Mega Revisão LINGUAGENS

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 RÔMULO  DIANA MARCIA

ARANTHES  DADINHA
 RAMON ARANTHES  TIBÉRIO
TOP 10 - LINGUAGENS

1. Intertextualidade.
2. Intergenericidade.
3. Variações linguísticas.
4. Funções da linguagem.
5. Teoria literária.
6. Modernismo brasileiro.
7. Pós-Modernismo.
8. Idoms - Expressões idiomáticas e Phrasal Verbs.
9. Expresiones idiomáticas.
10. Linguagens artísticas contemporâneas.
01.
Receita de Ano Novo

[...]
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo


que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade.


01.

Nesse poema, o eu-lírico parece falar diretamente com o seu interlocutor. Procurando
partilhar de sua sabedoria, ao formular esses votos, por meio de uma

A manutenção do propósito comunicativo do gênero primário.


B combinação de características estilísticas bastante semelhantes.
C interrelação, estrategicamente construída, entre gêneros distintos.
D soma entre sequências tipológicas que reforçam o objetivo poético.
E dissociação que visa deixar nítida a diferença entre os dois gêneros.
02.
TEXTO I

Disponível em: https://veja.abril.com.br.


Acesso em: 27 de out. 2022.
02.
TEXTO II

Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br.


Acesso em: 27 de out. 2022.
02.

Um dos elementos mais importantes para a dimensão da linguagem é a criatividade, uma


vez que parte de um tesouro mental para recriação do texto. Isso ficou nítido na manutenção
de grande parte da estrutura dos textos I e II, alterando, levemente, apenas os campos

A semântico e sintático.
B discursivo e político.
C lexical e fonológico.
D estrutural e tímico.
E mórfico e fônico.
03.
“Job do dia”: o funcionamento do inglês no português brasileiro
Por Carolina Klingenberg, Gabriel Catani, Júlia Rossato, Leticia Ferreira Camargo, Lucas Bernardes e
Matthew Sant’anna

Alguma vez você já ficou na bad porque depois do workshop do seu job não teve Happy
Hour? Ou quem sabe você já foi no shopping na black friday, mas nada estava dentro do seu
budget e você acabou indo tomar uns shots com o seu crush no seu pub favorito, aquele
datezinho top… E por acaso alguma vez você já pensou em como o uso do inglês é frequente
no nosso dia a dia e em como algumas dessas words nem sempre soam tão bem? [...]
Palavras em inglês são constantemente assimiladas na língua portuguesa, mas nem
sempre somos capazes de percebê-las com facilidade. É comum ouvir alguém dizer que vai
ao shopping ou que vai tomar um milkshake, mas não é todo dia que ouvimos alguém dizer
que vai ao supermarket comprar umas onions. Esse tipo de estranhamento é o mesmo que
ocorre quando lemos uma placa escrita “cake de fubá”. Afinal, qual seria a diferença entre
um cake e um bolo? E entre um bolo e um brownie? Um brownie não é apenas um bolo, mas
um tipo específico de bolo, que acabou carregando consigo o seu nome na língua original.
Cake, porém, é uma palavra que possui uma quase equivalente muito próxima em português,
de forma que seu uso acaba soando mais prestigioso e moderno do que o bom e velho bolo.
[...]
Disponível em: www.blogs.unicamp.com.br.
Disponível em: www.blogs.unicamp.com.br.
Acesso em:em:
Acesso 31 31
out.out.
20222022
03.
As línguas naturais são organismos vivos que estão suscetíveis a mutações ocasionadas por
fatores diversos. Nesse sentido, considerando-se o cenário de globalização em que o mundo
está inserido, é natural que uma língua acabe por interferir sobre as outras de maneira cada
vez mais recorrente, o que gera modulações dialetais. As variações dialetais citadas no artigo
analisado constituem exemplos de variantes

A diacrônicas, uma vez que estão diretamente associadas aos novos tempos e as nuances
sociais que envolvem a contemporaneidade.
B diamésicas, haja vista que estão vinculadas ao desejo de o falante usar, na modalidade
escrita, expressões que reflitam pronúncias em inglês.
C diafásicas, pois compõem estratos definidores de um estilo linguístico tipicamente
vinculado aos jovens e ao cenário das redes sociais.
D diastráticas, uma vez que estão diretamente vinculadas a fatores sociais, no caso em tela,
ao cenário de globalização e de força da língua inglesa.
E diatópicas, pois refletem a força que o idioma utilizado no continente mais antigo do mundo
possui diante das nações recentemente colonizadas.
04.
TEXTO I

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,


Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,


Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu


As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu


Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...

Alphonsus de Guimaraens.
04.

TEXTO II

Não serei o poeta de um mundo caduco.


Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considere a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas

Carlos Drummond de Andrade.


04.

Ao relacionar o poema “Ismália” aos versos de “Mãos dadas” construídos por Carlos
Drummond de Andrade, infere – se que

A ambos colocam em destaque o tema da loucura.


B apenas os versos de Carlos Drummond de Andrade apresentam a ideia do esvaziamento
do “eu”.
C os poemas se opõem, já que Carlos Drummond de Andrade propõe uma poesia ligada à
realidade.
D ambos retratam a angústia dos seres incompreendidos pelos seus companheiros.
E apenas em “Ismália” é possível identificar o desejo de um futuro melhor.
05.

Enredo
Ele me amava, mas não tinha dote,
Só os cabelos pretíssimos e uma beleza
De príncipe de estórias encantadas.
Não tem importância, falou a meu pai,
Se é só por isto, espere.
Foi-se com uma bandeira,
E ajuntou ouro pra me comprar três vezes.
Na volta me achou casada com D. Cristóvão.
Estimo que sejam felizes, disse.
O melhor do amor é a sua memória, disse meu pai.
Demoraste tanto, que... disse D. Cristóvão.
Só eu não disse nada,
Nem antes, nem depois.
Prado, A. Bagagem. São Paulo: Siciliano, 1993.
05.

No poema de Adélia Prado, o eu lírico relata uma experiência em que a mulher

A constrói modelos masculinos de feições idealizadas.


B exerce um papel centralizador na formação da família.
C incorpora uma visão do amor ancorada no senso comum.
D reafirma sua resignação diante de uma estrutura patriarcal.
E traduz uma percepção crítica em face de sua recorrente anulação.
06.

13 DE MAIO – Hoje amanheceu chovendo. É um dia simpático para mim. É o dia da Abolição.
Dia que comemoramos a libertação dos escravos.
... Nas prisões os negros eram os bodes espiatórios. Mas os brancos agora são mais
cultos. E não nos trata com despreso. Que Deus ilumine os brancos para que os pretos sejam
feliz.
Continua chovendo. E eu tenho só feijão e sal. A chuva está forte. [...] Estou escrevendo
até passar a chuva, para eu ir lá no senhor Manuel vender os ferros. Com o dinheiro dos ferros
vou comprar arroz e linguiça. A chuva passou um pouco. Vou sair.
... Eu tenho tanto dó dos meus filhos. Quando eles vê as coisas de comer eles brada:
– Viva a mamãe!
E assim no dia 13 de Maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual – a fome.
JESUS, C. M. Quatro de despejo: o de uma favelada
São Paulo: Ática. 2000.
06.

O diário é um gênero de caráter intimista em que afloram aspectos do contexto social e seus
valores. Nessa passagem, o olhar da autora sobre esse conjunto

A aplaude os avanços em prol da igualdade racial.


B estaca a importância da mulher no núcleo familiar.
C resgata o valor simbólico de uma data histórica nacional.
D sugere a necessidade da solidariedade para o equilíbrio social.
E percebe a segregação como perpetuadora de danos aos vulneráveis.
07.

Disponível em: www.museoreinasofia.es.


Acesso em: 4 jun. 2018.
07.

A obra de Joseph Kosuth data de 1965 e se constitui por uma fotografia de cadeira, uma
cadeira exposta e um quadro com o verbete “Cadeira”. Trata-se de um exemplo de arte
conceitual que revela o paradoxo entre verdade e imitação, já que a arte

A não é a realidade, mas uma representação dela.


B fundamenta-se na repetição, construindo variações.
C não se define, pois depende da interpretação do fruidor.
D resiste ao tempo, beneficiada por múltiplas formas de registro.
E redesenha a verdade, aproximando-se das definições lexicais.

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