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Caça-clique

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Exemplos de caça-cliques. Da esquerda para a direita: "Autoridade da medicina revela o pior carbo que você está comendo" / "O segredo lucrativo que os bancos não querem que você saiba" / "Essas 12 histórias impossíveis de resgates de bichos de estimação vão derreter seu coração!"

Caça-clique[1] ou isca de cliques[2] (adaptação ao português de clickbait)[3] é um termo que se refere a conteúdo da Internet que é destinado à geração de receita de publicidade on-line, normalmente às custas da qualidade e da precisão da informação, por meio de manchetes sensacionalistas e/ou imagens em miniatura chamativas para atrair cliques e incentivar o compartilhamento do material pelas redes sociais. Manchetes caça-cliques costumam prover somente o mínimo necessário para deixar o leitor curioso, mas não o suficiente para satisfazer essa curiosidade sem clicar no conteúdo vinculado.[4][5][6]

Em 2014, o uso em larga escala de caça-cliques começou a ser rechaçado por internautas.[6][7] O jornal satírico The Onion lançou um novo site chamado ClickHole, que parodiava sites caça-cliques como o Upworthy e o BuzzFeed, e em agosto de 2014, o Facebook anunciou que estava tomando medidas técnicas para reduzir o impacto de caça-cliques em sua rede,[8][9][10][11] usando, entre outros sinais, o tempo que o usuário passou visitando a página lincada como um meio de distinguir caça-cliques de outros conteúdos.[12]

Referências

  1. Sophie Eustache e Jessica Trochet (10 de outubro de 2017). «A jogada por trás dos sites caça-cliques». Le Monde Diplomatique. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  2. «clickbait | Dicionário Cambridge» 
  3. Kevin Munger (trad. Paulo Ferracioli) (31 de maio de 2021). «Buscando um olhar econômico para o jornalismo caça-clique». Sítio web Ponte, UFPR. Consultado em 14 de dezembro de 2021 
  4. Derek Thompson (14 de novembro de 2013). «Upworthy: I Thought This Website Was Crazy, but What Happened Next Changed Everything» (em inglês). The Atlantic 
  5. Katy Waldman (23 de maio de 2014). «Mind the 'curiosity gap': How can Upworthy be 'noble' and right when its clickbait headlines feel so wrong?». National Post 
  6. a b Emily Shire (14 de julho de 2014). «Saving Us From Ourselves: The Anti-Clickbait Movement». The Daily Beast 
  7. Christine Lagorio-Chafkin (27 de janeiro de 2014). «Clickbait Bites. Downworthy Is Actually Doing Something About It». Inc. 
  8. «Facebook reduz exibição de 'iscas-de-cliques' e modifica apresentação de links postados». O Globo. 26 de agosto de 2014. Consultado em 17 de junho de 2016 
  9. Lisa Visentin (26 de agosto de 2014). «Facebook wages war on click-bait». The Sydney Morning Herald 
  10. Andrew Leonard (25 de agosto de 2014). «Why Mark Zuckerberg's war on click bait proves we are all pawns of social media». Salon 
  11. Khalid El-Arini e Joyce Tang (25 de agosto de 2014). «News Feed FYI: Click-baiting». Facebook Inc. 
  12. Ravi Somaiya (25 de agosto de 2014). «Facebook Takes Steps Against 'Click Bait' Articles». The New York Times 
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