Marco Aurélio Garcia: diferenças entre revisões
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Morreu em 20 de julho de 2017 acometido por um infarto fulminante.<ref>{{Citar periódico|ultimo=Braziliense|primeiro=Correio|data=2017-07-20|titulo=Morre Marco Áurélio Garcia, um dos mentores da política externa do PT|jornal=Correio Braziliense|url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2017/07/20/internas_polbraeco,611228/morre-marco-aurelio-garcia-um-dos-mentores-da-politica-externa-do-pt.shtml|idioma=pt-BR}}</ref> |
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Revisão das 18h45min de 20 de julho de 2017
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Marco Aurélio Garcia (Porto Alegre, 22 de junho de 1941 — 20 de julho de 2017[1]) foi um político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Foi professor aposentado do Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e historicamente vinculado à esquerda. Ocupou o cargo de assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Biografia
Estudou no Colégio Júlio de Castilhos, onde já atuava no movimento estudantil de esquerda.[2] Formou-se em Filosofia e Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-graduado na Escola de Altos Estudos e Ciências Sociais de Paris. Foi professor aposentado do Departamento de História da Unicamp e lecionou na Universidade do Chile, na Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Chile) e nas Universidades de Paris-VIII e Paris-X (França).[3]
Nos anos 60, foi vice-presidente da UNE e vereador na cidade de Porto Alegre.
Entre 1970 e 1979, esteve autoexilado no Chile e na França. Após a anistia, voltou para o Brasil e foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores.
Em 1990, na condição de Secretário de Relações Internacionais do PT, foi um dos organizadores e fundadores do Foro de São Paulo, para reunir todos os grupos de esquerda da América Latina e do Caribe.
Foi secretário de Cultura nos municípios de Campinas (1989-1990) e São Paulo (2001-2002), e vice-presidente do Partido dos Trabalhadores de outubro de 2005 a fevereiro de 2010.
Coordenou o Programa de Governo do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 1994, 1998 e 2006, e o Programa de Governo da Presidente Dilma Rousseff na eleição de 2010. É também comumente conhecido por seu acrônimo MAG.
Morreu em 20 de julho de 2017 acometido por um infarto fulminante.[4]
Controvérsias
Marco Aurélio Garcia ganhou notoriedade em 2007 quando, através da janela de seu escritório no Palácio do Planalto, foi flagrado fazendo um gesto obsceno enquanto assistia a um telejornal, fato pelo qual ficou conhecido como Marco Aurélio "Top-Top" Garcia.[5] A cena foi captada por uma câmera da Rede Globo no exato momento em que o Jornal Nacional noticiava a descoberta de um defeito técnico no avião Airbus A320 do acidente do Voo TAM 3054. Tal gesto dava a indicação de que os mortos da tragédia 'se ferraram', debochando do acontecido.[6] Na época, a imprensa interpretou o gesto como uma celebração da notícia que eximiria o governo federal de culpa no acidente que causou a morte 199 indivíduos, cuja versão estava diariamente sendo apregoada pela emissora, no bojo da "crise aérea".[7]
Referências
- ↑ Valor Econômico. «Morre Marco Aurélio Garcia, ex-assessor de Lula e Dilma». 20 de julho de 2017. Consultado em 20 de julho de 2017
- ↑ Mansan, Jaime Valim. Os expurgos na UFRGS: afastamentos sumários de professores no contexto da Ditadura Civil-Militar (1964 e 1969), Porto Alegre, 2009.
- ↑ Biografia de Marco Aurélio Garcia, no seminário Segurança Internacional - Perspectivas Brasileiras.
- ↑ Braziliense, Correio (20 de julho de 2017). «Morre Marco Áurélio Garcia, um dos mentores da política externa do PT». Correio Braziliense
- ↑ «'Top top' de MAG completa sete anos e meio»
- ↑ Morgenstern, Flavio (17 de julho de 2017). «Acidente da TAM completa 10 anos. Lembre-se da reação da esquerda para proteger Lula». Senso Incomum. Consultado em 20 de julho de 2017
- ↑ Folha Online: Assessor especial de Lula faz gesto obsceno ao assistir à notícia sobre a TAM
Ligações externas
Precedido por Ricardo Berzoini |
Presidente nacional do Partido dos Trabalhadores 2006 – 02 de janeiro de 2007 |
Sucedido por Ricardo Berzoini |