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Arte Romana
• Coluna de trajano - construído sob a ordem do Imperador Trajano,
pelo arquiteto Apolodoro de Damasco em comemoração às vitórias das campanhas militares. • tem aproximadamente 30 m de altura mais oito metros de pedestal, perfazendo 38 metros de altura. Constituída por dezenove blocos de mármore, pesa um total de 1.110 toneladas, e possui um diâmetro de 3.7 metros. No seu interior, uma escada em espiral com 185 degraus dá acesso à plataforma do topo, de onde se obtém uma vista periférica da região. Ao longo da coluna, figuras em baixo relevo contam a história da guerra contra os dácios. Arco do Triunfo • Obviamente, como literalmente diz o nome, os arcos do triunfo romanos eram uma homenagem monumental, em forma de uma porta ou passagem em forma de arco, para comemorar conquistas de territórios ou vitórias em guerras. • Traziam esculpidas em suas paredes histórias de conquistas romanas. Arco de Tito
Foi construído por volta do
ano de 82 pelo imperador Domiciano logo depois da morte de seu irmão mais velho, o também imperador Tito, para comemorar as vitórias militares dele, especialmente a captura de Jerusalém depois da Primeira guerra romano- judaica Escultura Augusto de Prima Porta primeiro imperador romano • A estátua, baseada no Doríforo de Policleto do século V a.C., é uma imagem idealizada de Augusto, foi talhada em mármore. Ainda contém alguns resquícios de tintas douradas, púrpuras, azuis e outras cores ficando evidente que ela era policromada (colorida) Arte Paleocristã Arte paleocristã ou arte cristã primitiva foi um estilo que se desenvolveu durante os primeiros cinco séculos do cristianismo. Esta arte surgiu quando os primeiros cristãos, proibidos e perseguidos (pelo império romano) por propagarem sua fé, se reuniam em escavações subterrâneas, as CATACUMBAS, onde enterravam seus mortos. • As primeiras manifestações artísticas deste período estão associadas aos ritos funerários nas catacumbas, recintos subterrâneos, estreitos e escuros onde os cristãos eram enterrados desde o tempo em que a religião era proibida pelo Império Romano. Esses recintos também foram locais secretos de reuniões dos antigos cristãos. • As principais Catacumbas encontram-se em Roma, onde se encontram, preservadas, as catacumbas do Cemitério Maior de São Calisto e dos de São Sebastião, Santa Inês, Priscila e Domitilla. • A carência de informações sobre a arte paleocristã não impediu que se descobrisse que o objetivo dos primeiros cristãos, que buscaram produzir imagens sacras, associava-se à esperança de alcançar a vida eterna. • Como as pinturas foram realizadas por homens comuns, desprovidos da habilidade de um artista erudito, é possível notar que a arte paleocristã apresenta traços simples e grosseiros que revelam a influência da pintura mural romana. Símbolos encontrados nas Catacumbas Arte Bizantina • A Arte Bizantina é uma arte cristã que surge no período em que o Cristianismo passa a ser reconhecido como religião. • Jesus, considerado uma ameaça para o Império Romano, foi perseguido e morto pelos romanos. Após sua morte, seus adeptos se escondiam em catacumbas para rezar, pois continuaram sendo perseguidos . • Até que em 313 o imperador Constantino outorgou o Édito de Milão, que proibia a perseguição aos cristãos e, então, o Cristianismo começa a crescer. Surgem assim, as igrejas cristãs e um novo estilo de arte, a Arte Bizantina. • Do grego katholikós, a palavra católico é a junção de dois termos gregos kata (sobre - junto) e holos (inteiro, todo, total). A tradução corrente para o português é universal, que abrange tudo, que reúne todos. Portanto, católico designa aquilo que tem vocação de universalidade, que é universal. • Em decorrência do período histórico, a Arte Bizantina expressa especialmente o caráter religioso. • Além disso, o imperador era uma figura de referência sagrada uma vez que desempenhava o seu papel de governante em nome de Deus, tal como era propagado na época. • Assim, muitas vezes se encontra mosaicos que retratavam o imperador e sua esposa entre Jesus e Maria. • Os artistas da época não tinham liberdade para se expressar, não podiam usar sua criatividade; deviam apenas cumprir com a elaboração da obra, tal como lhes era solicitado. Características da Arte Bizantina • Caráter majestoso que demostra poder e riqueza; • Ligação direta com a religião católica; • Demonstração clara da autoridade do imperador - ao considerá-lo sagrado; • Frontalidade - representação das figuras em posição frontal e rígida; • Caráter majestoso: demonstra a riqueza espiritual da fé cristã e o poder do Império Romano. • Temática católica: sempre representava a fé dos cristãos da época. • Frontalidade: representação das figuras em posição frontal, rígida e verticalizada. • Influências de traços gregos, romanos e orientais. • Finalidade catequética: além de enfeitar, a arte era vista como forma de ensinar o Evangelho aos analfabetos, que eram maioria na época. • Padronização da arte: os artistas serviam ao império e à igreja. A arte não era focada no artista e seus desejos pessoais. Arquitetura • O imperador mandou construir igrejas onde os convertidos pudessem se reunir para rezar. • A arquitetura se destaca como expressão artística desse período pela construção de grandes e ricas igrejas, na verdade basílicas, dada a sua amplitude e riqueza expressa no revestimento de ouro e decoração com mosaicos. • A Arquitetura foi a área de maior desenvolvimento na cultura bizantina. Isso aconteceu porque uma parte da população via os imperadores se convertendo e também adotavam a nova fé. Além disso, o cristianismo já investia na expansão do evangelho. • Assim, a construção de Igrejas, fora de catacumbas, foi necessária para abrigar todos os novos fiéis. Essas construções eram marcadas pelas seguintes características: • Herdou os arcos, colunas, abóbadas e cúpulas de outras culturas. • Possuíam base circular, octogonal ou quadrada. • Eram construções de grandes dimensões, muito espaçosas. • Eram muito decorados internamente com vitrais e pinturas. Um exemplo clássico da arquitetura bizantina é a Hagia Sofia (A Igreja da Sabedoria Sagrada), atualmente um museu, que foi construída em 532-37 em Constantinopla. • A Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia, que significa “Sagrada Sabedoria“, dedicada à segunda pessoa da Santíssima Trindade, foi construída entre 532 e 537 pelos arquitetos Antémio de Tralles e Isidoro de Mileto, sob a vigilância direta de Justiniano. De planta retangular, é dominada pela grande cúpula central, de 31 metros de diâmetro e 55 metros de altura. A parte inferior da cúpula encontram-se uma série de janelas que se situam entre os arcos de reforço para sustentar a gigantesca estrutura. Poucos anos após a construção, a majestosa cúpula desmoronou como consequência de um terremoto, mas foi de novo levantada – com a mesma técnica e traçado. Foi no ano de 558, sob a direção de Isidoro de Mileto. • A surpreendente grandiosidade do espaço criado em Santa Sofia, como, em seu tempo, a riqueza cromática dos seus altares, mosaicos e materiais, nos quais a simbólica luz reverbera como dando razão à afirmação de que “o que radiante vem de dentro”, justificam a exclamação de Justiniano ao vê-la acabada: • “GLÓRIA A DEUS QUE ME JULGOU DIGNO DE EXECUTAR ESTA OBRA! VENCI- TE SALOMÃO!” MOSAICO BIZANTINO • Uma das Principais expressões da arte bizantina, os mosaicos eram criados a partir de pequenos pedaços de pedras coloridas, colocadas sobre cimento fresco em uma parede, compondo um desenho. Eles eram usados para decorar paredes e abóbodas, além de servir de orientação e guia espiritual para os cristãos.
• Na confecção dos mosaicos, os bizantinos utilizavam peças de vidro
colorido cortado, fragmentos de madrepérola e pedras valiosas, com fundo dourado. • A predominância dos temas religiosos dá destaque aos mosaicos e pinturas feitas nas igrejas. Nessa época foi criado o ícone, uma vertente da pintura bizantina. Ícone em grego significa imagem e nesse contexto representavam personagens religiosas como a Virgem e Cristo, além de santos. • As imagens bizantinas constituíam um texto visual, uma forma de comunicação que utilizava figuras e símbolos (educar os fiéis). • Mesmo após a queda de Constantinopla (1453), que marca o fim do império bizantino, os ícones JAMAIS deixaram de ser produzidos e, portanto, de circular, o que contribuiu para que se mantivesse seu valor como expressão artística.