Materiais de Construção Mecânica

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Materiais de Construção Mecânica

TURMA CCE 0687

Professor Fábio Oliveira


Integrantes:
• André de Souza Alencar 201401228488
• Marcos Antonio Ferreira de Lima 201401325114
• Vinicius Esteves da Silva 201503099741
• Bruno Fonseca Pereira 201502065665
ENERGIA RENOVÁVEL
Oque é Energia Renovável?

Energias renováveis são fontes inesgotáveis de energia


obtidas da Natureza que nos rodeia, como o Sol, o Vento, as
ondas.
Estas energias podem ser:
• Energia Solar, a energia do Sol pode ser convertida em
eletricidade ou em calor, como por exemplo os painéis solares
fotovoltaicos ou térmicos para aquecimento do ambiente ou de
água;
• Energia Eólica, a energia dos ventos que pode ser
convertida em eletricidade através de turbinas eólicas ou aero
geradores;
• Energia Hídrica, a energia da água dos rios, das marés e
das ondas que podem ser convertidas em energia eléctrica,
como por exemplo as barragens;
• Energia Geotérmica, a energia da terra pode ser
convertida em calor para aquecimento do ambiente ou da água;
Biogás
O biogás é produzido a partir da mistura de dióxido de carbono e metano, ele é usado como combustível
para fogões, motores e geração de energia elétrica.

Biogás é um tipo de gás inflamável produzido a partir da mistura de dióxido de carbono e metano, por meio
da ação de bactérias fermentadoras em matérias orgânicas. A fermentação acontece em determinados
patamares de temperatura, umidade e acidez. Artificialmente esse processo ocorre através de um equipamento,
o biodigestor anaeróbico. O próprio metano não possui cheiro, cor ou sabor, mas os outros gases apresentam
odor desagradável. O biogás é uma fonte energética renovável, por essa razão é considerado um bicombustível.

A matéria-prima usada na produção do biogás é de origem orgânica, são aproveitados materiais como
esterco (humano e de animais), palhas, bagaço de vegetais e lixo. Essa fonte energética pode ser utilizada como
combustível para fogões, motores e na geração de energia elétrica. No entanto, devido a alta concentração de
metano (cerca de 50%) e de dióxido de carbono (acima de 30%), o biogás é um dos principais poluentes do
meio ambiente, pois contribui diretamente para o aumento do efeito estufa. Pode ser considerado até 21 vezes
mais poluente que o gás carbônico.
A instalação de biodigestores para produção de biogás é recomendada
para áreas rurais e determinados espaços urbanos. Países como China e Índia
contam com um grande número desse equipamento em pequenas cidades e
propriedades rurais. No Brasil, os biodigestores são instalados,
majoritariamente, na zona rural. Há intenção de implantá-los em grandes
cidades brasileiras, no entanto, a capacidade de processamento do
equipamento não acompanha a quantidade de lixo, para superar essa
dificuldade seria preciso milhares de biodigestores.

A utilização desse tipo de fonte energética é favorável para a contribuir


para a questão do lixo, uma vez que os resíduos orgânicos são as matérias-
primas. Este tipo de energia nos leva à questão tão importante de buscar novas
fontes de energia alternativa, porque o mundo precisa encontrar fontes
energéticas para substituir as tradicionais, como petróleo, carvão e usinas
hidrelétricas, que provocam grande poluição e impactos ambientais.
Maior termelétrica com combustível
renovável é inaugurada em São Paulo
A maior termelétrica do Brasil movida a combustível renovável – gás procedente de
aterro sanitário – foi inaugurada no dia 16/09/2016, na cidade de Caieiras, na Grande São
Paulo. A Termoverde Caieiras tem potência instalada de 29,5 megawatts (MW) e gera energia
renovável a partir do lixo depositado em aterro, que libera o gás metano, usado como
combustível para a termelétrica.
“O primeiro processo, que é o de evitar a emissão de gás de efeito estufa, já estava
sendo garantido. Mas faltava um fim mais nobre nesse processo”, disse Carlos Bezerra, diretor
da Termoverde Caieiras, do grupo Solvi. Segundo ele, o projeto só foi possível com o incentivo
dos governos federal, por meio do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da
Infraestrutura (REIDI), e estadual, pela isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS).
“É sustentável, é uma excelente opção. Na medida em que você está captando biogás e
queimando, de alguma forma, para não jogar na atmosfera, esse biogás já é absolutamente
sustentável. Melhor ainda quando você está usando para um fim energético”, afirmou a
professora Suani Teixeira Coelho, coordenadora do Grupo de Pesquisa em Bioenergia (Gbio), do
Instituto de Energia e Ambiente (IEE-USP). Ela acrescentou que a técnica é pouco utilizada por
falta de viabilidade econômica. “Os empreendedores, muitas vezes, acham que o custo dessa
eletricidade não é baixo que ele consiga depois comercializar”, disse.
Geração descentralizada
“Se olharmos só para esse número - 30 megawatts -, as pessoas podem achar pequeno,
porque têm [a usina hidrelétrica de] Itaipu, que gera 11 mil MW, mas é justamente a nova
proposta energética, em termos até mundiais, da chamada geração descentralizada, quer dizer,
são feitas pequenas gerações em vários produtores, que têm uma logística muito mais fácil”,
explicou Suani.
Para transmitir a energia gerada em Itaipu, localizada na fronteira entre o Brasil e o
Paraguai, há uma grande linha até a cidade de São Paulo. A professora ressaltou que, se há algum
problema nessa enorme linha de transmissão, toda a cidade fica no escuro. “Como já aconteceu
no passado, nós tivemos um blecaute em São Paulo, de três horas, na cidade toda, porque caiu o
'linhão' de Itaipu inteiro”.
Segundo ela, uma geração de energia descentralizada, a partir de aterros ou de usinas de
açúcar que usam o bagaço da cana, evitariam um apagão como aquele. “Além disso, você está
perto do ponto de carga [onde haverá consumo]. No Brasil, o maior consumo de energia está na
Região Sudeste, então, quando você está gerando energia elétrica aqui no Sudeste, você não
precisa usar linhas de transmissão”, acrescentou.
Outra vantagem citada por Suani é a possibilidade de substituição da energia de origem
fóssil pela renovável. A energia antes gerada por uma termelétrica a diesel ou a carvão poderá ser
substituída por aquela gerada a biogás.
O diretor da termelétrica lembrou que a Termoverde gera crédito de carbono. “Eu gero
crédito de carbono pela queima, pela destruição [do metano] e também por gerar uma energia
renovável e não uma fóssil. Estou colocando na matriz energética uma energia renovável em vez
Protótipo
O Centro Nacional de Referência em Biomassa (Cenbio) do IEE-USP
desenvolveu o mesmo projeto, porém em menor escala, entre 2006 e 2009, com
financiamento do Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de implementar
um sistema de geração de energia elétrica e de iluminação a partir de
biogás procedente do tratamento de resíduos sólidos urbanos em aterro sanitário.
O aterro sanitário selecionado foi o mesmo que hoje inaugura a termelétrica,
com significativa potência instalada. Na época, o estudo concluiu o que atualmente
a Termoverde vê na prática: “a geração de energia elétrica, proporcionando ao
aterro economia em relação aos gastos com a energia elétrica adquirida da rede,
proveniente da concessionária local, além de possibilitar a obtenção e
comercialização dos créditos de carbono e receita com a venda da energia
excedente”.
Um novo estudo, em que a professora está envolvida, calcula o potencial de
geração de energia elétrica no estado de São Paulo a partir do biogás de aterro. “Se
conseguíssemos que todo o lixo de São Paulo fosse para aterros sanitários e todo
esse lixo fosse usado para conversão de energia, a gente podia ter até cerca de 500
MW gerados com a população de 2016 no estado de São Paulo”, disse. Isso seria
quase 17 vezes mais do que a Termoverde tem capacidade de gerar.
Resíduos sólidos
O presidente do Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam),
Carlos Bocuhy, vê a estratégia de transformação do metano em energia
elétrica como medida paliativa para um problema maior, que é a destinação
dos resíduos sólidos no país.
“A solução é a implementação dos princípios da Política Nacional de
Resíduos Sólidos. Há cinco anos ela deveria ter sido implementada, seria a
melhoria da cadeia produtiva, reduzindo no final tudo aquilo que é produzido
hoje como lixo e tudo, no fim da cadeia produtiva, passaria a ser passível de
reciclagem”, argumentou.
A disposição de resíduos no Brasil e no mundo, de acordo com Bocuhy,
tem que passar por uma transformação, impedindo que ocorram processos
que gerem gás metano e que depois seja necessária sua queima. “É um
problema estrutural. Estão utilizando a termelétrica como forma de amenizar
o impacto daquilo que já foi feito”, acrescentou
Centro de Tratamento de
Resíduos (CTR Rio)
Criado para substituir o antigo aterro controlado de Gramacho, o Centro de Tratamento de Resíduos
– CTR Rio – iniciou suas operações em abril de 2011. Em um terreno com mais de 2 milhões de m2,
o projeto ambiental foi planejado e executado para garantir que o solo e o ar não fossem
contaminados. A implantação possui tecnologia de ponta, sendo um dos centros de tratamento
mais avançados de toda a América Latina.

Diariamente, o CTR Rio recebe cerca de 10 mil toneladas de resíduos coletados em Seropédica,
Itaguaí e Rio de Janeiro. Garantindo a proteção do meio ambiente local, o solo do aterro recebeu
tripla impermeabilização de base reforçada, utilizando argila e dupla camada de mantas de
polietileno de alta densidade e utilização de sensores eletrônicos que podem detectar qualquer
tipo de anomalia no sistema de impermeabilização. Desta forma, evita-se que o chorume gerado
pela decomposição dos resíduos entre em contato com o solo. O líquido de cor escura e tóxico é
captado e enviado para tratamento na Estação de Tratamento de Chorume dentro do CTR Rio.

O metano, gás altamente poluente, liberado também através da decomposição dos resíduos no
aterro, é drenado até os flares, onde são queimados. Esta queima transforma o metano em gás
carbônico, 25 vezes menos poluente. O que antes poluía nos lixões, hoje é tratado na CTR Rio.

Além disso, o CTR Rio conta com uma rede de poços de monitoramento que permite avaliar as
propriedades das águas subterrâneas, verificando se há contaminação. Os recursos de controle de
qualidade ambiental tendem a se tornar referência até para os órgãos ambientais.

A Ciclus foi a responsável pelo encerramento dos lixões de Seropédica e Itaguaí e recuperação
ambiental do lixão de Seropédica.
Conclusão
Nenhum desses avanços tecnológicos seria possível sem o avanço no
desenvolvimento e na tecnologia dos materiais de construção, como
polímeros, metais mais leves e resistentes, fibra de carbono, etc.

Como futuros engenheiros, precisamos dar nossa parcela de


contribuição para continuar aprimorando tais materiais a fim de manter
um futuro sustentável para as gerações futuras.

Fim

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