Apresentação - Stefanie de Carla Dias

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ANÁLISE DA DEMANDA DE GRANÉIS SÓLIDOS VEGETAIS E A

COMPETITIVIDADE LOGÍSTICA DO NOVO TRECHO FERROVIÁRIO ENTRE


RONDONÓPOLIS E LUCAS DO RIO VERDE

STEFANIE DE CARLA DIAS

JOYCE CAROLINE DA SILVA VIEIRA

I N S T I T U T O M I L I TA R D E E N G E N H A R I A
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE TRANSPORTES
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
 O objetivo do estudo é avaliar a demanda e os impactos econômicos da rota ferroviária Rondonópolis – Lucas

do Rio Verde;

 A análise foca na importância da infraestrutura ferroviária para o escoamento eficiente da produção agrícola,

especialmente de grãos;

 O desenvolvimento sustentável do setor agrícola brasileiro depende de investimentos estratégicos em

infraestrutura que atendam às especificidades regionais e promovam eficiência logística;

 O modelo de quatro etapas ajuda a entender a distribuição de viagens, escolha modal e alocação de tráfego,

crucial para otimizar o planejamento de transportes;

 Resultados esperados: Estimativas de produção, exportação e impacto socioeconômico da nova infraestrutura


METODOLOGIA
Projeção de Projeções com
Breackdown das
Proporção
projeções de
exportação por base no IMEA e
acordo com as
produção x
município MAPA exportação
taxas históricas

Custos Roteirização das Curvas de frete


logísticos distâncias entre rodo, ferro e Calibração dos
aplicados às municípios e hidroviário + custos
terminais transbordo (EPL)
soluções

Alocação de Alocação de
carga às Identificação das Iterações de
volumes às três
rotas com menor calibração e
soluções de custo logístico
rotas de menor
validação das rotas
custo
escoamento
METODOLOGIA | Projeção de exportação

Projeções de produção e exportação de grãos

• Dados obtidos do IMEA, MAPA e IBGE;


• Percentuais de exportação determinados pelo Comex Stat.
METODOLOGIA | Custos Logísticos
Custos de transbordo para Granéis Sólidos
Agrícolas segundo a EPL

Transbordo
Modais
(R$/ton)
Rodo-Ferro 11,06
Ferro-Rodo 10,46
Hidro-Ferro 13,78
Ferro-Hidro 11,39
Ferro-Ferro 10,49

• Para o frete ferroviário, foi adotada a curva que inclui as tarifas


associadas;
• Para o frete hidroviário, adotou-se a curva para hidrovias de
baixa restrição, caso das hidrovias da região Norte;
• Não foram considerados na análise os custos nos portos
marítimos, assumindo que sejam similares em todas as rotas
consideradas;
• Foram analisados fatores não financeiros que influenciam a
calibração dos custos de fretes, como a confiabilidade do modal,
parcerias estratégicas entre transportadoras e empresas, e
Curvas de frete para Granéis Sólidos Agrícolas segundo EPL
velocidade de escoamento da carga.
METODOLOGIA | Alocação das cargas
% Itaituba (BR-
Município origem % Santos (RMN)
163)
Nova Mutum 80% 20%
Lucas do Rio
50% 50%
Verde
Sorriso 20% 80%
Sinop 10% 90%
Divisão aproximada das exportações atuais, segundo
entrevistas com players do mercado

Exportação % capturada % capturada


Município
2020 (Mton) em 2020 em 2026
Nova Mutum 1,8 90% 99%
Lucas do Rio
1,7 58% 99%
Verde
Tapurah 0,8 45% 98%
Sorriso 3,5 24% 97%
Evolução da porcentagem de captura da Malha Norte
em municípios do Norte do MT Evolução das Regiões de Influência dos terminais ferroviários no MT
RESULTADOS

Volumes totais de grãos movimentados na Malha Norte para o cenário de expansão TRO-LRV

• O fluxo de grãos, que representa 80% do volume de cargas no corredor, é impactado pelo início da operação da Ferrogrão a partir de 2030
CONCLUSÃO
 O estudo foi crucial para entender a dinâmica de distribuição de cargas agrícolas voltadas à exportação e
para a identificação de rotas competitivas e seus custos logísticos;

 A expansão TRO-LRV se mostra viável e estratégica, tendo como benefícios:


 Facilitação do escoamento da produção agrícola;
 Aumento da competitividade agrícola brasileira no mercado internacional;
 Redução dos custos logísticos;
 Desenvolvimento regional;
 Promoção do crescimento da infraestrutura de transporte no Brasil.

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