Curso de Capacitação em Ultrassonografia Basica ISCISA

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Curso de

Ultrassonografia
Basica
Alfredo Chauque, Residente em
Imagiologia HCM
FOCO DO CURSO

• TRANSMITIR CONHECIMENTO E HABILIDADES PRÁTICAS BASICAS EM


ULTRASSONOGRAFIA GERAL COM INTUITO DE RECONHECER OS
PADRÕES DE IMAGENS E AS ALTERAÇÕES MAIS COMUNS.
CRONOGRAMA
• Módulo 1: Visão geral da ultrassonografia

• Módulo 2: Clinica médica e pediatria

• Módulo 3: Ginecologia e obstetrícia

• Módulo 4: Cirurgia Geral


Módulo 1: Visão geral da
ultrassonografia
• Introdução ao método.
• Física básica do ultrassom.
• Tipos de transdutores.
• Efeitos biológicos.
• Painel de um aparelho de ultrassom.
• Preparo do paciente.
• Conceito Doppler.
• Padrão normal de imagem das estruturas avaliadas: Líquido, ar, sólido,
gordura, músculo, e vasos.
• Padrão normal de imagem dos órgãos avaliados
Introdução ao
método.
Vantagens
• Isento de efeitos colaterais
( não utiliza radiação ionizante, método não-invasivo ).
• Ausência de contra-indicações absolutas.
• Método barato / acessível e de rápida realização.
• Portabilidade.
• Grande disponibilidade.
• Confiável.
* Exame de imagem que permite maior contato entre o paciente e o
radiologista.
Vantagens
• Possui a grande vantagem de ser um exame em tempo real, onde a imagem é
obtida no mesmo instante.
• Permitindo ao operador ter uma noção funcional do órgão

• Além da realização de manobras que auxiliem no estudo anatômico e


patológico (como compressão de veias, inspirações profundas etc).

• Doppler: permite avaliação hemodinâmica do órgão.


Versatilidade
• No consultório
• No pronto-socorro
• Na sala de emergência
• No centro-cirúrgico
• Na UTI
• Visita domiciliar / na rua / no espaço.
Desvantagens
• Operador-dependente.
• Aparelho-dependente.
• Tecnicamente limitado na ausência de janelas acústicas.
(encéfalo, tórax, ossos).
• Campo de visão limitado.
Aplicações
• Emergências: Traumas, medicina interna/ especialidades.
• Ginecologia e obstetrícia.
• Controle e avaliações pós-operatórias e em doenças crônicas.
• Pacientes acamados das mais diversas especialidades.
• Procedimentos diagnósticos e terapêuticos:
(como a realização de biópsias guiadas por ultrassom).
IMPORTANTE !!!
• A clínica é soberana !!!!!!!!
Física Ultrassonográfica
O Ultrassom:
• Onda mecânica com vibração de frequência > 20kHz (inaudível para os
humanos).
• Contudo, no exame ultrassonográfico utilizamos frequências de 2 a 18 MHz
- 10 a 18 MHz utilizada para avaliar estruturas superficiais.
- <4 MHz: maior amplitude e profundidade com menor resolução
Física Ultrassonográfica
O transdutor:
• É a parte da unidade de ultrassom que entra em contato com o
paciente e é conectado ao equipamento de ultrassom (gerador e
monitor) através de um cabo flexível.
Física Ultrassonográfica
Cristais piezoeléctricos:
• Ficam no interior dos transdutores e são os responsáveis por gerar ondas de ultrassom
• Possuem a característica de contrair-se e expandir-se ao receber um estímulo elétrico,
causando a formação de ondas ultrassônicas; portanto, é capaz de transformar a energia
elétrica em mecânica.

• O oposto também é verdade, ou seja:

• Ao receber um estímulo mecânico sua contração gera uma diferença de potencial elétrico
em sua superfície, formando um sinal elétrico que é lido pelo aparelho. Desse modo, o
mesmo transdutor é capaz de emitir e receber os sinais.
Física Ultrassonográfica
• Impedância acústica:
• É a resistência do tecido decorrente de sua densidade a passagem do
ultrassom.
• Cada meio possui sua própria impedância, produzindo à partir dela um
padrão de imagem diferente para (água, gases, partes moles etc).
Física Ultrassonográfica
• Como toda onda mecânica, o ultrassom necessita de um meio físico para se
propagar.

• Ao longo de seu caminho, ao entrar em contato com a superfície entre


dois meios de impedâncias distintas, a onda é refletida e retorna ao
transdutor.

• A ultrassonografia é o resultado da leitura dos ecos gerados pelas reflexões


do ultrassom nos diversos meios ao longo de seu caminho, que são lidos
pelo equipamento de ultrassom e produz uma imagem no monitor.
Intensidade do brilho
• É proporcional à intensidade do eco (reflexão de onda dependente da
diferença entre as impedâncias de dois meios.
• Hiperecóico: quando o ultrassom por dois meios com
impedências muito distintas uma da outra, o eco gerado será bem
intenso e a imagem produzida será intensamente BRANCA: Quanto
maior o eco, mais branca aparecerá a imagem.
• Tecidos que criam ecos mais brilhantes do que os tecidos
adjacentes (ex: osso, gordura, parede vesicular)
• Tecidos que criam ecos menos brilhantes do que os tecidos adjacentes
(linfonodos, líquidos, músculos) são classificados como hipoecóicos.
Intensidade do brilho
• Uma estrutura anecóica é aquela que é livre de ecos, ou seja, não
possui nenhuma diferença de meio dentro si (vasos sanguíneos,
urina,cisto, bile).
• Outra característica de estruturas anecóicas é o reforço acústico
posterior, que é decorrente da onda sonora ultrapassar essas
estruturas sem sofrer reflexão, absorção ou refração não perda
atenuação dessas estruturas ao feixe sonoro, provocando uma
“mancha branca” posterior à estrutura anecóica.
• O reforço acústico posterior é, portanto, um artefato útil na
caracterização de estruturas anecóicas.
Atenuação do feixe
• A energia do ultrassom é modificada constantemente ao longo de
seu trajeto, sendo a atenuação o fenômeno de diminuição de
intensidade do feixe por vários mecanismos, como absorção,
dispersão, reflexão e divergência do feixe.
• A absorção: mais importante, transferência de energia do ultrassom
para o tecido (calor), quanto maior a impedância maior a absorção
(osso> tecido>agua).
• Sombra acústica posterior: quando uma estrutura absorve mais
intensidade do que o tecido circunjacente, a porção posterior a imagem
aparece mais escura. (artefato crânio)
Artefatos
• Reflexão: ex: impedância do ar é muito menor do que a
dos tecidos, logo o transdutor direto na pele do paciente
reflete todo o ultrassom e não forma imagem no monitor.
• Uso do gel de contato sobre o transdutor, que permite a
passagem do ultrassom.
• Mesmo conceito: tórax e vísceras intestinais, que impedem
a progressão do ultrassom e forma as chamadas “sombras
sujas”(justificando a necessidade de repleção vesical antes
do exame).
Imagem em espelho: ocorre interfaces entre duas superfícies extensas e lisas , que são
altamente refletoras (diafragma/ pulmões). Pulsos defletidos pelo diafragma aprofundam-se e são
refletidos pelos pulmões. O transdutor ao interpretar um maior tempo de eco gera uma imagem da
interface diafragma – fígado como mais profunda na topografia pulmonar.
Refração: duplicação de imagens pelo desvio da trajetória do pulso sonoro
após sofrer variação de sua velocidade durante o processo de refração.
Reverberação: ecos podem sofrer novo processo de reflexão em seu
caminho de volta ao transdutor , retornarem a profundidade e serem novamente
refletidos. O aumento do tempo de eco se manifesta como múltiplas linhas ecogênicas
paralelas com perda progressiva da ecogenicidade.
Anular profundo: múltiplas bolhas gasosas e materiais
metálicos produzem um eco contínuo , que é interpretado pelo transdutor
como sendo oriundo de estruturas profundas, formando uma faixa ecogênica
posterior à estrutura. (sombra suja-interposição gasosa).
Resolução da Imagem
• Maior frequência = maior definição de imagem.
• Maior F = Maior atenuação/diminuição do feixe no tecido = menor
profundidade (menor frequência = o contrario).
Ex: Abdome total = baixa frequência, Tireoide= alta frequência.
• Amplificação: os ecos que retornam de estruturas profundas não
têm a mesma força que aqueles que chegam de tecidos superficiais;
para se compensar a atenuação de tecidos profundos e sua piora na
imagem se usa o a variação de Ganho (amplificador de
compensação ganho-tempo –TGC).
Tipos de transdutores
• Transdutor Convexo: varredura é setorial (tem a forma de um leque), com um
ângulo em torno de 60° e a frequência varia entre 3 a 6 MHz. É utilizado em exames
abdominais e obstétricos por alcançar regiões mais profundas e ter mais campo de
visão;
• Transdutor Linear: varredura é linear (tem a forma de um retângulo) e a
frequência varia de 5 a 11 MHz. É utilizado em exames de estruturas
superficiais como mamas, tireoide e exames vascular periféricos. O campo de
visão é diretamente proporcional à largura do transdutor;
• Transdutor Convexo Endocavitário: varredura setorial com frequência de 5 a 11 MHz
e ângulo de visão de 120° a 150°. Utilizado para exames de próstata e dos genitais
internos femininos;
• Outros: Transdutor Setorial: ângulo de visibilização de 90° ,F de 2 a 8
MHz(exames cardiovasculares, permitindo uma varredura intercostal). Transdutor
anular: F de 6 a 10 MHz. (exames ortopédicos).
• A escolha do transdutor deve ser feita baseada no tipo de exame, no órgão avaliado
e no biótipo do paciente.
Efeito Doppler
• Doppler Colorido: as imagens das partículas em movimento são obtidas pela
emissão de pulsos de ultrassom e os ecos são transformados em cores que
dependem do sentido do fluxo traduzido pelo aumento ou queda da
frequência refletida.
• Efeito Doppler, assim como quando uma ambulância com a sirene ligada nos
ultrapassa e percebemos uma mudança na frequência do som. Convenciona-se
representar em vermelho o movimento que se aproxima e em azul o movimento
que se afasta, sendo a velocidade traduzida por diferentes tonalidades de cor (mais
intensas quanto mais rápido for o movimento).
• Doppler pulsado: Avaliação de fluxo, curva espectral, direção, VPS,IR,IP,0 a 60º
• Com isso, temos uma noção do mapa de fluxo sanguíneo em determinada
estrutura, permitindo uma avaliação vascular e facilitando a localização de
vasos. Como há um limite de velocidade abaixo do qual o método não é
capaz de detectar movimento, a não-visibilização não significa ausência de fluxo.
Parece besteira..
• PRIMEIROS PASSOS DO EXAME:
• Passo 1: Ligar o aparelho de ultrassom no botão POWER.
• Passo 2: Pressionar a tecla PATIENT para colocar o nome.
• Passo 3: Pressionar o botão PRESET, escolher a opção do exame.
• Passo 4: Pressionar a tecla PROBE, selecionar o transdutor para órgão específico.
• Passo 5: Colocar gel no transdutor de escolha.
• Passo 6: Posicionar o paciente de acordo com o órgão a ser estudado
• Durante a realização do exame, avaliar os órgãos em no mínimo 2 planos
distintos para termos noção de volume.(transversal e longitudinal)
Avaliando
Órgãos
Padrão Normal de Imagens
• Pâncreas
• Vesícula Biliar
• Fígado
• Rim
• Baço/ aorta
• Bexiga
• Tireoide, linfonodos e glândulas cervicais
• Mama
• Parede abdominal
• Útero, endométrio e ovários
TÉCNICA ABDOME TOTAL
• Preparo e orientações: Jejum de 8 horas
• Dieta leve no dia anterior; evitar refrigerante, doces e alimentos gordurosos
• Tomar 8 copos de água 2 horas antes do exame, exceto para pacientes
com insuficiência renal crônica, oligúricos e anúricos.
• Manter a bexiga cheia até a realização do exame.
• Se possível tomar 1 comprimido de dimeticona (luftal) , via oral, 6/6 hrs 2 dias
antes do exame.
• Posicionamento do paciente:Mãos na cabeça, Membros inferiores estendido
Abdome relaxado, Paciente em decúbito dorsal ou lateral de acordo com o
órgão avaliado
Pâncreas
• Manobras para visualização: visualização é auxiliada por uma inspiração
profunda/ estufar o abdome ("Barriguão").
• Posicionamento do transdutor:na região epigástrica, no plano transversal.
• Localização: devido a seu tamanho, localização e ecogenicidade, o pâncreas é
um dos órgãos abdominais mais difícil de avaliar. Marcos anatômicos
vasculares.
• A cabeça do pâncreas localiza-se imediatamente anterior à VCI/VMS.
• O corpo e a cauda se localizam anteriormente a veia esplênica/VMI.
• Ecogenicidade: variável, dependendo da quantidade de substituiçao
adiposa. Próxima ao fígado, idoso> substituiçao gordurosa.
• Dimensão: aumentado quando a dimensão AP > 3 cm para a cabeça, 2,5 cm
para o corpo e 2 cm para a cauda pancreática
Vesícula Biliar
• Transdutor: posicionamento do transdutor em HD, através de uma
abordagem intercostal ou subcostal (lembramos que as costelas devem
ser evitadas, pois o osso impede a passagem do som, formando uma
sombra acústica posterior).
• Localização: basea-se na posição anatômica da vesícula biliar, portanto,
varremos o fígado angulando o transdutor superiormente, focando na sua
fissura interlobar.
• Ecogenicidade: luz da vesícula biliar anecóica, e sua parede hiperecogênica.
• Dimensões: espessura da parede menor do que 3 mm; dimensão transversa
menor do que 4 cm; comprimento longitudinal menor do que 10 cm
Fígado
• Manobras: visualização com inspiração profunda e prender a respiração.

• Transdutor: LHD – obliquo no HD, através de uma abordagem intercostal


ou subcostal; LHE, transversal no epigástrio, por uma abordagem
subxifóide.

• Ecogenicidade: ligeiramente superior ou igual ao do rim direito, porém


inferior a do baço. As veias porta podem ser distinguidas das veias
hepáticas pela hiperecogenicidade de suas paredes, causada pela presença de
tecido fibroadiposo periporta, artérias hepáticas e ductos biliares.

• Ecotextura: homogêneo, exceto: tríade portal e veias hepáticas.


Fígado
• Dimensões: avaliar o tamanho do fígado é uma tarefa difícil, pois sua forma e
distribuição de volume variam muito e não cabem no campo.

• Considera-se como um tamanho normal um fígado menor que 15cm


em um corte sagital na linha hemiclavicular (LHD e 12cm LHE).

• Sinais indiretos de hepatomegalia: extensão do LHD abaixo do pólo inferior


do rim D, contorno irregulares e arredondados, LHE acima do baço.
Rim Direito
• Geral: mais baixo que o esquerdo (fígado), paciente em decúbito dorsal
ou DLE.
• Transdutor: altura da linha axilar anterior, em uma abordagem subcostal.
• A abordagem intercostal posterior alta pode ser utilizada para avaliar
o polo superior do rim direito e eventualmente a adrenal.
• Ecogenicidade: Seio renal (vasos, tec. Fibroadiposo e pelve) - hiperecóico,
sendo que ocasionalmente podemos encontrar os vasos renais e o sistema
coletor que se apresentam como finas estruturas anecóicas em
meio aos tecidos ecogênicos do seio renal.
• A medula renal, (pirâmides) - hipoecóica, cone entre o córtex e o seio.
• O córtex é ligeiramente mais ecogênico que as pirâmides, e deve ser
igual ou inferior a ecogenicidade do fígado, e inferior a do baço.
Rim Direito
• Ecotextura: homogêneo, com exceção da medula renal (hipo) e seio (hiper)

• Dimensões: ovóides ao corte transversal, e lembram feijões nos cortes


longitudinais, mantendo contornos regulares.

• Tamanho varia com a idade, sexo, altura e peso. O comprimento bipolar


normal é de 11 cm, podendo variar de 9 a 13 cm.

• A medida do parênquima renal é de 2,0 a 3,5 cm nas regiões polares, e de


1,0 a 2,5 nas regiões interpolares.
Rim Esquerdo
• Posição do paciente: paciente em decúbito dorsal ou DLD
• Manobras: a visualização é facilitada a inspiração profunda e
prendendo a respiração.
• Posicionamento do transdutor: posiciona-se o transdutor transversal
e longitudinalmente no flanco esquerdo, na altura da linha axilar
média, em uma abordagem subcostal e devido sua localização
superior em relação ao rim direito, a abordagem intercostal
posterior alta será necessária; nesses casos, a obtenção de uma
imagem longitudinal pode ser prejudicada, devido à presença de
sombras acústicas das costelas.
Baço
• Posição: medial ao Rim esquerdo, fazendo com que ele sirva de janela para
visualização, utilizando-se a mesma técnica.

• Ecogenicidade: levemente hiperecogênico em relação ao fígado, e


consideravelmente mais ecogênico que o rim esquerdo.

• Dimensões: comprimento < 13 cm no maior diâmetro, O produto de duas


dimensões do baço resulta no índice esplênico ultrassonográfico =
maior que 60 = esplenomegalia
Bexiga
• Geral: Hipogastrio, decúbito dorsal ao menos 250 ml de líquido (rotina).

• Ecogenicidade: o lúmen da bexiga é anecóico observando-se trigono vesical.

• Dimensões: parede vesical ate 3mm uns casos, resíduo pós miccional (ate
20ml, leve ate 40,moderado ate 90) usando-se a fórmula da elipsoide
(multiplicação dos três diâmetros x0,52).

• Mesma forma que se avalia o volume da próstata ( até 25mg em jovens


avaliando o crescimento em idoso e correlacionando com invasão de órgãos
adjacentes, contornos, ecogenicidade e dados clínicos.
FAST
Fast
• Usado desde 1970 no auxilio do trauma, cada vez mais difundido nas espec.
• É invariavelmente realizado por um clínico, que deve ser formalmente treinado,
e é considerado como uma "extensão" do processo de avaliação clínica de
trauma, para ajudar a tomada de decisão rápida.
• Alguns estudos não mostraram diferença significativa na precisão
diagnóstica entre radiologistas e não radiologistas.
• Objetivo: identificar o fluido intra-abdominal livre (hemoperitônio no contexto
do trauma), permitindo rápida conduta.
• > 90% especificidade e sensibilidade intraperitoneal e 40% para hemomotórax
(maior que RX de tórax)
• Substituiu lavado peritoneal como primeira escolha no trauma.
Técnica
• Transdutor convexo 3,5-5,0 MHz
• Cinco regiões podem ser avaliadas:
1º- Visão transversal subxifóida: avaliação do derrame pericárdico e lesões hepáticas
do lobo esquerdo.
2º - Vista longitudinal do quadrante superior direito: avaliar lesões hepáticas direito ,
lesão renal direita e espaço de Morison.
3º - Visão longitudinal do quadrante superior esquerdo: avaliar a lesão esplênica e
lesão renal esquerda.
4º - Visões transversais e longitudinais da região suprapúbica: avaliar a bexiga e a
espaço de Douglas.

• Uma varredura "FAST ou EFAST estendido" pode ser realizada:


5º - Visões torácicas esquerda e direita para avaliação de hemotórax e pneumotórax.
Erros
Causas de falsos negativos

• Obesidade: limita severamente a avaliação da cavidade peritoneal.


• Enfisema subcutâneo.

Causas de falsos positivos

• Intestino cheio de líquido adjacente ao fígado, baço ou rins.


• Ascite pré-existente.
• Aumento da gordura epicárdica podendo imitar o hemopericárdio
Pneumotorax
• Posiciona-se o probe longitudinalmente na parede torácica na linha axilar
média, entre o terceiro e o quinto espaços intercostais, com o paciente em
decúbito horizontal e/ou semi-sentado.

• A ausência de deslizamento pleural (Lung Sliding) é o principal sinal sugestivo


de pneumotórax.

• Ausencia de linha B e procura de lung point.


Retroperitônio
Retroperitônio
• Manobras: Dorsal com encolhimento da barriga.
• Compressão: Veia cava comprime diferente de aorta.(ambas anecoides)
• Transdutor: longitudinal e transversalmente nas regiões epigástricas e
mesogástricas, na linha mediana do corpo ate as ilíacas se possível.
• Dimensões: Aorta: até 2,5 cm no nível do diafragma, 2 cm no nível
do mesogástrio e de 1,8 cm na altura de sua bifurcação. VCI não
mede
• Linfonodos: durante o estudo do retroperitôneo/abd, mediante a
queixa avalia-se a presença de linfonodomegalias retroperitoneais
(inter e peri vasos) hilar e pélvicas.
LINFONODOS
Avaliação do Linfonodo por USG
• Diferenciar benignos — reacionais (infecciosos específicos e
inespecíficos) e maligno — doenças neoplásicas (linfoproliferativas e
metastáticas)
• Uso modo B e Doppler:
• No modo-B avalia-se:
• Presença de calcificações, necrose e/ou hemorragia interna,
• número (se agrupados ou isolado),
• forma,
• hilo ecogênico central, ecotextura/ecogenicidade,
• dimensões,
• contornos (disseminação extracapsular).
• Ao Doppler:
• padrão de vascularização( hilo benigno, periférica excêntrica maligna)
ANATOMIA NORMAL
• Estruturas ovais ou riniformes

• Geralmente medem de 0,1 a 2,5 cm de comprimento.

• Divididos em: córtex ( grande região periférica hipoecogenica) e medula


(região central pequena e ecogenica)

• Na região cortical estão presentes os folículos linfoides e no hilo, por onde


passam os vasos sanguíneos.

• Linfonodos habitual: (normais ou reacionais) tendem a ter a cortical


hipoecogênica com hilo central hiperecogênico.
Ecogenicidade, necrose e calcificação
•hipoecogenicidade difusa com reforço acústico posterior (imagem pseudocística) foi descrita como sendo
característica de linfonodos linfomatosos, particularmente no linfoma não-Hodgkin.

•ecotextura heterogênea, observada nos linfonodos malignos, se deve ao tecido normal do linfonodo
entremeado por áreas de envolvimento tumoral

•Necrose num linfonodo é sinal forte de malignidade.

• A necrose cística: principalmente na TB, nos linfomas não-Hodgkin, nos carcinomas de rinofaringe, nas metástases
dos carcinomas espinocelulares e dos carcinomas papilíferos da tireóide
• A necrose hemorrágica ocorre principalmente em carcinomas espinocelulares queratinizantes

•Microcalcificações são sinal de alerta. Podem representar metástases de carcinoma papilífero ou medular da
tireóide.

•Calcificações grosseiras podem estar presentes no comprometimento tuberculoso. Elas também podem
surgir após radioterapia ou quimioterapia na região cortical dos linfonodos
Degeneração cística
Hemorragicos
Calcificação Grosseira
Metastase/Linfoma
Número
três ou mais linfonodos, medindo 10 mm ou mais no eixo
transversal, numa determinada região deve ser
considerada suspeita
Dimensões
• Os linfonodos comprometidos demonstram tamanhos maiores.
• contudo, linfonodos de 3 a 4 cm são comumente encontrados
em indivíduos normais, sobretudo em crianças.
• Quando este critério é utilizado isoladamente, ele se mostra
pobre na distinção entre maligno e benigno
• Forma
• parâmetro bom para distinguir a natureza do linfonodo
• benignos tendem a ser fusiformes ou alongados.
• malignos tendem a ser arredondados
• Fórmula: maior eixo (L)/menor eixo (T)
• fusiforme (L/T > 2)
• arredondado (L/T < 2).
• 85% dos linfonodos benignos apresentam L/T > 2
• 86% dos malignos apresentam L/T < 2
• linfonodos habituais das regiões submandibular e
submentoniana podem ser arredondados
Hilo
• Deve ser avaliado quanto à presença, espessura e localização

• Hilo central e espessado é caracterizado em 60% dos linfonodos reativos e em 9% dos malignos

• Hilo estreito é evidenciado em cerca de 50% dos linfonodos malignos e em 35% dos benignos

• Ausência do hilo é observada em aproximadamente 50% dos linfonodos malignos e em 8% dos linfonodos
benignos
Córtex
• alargamento do córtex associado ao hilo estreito: em 55% dos linfonodos benignos e em
90% dos linfonodos malignos.

• Este aumento cortical pode ser concêntrico ou excêntrico.

• Nas doenças inflamatórias ocorre aumento global do linfonodo nos estágios precoces,
induzindo a alterações reacionais presentes simultaneamente em todas as partes do
linfonodo.

• O alargamento excêntrico do córtex ocorre em aproximadamente 56% dos linfonodos


malignos e praticamente não é observado nos linfonodos benignos.
Disseminação extracapsular
• Com a evolução da doença maligna, pode passar a ter
bordas boceladas ou espiculadas, perdendo seus
limites com os tecidos ao redor.
MULH
ER
MAMA
• Complementar a mamografia na caracterização de nódulos e é o método por
imagem de escolha para orientação de procedimentos percutâneos.
(microcalc)
• Levar em conta:

- Idade do paciente
- Resultado mamográfico

• Na presença de lesão avaliar:


- Margens, contornos, ecogenicidade, paralelo a pele, posição
GINECOLOGIA
USG Pélvica
• Inclui estudo do útero, ovários, vagina e reto.
• Janela acústica.
• Exige muita penetração.
• Transdutores de baixa frequência: 3,5 MHz.
• Resolução limitada.
• Crianças e idosos.
USG Pélvica

38 – Bexiga 41 – Vagina
39 – Útero 43 – Colo/Reto
40 – Colo do útero 46 – Intestino Delgado
USG Transvaginal
• Probe mais próximo das estruturas (endocavitário).
• Frequências mais altas (5 a 10 MHz) , maior resolução
espacial.
• Não necessita janela acústica.
USG Transvaginal

38 – Bexiga
39 – Útero
40 – Colo do Útero
45 – Sombra Acústica Posterior
USG Transvaginal

39 – Útero 45 – Sombra
40 - Colo do Útero 78 - Endométrio
43/46 – TGI
Princípios básicos de
ultrassonografia obstétrica
Indicações do USG obstétrico
Importância
-Diagnóstico da gestação intrauterina normal, única e múltipla.

- Estimativa da idade gestacional.

- Avaliação do sangramento do 1º e 2º trimestres ( perda gestacional precoce, hematoma


subcoriônico, GE, DPP, PP, mola hidatiforme).

- Pesquisa de anomalias fetais. *

- Estática fetal.

- Avaliação do crescimento fetal.

- Oligohidrâmnio e polihidrâmnio.
Exame do 1º trimestre
Objetivos:

-Diagnóstico da gestação intrauterina normal .

-Diagnóstico de perda gestacional e gestação anembrionada.

-Diagnóstico da gestação múltipla , corionicidade e amnionicidade.

-Avaliação do sangramento do 1º trimestre.

-Avaliação do risco de perda gestacional e anomalias fetais.


Gestação intrauterina normal

Saco gestacional ou coriônico: cavidade anecóide com poucos ecos internos,


circundada pelo córion ecogênico (halo ecogênico).
Gestação intrauterina normal

Identificação pela USTV:

-Limite mínimo: 4s e 3 d

-Limite obrigatório: 5s e 2 d.

Nota: na USTA esses valores são mais tardios.


Gestação intrauterina normal
Localiza-se preferencialmente numa posição postero lateral no fundo
uterino.

Morfologia oval ou esférica.

Utilizado para estimativa da IG a partir de seu diâmetro médio:

Diâmetro médio: média de suas 3 medidas ortogonais desconsiderando-se o


halo ecogênico.
Gestação intrauterina normal
Sinais importantes:

- Sinal intradecidual: representa a localização do saco


gestacional no interior da camada endometrial deslocando a
cavidade uterina sem distendê-la.
Gestação intrauterina normal
- Sinal da decídua dupla: representa a dupla lâmina
ecogênica da saco gestacional e da reação decidual por ele
promovida interpostas pela hipoecogenicidade da cavidade
uterina.
Gestação intrauterina normal
Sinais de mau prognóstico:

- Morfologia e contornos irregulares.

- Halo ecogênico menor que 2 mm.

- Halo fracamente ecogênico.

- Posição anormalmente baixa.

-Ausência de crescimento esperado (1,1mm ao dia).


Sinais de óbito embrionário/anembriônica na USTV:

- SG maior que 16mm de comprimento sem embrião.

- SG maior que 8mm de comprimento sem vesícula vitelínica.

- DIAMETRO DE SG maior que 25 mm sem embrião.


Gestação intrauterina normal

Vesícula vitelina: estrutura esférica anecóide com parede levemente ecogênica.

Tamanho: correlaciona-se com a IG contudo, menor que 5,6mm entre 5 a 10


semanas de gestação.

Identificação: 5 s e ½ de IG pela USTV.

Sinais de mau prognóstico: anormalmente aumentada ou diminuida, ecogênica,


calcificada.
Anormalmente grande
Ecogênica
Calcificada
Gestação intrauterina normal
Embrião: eco embrionário adjacente a vesícula vitelina.

Identificação: 6 semanas de IG.

Medida do comprimento cabeça-nadega correlaciona-se


de forma precisa no 1º trimestre.
Exame do 1º trimestre

Medida do saco gestacional: três


medidas ortogonais sem considerar o
halo ecogênico coriônico.
Exame do 1º trimestre

Medida do comprimento cabeça-nadega ( CCN) : medida


linear do polo cefálico até a nádega no plano sagital sem
considerar as extremidades fetais.
Exame do 2º trimestre
Medida do diâmetro biparietal: corte em nível dos tálamos e foice
interhemisférica
Exame do 2º trimestre
Mede-se da tábua óssea externa à tábua óssea interna
Exame do 2º trimestre
Medida da circunferência cefálica: pode ser determinada pelo DBP medido
entre as tabuas ósseas externas e o DOF ( diâmetro occipto-frontal )
associados a uma fórmula matemática.
Exame do 2º trimestre
Exame do 2º trimestre
Medida da circunferência abdominal: corte axial incluindo fígado fetal,
confluência das veias portais esquerda e direita e estômago fetal quando
possível. Inclui-se as bordas externas da pele.
Exame do 2º trimestre
Medida do comprimento do fêmur: medida linear da diáfise femural
sem levar em consideração sua curvatura e as cartilagens epifisárias.
Exame do 2º trimestre

Medida do Índice de Líquido Amniótico ( ILA );


soma das medidas da profundidade do maior
bolsão de líquido amniótico nos quatro
quadrantes do útero.
Questões Técnicas
Botões do aparelho
• EXEMPLO: ABDOME TOTAL
• 1-Apertar o botão POWER
• 2-Apertar tecla PATIENT: colocar os dados do paciente
• 3-Apertar o botão PROBE/ PRESET (abdome e convexo)
• 4-Selecionar a FREQUÊNCIA de acordo com o paciente:Para paciente obeso:
colocar frequência MENOR e Para paciente magro: colocar frequência MAIOR
• 5-Selecionar o MODO B
• 6-Ajustar o FOCO: colocar o foco acima da estrutura a ser estudada
• 7-Ajustar a profundidade no botão DEPTH de acordo com o órgão
• 8- Após realizar exame apertar END EXAM: pode salvar as fotos tiradas em
pendrive, DVD, no USG ou imprimir
Outros

Botões uteis
MEASURE: Para a realização de medidas.
• FREEZE: Para pausar a imagem do órgão escolhido, bola anteriores.
• CF (color flow): Pressiona-se o botão para a utilização do Doppler na análise de uma
estrutura vascular ( cor do fluxo).
• PRF (Frequencia de Repetição de Pulso): observa o que é diretamente proporcional
à velocidade do fluxo. Ajustar o PRF máximo, depois abaixa-lo até o momento
em que se observa mistura de cores (vermelho e azul no mesmo vaso
sanguíneo). Então, coloca-se o PRF num valor acima para não se observar a
mistura de cores (valor mínimo para se observar apenas uma cor).
• ANGLE: O ângulo de análise do vaso sanguíneo deve ser inferior a 60 graus.
• PW (Pulsed Wave): mede os índices Doppler fluxométricos (VPS, VPD,IR,IP, F,BCF)
• THI (Imagem Harmônica Tecidual): em alguns casos para diferenciar estruturas
que aparecem com ecogenicidades muito próximas. Exemplo: liga-se o THI para
diferenciar o HEMANGIOMA HEPÁTICO (nódulo hiperecogênico) em um fígado com
ESTEATOSE HEPÁTICA (hiperecogênico) e principalmente em exames ginecológicos.
Glossári
o
Glossário Comum
• Abscesso: Coleção localizada de pús.
• Aceleração: aumento da velocidade do fluxo sanguíneo com compressão distal do membro ou com liberação da compressão
proximal do membro.
• Ângulo de incidência: ângulo em que os feixes de ultrassom atingem a interface entre dois tipos de tecidos.
• Agente Acoplador: Um líquido ou gel usado para preencher o espaço entre a pele e o transdutor do ultrassom, de modo
que não exista ar para interferir com a transmissão do ultrassom.
• Anecóico (anecogênico): sem ecos. Livre de ecos. Ex: bile, urina, vasos etc.
• Ápice: a extremidade de uma estrutura piramidal como a próstata ou o coração.
• Artefato: Uma característica que aparece na imagem do ultrassom e que não corresponde ou representa realmente
uma estrutura anatômica ou patológica, na forma, direção ou distância, ex: reverberações.
• Atenuação: A diminuição da intensidade das ondas de ultrassom à medida que elas atravessam os tecidos, medida em
decibéis ou em centímetro. A atenuação resulta da absorção, reflexão, dispersão e divergência do feixe. Na maioria dos
tecidos a atenuação aumenta aproximadamente de forma linear com a frequência do ultrassom.
• Cisto: Uma estrutura preenchida por líquido (massa), com paredes finas. Um cisto caracteristicamente simples tem
um conteúdo anecogênico (livre de ecos), com fortes reflexões da parede posterior e com reforço dos ecos posteriores
ao cisto. Um cisto pode ser histologicamente benigno ou maligno.
• Complexa, massa (Massa mista):uma massa que inclui tanta áreas sólidas e líquidas. São mostradas em uma varredura
ultrassonográfica como tendo ambas as áreas ecogênicas e anecogênicas; a imagem terá os ecos não homogêneos e
espaços livres de ecos (padrões hiper e hipoecogênicos)
Glossário Comum
• Comprimento de onda: O comprimento de um único ciclo da onda de
ultrassom. Ele é inversamente proporcional à frequência e determina a resolução do
transdutor.
• Debris (restos): Massas sólidas ecogênicas (de vários tamanhos e formas, com
contornos irregulares)dentro de uma massa preenchida por líquido. Pode ser
móvel, alterando-se com a posição do paciente ou movimento.
• Dispersão: Reflexão e refração do ultrassom em muitas direções ao mesmo tempo.
Isto é causado por refletores cuja largura é menor que o comprimento de onda
do ultrassom. Somente uma pequena fração a energia transmitida é recaptada
pelo transdutor.
• Ecos internos: Reflexões do ultrassom do tecidos de diferentes densidades dentro de
uma órgão. Ecos internos podem surgir de, por exemplo, cálculos vesiculares ou debris
dentro de um abscesso
• Efeito da parede posterior: O eco brilhante da parede posterior de um cisto,
resultante da baixa atenuação do feixe pelo líquido do custo e reflexão do feixe pela
parede posterior curva.
• Efeito Doppler: A alteração na frequência aparente de uma onda como resultado do
movimento relativo entre o observador e a fonte. A alteração na frequência, é
Glossário Comum
• Efeito espelho: Reflexão de todas, ou quase todas as ondas do ultrassom por alguns tecidos ou
interfaces de tecidos, por exemplo, a interface diafragma/pulmão. O efeito espelho, algumas vezes,
produz um artefato imagem-espelho, duplicando a imagem.
• Efeito lente: Estreitamento do feixe de ultrassom à medida que ele passa através de certos
tecidos. O efeito lente pode, algumas vezes, causar uma imagem dividida.
• Feixe Acústico: feixe de ondas de ultrassom (energia) produzido pelo transdutor. Pode ser divergente,
convergente ou paralelo.
• Foco: Ajuste do feixe ultrassom de maneira que ele convirja a uma particular profundidade, com
o intuito de melhorar a resolução. O foco pode ser eletrônico ou por uma lente acoplada ao
transdutor.
• Frequência: O número de ondas completas de ultrassom produzidas a cada segundo. Para o
ultrassom diagnóstico esta é expressa em mega hertz.
• Ganho: A amplificação das ondas de ultrassom refletidas pela unidade de ultrassom. Os
ecos que chegam de estruturas profundas necessitam de mais amplificação que aqueles que
chegam de tecidos mais superficiais e, desta forma, unidades de ultrassom de controles de ganhos
separados. O controle de “ganho proximal” amplifica ecos e retornando de tecidos acima do ponto
focal do feixe. Estes controles podem ser ajustados para permitir a apropriada comparação
da ecogenicidade em diferentes níveis.
• Hertz: unidade de frequência, equivale a 1 ciclo por segundo
Glossário Comum
• Hiperecogênico (hiperecóico): Descreve tecidos que criam ecos mais brilhantes que os tecidos adjacentes
(ex: osso).
• Hipoecogênico (hipoecóico): Descreve tecidos que criam ecos mais escuros que os tecidos adjacentes (ex:
fluido).
• Impedância Acústica: A resistência oferecida pelos tecidos ao movimento de partículas causado pelas
ondas de ultrassom É igual ao produto da densidade do tecido e da velocidade do ultrassom nesse
tecido. É por causa das diferenças de impedância dos tecidos que o ultrassom pode proporcionar
imagens da parte do corpo a ser examinada.
• Inversão de imagem: Incorreta orientação da imagem, ou seja, o lado esquerdo da imagem é mostrado no lado
direito do monitor ou as posições da cabeça e dos pés estão invertidas. Isto pode ser corrigido pela rotação do
transdutor.
• Interface: superfície que forma o limite entre meios que têm propriedades diferentes.
• Isoecóico (isoecogênico): textura de eco que se assemelha ao tecido circunjacente. Massas isoecóicas
podem ser de difícil identificação.
• Janela acústica: Um tecido ou estrutura que oferece pouca obstrução às ondas do ultrassom e pode
assim ser usado como rota para obtenção de imagens de uma estrutura profunda. Por exemplo, quando
a bexiga está repleta de urina, ela forma uma excelente janela acústica através da qual as estruturas
pélvicas podem ser visualizadas. Similarmente, é melhor visualizar o rim direito através do fígado que
através dos espessos músculos do dorso.
• Lama: ecos de nível baixo encontrados ao longo da margem posterior da vesícula biliar; móveis com o
decúbito. Limite: A linha na periferia de dois tecidos, os quais propagam o ultrassom diferentemente,
definida pela zona de ecos na interface
Glossário Comum
• Limite: A linha na periferia de dois tecidos, os quais propagam o ultrassom diferentemente, definida pela zona de ecos na interface.
• Mapeamento do fluxo em cores (MFC): capacidade de representar o fluxo sanguíneo em múltiplas cores, dependendo da velocidade,
direção do fluxo e extensão da turbulência.
• Onda: propagação de energia que se move para adiante e para trás e vibra a uma frequência constante.
• Padrão de interferência: Distorções dos ecos de ultrassom por reflexões de outros tecidos ou pela soma de pequenas ondas a partir de
refletores adjacentes em um meio dispersivo, tal como o parênquima hepático. O resultado é uma imagem artefactual superposta ao
padrão normal. Tal interferência pode ser evitada pela varredura em diferentes ângulos.
• Plano coronal: Um plano que se estende através do corpo ao longo do eixo longitudinal (da cabeça ao hálux), em ângulos retos em
relação ao plano mediano. Para varrer este plano, o transdutor é colocado no lado do corpo apontando para o outro lado e é movido paralelo
ao comprimento do corpo. Um exame coronal pode ser obtido com o paciente supino, prono, ereto ou em decúbito lateral.
• Plano de varredura: A secção de tecido através da qual o feixe de ultrassom passa durante o exame e que aparecerá na imagem.
• Razão de visualização: razão em que as imagens são atualizadas no visor; dependente da frequência do transdutor e da profundidade
• Reforço acústico: A ecogenicidade (brilho do eco) de tecidos que jazem atrás de uma estrutura e que causam pouca ou nenhuma
atenuação das ondas de ultrassom, tal como um cisto cheio de líquido. O oposto do reforço acústico é a sombra acústica.
• Refletor especular: Tecido reflexivo que é liso e grande em comparação ao comprimento de onda do ultrassom. Por exemplo, as
paredes dos vasos ou membranas teciduais. Dependendo do ângulo em que o ultrassom alcança o refletor, este pode refletir todo ou
parte do feixe.
• Reflexão: Alteração na direção das ondas de ultrassom em uma interface de modo que o feixe não penetre em um segundo tecido. Também
conhecido como eco.
• Refração: alteração na direção de propagação de uma onda sonora transmitida através de uma interface com velocidade de som variável.
Resolução: capacidade do transdutor de distinguir duas estruturas adjacentes.
Glossário Comum
• Reverberação: Reflexão das ondas de ultrassom de um lado para o outro entre
duas superfícies fortemente refletoras, as quais são paralelas ou quase paralelas.
Quando isso ocorre, os ecos são retardados em seu retorno ao transdutor e as
imagens resultantes podem parecer mais profundas do que realmente são. Pode
também resultar em duplicação ou mesmo triplicação da imagem. Por exemplo,
reverberações podem ser vistas na parte anterior de uma bexiga distendida ou entre
músculos paralelos na parede abdominal.
• Sólido: Descreve tecidos que não possui líquidos ou espaços vazios, por exemplo,
tumores sólidos, fígado, músculos ou córtex renal. Existirão muitos ecos internos e
moderada atenuação do feixe de ultrassom.
• Sombra acústica: Uma diminuição da ecogenicidade dos tecidos que jazem atrás
de uma estrutura que causa atenuação das ondas de ultrassom. O oposto da
sombra acústica é o reforço acústico.
• Subcostal: colocação do transdutor em um ponto próximo à linha média do corpo e
sob a margem costal.
• Supraesternal: colocação do transdutor na incisura supraesternal.
Glossário Comum
• Transdutor: A parte da unidade de ultrassonografia que ficam em contato com o paciente. Ele
converte energia elétrica em ondas de ultrassom, as quais passam através dos tecidos do
paciente; ele também transforma as ondas refletidas e suas alterações em energia elétrica. Um
transdutor frequentemente é chamado de sonda e é conectado ao equipamento por um cabo
flexível. Transdutores são caros e frágeis e devem ser manuseados muito cuidadosamente.
• Trombose Venosa Profunda (TVP): bloqueio da circulação venosa (superior ou inferior) por um
coágulo sanguíneo.
• Varredura longitudinal l(varredura sagital): Uma varredura vertical ao longo do eixo longitudinal
do corpo. “Sagital” é usualmente usado em uma referência a uma varredura de linha média,
especialmente no cérebro. Os pontos de referencia da varredura longitudinal de linha média
incluem o nariz, sínfise púbica e coluna vertebral. Quando a varredura não passa pela linha
média, ela pode ser denominada de “parassagital”. “Longitudinal” é mais frequentemente usado
para se referir a varreduras do abdome ou pescoço. Uma varredura longitudinal pode ser obtida
com o paciente em posição supina, prona, ereta ou em decúbito lateral.
• Varredura transversa (varredura axial):uma varredura ultrassonográfica em ângulos retos ao longo
do eixo do corpo. “Axial” é usualmente usada para se referir a varreduras do cérebro e “transverso” a
varreduras do abdome e região cervical. O feixe pode ser perpendicular ou levemente angulado em
relação à cabeça ou pés do paciente. Uma varredura transversa pode ser obtidas com o paciente
em posição supina, prona, ereta ou em decúbito lateral.
• Velocidade: rapidez da onda de ultrassom; determinada pela densidade do tecido.
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