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Reino de Bisnaga: diferenças entre revisões

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O '''Império Vijayanagara''' (Vijayānagara Sāmrājya ou Vijayānagara Sāmrājyamu), o '''Reino de Bisnaga''' dos antigos relatos portugueses, foi uma monarquia [[hindu]] do sul da [[Índia]], no planalto do [[Decão]]. Fundado em [[1336]] por Harihara I e seu irmão Bukka Raya I, durou mais de trezentos anos até [[1646]], embora o seu poder tenha diminuido após uma grande derrota militar em 1565 contra uma força unida dos [[sultanatos do Decão]].


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O império foi nomeado a partir da sua capital, a cidade de Vijayanagara, cujas impressionantes ruínas rodeiam a moderna [[Hampi]], agora Património Mundial da UNESCO na moderna [[Karnataka]], Índia.


O legado do Reino de Bisnaga inclui numerosos monumentos espalhados pelo Sul da Índia, sendo o mais conhecido o conjunto de Hampi. Antigas tradições na construção de templos do sul da Índia convergiram na arquitectura de Vijaianagara. A mistura de todos os credos e línguas vernáculas inspirou a inovação arquitectónica nos templos hindus, primeiro no Decão e mais tarde nas línguas dravidianas, utilizando o [[granito]] local. As construções seculares reais mostram a influência da arquitectura dos sultanatos do Decão, situados a norte.
Os detalhados relatos escritos dos viajantes portugueses [[Domingo Paes]] e [[Fernão Nunes]] nas suas "Crónicas dos Reis de Bisnaga", bem como de [[Niccolò Da Conti]] e a literatura local, fornecem informações cruciais sobre a sua história. Escavações arqueológicas em Vijayanagara revelaram o poder e a riqueza do império.


A eficiente administração e o vigoroso comércio marítimo introduziram novas tecnologia, como os evoluídos sistemas de transporte de água para irrigação. O [[mecenato]] permitiu que a arte e a literatura atingissem novos expoentes nas línguas [[Língua canaresa|canaresa]], {{ling|te}}, {{ling|ta}} e [[sânscrito]], enquanto a música Carnatica evoluiu até à sua forma actual. O Império Vijaianagara criou uma época na história do Sul da Índia que transcendeu o regionalismo, promovendo o hinduísmo como um fator unificador.
[[Imagem:Karnataka Hampi IMG 0730.jpg|thumb|left|Templo de Virupaksha, [[Hampi]]]]


== Bibliografia ==
O legado do Reino de Bisnaga inclui numerosos monumentos espalhados pelo Sul da Índia, sendo o mais conhecido o conjunto de Hampi. Antigas tradições na construção de templos do sul da Índia convergiram na arquitectura de Vijayanagara. A mistura de todos os credos e línguas vernáculas inspirou a inovação arquitectónica nos templos hindus, primeiro no Decão e mais tarde nas linguagens Dravidianas, utilizando o [[granito]] local. As construções seculares reais mostram a influência da arquitectura dos sultanatos do Decão, situados a norte.

A eficiente administração e o vigoroso comércio marítimo introduziram novas tecnologia, como os evoluidos sistemas de transporte de água para irrigação. O mecenato permitiu que a arte e a literatura atingissem novos expoentes nas línguas Kannada, Telugu, [[Tamil]] e [[sânscrito]], enquanto a música Carnatica evoluiu até à sua forma actual. O Império Vijayanagara criou uma época na história do Sul da Índia que transcendeu o regionalismo, promovendo o hinduísmo como um fator unificador.

==Bibliografia==
* ''Vida de D. João de Castro, quarto vice-rei da Índia'' (1798), de Jacinto Freire de Andrade, com 497 páginas, citada na página 101.
* ''Vida de D. João de Castro, quarto vice-rei da Índia'' (1798), de Jacinto Freire de Andrade, com 497 páginas, citada na página 101.
* ''A liberdade da terra e a economia rural da Índia Portuguesa'' (1862), de Francisco Luis Gomes, com 102 páginas, citada na página 44
* ''A liberdade da terra e a economia rural da Índia Portuguesa'' (1862), de Francisco Luis Gomes, com 102 páginas, citada na página 44
* ''História geral de Portugal, e suas conquistas'', de Damião Antonio de Lemos Faria e Castro de 1800, citada na página 318.
* ''História geral de Portugal, e suas conquistas'', de Damião Antonio de Lemos Faria e Castro de 1800, citada na página 318.


=={{ligações externas}}==
== Ligações externas ==
* {{Gutenberg|no=3310|nome=A Forgotten Empire (Vijayanagar): A Contribution to the History of India by Nunes et al.|último=Sewell|primeiro=Robert}}
* [[http://carreiradaindia.net/index.php?s=aqueste Reimos do Tibet]]
* [[http://www.gutenberg.org/etext/3310 Impérios Esquecidos]]
* [[http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_jun2003/pag_22.html história de Goa]]
* [[http://www.nalanda.nitc.ac.in/resources/english/etext-project/history/vijayanagar/book1.chapter16.html história de Bisnaga]]


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[[zh:毗奢耶那伽罗王朝]]

Edição atual tal como às 03h50min de 13 de agosto de 2024

Reino de Bisnaga

Império de Vijaianagara • విజయనగర సామ్రాజ్యముವಿಜಯನಗರ ಸಾಮ್ರಾಜ್ಯ

13361646 

Mapa do Império de Vijaianagara entre 1446 e 1520.
Continente Ásia
Região Sul da Índia
Capital Vijaianagara
País atual  Índia

Línguas canarês, telugo
Religião hinduísmo

Forma de governo monarquia
Rei
• 1336–1356  Harihara I
• 1642–1646  Seriranga III

História  
• 1336  Fundação
• 1343  Primeiros registros
• 1646  Dissolução

O Império de Vijaianagara (Vijayānagara Sāmrājya ou Vijayānagara Sāmrājyamu) ou Reino de Bisnaga nos antigos relatos portugueses, foi uma monarquia hindu do sul da Índia, no planalto do Decão. Fundado em 1336 por Harihara I e seu irmão Buca Raia I, durou mais de trezentos anos, até 1646, embora o seu poder tenha diminuído após uma grande derrota militar em 1565 contra uma força unida dos sultanatos do Decão.

O império foi nomeado a partir da sua capital, a cidade de Vijaianagara, cujas impressionantes ruínas rodeiam a moderna Hampi, agora Património Mundial da UNESCO na moderna Carnataca, Índia.

Os detalhados relatos escritos dos viajantes portugueses Domingo Paes e Fernão Nunes nas suas "Crónicas dos Reis de Bisnaga", bem como de Niccolò Da Conti e a literatura local, fornecem informações cruciais sobre a sua história. Escavações arqueológicas em Vijaianagara revelaram o poder e a riqueza do império.

O legado do Reino de Bisnaga inclui numerosos monumentos espalhados pelo Sul da Índia, sendo o mais conhecido o conjunto de Hampi. Antigas tradições na construção de templos do sul da Índia convergiram na arquitectura de Vijaianagara. A mistura de todos os credos e línguas vernáculas inspirou a inovação arquitectónica nos templos hindus, primeiro no Decão e mais tarde nas línguas dravidianas, utilizando o granito local. As construções seculares reais mostram a influência da arquitectura dos sultanatos do Decão, situados a norte.

A eficiente administração e o vigoroso comércio marítimo introduziram novas tecnologia, como os evoluídos sistemas de transporte de água para irrigação. O mecenato permitiu que a arte e a literatura atingissem novos expoentes nas línguas canaresa, telugo, tâmil e sânscrito, enquanto a música Carnatica evoluiu até à sua forma actual. O Império Vijaianagara criou uma época na história do Sul da Índia que transcendeu o regionalismo, promovendo o hinduísmo como um fator unificador.

  • Vida de D. João de Castro, quarto vice-rei da Índia (1798), de Jacinto Freire de Andrade, com 497 páginas, citada na página 101.
  • A liberdade da terra e a economia rural da Índia Portuguesa (1862), de Francisco Luis Gomes, com 102 páginas, citada na página 44
  • História geral de Portugal, e suas conquistas, de Damião Antonio de Lemos Faria e Castro de 1800, citada na página 318.

Ligações externas

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Templo de Virupaksha, Hampi
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