Determin

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Determinantes

1.
Introdução:
A teoria dos determinantes teve origem em meados do século XVII,
quando eram estudados processos para resolução de sistemas lineares
de equações. Hoje em dia, embora não sejam um sistema prático para a
resolução de sistemas, os determinantes são utilizados, por exemplo,
para sintetizar certas expressões matemáticas complicadas.
2.
Definição:
A toda matriz quadrada associa-se um número, denominado
determinante da matriz, que é obtido por meio de operações entre os
elementos da matriz.
3. Cálculo dos
Determinantes:
3.1. Determinantes da matriz de
1ªdeterminante
O ordem da matriz quadrada de 1ª ordem é igual ao próprio
elemento da matriz .
Ex. 2 2
 
: 3 3
3.2. Determinantes da matriz de
2ªdeterminante
O ordem da matriz quadrada de 2ª ordem é igual diferença entre
os produtos dos elementos da diagonal principal e da diagonal
secundária .
2 3
Ex. (2. 4) [( 3). ( 1)]8 3 5
1 4
:
3.3. Determinantes da matriz de 3ª (Regra de Sarrus)
1. Ao lado direito da matriz copiam-se as duas primeiras colunas.
ordem
2. Multiplicam-se os elementos da diagonal principal e, na mesma
direção da diagonal principal, multiplicam-se os elementos das outras
duas filas à sua direita.
3. Multiplicam-se os elementos da diagonal secundária e, na mesma
direção, os elementos das outras duas filas à sua direita.
4. O determinante da matriz é a subtração dos produtos obtidos em 2 e
3.
1 2 3 1 2 3 1 2
Ex.
:
0 2 4 0 2 4 0 2 10 – 8 + 0 + 6 – =-
1 3 5 1 3 5 - 1 3 12 + 0 4
- - - + + +
4. Cofator de uma matriz
Seja A uma matriz quadrada de ordem n  2. Chama-se cofator de um
elemento aij de A ao número real Aij = (-1)i + j . Dij, em que Dij é o
determinante obtido da matriz A quando se eliminam a linha e a coluna
1 2 0 o elemento aij .
em que se encontram
Ex. SejaA  3 - 1 2 , calculeA 12
: 4 -2 5
12 3 2
A 12 ( 1) .  1. (15 8)  A12 = -
4 5
7
5. Teorema de Laplace
O determinante de uma matriz A, de ordem n  2, é a soma dos
produtos dos elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) pelos
seus
Ex. 1respectivos
2 1 1 cofatores.
2 1 1 1 2 1
: 2 1 4 3
 3 . A31 + 0 . A32 + 0 . A33+ = 3. 1 4 3  2 . 2 1 4
3 0 0 2
2 . A34 3 2 5 4 3 2
4 3 2 5
2 1 1 2 1 1 2 1 1 2
3. 1 4 3 1 4 2. 2 1 4 2 1 
3 2 5 3 2 4 3 2 4 3
- - - + + +- - - + + +

3 . (-40 + 9 + 2 – 12 – 12 + 5) - 2 . (2 + 32 + 6 – 4 –
12 – 8)
3 . (-48) - 2 . = -144 - = -
(16) 32 176
Propriedades dos
P1. Fila Nula
Determinantes
Se todos os elementos de uma fila de uma matriz A forem nulos, então
det A 1
= 02. 4 5

Ex. 3 1 4 4  0
: 0 0 0 0
1 0 2 6
P2. Filas Paralelas Iguais ou
Se duas filas paralelas de uma matriz A forem iguais ou proporcionais,
Proporcionais
então det A = 0 .
2 3 2 3 1 2
Ex. 5 4 5 0 e 6 2 4 0
: 8 0 8 4 0 5

2ª linha = 2 x 1ª
linha
P3. Matriz Transposta
O determinante de uma matriz é igual ao de sua transposta.
2 0 1 2 0
Ex.
: 5 1 0 5 1 = 16 + 0 – 20 + 3 + 0 + 0 =
3 4 8 3 4 -1
2 5 3 2 5
0 1 4 0 1 = 16 – 20 + 0 + 3 + 0 + 0 =
1 0 8 1 0 -1

P4. Teorema de Binet


Se A e B são matrizes quadradas de mesma ordem n, então:
det(A . B) = det A .
det B
 4 1  3 0

Ex. A  
 e B  
:  2 3  1 2
det A = 10, det B = 6 e det A . det B = 6 .
104= 160 3 0
     13 2
  .     det A . det B = 13 . 6 – 2 . 9 = 78 –
 2 3   1 2   9 6  18 = 60
P5. Matriz Triangular
O determinante de uma matriz triangular é igual ao produto dos
elementos da diagonal principal.
5 0 0
Ex. 9 1 0 = 5 .1 .8 =
:
 2 7 8 40

P6. Troca de Filas Paralelas


Se trocarmos de posição duas filas paralelas de uma matriz M,
obteremos uma outra matriz M´, tal que:
det M´ = - det
M

3 4 7 2
Ex. 6  28 22 28 6 22
: 7 2 3 4
P7. Produto de uma Fila por uma
Constante
Se todos os elementos de uma fila, de uma matriz, forem multiplicados
por um mesmo número real k, o determinante da matriz assim obtida
fica multiplicado por k.
1 9 2 1 9
Ex. 0 3 4 0 3 = 15 – 36 + 0 + 6 + 4 -
:
 1  1 5  1  1 0 = -11
Multiplicando a 2ª coluna de A por (-3), temos:
1  27 2 1  27
0 9 4 0 9 = -45 + 108 + 0 – 18 – 12 +
 1 3 5 1 3 0 = 33

Consequên Seja uma matriz A, de ordem n, e k um número real,


cia: temos:
det (k . A) = kn . det
A
P8. Determinante da Matria
1
Inversa
Seja A uma matriz e A-1 sua inversa, detA -1 
então: detA
3 1
Ex. detA   3  2  5
: 2 1
1 1
3 2 5 1
detA -1  5 5    
2 3 25 25 25 5

5 5

P9. Adição de Determinantes


Um determinante pode ser decomposto na soma de outros
determinantes, iguais aos primeiros, exceto numa coluna j qualquer,
mas tal que, a soma das colunas j destes determinantes, seja igual a
coluna j do primeiro determinante.
2 5 0 2 1 0 2 2 0 2 4 0
Ex. 0 1 1  0  3 1  0 3 1 0 1 1
:
3 4 6 3 0 6 3 2 6 3 2 6

+ + =
P10. Teorema de Jacobi
Adicionando-se a uma fila de uma matriz A, de ordem n, uma outra fila
paralela, previamente multiplicada por uma constante, obteremos uma
nova matriz M´, tal que:
det M´ = det
M
-3

1 3 5 1 0 5
Ex.
: 4 2 7  4  10 7
4 1  6 4  11  6
Regra de Chió
A regra de Chió é uma técnica utilizada no cálculo do determinantes de
ordem n  2. Dada uma matriz A de ordem n, ao aplicarmos essa
regra obteremos uma outra matriz A´ de ordem n – 1, cujo determinante
é
1.igual
Desdeao de
queA.a matriz tenha um elemento igual a 1 (um),
eliminamos a linha e a coluna deste elemento.

2. Subtraímos de cada elemento restante o produto dos dois


elementos eliminados, que pertenciam à sua linha e à sua
coluna.
3. Multiplicamos o determinante obtido por (-1)i + j, em que i e j
representam a linha e a coluna retiradas.

1 3 1
Ex. 0  2.3 3 2.( 1) 6 5
: 2 0 3     42 25 
1 2.3 5 2.( 1) 5 7
2 1 5

-17
Matriz de
Vandermonde
Chamamos matriz de Vandermonde, ou das potências, toda matriz de
ordem n  2, em que suas colunas são potências de mesma base, com
expoente inteiro, variando de 0 à n – 1 (os elementos de cada coluna
formam uma progressão geométrica de primeiro termo igual a 1).
Obs.: Os elementos da 2ª linha são chamados elementos
característicos
O determinante dadamatriz
matriz.
de Vandermonde é igual ao produto de todas
as diferenças possíveis entre os elementos característicos e seus
antecessores.
1 1 1 1
2 3 5 7  (3 – 2)(5 – 2)(5 – 3)(7 – 2)(7 – 3)
Ex.
: 4 9 25 49 (7 – 5)
8 27 125 343 1.3.2.5.
4.2
240

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