjuntivo); as garras são reduzidas, etc. No mar, tais animais chegam a atingir até 35 quilômetros por hora.[5]

Taxonomia e evolução

[editar | editar código-fonte]

Dermochelys coriacea é a única espécie do gênero Dermochelys. O gênero, por sua vez, contém o único membro existente da família dos dermoquelídeos (Dermochelyidae).[6] Domenico Agostino Vandelli nomeou a espécie pela primeira vez em 1761 como Testudo coriacea a partir de um animal capturado em Ostia e doado à Universidade de Pádua pelo Papa Clemente XIII.[7] Em 1816, o zoólogo francês Henri Blainville cunhou o termo Dermochelys. A tartaruga-de-couro foi então reclassificada como Dermochelys coriacea.[8] Em 1843, o zoólogo Leopold Fitzinger colocou o gênero em sua própria família, os dermoquelídeos.[9] Em 1884, o naturalista americano Samuel Garman descreveu a espécie como Sphargis coriacea schlegelii.[10] Os dois foram então unidos em D. coriacea, com cada subespécie recebendo o status de D. c. coriacea e D. c. schlegelii. As subespécies foram posteriormente rotuladas como sinônimos inválidos de D. coriacea.[11][12]

Tanto o nome popular, quanto o nome científico da espécie vêm da textura de couro e aparência de sua carapaça (Dermochelys coriacea, do latim, significa "Tartaruga de pele encouraçada"). Um nome comum em inglês, lute ("alaúde") , compara as sete cristas que percorrem o comprimento das costas do animal com as sete cordas do instrumento musical de mesmo nome.[13]

Ancestrais das tartarugas-de-couro modernas já existiam desde que as primeiras tartarugas marinhas verdadeiras evoluíram há mais de 110 milhões de anos atrás, durante o período Cretáceo. Os dermoquelídeos são parentes da família dos queloniídeos (Cheloniidae), que contém as outras seis espécies de tartarugas marinhas existentes. No entanto, o seu grupo irmão é a extinta família dos protostegídeos (Protostegidae), que incluía outras espécies que não tinham uma carapaça dura.[14][15]

Anatomia e morfologia

[editar | editar código-fonte]

Dentre as tartarugas marinhas, o corpo da tartarugas-de-couro é o que possui melhor hidrodinâmica, com casco em forma de lágrima. As tartarugas-de-couro locomovem-se pela água fazendo uso de suas longas nadadeiras frontais que, assim como em outras tartarugas marinhas, são achatadas e adaptadas ao nado em mar aberto. Garras estão ausentes de ambos os pares de nadadeiras. As nadadeiras frontais da tartaruga-de-couro são as maiores em relação ao corpo dentre as tartarugas marinhas existentes, podendo atingir até 2,7 metros em espécimes adultos.[16] A tartaruga-de-couro tem várias características que a distinguem de outras tartarugas marinhas. Sua característica mais notável é a falta de uma carapaça óssea. Em vez de escudos, tem uma pele grossa e coriácea com osteodermos minúsculos embutidos. Sete cristas distintas se erguem da carapaça, cruzando da margem cranial para caudal das costas da tartaruga. As tartarugas-de-couro são únicas entre os répteis, pois suas escamas não possuem β-queratina. Toda a superfície dorsal da tartaruga é colorida de cinza escuro a preto, com uma dispersão de manchas e pontos brancos. Demonstrando contrasombreamento, a parte inferior da tartaruga é levemente colorida.[17][18]

Disposição das quilhas sobre a carapaça da tartaruga-de-couro. Em preto, a quilha vertebral, em azul, verde e vermelho, as quilhas laterais

Os adultos têm, em média, 1–1,75 metro (3,3–5,7 pés) de comprimento de carapaça curva (CCL), 1,83–2,2 metros (6–7,2 pés) de comprimento total e 250 a 700 quilos (550 a 1 540 libras) de peso.[17][19] No Caribe, o tamanho médio dos adultos foi relatado em 384 quilos (847 libras) de peso e 1,55 metro (5,1 pés) no CCL.[20] Da mesma forma, aqueles que nidificam na Guiana Francesa pesavam uma média de 339,3 quilos (748 libras) e mediam 1,54 metros (5,1 pés) em CCL.[21][22] O maior espécime verificado já encontrado foi descoberto na praia paquistanesa de Sandspit e media 213 centímetros (6,99 pés) de CCL e 650 quilos (1 433 libras) de peso.[23] Um concorrente anterior, a "tartaruga Harlech", tinha supostamente 256,5 centímetros (8,42 pés) de CCL e 916 quilos (2 019 libras) de peso,[24][25] no entanto, uma inspeção recente de seus restos alojados no Museu Nacional de Cardiff descobriu que seu CCL verdadeiro está mais próximo de 1,5 metro (4,9 pés), lançando dúvidas sobre a precisão do peso reivindicado também.[23] Por outro lado, um artigo científico afirmou que a espécie pode pesar até mil quilos (2 200 libras) sem fornecer detalhes mais verificáveis.[26] A tartaruga-de-couro é pouco maior do que qualquer outra tartaruga marinha após a eclosão, pois mede em média 61,3 milímetros (2,41 polegadas) no comprimento da carapaça e pesa cerca de 46 gramas (1,6 onça) quando recém eclodida.[20]

Adultos possuem, em média, de 1.35-1.780 metros de comprimento curvo de carapaça (CCC) e 1,83 a 2,2 metros de comprimento total.[16][27] Fêmeas analisadas durante a desova em praias apresentaram peso entre 275,6 e 562,7 quilos.<re name=Georges /> O maior espécime verificado já encontrado foi descoberto na praia paquistanesa de Sandspit e media 213 centímetros em CCC e pesava 650 quilos.[23] Apesar do seu tamanho adulto, a tartaruga-de-couro é pouco maior do que qualquer outra tartaruga marinha quando recém-eclodida, com uma média de 61,3 milímetros no comprimento da carapaça e pesando cerca de 46 gramas.[28]

A tartaruga-de-couro exibe várias características anatômicas que se acredita estarem associadas a uma vida em águas frias, incluindo uma extensa cobertura de tecido adiposo marrom,[29] músculos nadadores independentes da temperatura,[30] trocadores de calor em contracorrente entre as grandes nadadeiras frontais e o núcleo corpo e uma extensa rede de trocadores de calor em contracorrente ao redor da traqueia.[31]

Esôfago da espécie cheio de protuberâncias pontudas para reter as presas

As tartarugas-de-couro são um dos animais marinhos com mergulhos mais profundos. Indivíduos foram registrados mergulhando em profundidades de até 1 280 metros.[32][33] Os mergulhos duram, geralmente, de três a oito minutos, com mergulhos de 30 a 70 minutos ocorrendo com pouca frequência.[34] A tartaruga-de-couro é o único réptil que possui a capacidade de manter sua temperatura corporal usando calor gerado metabolicamente, ou endotermia. Estudos iniciais sobre suas taxas metabólicas revelaram que possuía taxa metabólica basal cerca de três vezes maior do que o esperado para répteis de seu tamanho.[35] Entretanto, estudos recentes comparando tartarugas-de-couro a répteis de tamanho similar, envolvendo todos os estágios da sua ontogenia, descobriram que a taxa metabólica basal uma tartaruga-de-couro grande não é significativamente diferente dos resultados previstos com base na alometria.[36] Ao invés de usar um alto metabolismo basal, as tartarugas-de-couro parecem aproveitar-se de um alto nível de atividade. Estudos em espécimes selvagens descobriram que indivíduos podem passar apenas 0,1% do dia em repouso.[37] Essa natação constante produz calor derivado dos músculos. Em conjunto com seus trocadores de calor em contracorrente, cobertura de gordura isolante e grande tamanho, essa característica provém às tartarugas-de-couro a capacidade de manter diferenças de alta temperatura em comparação com a água circundante. Tartarugas-de-couro adultas foram encontradas com temperaturas corporais 18 °C acima da água em que estavam nadando.[38]

Distribuição geográfica

[editar | editar código-fonte]
Tartaruga-de-couro cobrindo seus ovos na Praia da Tartaruga, em Tobago
Filhotes se arrastando para o mar

A tartaruga-de-couro é uma espécie cosmopolita, podendo ser encontrada em todos os oceanos tropicais e subtropicais. De todas as tartarugas existentes, é a que possui distribuição mais ampla, habitando desde regiões próximas ao Círculo Polar Ártico,[39] ao norte, até a Nova Zelândia, ao sul.[17] As três maiores populações geneticamente distintas ocorrem nos oceanos Atlântico, Pacífico Ocidental e Pacífico Oriental.[40][41] Embora praias de nidificação tenham sido encontradas também no Oceano Índico, as populações de tartaruga-de-couro nessa região ainda carecem de avaliação científica.[42] Estimativas recentes indicam que, atualmente, 26 a 43 mil fêmeas fazem ninho em praias todos os anos, representando um declínio notável quando comparado à estimativa de 115 mil fêmeas fazendo ninhos, realizada em 1980.[43]

População do Atlântico

[editar | editar código-fonte]

A população de tartarugas-de-couro no Oceano Atlântico se estende por toda a região, sendo encontradas desde o Mar do Norte, ao norte, até o Cabo das Agulhas, ao sul. Ao contrário de outras tartarugas marinhas, as áreas de alimentação da tartaruga-de-couro estão em águas mais frias, onde suas presas, águas vivas, são encontradas em abundância. No entanto, apesar de sua ampla distribuição, apenas algumas praias dos dois lados do Atlântico são utilizadas como locais de nidificação.[44]

Os locais de desova mais importantes do Atlântico oeste são localizados na costa nordeste da América do Sul, em Suriname, Guiana e Guiana Francesa, onde algumas poucas praias selecionadas são locais de nidificação primários de várias espécies de tartarugas marinhas, sendo a maioria delas de couro.[21] Além disso, algumas centenas de fêmeas de tartaruga-de-couro fazem ninhos anualmente na costa leste da Flórida,[45] e na Costa Rica, as praias de Gandoca e Parismina fornecem áreas de nidificação.[42][46] Já no Atlântico leste, as praias do Parque Nacional de Maiumba, na costa do Gabão, África Central, recebem o maior evento de nidificação do continente africano e possivelmente de todo o mundo, com cerca de 30 mil tartarugas visitando suas praias a cada ano entre outubro e abril.[41][47]

Subpopulação do Pacífico

[editar | editar código-fonte]

As tartarugas-de-couro do Pacífico dividem-se em duas populações. Uma população nidifica em praias em Papua, Indonésia e Ilhas Salomão, e forrageia em todo o Pacífico no Hemisfério Norte, ao longo das costas da Califórnia, Oregão e Washington na América do Norte. A população do Pacífico oriental forrageia no Hemisfério Sul, nas águas ao longo da costa oeste da América do Sul, nidificando no México, Panamá, El Salvador, Nicarágua e Costa Rica,[41][48] bem como no leste da Austrália.[49]

Os Estados Unidos continentais apresentam duas grandes áreas de alimentação. Uma área bem estudada fica na costa noroeste, perto da foz do rio Colúmbia, com outra área situada na Califórnia.[48] Mais ao norte, na costa do Pacífico do Canadá, as tartarugas-de-couro visitam as praias da Colúmbia Britânica.[50] As estimativas do World Wide Fund for Nature (WWF) sugerem que apenas 2 300 fêmeas adultas da tartaruga-de-couro do Pacífico ainda existam, tornando-a a subpopulação de tartarugas marinhas mais ameaçada.[51]

Subpopulação do Mar da China Meridional

[editar | editar código-fonte]

Uma terceira possível subpopulação do Pacífico foi proposta, aquelas que nidificam na Malásia. Essa subpopulação, no entanto, está praticamente erradicada. A praia de Rantau Abangue em Trenganu, Malásia, já teve a maior população nidificante do mundo, abrigando dez mil ninhos por ano. A principal causa do declínio foi o consumo de ovos por humanos. Os esforços de conservação iniciados na década de 1960 foram ineficazes porque envolviam escavar e incubar ovos em locais artificiais que inadvertidamente expunham os ovos a altas temperaturas. Só na década de 1980 ficou conhecido que as tartarugas marinhas sofrem determinação sexual dependente da temperatura; suspeita-se que quase todos os filhotes incubados artificialmente eram fêmeas.[52]

Subpopulação do Oceano Índico

[editar | editar código-fonte]

Embora pouca pesquisa tenha sido feita sobre as populações de tartarugas-de-couro no Índico, populações nidificantes são conhecidas no Seri Lanca e nas ilhas Nicobar. Essas tartarugas formam uma subpopulação separada e geneticamente distinta, típica do Índico.[42]

Espécime no Refúgio Nacional da Vida Selvagem Sandy Point

As tartarugas-de-couro são encontradas principalmente em mar aberto. Alguns cientistas rastrearam um espécime que nadou da praia de Jen Womom na regência de Tambrau de Papua Ocidental, na Indonésia, para os Estados Unidos em jornada de forrageamento de 647 dias.[17][53] As tartarugas-de-couro perseguem águas-vivas ao longo do dia, resultando em uma preferência por águas mais profundas de dia e águas mais rasas à noite (quando as águas-vivas sobem a coluna de água).[37] Esta estratégia de caça muitas vezes coloca as tartarugas em águas muito frias. Um indivíduo foi encontrado caçando ativamente em águas onde as temperaturas eram tão baixas quanto 0.4 °C (32.7 °F). Após cada mergulho de forrageamento, a tartaruga-de-couro voltava a ficar mais quente (17.5 °C (63.5 °F)) em águas superficiais para recuperar o calor do corpo antes de continuar a mergulhar em águas quase congelantes.[54] Sabe-se que as tartarugas-de-couro perseguem presas a profundidades superiores a mil metros - além dos limites fisiológicos de todos os outros tetrápodes mergulhadores, exceto os zifiídeos e as cachalotes.[55] Suas praias de reprodução favoritas são os locais do continente voltados às águas profundas, e parecem evitar locais protegidos por recifes de coral.[56]

As tartarugas adultas de subsistem quase inteiramente de medusas,[17] ajudando a controlar suas populações.[40] Também se alimentam de outros organismos de corpo mole, como tunicados e cefalópodes.[57] As tartarugas-de-couro do Pacífico migram cerca de seis milhas (9 700 quilômetros) em todo o Pacífico de seus locais de nidificação na Indonésia para comer águas-vivas na Califórnia. Uma das causas de seu estado ameaçado são as sacolas plásticas flutuando no oceano, que são confundidas com águas-vivas; estima-se que um terço dos adultos tenha ingerido plástico.[58] O plástico entra nos oceanos ao longo da costa oeste das áreas urbanas, onde as tartarugas-de-couro se alimentam, com os californianos usando mais de 19 bilhões de sacolas plásticas todos os anos.[59] Várias espécies de tartarugas marinhas ingerem detritos marinhos plásticos, e mesmo pequenas quantidades de detritos podem matá-las ao obstruir seus tratos digestivos.[60] A ingestão de detritos marinhos e o ganho de nutrientes retardado levam ao aumento do tempo de maturação sexual que pode afetar futuros comportamentos reprodutivos.[61]

Pouco se sabe sobre a expectativa de vida da espécie. Alguns relatórios afirmam que a faixa é de "30 anos ou mais", enquanto outros afirmam "50 anos ou mais".[62] As estimativas superiores excedem 100 anos.[63] As tartarugas-de-couro mortas que chegam à praia se tornam microecossistemas em decomposição. Em 1996, uma carcaça continha moscas sarcofagídeas (Sarcophagidae) e califorídeas (Calliphoridae) depois de ser aberta por um par de urubus-de-cabeça-preta (Coragyps atratus). A infestação por besouros comedores de carniça das famílias dos escarabeídeos, carabídeos (Carabidae) e tenebrionídeos (Tenebrionidae) se seguiu. Após dias de decomposição, besouros das famílias dos histerídeos (Histeridae) e estafilinídeos (Staphylinidae) e moscas antomiídeas (Anthomiidae) invadiram o cadáver também. Organismos de mais de uma dúzia de famílias participaram do consumo da carcaça.[64]

As tartarugas-de-couro enfrentam muitos predadores no início de suas vidas. Os ovos podem ser predados por predadores costeiros como caranguejos-fantasmas (Ocypode quadrata), lagartos monitores, guaxinins, quatis, cães, coiotes, gineta (Genetta), mangustos (Herpestidae) e aves costeiras, desde pequenas tarambolas (Pluvialis) a grandes gaivotas. Muitos dos mesmos predadores se alimentam das tartarugas filhotes enquanto tentam chegar ao oceano, como fragatas e aves de rapina. Uma vez no oceano, os juvenis ainda enfrentam a predação por cefalópodes, tubarões carcarinídeos (Carcharhinidae) e vários peixes grandes. Apesar da falta de uma casca dura, os grandes adultos enfrentam menos predadores, embora sejam ocasionalmente atacados por predadores marinhos muito grandes, como orcas (Orcinus orca), tubarões-brancos (Carcharodon carcharias) e tubarões-tigre (Galeocerdo cuvier). As fêmeas de nidificantes são ocasionalmente predadas por onças-pintadas (Panthera onca) nos trópicos americanos.[65][66][67] A tartaruga-de-couro adulta já foi observada defendendo-se de forma agressiva. Um adulto de médio porte foi observado perseguindo um tubarão que havia tentado mordê-lo e então voltou sua agressividade a um barco que continha humanos.[68]

Os juvenis passam mais tempo em águas tropicais do que os adultos.[57] Os adultos são propensos a migração de longa distância. A migração ocorre entre as águas frias onde se alimentam as tartarugas-de-couro maduras, às praias tropicais e subtropicais nas regiões onde eclodem. No Atlântico, fêmeas marcadas na Guiana Francesa foram recapturadas do outro lado do oceano no Marrocos e na Espanha.[21] As migrações ao Brasil são para desova, que ocorrem na costa do Espírito na foz do Rio Doce. Se sabe que as fêmeas fazem, em média, 120 ninhos por temporada.[3]

Uma tartaruga-de-couro com ovos, foto tirada na praia de Salines de Montjoly (Guiana Francesa)
Filhote de tartaruga-de-couro recolhido no Complexo Ambiental Gumbo Limbo de Boca Ratón, Flórida

O acasalamento ocorre no mar. Os machos nunca saem da água quando entram, ao contrário das fêmeas, que nidificam em terra. Depois de encontrar uma fêmea (que possivelmente exala um feromônio para sinalizar sua situação reprodutiva), o macho usa movimentos de cabeça, focinho, mordida ou movimentos de nadadeira para determinar sua receptividade. Os machos podem acasalar todos os anos, mas as fêmeas acasalam a cada dois ou três anos. A fertilização é interna, e vários machos geralmente acasalam com uma única fêmea. Essa poliandria não oferece vantagens especiais à prole.[69] Enquanto outras espécies de tartarugas retornam à sua praia de incubação (filopatria), as tartarugas-de-couro podem escolher outra praia dentro da região. Escolhem praias com areia macia porque seus cascos e plastrões, mais macios que de outras tartarugas, são facilmente danificados por rochas duras. As praias de nidificação também têm ângulos de aproximação mais rasos, uma vulnerabilidade às tartarugas pois tais praias erodem facilmente.[70] Nidificam à noite, quando o risco de predação e estresse térmico é menor. Como as tartarugas-de-couro passam a maior parte de suas vidas no oceano, seus olhos não estão bem adaptados à visão noturna em terra. O ambiente de nidificação típico inclui áreas florestadas escuras adjacente às praias. O contraste entre esta floresta escura e o oceano mais claro e iluminado pela lua fornece direcionalidade às fêmeas. Fazem os ninhos na escuridão e depois regressam ao oceano e à luz.[71]

As fêmeas escavam um ninho acima da linha da maré alta. Uma fêmea pode colocar até nove ninhadas diferentes em uma mesma estação de reprodução. Cerca de nove dias se passam entre cada evento de nidificação. O tamanho médio da ninhada é de cerca de 110 ovos, 85% dos quais são viáveis.[17] Após a postura, a fêmea preenche cuidadosamente o ninho, disfarçando-o dos predadores espalhando areia.[57][72] A clivagem do zigoto começa poucas horas após a fertilização, mas o desenvolvimento é suspenso durante o período de gastrulação enquanto os ovos estão sendo postos. O desenvolvimento recomeça, mas os embriões permanecem extremamente suscetíveis à mortalidade induzida por movimentos até o desenvolvimento completo das membranas 20 a 25 dias após a postura. A diferenciação estrutural do corpo e dos órgãos (organogênese) logo se segue. Os ovos eclodem em cerca de 60 a 70 dias. Tal como acontece com outros répteis, a temperatura ambiente do ninho determina o sexo das eclosões. Após o anoitecer, os filhotes cavam até a superfície e caminham até o mar.[73][74]

As estações de nidificação das tartarugas-de-couro variam de lugar para lugar; ocorre de fevereiro a julho em Parismina, Costa Rica. Mais a leste, na Guiana Francesa, a nidificação é de março a agosto. As tartarugas-de-couro do Atlântico nidificam entre fevereiro e julho da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, às Ilhas Virgens Americanas, no Caribe, e ao Suriname e Guiana.[75]

Importância para o ser humano

[editar | editar código-fonte]

As tartarugas-de-couro são grandes predadoras de águas-vivas,[51][76] o que ajuda a manter as populações sob controle. Isso tem importância para os seres humanos, pois as dietas das águas-vivas consistem em grande parte de alevinos, cujos adultos são pescados comercialmente.[77] Outro uso humanos das tartarugas é a colheita de seus ovos. A exploração asiática de ninhos de tartarugas tem sido citada como o fator mais significativo para o declínio populacional global da espécie. No Sudeste Asiático, a colheita de ovos em países como Tailândia e Malásia levou a um colapso quase total das populações locais nidificantes.[78] Na Malásia, onde a tartaruga está praticamente extinta localmente, os ovos são considerados uma iguaria.[79] No Caribe, algumas culturas consideram os ovos afrodisíacos.[78]

Cultura significante

[editar | editar código-fonte]

A tartaruga é conhecida por ser de importância cultural para tribos de todo o mundo. Os seris, do estado mexicano de Sonora, consideram-na culturalmente significativa por ser uma de suas cinco principais criadoras. Os seris dedicam cerimônias e festas à tartaruga quando uma é capturada, liberando-a depois de volta ao meio ambiente.[80] Eles perceberam o declínio drástico nas populações de tartarugas ao longo dos anos e criaram um movimento de conservação para ajudá-las. O grupo, formado por jovens e idosos da tribo, é chamado de Grupo Tortuguero Comaac. Usam o conhecimento ecológico tradicional e a tecnologia ocidental para ajudar a gerenciar as populações de tartarugas e proteger o ambiente natural delas.[81]

Na Ilha Sul da Península de Banks na Nova Zelândia, a tartaruga-de-couro tem grande significado espiritual para o Koukourārata hapū de te Rūnanga o Ngāi Tahu, assim como um significado mais amplo para os Te Ao Māori e para os povos da Grande Polinésia de acordo com os protocolos de cada rohe. Em 2021, uma tartaruga-de-couro foi enterrada pelo Departamento de Conservação da Nova Zelândia em uma caverna no topo de uma colina na ilha de Horomaka, na Península, escavada por hapū e de acordo com as linhas de Ley de seus rohe.[82]

Conservação

[editar | editar código-fonte]
Saco de plástico em decomposição semelhante a água-viva

As tartarugas-de-couro têm levemente menos ameaças relacionadas ao homem do que outras espécies de tartarugas marinhas. Sua carne contém muito óleo e gordura para ser considerada palatável, reduzindo a demanda. No entanto, a atividade humana ainda põe em perigo as tartarugas-de-couro de forma direta e indireta. Diretamente, alguns indivíduos ainda são capturados por sua carne na pesca de subsistência. Os ninhos são atacados por humanos em lugares como o Sudeste Asiático.[78] No estado da Flórida, houve 603 encalhes de tartarugas-de-couro entre 1980 e 2014. Quase um quarto (23,5%) dos encalhes foram causados por ferimentos de embarcações.[83] A poluição luminosa é uma séria ameaça para os filhotes de tartarugas marinhas que têm uma forte atração pela luz. A luz gerada por humanos de postes e prédios faz com que os filhotes fiquem desorientados, rastejando em direção à luz e longe da praia. Os filhotes são atraídos pela luz porque a área mais clara em uma praia natural é o horizonte sobre o oceano, a área mais escura são as dunas ou a floresta. Na costa atlântica da Flórida, algumas praias com alta densidade de nidificação de tartarugas levaram à morte de milhares de filhotes devido à luz artificial.[84]

Muitas atividades humanas prejudicam indiretamente as populações. Sendo uma espécie pelágica, é ocasionalmente capturada como captura acessória. O emaranhamento em cordas de captura de lagosta é outro perigo que os animais enfrentam.[85] Sendo as maiores tartarugas marinhas vivas, dispositivos de exclusão de tartarugas podem ser ineficazes para adultos maduros. Somente no leste do Pacífico, uma média relatada de 1 500 fêmeas maduras foram acidentalmente capturadas anualmente na década de 1990.[78] A poluição, tanto química quanto física, também pode ser fatal. Muitas tartarugas morrem por má-absorção e obstrução intestinal após a ingestão de sacos plásticos que se assemelham às suas presas.[17] A poluição química também tem efeito adverso sobre a tartaruga-de-couro e um alto nível de ftalatos foi medido nas gemas de seus ovos.[78]

Iniciativas globais

[editar | editar código-fonte]

D. coriacea está listada no Apêndice I da CITES, o que torna a exportação/importação desta espécie (incluindo partes dos indivíduos) ilegal. Foi listado como uma espécie EDGE pela Sociedade Zoológica de Londres (ZSL).[86] A espécie está listada na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN / IUCN) como vulnerável (VU), e adicionalmente com as seguintes avaliações de taxa infraespecíficas:

A conservação das populações do Pacífico e do Atlântico Oriental foi listada entre as dez principais questões para conservação de tartarugas no primeiro relatório do Estado das Tartarugas Marinhas do Mundo (State of the World's Sea Turtle), publicado em 2006. O relatório observou declínios significativos nas populações mexicana, costarriquenha e malaia. A população nidificante do Atlântico oriental foi ameaçada pelo aumento das pressões de pesca dos países do leste da América do Sul.[87] O Leatherback Trust foi fundado especificamente para conservar as tartarugas marinhas, especificamente seu homônimo em inglês, leatherback turtle (a tartaruga-de-couro). A fundação estabeleceu um santuário na Costa Rica, o Parque Marino Las Baulas.[88]

Iniciativas nacionais e locais

[editar | editar código-fonte]

A tartaruga-de-couro está protegida por diferentes leis de conservação em vários países. Os Estados Unidos a listaram como uma espécie em extinção desde 2 de junho de 1970. A aprovação da Lei de Espécies Ameaçadas de 1973 ratificou sua situação.[89] Em 2012, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica designou uma área de 41 914 milhas quadradas do Oceano Pacífico ao longo dos estados de Califórnia, Oregão e Washington como "habitat crítico".[90] No Canadá, a Lei de Espécies em Risco tornou ilegal a exploração da espécie em águas canadenses. O Comitê sobre o Status da Vida Selvagem em Perigo no Canadá a classificou como ameaçada.[50] A Irlanda e o País de Gales iniciaram um esforço conjunto de conservação das tartarugas-de-couro entre a Universidade de Swansea e a University College Cork. Financiado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o Irish Sea Leatherback Turtle Project concentra-se em pesquisas como marcação e rastreamento por satélite de indivíduos.[91] O Earthwatch Institute, uma ONG, lançou um programa chamado "Tartarugas Marinhas de Couro de Trindade". A cada ano, mais de duas mil fêmeas de tartaruga-de-couro chegam à praia Matura, em Trindade, para desovar.[92]

Vários países do Caribe iniciaram programas de conservação, como a Rede de Monitoramento de Tartarugas Marinhas de São Cristóvão e Neves, focada no uso do ecoturismo para destacar a situação de perigo da tartaruga-de-couro. Na costa atlântica da Costa Rica, a vila de Parismina tem uma dessas iniciativas. Parismina é um banco de areia isolado onde um grande número de tartarugas põem ovos, mas há muitos caçadores furtivos. Desde 1998, a aldeia tem ajudado tartarugas com um programa de incubação. O Parismina Social Club é uma organização de caridade apoiada por turistas e expatriados americanos, que coleta doações para financiar patrulhas de praia.[93][94] Na Dominica, os patrulheiros do DomSeTCo protegem os locais de nidificação das tartarugas-de-couro dos caçadores furtivos.[95]

O Parque Nacional de Maiumba, no Gabão, África Central, foi criado para proteger a praia de nidificação mais importante da África. Mais de 30 mil tartarugas nidificam nas praias de Mayumba entre setembro e abril de cada ano.[47] Em meados de 2007, o Departamento de Pesca da Malásia revelou um plano para clonar tartarugas-de-couro para reabastecer a população em rápido declínio do país. Alguns biólogos conservacionistas, no entanto, são céticos em relação ao plano proposto porque a clonagem só teve sucesso em mamíferos como cães, ovelhas, gatos e gado, e as incertezas persistem sobre a saúde e a expectativa de vida dos animais clonados.[96] As tartarugas-de-couro costumavam nidificar aos milhares nas praias da Malásia, incluindo as de Trenganu, onde mais de três mil fêmeas faziam ninhos no final dos anos 1960.[97] A última contagem oficial de nidificação de fêmeas de tartaruga-de-couro naquela praia foi registrada em apenas duas fêmeas em 1993.[41]

No Brasil, a reprodução da tartaruga-de-couro está sendo assistida pelo projeto TAMAR, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis que trabalha para proteger os ninhos e evitar mortes acidentais por barcos de pesca. Um contagem oficial de ninhos de fêmeas de tartaruga-de-couro no Brasil em 2007 relatou apenas sete fêmeas.[98] Em janeiro de 2010, uma fêmea do Pontal do Paraná colocou centenas de ovos. Como as tartarugas-de-couro costumavam nidificar apenas na costa do estado do Espírito Santo, mas nunca no estado do Paraná, esse ato incomum chamou muita atenção à área, os biólogos acompanharam de perto o ninho.[99] No país, a espécie consta em várias listas de conservação: em 2005, foi listada como criticamente em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[100] em 2010, sob a rubrica de "dados insuficientes" no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná;[101] em 2011, como criticamente em perigo na Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina;[102] em 2014, como em perigo no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo[103] e na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul;[104][105] em 2014, como criticamente em perigo na Portaria MMA N.º 444 de 17 de dezembro de 2014;[106] e em 2018, como criticamente em perigo no Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)[107][108] e vulnerável na Lista das Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Estado do Rio de Janeiro.[109]

Referências

  1. Wallace, B. P.; Tiwari, M.; Girondot, M. (2013). «Dermochelys coriacea». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2013: e.T6494A43526147. doi:10.2305/IUCN.UK.2013-2.RLTS.T6494A43526147.enAcessível livremente. Consultado em 30 de janeiro de 2022 
  2. Uwe, Fritz; Havaš, Peter (2007). «Checklist of Chelonians of the World» (PDF). Vertebrate Zoology. 57 (2): 174–176. Consultado em 29 de maio de 2012. Arquivado do original (PDF) em 17 de dezembro de 2010 
  3. a b «Tartaruga-de-couro ou Tartaruga-gigante». Projeto Tamar. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada em 15 de março de 2022 
  4. Sumário Executivo do Plano de Ação Nacional para a Conservação das Tartarugas Marinhas (PDF). Brasília: Fundação Pró-Tamar, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Governo Federal do Brasil. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 22 de janeiro de 2022 
  5. «Qual é o animal mais rápido dos oceanos?» 🔗. Terra. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada em 2 de maio de 2022 
  6. «Dermochelys coriacea» (em inglês). ITIS (www.itis.gov). Consultado em 14 Setembro 2007 
  7. «Testudo coriacea» (em inglês). ITIS (www.itis.gov) 
  8. «Dermochelys» (em inglês). ITIS (www.itis.gov) 
  9. «Dermochelyidae» (em inglês). ITIS (www.itis.gov) 
  10. «Sphargis coriacea schlegelii» (em inglês). ITIS (www.itis.gov) 
  11. «Dermochelys coriacea coriacea» (em inglês). ITIS (www.itis.gov) 
  12. «Dermochelys coriacea schlegelii» (em inglês). ITIS (www.itis.gov) 
  13. «Giant turtle a captive». Weekly Times (Melbourne, Vic. : 1869 - 1954). 3 de março de 1954. 40 páginas. Consultado em 1 de junho de 2017 
  14. Haaramo, Miiko (15 de agosto de 2003). «Dermochelyoidea - leatherback turtles and relatives». Miiko's Phylogeny Archive. Finnish Museum of the Natural History. Consultado em 15 de setembro de 2007. Arquivado do original em 25 de junho de 2007 
  15. Hirayama R (16 de abril de 1998). «Oldest known sea turtle». Nature. 392 (6677): 705–708. doi:10.1038/33669. Consultado em 4 de setembro de 2007 
  16. a b Olori, Jennifer. «Dermochelys coriacea, Leatherback Turtle». DigiMorph. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada em 17 de janeiro de 2020 
  17. a b c d e f g «Species Fact Sheet: Leatherback Sea Turtle». Caribbean Conservation Corporation & Sea Turtle Survival League. Caribbean Conservation Corporation. 29 de dezembro de 2005. Consultado em 6 de setembro de 2007. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007 
  18. Fontanes, F. (2003). «ADW: Dermochelys coriacea: Information». Animal Diversity Web. University of Michigan Museum of Zoology. Consultado em 17 de setembro de 2007 
  19. Wood, Gerald (1983). The Guinness Book of Animal Facts and Feats. Enfield, Middlesex: Guinnes Superlatives Limited. ISBN 978-0-85112-235-9 
  20. a b «Leatherback turtle: Dermochelys coriacea» (PDF). Dnr.sc.gov. Consultado em 22 de março de 2022 
  21. a b c Girondot, M.; Fretey, J. (1996). «Leatherback turtles, Dermochelys coriacea, nesting in French Guiana, 1978–1995». Chelonian Conservation and Biology. 2: 204–208. Consultado em 14 de setembro de 2007 
  22. Georges, J. Y.; Fossette, S. (dezembro de 2006). «Estimating body mass in leatherback turtles Dermochelys coriacea». Marine Ecology Progress Series. 318. doi:10.3354/meps318255 
  23. a b c McClain, CR; Balk, MA; Benfield, MC; Branch, TA; Chen, C; Cosgrove, J; Dove, ADM; Gaskins, LC; Helm, RR; Hochberg, FG; Lee, FB; Marshall, A; McMurray, SE; Schanche, C; Stone, SN; Thaler, AD (2015). «Sizing ocean giants: patterns of intraspecific size variation in marine megafauna». PeerJ. 3: e715. PMC 4304853Acessível livremente. PMID 25649000. doi:10.7717/peerj.715 
  24. Eckert KL, Luginbuhl C (1988). «Death of a Giant». Marine Turtle Newsletter. 43: 2–3 
  25. George, R (1996). «Age and growth in leatherback turtles, Dermochelys coriacea (Testudines: Dermochelyidae): a skeletochronological analysis». Chelonian Conservation and Biology. 2 (2): 244–249 
  26. Reina, R. D.; Mayor, P. A.; Spotila, J. R.; Piedra, R.; Paladino, F. V. (2002). «Nesting ecology of the leatherback turtle, Dermochelys coriacea, at Parque Nacional Marino Las Baulas, Costa Rica: 1988-1989 to 1999-2000». Copeia. 2002 (3): 653–664. doi:10.1643/0045-8511(2002)002[0653:neotlt]2.0.co;2 
  27. Pritchard, Peter C. H.; Mortimer, Jeanne A. (1999). «Taxonomy, External Morphology, and Species Identification» (PDF). IUCN/SSC Marine Turtle Specialist Group Publication (4). Cópia arquivada (PDF) em 19 de janeiro de 2022 
  28. Murphy, Sally; Murphy, Tom (2015). «Leatherback turtle Dermochelys coriacea» (PDF). Supplemental Volume: Species of Conservation Concern. Cópia arquivada (PDF) em 7 de março de 2022 
  29. Goff GP, Stenson GB (1988). «Brown Adipose Tissue in Leatherback Sea Turtles: A Thermogenic Organ in an Endothermic Reptile». Copeia. 1988 (4): 1071–1075. JSTOR 1445737. doi:10.2307/1445737 
  30. Penick DN, Spotila JR, O'Connor MP, Steyermark AC, George RH, Salice CJ, Paladino FV (1998). «Thermal Independence of Muscle Tissue Metabolism in the Leatherback Turtle, Dermochelys coriacea». Comparative Biochemistry and Physiology A. 120 (3): 399–403. PMID 9787823. doi:10.1016/S1095-6433(98)00024-5 
  31. Davenport J, Fraher J, Fitzgerald E, McLaughlin P, Doyle T, Harman L, Cuffe T, Dockery P (2009). «Ontogenetic Changes in Tracheal Structure Facilitate Deep Dives and Cold Water Foraging in Adult Leatherback Sea Turtles». Journal of Experimental Biology. 212 (Pt 21): 3440–3447. PMID 19837885. doi:10.1242/jeb.034991Acessível livremente 
  32. Doyle, T. K.; Houghton, J. D.; O'Súilleabháin, P. F.; Hobson, V. J.; Marnell, F.; Davenport, J.; Hays, G. C. (2008). «Leatherback Turtles Satellite Tagged in European Waters». Endangered Species Research. 4: 23–31. doi:10.3354/esr00076 
  33. «Leatherbacks home». Daily News Tribune. Daily News Tribune. 31 de julho de 2008. Consultado em 16 de novembro de 2008 
  34. Alessandro Sale; Luschi, Paolo; Mencacci, Resi; Lambardi, Paolo; Hughes, George R.; Hays, Graeme C.; Benvenuti, Silvano; Papi, Floriano; et al. (2006). «Long-term monitoring of leatherback turtle diving behaviour during oceanic movements» (PDF). Journal of Experimental Marine Biology and Ecology. 328 (2): 197–210. doi:10.1016/j.jembe.2005.07.006. Consultado em 31 de maio de 2012 
  35. Paladino, F. V.; O'Connor, M. P.; Spotila, J. R. (1990). «Metabolism of Leatherback Turtles, Gigantothermy, and Thermoregulation of Dinosaurs». Nature. 344 (6269): 858–860. doi:10.1038/344858a0 
  36. Wallace, B. P.; Jones, T. T. (2008). «What Makes Marine Turtles Go: A Review of Metabolic Rates and their Consequences». Journal of Experimental Marine Biology and Ecology. 356: 8–24. doi:10.1016/j.jembe.2007.12.023 
  37. a b Eckert SA (2002). «Swim Speed and Movement Patterns of Gravid Leatherback Sea Turtles (Dermochelys coriacea) at St Croix, US Virgin Islands». Journal of Experimental Biology. 205 (Pt 23): 3689–3697. PMID 12409495 
  38. Frair, W.; Ackman, R. G.; Mrosovsky, N. (1972). «Body Temperatures of Dermochelys coriacea: Warm Turtle from Cold Water». Science. 177 (4051): 791–793. PMID 17840128. doi:10.1126/science.177.4051.791 
  39. Willgohs JF (1957). «Occurrence of the Leathery Turtle in the Northern North Sea and off Western Norway» (PDF). Nature. 179 (4551): 163–164. doi:10.1038/179163a0 
  40. a b «WWF - Leatherback turtle». Marine Turtles. World Wide Fund for Nature (WWF). 16 de fevereiro de 2007. Consultado em 9 de setembro de 2007 
  41. a b c d «WWF - Leatherback turtle - Population & Distribution». Marine Turtles. World Wide Fund for Nature. 16 de fevereiro de 2007. Consultado em 13 de setembro de 2007. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2007 
  42. a b c Dutton, P. (2006). «Building our Knowledge of the Leatherback Stock Structure» (PDF). The State of the World's Sea Turtles report. 1: 10–11. Consultado em 1 de setembro de 2018. Arquivado do original (PDF) em 13 de maio de 2011 
  43. «Leatherback Sea Turtle-Fact Sheet». U.S Fish & Wildlife Service-North Florida Office. 31 de agosto de 2007 
  44. Caut, Stéphane; Guirlet, Elodie; Angulo, Elena; Das, Krishna; Girondot, Marc (25 de março de 2008). «Isotope Analysis Reveals Foraging Area Dichotomy for Atlantic Leatherback Turtles». PLoS ONE. 3: e1845. PMC 2267998Acessível livremente. PMID 18365003. doi:10.1371/journal.pone.0001845. Consultado em 26 de março de 2008 
  45. «The Leatherback Turtle (Dermochelys coriacea. turtles.org. 24 de janeiro de 2004. Consultado em 15 de setembro de 2007 
  46. «Sea Turtles of Parismina». Village of Parismina, Costa Rica - Turtle Project. Parismina Social Club. 13 de maio de 2007. Consultado em 13 de setembro de 2007 
  47. a b «Marine Turtles». Mayumba National Park: Protecting Gabon's Wild Coast. Mayumba National Park. 2006. Consultado em 13 de setembro de 2007 
  48. a b Profita, Cassandra (1 de novembro de 2006). «Saving the 'dinosaurs of the sea'». Headline News. The Daily Astorian. Consultado em 7 de setembro de 2007 
  49. «Giant turtle found on NSW beach may have been killed by pollution linked to heavy rain». the Guardian (em inglês). 30 de março de 2022. Consultado em 1 de abril de 2022 
  50. a b «Nova Scotia Leatherback Turtle Working Group». Nova Scotia Leatherback Turtle Working Group. 2007. Consultado em 13 de setembro de 2007 
  51. a b «WWF - Leathetback turtle». panda.org. WWF - World Wide Fund For Nature. Consultado em 1 de julho de 2013 
  52. Heng, Natalie. «Hope remains in conserving Malaysia's three turtle species». Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada em 25 de julho de 2012 
  53. «Leatherback turtle swims from Indonesia to Oregon in epic journey». International Herald Tribune. 8 de fevereiro de 2008. Consultado em 8 de fevereiro de 2008 
  54. James, M.C.; Davenport, J.; Hays, G. C. (2006). «Expanded Thermal Niche for a Diving Vertebrate: A Leatherback Turtle Diving into Near-Freezing Water». Journal of Experimental Marine Biology and Ecology. 335 (2): 221–226. doi:10.1016/j.jembe.2006.03.013 
  55. Hamann, Mark; Riskas, Kimberly (15 de agosto de 2013). «Australian endangered species: Leatherback Turtle». The Conversation. Consultado em 6 de janeiro de 2015 
  56. Piper, Ross (2007). Extraordinary Animals: An Encyclopedia of Curious and Unusual Animals. Santa Bárbara, Califórnia: Greenwood Press 
  57. a b c «WWF - Leatherback turtle - Ecology & Habitat». Marine Turtles. World Wide Fund for Nature. 16 de fevereiro de 2007. Consultado em 13 de setembro de 2007. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2007 
  58. Mrosovky; Ryan, GD; James, MC; et al. (2009). «Leatherback turtles: The menace of plastic». Marine Pollution Bulletin. 58 (2): 287–289. PMID 19135688. doi:10.1016/j.marpolbul.2008.10.018 
  59. «California Integrated Waste Management Board». Consultado em 5 de maio de 2022 
  60. Bjorndal; Bolten, Alan B.; Lagueux, Cynthia J.; et al. (1994). «Ingestion of marine debris by juvenile sea turtles in coastal Florida habitats». Marine Pollution Bulletin. 28 (3): 154–158. doi:10.1016/0025-326X(94)90391-3 
  61. Bjorndal, K. A.; et al. (1997). «Foraging Ecology and Nutrition of Sea Turtles». In: Lutz, Peter L.; Musick, John A. The Biology of Sea Turtles. Boca Ratón, Flórida: CRC. p. 218-220 
  62. Department of Environmental Protection (24 de outubro de 2006). «DEEP: Leatherback Sea Turtle Fact Sheet». Ct.gov. Consultado em 22 de abril de 2013 
  63. Broadstock, Amelia (31 de dezembro de 2014). «A Leatherback turtle has been found washed up on Macs Beach, about 6km north of Ardrossan». The Advertiser. Consultado em 5 de janeiro de 2015 
  64. Fretey, J; Babin, R. (janeiro de 1998). «Arthropod succession in leatherback turtle carrion and implications for determination of the postmortem interval» (PDF). Marine Turtle Newsletter. 80: 4–7. Consultado em 15 de setembro de 2007 
  65. Caut, S.; Guirlet, E.; Jouquet, P.; Girondot, M. (2006). «Influence of nest location and yolkless eggs on the hatching success of leatherback turtle clutches in French Guiana». Canadian Journal of Zoology. 84 (6): 908–916. doi:10.1139/z06-063 
  66. Chiang, M. (2003). «The plight of the turtle». Science World. 59: 8 
  67. «Sea Turtle». Seaworld. Consultado em 2 de setembro de 2011. Arquivado do original em 29 de maio de 2013 
  68. Ernst, C.; Lovich, J.; Barbour, R. (1994). Turtles of the United States and Canada. Washington, D.C.: Imprensa do Instituto Smithsonian 
  69. Lee, P. L.; Hays, Graeme C. (27 de abril de 2004). «Polyandry in a marine turtle: Females make the best of a bad job». Proceedings of the National Academy of Sciences. 101 (17): 6530–6535. Bibcode:2004PNAS..101.6530L. PMC 404079Acessível livremente. PMID 15096623. doi:10.1073/pnas.0307982101Acessível livremente 
  70. «Life Cycle of Leatherbacks». Leatherback.org. Consultado em 17 de junho de 2021 
  71. «Information About Sea Turtles: Leatherback Sea Turtle». Sea Turtle Conservancy. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada em 10 de janeiro de 2022 
  72. Fretey, J.; Girondot, M. (1989). «Hydrodynamic factors involved in choice of nesting site and time of arrivals of Leatherback in french Guiana» (PDF). Ninth Annual Workshop on Sea Turtle Conservation and Biology: 227–229. NOAA Technical Memorandum NMFS-SEFC-232. Cópia arquivada (PDF) em 2 de maio de 2022 
  73. Rimblot, F.; Fretey, J.; Mrosovsky, N.; Lescure, J.; Pieau, C. (1985). «Sexual differentiation as a function of the incubation temperature of eggs in the sea-turtle Dermochelys coriacea (Vandelli, 1761)». Amphibia-Reptilia. 85: 83–92. doi:10.1163/156853885X00218 
  74. Desvages, G.; Girondot, M.; Pieau, C. (1993). «Sensitive stages for the effects of temperature on gonadal aromatase activity in embryos of the marine turtle Dermochelys coriacea». General and Comparative Endocrinology. 92 (1): 54–61. PMID 8262357. doi:10.1006/gcen.1993.1142 
  75. «Leatherback Turtle (Dermochelys coriacea)». NOAA. Consultado em 30 de outubro de 2017 
  76. «Jellyfish Gone Wild». NSF. Consultado em 6 de junho de 2013. Arquivado do original em 12 de julho de 2010 
  77. «Jellyfish Diet» 
  78. a b c d e «WWF - Leatherback Turtle - Threats». Marine Turtles. World Wide Fund for Nature. 16 de fevereiro de 2007. Consultado em 11 de setembro de 2007. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2007 
  79. Townsend, Hamish (10 de fevereiro de 2007). «Taste for leatherback eggs contributes to Malaysian turtle's demise». Yahoo! Inc. Consultado em 10 de fevereiro de 2007 
  80. Felger, Richard (1985). People of the Desert and Sea - Ethnobotany of the Seri Indians. Arizona: Imprensa da Universidade do Arizona 
  81. «Grupo Tortuguero Comcaåc». Oceanrevolution.org. Consultado em 5 de maio de 2016. Arquivado do original em 20 de outubro de 2018 
  82. «Endangered leatherback turtle returned to hapū». Radio New Zealand. 8 de maio de 2021 
  83. Foley, Allen (2017). «Distributions, relative abundances, and mortality factors of sea turtles in Florida during 1980-2014 as determined from strandings». Florida Fish and Wildlife Conservation Commission 
  84. Safina, Carl (2006). Voyage of the Turtle: In Pursuit of the Earth's Last Dinosaur. Nova Iorque: Henry Holt and Company. pp. 52, 53, 60. ISBN 978-0-8050-8318-7 
  85. «TURTLE CAUGHT WITH CRAY POT». West Australian (Perth, WA : 1879 - 1954). 3 de janeiro de 1951. 10 páginas. Consultado em 1 de junho de 2017 
  86. «Leatherback». Edgeofexistence.org. Consultado em 22 de março de 2022 
  87. Mast, R. B.; Pritchard, P. C. (2006). «The Top Ten Burning Issues in Global Sea Turtle Conservation». The State of the World's Sea Turtles Report. 1: 13. Consultado em 14 de setembro de 2007 
  88. «The Leatherback Trust». The Leatherback Trust. 2007. Consultado em 13 de setembro de 2007. Arquivado do original em 1 de novembro de 2007 
  89. «The Leatherback Turtle (Dermochelys coriacea. The Oceanic Resource Foundation. 2005. Consultado em 17 de setembro de 2007. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007 
  90. «NOAA designates additional critical habitat for leatherback sea turtles off West Coast». 2012. Consultado em 27 de janeiro de 2012 
  91. Doyle, Tom; Jonathan Houghton (2007). «Irish Sea Leatherback Turtle Project». Irish Sea Leatherback Turtle Project. Consultado em 13 de setembro de 2007 
  92. «Earthwatch: Trinidad's Leatherback Sea Turtles». Earthwatch.org. Consultado em 22 de março de 2022 
  93. «Parismina.com». Save the Turtles. Heather Hjorth. 2009. Consultado em 20 de outubro de 2009 
  94. Cruz, Jerry McKinley (dezembro de 2006). «History of the Sea Turtle Project in Parismina». Village of Parismina, Costa Rica - Turtle Project. Parismina Social Club. Consultado em 13 de setembro de 2007 
  95. «Dominica Sea Turtles |» (em inglês). Consultado em 19 de abril de 2022 
  96. Zappei, Julia (12 de julho de 2007). «Malaysia mulls cloning rare turtles». Yahoo! News. Consultado em 12 de julho de 2007 
  97. «Experts meet to help save world's largest turtles». Yahoo! News. 17 de julho de 2007. Consultado em 18 de julho de 2007 
  98. «Tamar's Bulletin». Projeto Tamar's official website. Dezembro de 2007. Consultado em 26 de dezembro de 2007. Cópia arquivada em 21 de dezembro de 2007 
  99. «UFPR's bulletin». Federal University of Paraná's official website. Janeiro de 2010. Consultado em 23 de janeiro de 2010 
  100. «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022 
  101. Livro Vermelho da Fauna Ameaçada. Curitiba: Governo do Estado do Paraná, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná. 2010. Consultado em 2 de abril de 2022 
  102. Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção em Santa Catarina - Relatório Técnico Final. Florianópolis: Governo do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Fundação do Meio Ambiente (FATMA). 2010 
  103. Bressan, Paulo Magalhães; Kierulff, Maria Cecília Martins; Sugleda, Angélica Midori (2009). Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo - Vertebrados (PDF). São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA - SP), Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 25 de janeiro de 2022 
  104. de Marques, Ana Alice Biedzicki; Fontana, Carla Suertegaray; Vélez, Eduardo; Bencke, Glayson Ariel; Schneider, Maurício; Reis, Roberto Esser dos (2002). Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção no Rio Grande do Sul - Decreto Nº 41.672, de 11 de junho de 2002 (PDF). Porto Alegre: Museu de Ciências e Tecnologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul; PANGEA - Associação Ambientalista Internacional; Fundação Zoo-Botânica do Rio Grande do Sul; Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA); Governo do Rio Grande do Sul. Consultado em 2 de abril de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 31 de janeiro de 2022 
  105. «Decreto N.º 51.797, de 8 de setembro de 2014» (PDF). Porto Alegre: Estado do Rio Grande do Sul Assembleia Legislativa Gabinete de Consultoria Legislativa. 2014. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 16 de março de 2022 
  106. «PORTARIA N.º 444, de 17 de dezembro de 2014» (PDF). Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente (MMA). Consultado em 24 de julho de 2021. Cópia arquivada (PDF) em 12 de julho de 2022 
  107. «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018 
  108. «Dermochelys coriacea (Vandelli, 1761)». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 22 de abril de 2022. Cópia arquivada em 3 de maio de 2022 
  109. «Texto publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro contendo a listagem das 257 espécies» (PDF). Rio de Janeiro: Governo do Estado do Rio de Janeiro. 2018. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 2 de maio de 2022 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Tartaruga-de-couro