MTR - Micrômetros - I - Externos - 2010 - Impressão

Prof.
Rogério Augusto Spatti

1848 - Jean Laurent Palmer. (Micrômetro de Palmer)
Instrumento de dimensão variável que permite leitura

com aproximações de 0,01mm e 0,001mm
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Nomenclatura básica do micrômetro
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Princípio de funcionamento
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Características
Capacidade Resolução Aplicação
Quanto a capacidade
 25mm (ou 1“)
variação do tamanho
do arco de 25 em 25mm
(ou 1 em 1")
 até 2.000mm (ou 80")
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Com batentes intercambiáveis (0 – 150mm)
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Até 2000 mm ou 80”
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Medição com micrômetros gigantes
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Quanto a resolução
 analógicos: 0,01mm; 0,001mm; .001" ou .0001".
 digitais: 0,01mm; 0,001mm; 0,0001mm; .0001"

ou .00001".
Quanto a aplicação
 Para diferentes aplicações, existem diversos tipos de
micrômetro. Cada um para determinada necessidade.
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Externos
Analógicos
Digitais
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Externos com pontas finas
 ranhuras, canais, rebaixos e outros formatos
especiais.
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Externos com pontas cônicas
 ranhuras e outros formatos especiais.
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Externos com batente em “V”
 para ferramentas de corte, furação ou escareamento
com número de faces ímpares.
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Externos com batente esférico
 para medidas de superfícies curvas como espessura
de tubos, mancais, anéis, etc.
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Externos com batente cilíndrico
 para espessura de tubos, mancais, anéis, etc.
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Externos com discos nas hastes
 para comprimento de base tangente, módulos 0,5 a 6
e medição de dentes de engrenagem.
 para medição de materiais macios como plásticos,
borrachas, espumas de maior densidade, etc.
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Externos com discos nas hastes
 para comprimento de base tangente, módulos 0,5 a 6
e medição de dentes de engrenagem.
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Externos para roscas
métrica withworth
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Externos para roscas
 medição do diâmetro do flanco de roscas externas.
Método direto com Método com três arames

cones e prismas
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Externos para disco de freio
 medição de ranhuras de desgaste em disco de freio.
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Externos com arco profundo
 medição de grandes superfícies
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Externos com arco raso
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Externos para medição de rebordos de latas
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Os micrômetros internos
 Destinados para medições de dimensões internas
 Dividem-se basicamente em dois tipos:
 De dois contatos e de três contatos
 Os de dois contatos podem ser tubular ou tipo
paquímetro
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Micrômetro interno de 3 contatos
Vantagens Desvantagens
 Auto centrante  Capacidade limitada
 Fácil posicionamento  Custo elevado
 Exclusivamente para
furos cilíndricos
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Micrômetro interno de 3 contatos
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Micrômetro interno de 2 contatos - Tubular
Vantagens Desvantagens
 Capacidade  Difícil manuseio
 Baixo custo  Posicionamento
complexo
 Exige habilidade
do operador
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Micrômetro interno de 2 contatos - Tubular
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Micrômetro interno de 2 contatos -Tipo paquímetro
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Micrômetro de profundidade
 Medição de profundidade de furos e canais.
Possui hastes intercambiáveis
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Micrômetro interno
 A verificação é feita por meio de anéis padrão
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Funcionamento e leitura
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Exemplo de cálculo de resolução do instrumento
Passo da rosca = 0,5mm
Tambor = 50 divisões
0,5mm = 0,01mm
50
Passo da rosca = 0,5mm

Tambor = 50 divisões
Nônio = 10 divisões
0,5mm = 0,001mm
10 x 50
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Leitura no micrômetro
Sem nônio
1- leitura dos milímetros inteiros na bainha.
2- leitura dos meio milímetros, também na bainha.
3- leitura dos centésimos de milímetros na escala do
tambor.
Com nônio
Acrescente a leitura do nônio em milésimos de
milímetro.
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Leitura no micrômetro sem nônio – 0,01mm
Sistema métrico
15,39mm
15,00mm – na escala dos mm da bainha

0,00mm – na escala dos meio mm da bainha
0,39mm – na escala centesimal do tambor
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Sistema métrico
22,77mm

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Sistema métrico
4,98 7 mm

0,007mm – valor estimado na escala centesimal do
tambor
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4,987mm
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Leitura no micrômetro com nônio – 0,001mm
Sistema métrico
8,606mm

0,006mm – na escala do nônio da bainha
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Leitura no micrômetro com nônio – 0,001mm
Sistema métrico
13,618mm

0,008mm – na escala do nônio da bainha
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Leitura no micrômetro sem nônio – .001”
Sistema inglês
.494”
.025”
.475” – na escala dos inteiros da bainha

.019” – na milesimal do tambor
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Leitura no micrômetro com nônio – .0001”
Sistema inglês
.6726”
.650” – na escala dos inteiros da bainha

.022” – na milesimal do tambor
.0006” – na escala do nônio da bainha
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Recomendações e cuidados
 Selecionar o instrumento mais adequado
 Evitar choques, quedas, oxidação e sujeiras.
 Armazenar o micrômetro em local próprio, com as
faces de medição ligeiramente afastadas e a trava
livre.
 Utilizar sempre a catraca ou a fricção ao executar
uma medição.
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 A leitura deve ser feita sem retirar a peça da posição
de medição.
 Não retirar o instrumento com a trava acionada. A

leitura deve ser efetuada sobre a peça.
 Limpar cuidadosamente as partes móveis antes e

após o uso.
 Micrômetros com pouca frequência de uso devem

ser constantemente lubrificados e movimentados.
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 Para medições de alta exatidão climatizar a peça e o
micrômetro.
 Quando a temperatura for diferente da temperatura de

referência (20ºC) o resultado deve ser corrigido.
 Antes de iniciar o uso as faces de medição devem ser

limpas usando um papel macio. Prenda o papel entre
as faces de medição usando a catraca e movimente
sem soltá-lo.
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 Verificar o alinhamento dos “zeros”. Caso as linhas
estejam desalinhadas, proceder o ajuste com auxílio de
chave própria.
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O alinhamento dos “zeros”
dos micrômetros externos com
capacidade acima de 25mm
são ajustados com o auxílio
padrões que acompanham o
instrumento.
O alinhamento dos “zeros”

dos micrômetros internos são
ajustados com o auxílio de
anéis padrão que também
acompanham o instrumento.
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Erros do micrômetro
 Erro devido ao estado das superfícies de contato
(Planeza).
 Erro de paralelismo das superfícies de contato.
 Erro de perpendicularidade entre as superfícies de
medição e o eixo de parafuso micrométrico.
 Erro de passo do parafuso micrométrico.
 Erro de leitura do ajuste do zero.
 Erro devido à deflexão do arco.

 Erro devido à pressão de medição.
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Calibração e verificação
O micrômetro deve ser calibrado com a utilização de
blocos padrão (externos) e anéis padrão (internos).
O micrômetro pode ser verificado se está em
condições ideais para realizar as medições com um
paralelo ótico que mostra as condições quanto a
planeza e paralelismo das superfícies de medição.
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Calibração e verificação
 Calibradores para micrômetros de acordo
com norma ABNT NBR 1164 e JIS B-7502
 Valores nominais: 2,5 – 5,1 – 7,7 – 10,3 –
12,9 – 15,0 – 17,6 – 20,2 – 22,8 e 25,0mm
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Instrumento de dimensão variável que permite leitura

 25mm (ou 1“)

 até 2.000mm (ou 80")

 digitais: 0,01mm; 0,001mm; 0,0001mm; .0001"

 medição do diâmetro do flanco de roscas externas.

Método direto com Método com três arames

Passo da rosca = 0,5mm

15,00mm – na escala dos mm da bainha

22,00mm – na escala dos mm da bainha

4,00mm – na escala dos mm da bainha

8,00mm – na escala dos mm da bainha

13,00mm – na escala dos mm da bainha

.475” – na escala dos inteiros da bainha

.650” – na escala dos inteiros da bainha

 Não retirar o instrumento com a trava acionada. A

 Limpar cuidadosamente as partes móveis antes e

 Micrômetros com pouca frequência de uso devem

 Quando a temperatura for diferente da temperatura de

 Antes de iniciar o uso as faces de medição devem ser

O alinhamento dos “zeros”

 Erro devido à deflexão do arco.

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