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Temas Sociais
Trabalhados/Discutidos No Livro Capitães Da Areia O abandono infantil
Em Capitães da Areia, as crianças são órfãs
ou foram abandonadas e transformam-se em vítimas do desprezo e do preconceito da sociedade; Descritos como maltrapilhos, esfomeados e espertos, pois mesmo sem trabalhar mantinham a sobrevivência, Os mais de cem meninos conhecidos como capitães da areia que se abrigavam em um trapiche abandonado Eram identificados para a sociedade da época como uma verdadeira gangue. A Desigualdade Social
A desigualdade social tem sido, desde
sempre, um tema desenvolvido em diversas artes: na pintura, no desenho, no cinema ou na escrita. A obra Capitães da Areia, de Jorge Amado, é um forte exemplo da abordagem desse tópico de reflexão na literatura. Com o objetivo de expor a sua perspetiva, Jorge Amado apresenta os dois extremos da sociedade brasileira: 1. Os Capitães da Areia, protagonistas do enredo, e várias personalidades em torno deles, desde padres a prostitutas, que representam a classe social baixa; 2. E a elite de Salvador, classe privilegiada, que simboliza um meio social bastante superior. Desta forma, o autor estabelece um contraste bastante evidente ao longo de toda a obra. O Marginalismo
No livro “Capitães da Areia”, de Jorge
Amado, é retratado um grupo de crianças e adolescentes que causam o terror na cidade de Salvador e optam pela marginalização por falta de oportunidades onde vivem, nas ruas. Violência de Gênero
“Capitães da Areia” é um romance escrito por, Jorge
Amado, publicado em 1937, que aborda a vida de um grupo de crianças de rua em Salvador, na Bahia. Por exemplo, há a personagem Dalva, que é prostituta e sofre violência física e emocional nas mãos de clientes e de outros membros da sociedade. No entanto, é importante reconhecer que a violência de gênero é um problema grave e complexo, que pode assumir diversas formas, e sua discussão e conscientização são fundamentais para enfrentá-la e combatê-la. O Sincretismo Religioso
Os Capitães da Areia tinham amigos de diversas
religiões, que cultuavam os mais variados santos e de certa forma influenciavam vários meninos no grupo. Entre eles estão o Padre José Pedro e a mãe-de-santo Don’Aninha que representam respectivamente o catolicismo e o candomblé. JoséPedro era um padre humilde, na verdade era o mais humilde entre todos os padres da Bahia. Don’Aninha era mãe de santo, e para cada um tinha uma palavra amiga e maternal. No livro, pode-se entender que negros e necessariamente pobres seguiam o candomblé como religião e uma discriminação e repreensão é evidente por parte da sociedade. Isto pode ser observado quando, no capítulo AVENTURA DE OGUM, a polícia apreende uma imagem de Ogum, um, santo do Candomblé Pirulito certamente foi o mais influenciado pelo padre José Pedro, que descobriu no menino uma forte vocação religiosa embora pertencesse aos capitães da areia e ganhasse a vida com roubos.