Evolução 4

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Curso de

Auxiliar
Veterinário
Profª Stefanie Thomaz
INSTITUTO MIX
AULA 4 – EVOLUÇÃO E MORFOLOGIA
ESPOROTRICOSE
Doença fúngica, causada pelo Sporothrix schenckii ou Sporothrix
brasiliensis.

Distribuído no solo, cascas e materiais vegetais em


decomposição.

A transmissão ocorre por um ferimento contaminando com o


fungo, ou pelo gato acometido pela doença.

Os sintomas são nódulos inflamatórios e úlceras purulentas,


lesões com crostas em cabeça, dorso, membros, em felinos
podemos ver em região nasal.

Em animais de rua pode ficar disseminado por todo corpo


podendo levar a óbito.
Em humanos ocorre normalmente em forma localizada, em mãos e
antebraços.

Em alguns casos de pessoas imunodeprimidas pode disseminar pelo


corpo.

Pode ocorrer: dor nas articulações, perda de apetite e febre.

Diagnóstico: exame físico, dermatológico, citologia e cultura.

Profilaxia: usar luvas, tratar feridas até a cicatrização total, isolar


animais doentes, cremação de animais que vieram a óbito
positivados.
DIROFILARIOSE
Provocada por um vermes Dirofilaria immitis.

Ele esta presente no coração, pulmões, artéria


pulmonar.

Transmissão ocorre pela picada do mosquito (vetor)


Culex sp. Que inocula as larvas do parasita
(microfilárias).

Não ocorrer a transmissão sem o mosquito.

Da transmissão do mosquito até aparecimento dos


sintomas leva em média 6 meses.
Os sintomas são quando o verme atinge a fase adulta no
coração, provocando obstruções.

Isso resulta em hipertensão, insuficiência cardíaca, tosse,


dispnéia, ascite, pouca resistência a exercícios.

Obstrução pulmonar pode resultar em muita dificuldade


respiratória.

Diagnóstico: por teste Elisa (antígeno específico) em


amostra de sangue, ou até mesmo visualização de larvas
por microscópio.

Profilaxia: uso de vermífugos (evitando as microfilárias


ficarem adultas), combate de mosquitos.
LARVA MIGRANS CUTÂNEA
Ancylostoma braziliense e Ancylostoma caninum

São vermes intestinais de cães e gatos, que fazem lesões na pele


dos humanos.

Essas larvas vivem em areia e solos em que há fezes de animais.


(praia)

Sintomas: lesões no subcutâneo dos humanos, coceira no local, pode


acontecer infecção secundária por bactéria.

Diagnóstico: pelo histórico e pela lesão.

Profilaxia: administração de vermífugos em cães e gatos, evitar levar


animais em praia e beira de lago, recolher as fezes dos animais.
Doenças
Parasitárias
Sarnas:

• Sarcóptica (escabiose): ácaro Sarcoptes scabiei.


Parasita escavador de pele, faz túneis nas camadas superiores da
epiderme, se alimenta de tecido.

Sintomas: coceira intensa, inflamação, eritema, falhas de pelo.

Transmissão ocorre pelo contato direto com o animal contaminado ou


fômites.

Pode ocorrer contaminação secundária por bactérias.


• Demodécica: ácaro Demodex canis, todos os cães podem ter
este parasito em sua microbiota, porém não são todos os
animais que vão manifestar a doença.

Essa manifestação está relacionada a uma baixa de imunidade


ou a doenças imunológicas.

Este ácaro vive em camadas mais profundas da pele. Não


ocorrer transmissão direta entre indivíduos.

Não tem cura, apenas tratamento de sintomas e tentativa de


estabilizar.

Sintomas: pele escamosa, falha de pelos, secreção e odor


forte, feridas quando há contaminação de bactérias.
Sarcóptica

Demodécica
Otodécica: ácaro Otodectes cynotis.

Sarna do ouvido, pois o parasito vive no canal auditivo dos


animais.

Transmissão de contato direto entre animais.

Sintomas: coceira, acúmulo de cerúmem, balançar cabeça, otite


secundária por bactéria/ fungos.
Carrapatos: se alimentam de sangue,
podendo causar anemia.

Transmitem doenças.

São aracnídeos.

Devemos fazer o controle do ambiente e


do animal juntos.

Épocas mais quentes do ano.


Pulgas: encontramos elas em todos os ambientes,
também se alimenta de sangue.

Ovo – larva – pupa – adulto.

Ficam um bom tempo viáveis no ambiente.

Controle de pulgas no animal e principalmente no


ambiente.

Prefira sempre shampoos anti-pulgas.


Bicho de pé: nome médico “tungíase”.

Causada por um tipo de pulga a Tunga


penetrans.

Ela entra na epiderme, fazendo lesões e se


alimentando de sangue e fluidos.

A contaminação ocorre por contato direto com


essa pulga no ambiente (arenoso).

Retirada da pulga com instrumentos, uso de


medicações e limpeza do ambiente com
inseticidas.
Verminoses: sendo os mais comuns áscaris,
ancilostomas e cestóides.

Áscaris: os principais são Toxocara canis, Toxocara


cati. Estes vermes adultos no intestinos começam a
se reproduzir e liberarem ovos nas fezes. Quando
este vermes é uma larva ele pode ir para a corrente
sanguínea e chegar nos pulmões, depois retorna ao
intestino.

Pode a mãe passar para os filhotes via


transplacentária.

Sintomas: emagrecimento, distensão de abdômen,


fezes moles, cansaço, apatia, fezes com vermes,
Ancilostoma: Ancylostoma caninum e
ancylostoma tubaeforme.

Transmissão por alimento ou água


contaminada, ou pelo leite materno quando a
mãe tem o parasita.

Sintomas: hemorragia nas mucosas,


emagrecimento, anemia, fezes escuras e
moles.
Cestóide: verme Dipylidium caninum.

Transmissão pode ocorrer em gatos e cães, pela


ingestão de pulgas com as larvas do verme.

A larva chega ao intestino onde começa se


desenvolver e crescer, quando se torna adulta
começa a liberar pequenas partes (proglote) que
sai nas fezes e é ingerida pela forma larval da
pulga.

Sintomas: fraqueza, falta de apetite, cólica


abdominal, diarreia.
Controle de verminose:

O exame de fezes é o padrão ouro para fechamento


de diagnóstico de qual verminose o animal está
apresentando.

Existem vários remédios de vermes (vermífugos)


para utilização.

Primeira dose: 30 a 35 dias de vida repetindo em 2


semanas.

Animais adultos também precisam receber


vermífugo com frequência.
VOCÊ É SEU
ÚNICO
LIMITE!

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