Aula 2- Disciplina Clínica Médica.

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SISTEMA RESPIRATÓRIO.

PROFESSORA: Fernanda Mello.


SISTEMA RESPIRATÓRIO:
O sistema respiratório é
responsável por garantir a
captura do oxigênio do meio
ambiente e a liberação do
gás carbônico para o meio
externo. A respiração
acontece em dois
movimentos respiratórios: a
inspiração e expiração.
Os órgãos do sistema
respiratório são:
• Fossas nasais,
• Faringe (nasofaringe),
• Laringe,
• Traqueia,
• Brônquios,
• Bronquíolos,
• Alvéolos pulmonares.
• Fossas nasais: o primeiro local por onde o ar passa. Nelas é possível observar três
regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. O vestíbulo é a parte
anterior e dilatada das fossas nasais, a qual se comunica com o meio exterior. A
região respiratória corresponde à maior parte das fossas nasais. Por fim, temos a
área olfatória que corresponde à parte superior das fossas nasais, a qual é rica em
quimiorreceptores de olfação.

• Laringe: é um tubo de cerca de 5 cm de comprimento que apresenta forma


irregular e atua garantindo a conexão entre a faringe e a traqueia. Na laringe, é
possível perceber a chamada epiglote, que nada mais é do que um
prolongamento que se estende desse órgão em direção à faringe e evita que
alimento adentre o sistema respiratório. Além da epiglote, encontramos na laringe
a presença das chamadas pregas vocais, que são responsáveis pela produção
de som
• Traqueia: é um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C,
logo depois da laringe. A traqueia ramifica-se dando origem a dois
brônquios, denominados de brônquios primários.

• Brônquios: são ramificações da traqueia, que penetram cada um em


um pulmão, pela região do hilo. Esses brônquios, denominados de
brônquios primários ou principais, penetram pelos pulmões e
ramificam-se em três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão
esquerdo. Esses brônquios, chamados de secundários ou lobares,
ramificam-se dando origem a brônquios terciários ou segmentares,
que se ramificam dando origem aos bronquíolos.
• Bronquíolos: são ramificações dos brônquios, possuem diâmetro de cerca de 1
mm e não possuem cartilagem. Esses também ramificam-se, formando os
bronquíolos terminais e, posteriormente, os bronquíolos respiratórios. Os
bronquíolos respiratórios marcam a transição para a parte respiratória e abrem-
se no chamado ducto alveolar.

• Alvéolos pulmonares: são estruturas que fazem parte da última porção da


árvore brônquica e estão localizadas no final dos ductos alveolares. São
semelhantes a pequenas bolsas, apresentam uma parede epitelial fina e são o
local onde ocorrem as trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão
organizados em grupos chamados de saco alveolar.
Porção condutora e porção respiratória
Podemos dividir o sistema respiratório em duas porções: a condutora e a respiratória.

 Porção condutora: é formada pelas fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia,


brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. Como o nome indica, essa porção
permite a entrada e saída de ar, porém sua função não acaba aí, é nessa parte que
o ar é limpo, umedecido e aquecido.

 Porção respiratória: é formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e


alvéolos, que são as partes responsáveis pela ocorrência das trocas gasosas. É
nessa porção que o oxigênio inspirado passará para o sangue e o gás carbônico
presente no sangue passará para o sistema respiratório.
FISIOPATOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO:
A fisiopatologia do sistema
respiratório envolve o estudo das
alterações funcionais e
estruturais que ocorrem em
condições patológicas. Esses
mecanismos fisiopatológicos
levam a uma variedade de
sintomas, incluindo dispneia,
tosse, produção de secreção e
cianose.
PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO:
Essas patologias podem ter causas variadas, como infecções,
exposição a poluentes, tabagismo, predisposição genética e
doenças autoimunes. O tratamento varia conforme a condição,
podendo incluir medicamentos, terapia respiratória, mudanças
no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.
PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR:
Resfriado: É uma infecção viral (rinovírus) Entre os sintomas estão
coriza, tosse, dor de garganta e febre baixa, e acomete as vias
respiratórias superiores. Existem mais de 200 tipos de vírus causadores
de resfriado. Os vírus do resfriado penetram no corpo pela boca, pelos
olhos e pelo nariz, o contágio pode acontecer pelo ar ou pelo contato
físico.
Os sinais e sintomas dos resfriados:
Aparecem dois ou três dias após a exposição ao vírus. Os mais
comuns são: coriza, leve cansaço, espirros, tosse, dor ou coceira na
garganta, lacrimejamento, febre baixa e de curta duração.
PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR:
GRIPE:
É causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de
forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e
cansaço.
Entre o segundo e o quarto dias os sintomas do corpo tendem a diminuir
enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com
freqüência uma tosse seca. Como no resfriado, na gripe a presença de
secreções nasais e espirros é comum.
Sintomas: Febre alta, Dores no corpo, Cansaço extremo, Tosse seca,
Dor de cabeça, Calafrios.
PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR:
Rinite
Inflamação da mucosa nasal que pode ser causada por infecções ou
alergias. Os sintomas incluem secreção nasal, espirros, coceira e nariz
entupido.

Sinusite
Inflamação da mucosa dos seios da face, que pode ser causada por
infecções ou alergias. Os sintomas incluem dor de garganta, secreção
nasal e na faringe, tosse seca, náuseas, cansaço e dor de cabeça.
PATOLOGIAS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO SUPERIOR:
Faringite
Inflamação da faringe, a parte de trás da garganta, que fica entre as amígdalas e a
laringe. Os sintomas incluem dor de garganta, tosse, garganta seca, voz abafada
ou rouca.

Laringite
Inflamação da laringe, a região onde estão localizadas as cordas vocais. Os
sintomas incluem rouquidão ou perda da voz.

Amigdalite
Inflamação das amígdalas, que são duas estruturas localizadas no fundo da
cavidade bucal. Os sintomas incluem dor de garganta, febre, dificuldade de engolir
e gânglios no pescoço.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
• Monitoramento dos sinais vitais
• Administração de oxigênio
• Preparação para intubação e ventilação mecânica
• Avaliação dos parâmetros ventilatórios e da resposta do paciente
• Manutenção da cabeceira elevada ou posição de pronação
• Promoção de conforto e ambiente tranquilo
• Auxílio ao paciente, familiares e cuidadores a implementar o plano
terapêutico
• Inalação
• Estimulação da deambulação
• Estimulação da tosse
AVALIAÇÃO DO PACIENTE:
Histórico Clínico: Coletar informações sobre sintomas, histórico de
doenças respiratórias e hábitos (como tabagismo).

Sinais Vitais: Monitorar frequência respiratória, saturação de oxigênio,


frequência cardíaca e pressão arterial.

Exame Físico: Avaliar a ausculta pulmonar, presença de cianose, uso de


musculatura acessória e dificuldade respiratória.
PORTO, Celmo Celeno; PORTO, Arnaldo Lemos (Ed.). Semiologia
médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

MITCHELL, Richard N. et al. (). Robbins & Cotran: fundamentos de


patologia. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

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