1a

SÉRIE

2024_EM_V1
Filosofia

Problemáticas da infância

2o bimestre – Aula 04
Ensino Médio
 Conteúdo Objetivos

2024_EM_V1
● Problemáticas da infância ● Analisar problemáticas
no Brasil contemporâneo. acerca da infância no Brasil
contemporâneo;
● Realizar leitura filosófica de
texto não filosófico;
● Relacionar a filosofia
clássica a temas
contemporâneos.
 Para começar

2024_EM_V1
Virem e conversem

• O trabalho infantil não deve existir;

• Lugar de criança é na escola.
Em geral, todos concordam com
as duas assertivas acima, mas
não é o que vemos na imagem
ao lado, que retrata uma
realidade recorrente no país.
Por que isso é um problema
para a infância?

dipakpatel_in/Pixabay
Discuta a questão com seu
colega.
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Os estatutos
O trabalho infantil é apenas um dos problemas contemporâneos da
infância no Brasil. Dessa forma, foi concebido um estatuto para essa
população de brasileiros, e também estrangeiros, dentro da faixa etária
da infância e adolescência. O estatuto é uma legislação que também
disciplina a garantia de direitos que são consenso.
As leis são feitas por diversas razões, e suas funções podem variar
dependendo do contexto. No caso do Estatuto da Criança e do
Adolescente, estabelecem-se padrões de conduta justos e equânimes,
definindo a atuação dos múltiplos atores sociais para que crianças e
adolescentes estejam amparados pelo Estado e sociedade civil.
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Estatuto da Criança e do Adolescente
Art. 3º. A criança e o adolescente
gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa
humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta Lei,
assegurando-se-lhes, por lei ou por
outros meios, todas as oportunidades

Super Simple/Giphy
e facilidades, a fim de lhes facultar o
desenvolvimento físico, mental, moral,
espiritual e social, em condições de
liberdade e de dignidade. Continua...
Continua...
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a todas
as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento,
situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença,
deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem,
condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a
comunidade em que vivem. (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do
poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos
direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao
respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Immanuel Kant e o dever
Uma ação praticada por dever tem o seu valor moral, não no propósito que com
ela se quer atingir, mas na máxima que a determina; não depende, portanto, da
realidade do objeto da ação, mas somente do princípio do querer segundo o
qual a ação, abstraindo de todos os objetos da faculdade de desejar, foi
praticada (KANT, 1980, p. 114).

O que Kant diz é que uma ação é moralmente boa quando realizada
por dever, isto é, quando realizada de acordo com uma máxima ou um
princípio universalmente válidos, sem levar em consideração interesses
pessoais ou resultados específicos. Assim, o valor moral de uma ação
reside na obediência à capacidade de universalizar essa ação, e não
nas intenções que temos em relação às circunstâncias ou resultados
que ela possa ter.
 Aplicando

2024_EM_V1
Immanuel Kant (1724-1804) e o dever
Se todos sabem que trabalho e
infância e adolescência não

Stéphane Lemarchand Caricaturiste/Wikimedia Commons

combinam, por que a necessidade
de um estatuto para garantir seus
direitos?

Responda em seu caderno, em um

parágrafo, à indagação acima, com
base no posicionamento de Kant em
relação ao dever, no excerto do slide
anterior.
 1a
SÉRIE

2024_EM_V1
Filosofia

Problemáticas da juventude

2o bimestre – Aula 5
Ensino Médio
 Conteúdo Objetivos

2024_EM_V1
● Problemáticas da juventude ● Analisar problemáticas
no Brasil contemporâneo. acerca da juventude no
Brasil contemporâneo;
● Realizar leitura filosófica de
texto não filosófico;
● Relacionar a filosofia clássica
a temas contemporâneos.
 Para começar

2024_EM_V1
Virem e conversem Puxe mais

A geração “nem-nem” é uma geração sem propósito.

O conteúdo do vídeo tem o

mesmo teor da assertiva
acima. A falta de propósito é
o único fator por trás da
geração nem-nem?
Por que isso é um problema
para a juventude?
Discuta a questão com seu
colega. https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=esXN6v98_wg
https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=esXN6v98_wg
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Os estatutos
Assim como as crianças e os
adolescentes, os jovens também têm um
estatuto que foi concebido para que
situações que os exponham a condições
problemáticas na sociedade, como a
condição de “nem-nem”, possam ser
enfrentadas. O Estatuto da Juventude é

GraphicMama-team/Pixabay
uma legislação que baliza caminhos e
aponta parâmetros para a garantia dos
direitos dos jovens.
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Estatuto da Juventude
Art. 2o O disposto nesta Lei e as políticas públicas de juventude são
regidos pelos seguintes princípios:
I – promoção da autonomia e emancipação dos jovens;
II – valorização e promoção da participação social e política, de forma
direta e por meio de suas representações;
III – promoção da criatividade e da participação no desenvolvimento do
País;
IV – reconhecimento do jovem como sujeito de direitos universais,
geracionais e singulares;
V – promoção do bem-estar, da experimentação e do
Continua...
Continua...
desenvolvimento integral do jovem;
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Estatuto da Juventude
VI – respeito à identidade e à diversidade individual e coletiva da
juventude;
VII – promoção da vida segura, da cultura da paz, da solidariedade e da
não discriminação; e
VIII – valorização do diálogo e convívio do jovem com as demais
gerações.
Parágrafo único – A emancipação dos jovens a que se refere o inciso I
do caput refere-se à trajetória de inclusão, liberdade e participação do
jovem na vida em sociedade, e não ao instituto da emancipação
disciplinado pela Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil.
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Friedrich Nietzsche (1844-1900) e a juventude
A juventude é a força propulsora da sociedade. Sem ela, não há progresso,
nem mudança, nem esperança para o futuro. Os jovens são os que têm a
mente aberta, o coração cheio de sonhos e a vontade de fazer a diferença no
mundo. São eles que desafiam o status quo, questionam as normas e propõem
novas ideias. São eles que lutam por um futuro melhor, por uma sociedade
mais justa e igualitária (NIETZSCHE, 2001, p. 125).

Nietzsche se refere ao conceito de vontade de potência ao dizer que "a

juventude é a força propulsora da sociedade". Segundo ele, a “vontade de
potência” é o impulso fundamental que motiva todas as ações humanas.
É comum que os jovens manifestem isso de forma mais evidente por
serem ativos, curiosos e entusiasmados. Estão prontos a desafiar
convenções e buscar novas possibilidades.
 Aplicando

2024_EM_V1
Vamos debater!

Friedrich Nietzsche (1844-1900) e a juventude

Debata com seus colegas:
Em que medida as palavras de Nietzsche acerca da
vontade de potência na juventude entra em conflito
com a afirmação do vídeo do Para começar?
Utilize esses balizadores para a discussão:
1. Nietzsche era de outro tempo, outra realidade.

Pixel8or/Giphy
2. Mesmo sendo de outro tempo, outra realidade, o
jovem de hoje conserva as características da
juventude descritas por ele.
 1a
SÉRIE

2024_EM_V1
Filosofia

Problemáticas da velhice

2o bimestre – Aula 06
Ensino Médio
 Conteúdo Objetivos

2024_EM_V1
● Problemáticas da velhice no ● Analisar problemáticas
Brasil contemporâneo. acerca da velhice no Brasil
contemporâneo;
● Realizar leitura filosófica de
texto não filosófico;
● Relacionar a filosofia
clássica a temas
contemporâneos.
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Os estatutos
As pessoas idosas, assim como as crianças e os adolescentes e os
jovens, também têm um estatuto. O intuito é que a legislação garanta
direitos para essa população para além de consensos, visando às suas
necessidades. O Estatuto da
Pessoa Idosa estabelece padrões
de conduta justos e equânimes,

Junior MasterChef Australia/Giphy

definindo a atuação dos múltiplos
atores sociais para que pessoas
idosas estejam amparadas.
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Estatuto da Pessoa Idosa
Art. 1º É instituído o Estatuto da Pessoa Idosa, destinado a regular os
direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60
(sessenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 14.423, de 2022)
Art. 2º A pessoa idosa goza de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que
trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas
as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e
mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em
condições de liberdade e dignidade. (Redação dada pela Lei nº 14.423,
de 2022) Continua...
Continua...
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Estatuto da Pessoa Idosa
Art. 3º É obrigação da família, da
comunidade, da sociedade e do poder
público assegurar à pessoa idosa, com
absoluta prioridade, a efetivação do direito
à vida, à saúde, à alimentação, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer,
ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à

Emiu Desighn/Giphy
dignidade, ao respeito e à convivência
familiar e comunitária. (Redação dada
pela Lei nº 14.423, de 2022)
 Foco no conteúdo

2024_EM_V1
Martha Nussbaum (1947- ) e a velhice
A sociedade decente é aquela que se organiza para dar a todos os seus
membros, jovens e velhos, a chance de viver uma vida boa e decente, uma vida
que seja plena em significado e realização (NUSSBAUM, 2002, p. 205).

Martha Nussbaum, especialmente por fazerem uma crítica contundente à

sociedade ocidental, que trata a pessoa idosa como um entrave e, muitas
vezes, falha na garantia de seus direitos para uma vida digna.
 Aplicando

2024_EM_V1
Mostre-me
O ageísmo (ou etarismo)
O termo "ageísmo“ [ou etarismo] foi cunhado pela primeira vez pelo
gerontologista e psicólogo Robert Neil Butler, em 1969. Butler usou essa
palavra em seu livro "Why Survive? Being Old in America" ("Por que
Sobreviver? Ser Idoso na América"), em que discute o preconceito e a
discriminação contra os idosos na sociedade. Desde então, o termo tem
sido amplamente utilizado para descrever atitudes negativas, estereótipos
e discriminação baseados na idade.
Crie uma imagem (fotografia, ilustração, charge, colagem etc.) que
expresse o ageísmo em uma sociedade que está envelhecendo, como a
brasileira.