Saltar para o conteúdo

Conde de Idanha-a-Nova

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conde de Idanha-a-Nova
Primeira Criação
Criação
Tipo Vitalício
1º Titular D. Pedro de Alcáçova Carneiro
Linhagem Alcáçova Carneiro
Actual Titular Extinto
Segunda Criação
Criação
Tipo Vitalício – 1 vida
1 renovação
1º Titular Jerónimo Trigueiros de Aragão Martel da Costa
Linhagem Trigueiros de Aragão
Actual Titular Diogo de Portugal Trigueiros de Aragão

Conde de Idanha-a-Nova, ou Conde das Idanhas[1], é um título nobiliárquico português criado por duas vezes, em famílias diferentes.

A primeira vez, por D. Filipe I de Portugal, por Decreto de 01.11.1582 e Carta de 02.01.1584, a favor de D. Pedro de Alcáçova Carneiro, secretário de D. João III e D. Sebastião I e Vedor da Fazenda de D. Sebastião I e de D. Filipe I. [2] O título não foi renovado na sua descendência.

A segunda vez, por D. Carlos I de Portugal, por Decreto de 17 de Junho de 1892, em favor de Jerónimo Trigueiros de Aragão Martel da Costa, 1.° Visconde do Outeiro.[3]

Conde de Idanha-a-Nova – 1ª Criação (1582)

[editar | editar código-fonte]
  1. D. Pedro de Alcáçova Carneiro, 1.º Conde de Idanha-a-Nova

O escudo armas do Conde da Idanha era esquartelado: o I e IV de azul, alcáçova com três muralhas e cinco torres, tudo de prata, as portas, frestas e o lavrado de negro (Alcáçova); o II e o III de vermelho, banda de azul, perfilada de ouro, carregada de três flores de lis do mesmo e acompanhada de dois carneiros passantes de prata, armados de ouro (Carneiro).[2]

Estas armas encontram-se num manuscrito na Biblioteca Nacional, intitulado "Tombo da comenda de Idanha-a-Nova de que e Comendador e Alcaide-Mór dom Pedro de Alcaçova Carneiro" (1577).[2] O manuscrito tem, na capa, as armas do possuidor da comenda.[4]

Conde de Idanha-a-Nova – 2.ª Criação (1892)

[editar | editar código-fonte]
  1. Jerónimo Trigueiros de Aragão Martel da Costa, 1.º Conde de Idanha-a-Nova, 1.º Visconde do Outeiro;
  2. Joaquim Trigueiros Osório de Aragão, 2.º Conde de Idanha-a-Nova, 2.º Visconde do Outeiro.

Após a Implantação da República Portuguesa e o fim do sistema nobiliárquico, usaram o título:

  1. Joaquim Maria Trigueiros Coelho Frazão Osório de Aragão Martel, 3.° Conde de Idanha-a-Nova, 3.° Visconde do Outeiro;
  2. Maria de la Salette Trigueiros Coelho Frazão Osório de Aragão Martel, 4.ª Condessa de Idanha-a-Nova, 4.ª Viscondessa do Outeiro;
  3. Maria Angélica de Portugal Lobo Trigueiros de Aragão, 5.ª Condessa de Idanha-a-Nova, 5.ª Viscondessa do Outeiro;
  4. Diogo de Portugal Trigueiros de Aragão, 6.° Conde de Idanha-a-Nova, 6.° Visconde do Outeiro.

Referências

  1. Pedro de Alcáçova Carneiro, Escritores Lusófonos, 17 de Setembro de 2018, in Bibliotheca Lusitana, vol. III
  2. a b c Freire, Anselmo Braamcamp (1921). Brasões da Sala de Sintra, Livro Primeiro. Robarts - University of Toronto. Coimbra: Coimbra : Imprensa da Universidade. pp. 183 – 184 
  3. "Nobreza de Portugal e do Brasil", Direcção de Afonso Eduardo Martins Zúquete, Editorial Enciclopédia, 2.ª Edição, Lisboa, 1989, Volume Segundo, p. 656
  4. «Idanhas (Pedro de Alcáçova Carneiro, conde das)». Portugal, Dicionário Histórico. Consultado em 9 de outubro de 2021