DESENHO TCNICO

Professor: Alexandre Bscaro Frana

TPICOS
- Escalas - Normas Utilizadas em Desenho Tcnico

- Tcnicas de Esboo a Mo Livre

- Vistas Ortogrficas - 1 e 3 Diedros

ESCALAS:

O desenho tcnico projetivo ter sempre uma relao entre distncia

grfica (D) e distncia natural (N). Esta relao chamada de escala de desenho e normalizada pela norma NBR 8196.

ESCALAS:

NORMAS UTILIZADAS EM DESENHO TCNICO:

-1947 Londres - Organizao Internacional de

Normalizao

(Internacional

Organization

for

Standardzation - ISO)

- Brasil - ABNT NBR em consonncia com as normas internacionais aprovadas pela ISO

NORMAS UTILIZADAS EM DESENHO TCNICO:

NBR 5984 NBR 6402 NBR 10647 NBR 10068 NBR 10582 NBR 13142 NBR 8402 NBR 8403 NBR 10067

NBR 8196 NBR 12298 NBR 10126 NBR 8404 NBR 6158 NBR 8993 NBR 6409 NBR 7191 NBR 11534

NORMAS UTILIZADAS EM DESENHO TCNICO:

NBR 10647 Norma Geral
Define os termos empregados em desenho tcnico. Tipo de desenho quanto aspctos geomtricos (projetivos e no projetivos), grau de elaborao (esboo,desenho preliminar e definitivo) entre outros.

NBR 10068 Folha de desenho, Lay-out e Dimenses

Padroniza o tamanho das folhas utilizadas em desenho tcnico.

NORMAS UTILIZADAS EM DESENHO TCNICO:

NBR 8403 Definio de Traos e Linhas

NORMAS UTILIZADAS EM DESENHO TCNICO: NBR 13142 Dobramento de Folhas

Define os mtodos para dobramento de folhas A desde o formato A0 at o tamanho das dimenses do formato A4.

NBR 8402 Execuo de Caracteres para Escrita em Desenhos Tcnicos

Visa a uniformidade e legibilidade para evitar prejuizos na clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretaes erradas.

NBR 8196 Desenho Tcnico Emprego de Escalas

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

- Esboo a Mo Livre: Primeiros desenhos que do inicio a viabilizao das idias.

- Desenhos Preliminares:
Atualmente elaborados em computador, corresponde ao estgio intermedirio dos estudos. - Desenhos Definitivos: So os desenhos preliminares corrigidos, o estgio final para execuo do projeto.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

PROJEO ORTOGONAL:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

Projeo de superfcie paralela ao plano de projeo

Superfcie perpendicular ao plano de projeo

Arestas resultantes das intersees de superfcies.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

G H D B I F C A E G D I E F H B A C

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

REPRESENTAO DE ARESTAS OCULTAS:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

- Deve-se evitar o aparecimento de linhas tracejadas.

- Evitar o aparecimento no significa omiti-las

- Para tentar omiti-las, deve-se mudar a posio da vista de frente.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

EXEMPLO:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

EXERCCIO:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

ELABORAO DE ESBOOS: - Desenvolver o sentido de proporcionalidade.

- Buscar as perfeies dos traos.

-Ter rigor nas propores.

- Aplicar corretamente as normas e convenes de

representao.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TRAADO DAS PROJEES:

Analisar previamente qual a melhor combinao de vistas

que representa a pea, de modo que no aparea ou que aparea o menor nmero possvel de linhas tracejadas.

Esboar

com trao leve e fino o lugar de cada projeo, observando que as distncias entre as vistas devem ser visualmente iguais.

escolha da distncia entre as vistas importante porque, vistas excessivamente prximas ou afastadas umas das outras, tiram as clareza e dificultam a interpretao do desenho.

 Desenhar Reforar

os detalhes resultantes das projees ortogonais, trabalhando simultaneamente nas trs vistas. com traos definitivos (contnuo e forte) os contornos de cada vista.

Com o mesmo trao, acentuar em cada vista os detalhes

visiveis.

Desenhar

em cada vista, com traos medios, as linhas tracejadas correspondeentes s arestas invisiveis.

Apagar as linhas de guias feitas no incio do desenho. Conferir cuidadosamente o desenho resultante.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

EXERCCIO:
Traar as projees frontal, superior e lateral esquerda da pea abaixo em uma escala de 2:1.

28 mm

10 mm 32 mm 22 mm

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

REPRESENTAO DE SUPERFCIES INCLINADAS:

Superfcie

perpendicular a um dos planos de projeo e inclinada em relao aos outros planos:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

EXEMPLOS:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

Superfcie
projeo:

inclinada em relao aos trs planos de

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

EXEMPLO:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

EXERCCIO:
Traar as projees frontal, superior e lateral esquerda da pea abaixo em uma escala de 3 1/3:1.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

REPRESENTAO DE SUPERFCIES CURVAS:
No plano paralelo superfcie, a projeo resultante mantm a forma e a verdadeira grandeza do crculo, enquanto nos outros dois planos a projeo resultante um segmento de reta.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

Se uma superfcie circular no apresenta paralelismo com nenhum dos trs planos de projeo, mas for perpendicular em relao a

um deles, as projees resultantes tero dimenses em funo do ngulo de inclinao da superfcie. Projeo auxiliar

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

A partir das projees ortogonais dos planos circulares executase com facilidade as projees ortogonais de corpos cilndricos.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

LINHAS DE CENTRO:

Nos desenhos que aparecem superfcies curvas, utilizado um

novo tipo de linha, composta de traos e pontos que denominada linha de centro.

Estas

linhas tambm so usadas para indicar os eixos em corpos de rotao e tambm para assinalar formas smtricas secundrias.

a partir das linhas de centro que se faz a localizao de furos,

rasgos e partes cilndricas existentes nas peas.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

EXEMPLOS:

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

REPRESENTAO DE ARESTAS COINCIDENTES:

Quando

na tomada de vista, em um determinado sentido de observao, ocorre uma sobreposio de arestas (superfcies coincidentes), representa-se aquela que est mais prxima do observador.

TCNICAS DE ESBOO A MO LIVRE:

EXERCCIO:
Traar as projees frontal, superior e lateral esquerda da pea abaixo em uma escala de 2:1.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

Idealizado por Gaspar Monge no sculo XVIII. Consiste

no prolongamento dos planos verticais e horizontais alm de suas

intersees.

Os

quatro angulos ngulos so numerados no sentido anti-horrio, e

denominados 1, 2, 3 e 4 DIEDROS.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

Atravs dos princpios da geometria descritiva, pode-se atravs

de figuras planas, representar figuras espaciais utilizando o rebatimento de qualquer um dos quatro diedros.

Para

facilitar o exerccio da engenharia normalizar esta linguagem a nvel internacional.

foi

necessrio

Foi

fixada a utilizao somente do 1 e 3 DIEDRO: sistema de projees ortogonais pelo 1 e sistema de projees ortogonais pelo 3 DIEDRO.

No Brasil o sistema mais utilizado o do 1 diedro, j nos EUA,

Inglaterra e Japo, poder aparecer desenhos representados no 3 diedro.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

DIFERENAS BSICAS:

1 DIEDRO
O objeto a ser representado dever estar entre o observador e o plano de projeo.

2 DIEDRO
O plano de projeo dever estar entre o objeto a ser representado e o observador.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

1 DIEDRO

Vista de Frente ou Elevao mostra a

projeo frontal do objeto.

2 Vista Superior ou Planta - mostra a projeo

do objeto vista de cima.

3 Vista Lateral Esquerda ou Perfil mostra

a projeo do objeto visto pelo lado esquerdo.

4 5

Vista Lateral Direita ou Perfil mostra a projeo do objeto visto pelo lado direito. Vista Inferior mostra a projeo do objeto visto pelo lado de baixo.

Vista Posterior mostra a projeo do

objeto vista por trs.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

1 DIEDRO

padronizao

dos

sentidos

de

rebatimento dos planos de projeo garante que no 1 DIEDRO as vistas sempre tero as mesmas posies relativas.

A vista de cima fica em baixo. A vista de baixo fica em cima. A vista da esquerda fica direita. A vista da direita fica esquerda.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

1 DIEDRO
A escolha das vistas deve ser feito para evitar ao mximo o aparecimento
de linhas tracejadas e no pode dar margem a dupla interpretao do objeto.

Comumente
O

no primeiro diedro as vistas preferenciais so a frontal, a superior e a lateral esquerda.

ponto de partida para determinar as vistas necessrias escolher o lado da pea que ser considerado como frente.

Normalmente,

considera-se a pea em sua posio de trabalho ou de equilbrio, toma-se como frente o lado que melhor define a forma da pea.

Quando dois lados definem bem a forma da pea, escolhe-se o de maior

comprimento.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

1 DIEDRO
EXEMPLO:
Melhor escolha Pior escolha

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

1 DIEDRO
EXERCCIO:
Traar as projees frontal, superior e lateral esquerda no 1 diedro da pea abaixo em uma escala de 1:2.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

3 DIEDRO

Vista de Frente ou Elevao mostra a

projeo frontal do objeto.

2 Vista Superior ou Planta - mostra a projeo

do objeto vista de cima.

Vista Lateral Direita ou Perfil mostra a

projeo do objeto visto pelo lado direito.

4 Vista Lateral Esquerda ou Perfil mostra

a projeo do objeto visto pelo lado esquerdo.

Vista Inferior mostra a projeo do objeto visto pelo lado de baixo.

Vista Posterior mostra a projeo do

objeto vista por trs.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

3 DIEDRO
plano.

plano

de

projeo

precisa

ser

transparente e o observador por trs do plano de projeo, puxa as projetantes do objeto para o

A vista de cima fica em cima. A vista de baixo fica em baixo. A vista da esquerda fica esquerda. A vista da direita fica direita.

SISTEMA DE PROJEES ORTOGONAIS: 1 e 3 Diedros

COMPARAO ENTRE OS DIEDROS

1 3

EXEMPLO:

EXEMPLO: