Este documento descreve vários ambientes deposicionais transitórios como deltas, estuários e planícies costeiras. Detalha os processos sedimentares e fácies encontrados nesses ambientes, incluindo deltas do tipo lobado e alongado.
Este documento descreve vários ambientes deposicionais transitórios como deltas, estuários e planícies costeiras. Detalha os processos sedimentares e fácies encontrados nesses ambientes, incluindo deltas do tipo lobado e alongado.
Este documento descreve vários ambientes deposicionais transitórios como deltas, estuários e planícies costeiras. Detalha os processos sedimentares e fácies encontrados nesses ambientes, incluindo deltas do tipo lobado e alongado.
Este documento descreve vários ambientes deposicionais transitórios como deltas, estuários e planícies costeiras. Detalha os processos sedimentares e fácies encontrados nesses ambientes, incluindo deltas do tipo lobado e alongado.
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AMBIENTES DEPOSICIONAIS TRANSICIONAIS
Ambiente Costeiro e de Mar Pouco Profundo
Complexos Deltáicos Marinhos
Delta – Definição – Porção de terra plana na foz dum rio, que
normalmente tem forma triangular ou de um leque na vista de plano. Esta planície é cortada por muitos canais distributários e resultam na acumulação de sedimentos abastecidos pelo rio.
Estuário – É uma larga foz do rio onde a água doce está em
contacto com o mar e os efeitos das marés são evidentes (as correntes de marés encontram-se com as correntes fluviais). Fácies dos deltas:
• Planícies fluviais (fluvial plains)
• Lagos pouco profundos (shallow lakes) • Lagunas (lagoons) • Planícies de marés (tidal flats) • Esturários (esturaries) • Praias e depósitos de praia (shoreface) • Frente deltáica subaquática (subaquos delta front) • Planície deltáica (delta plain) • Talude prodeltáica (prodeltaic slop) Transgressão Recuo da linha de costa
Transição de facies p/ continente Transição de facies p/ o mar
Regressão Progradação da linha de costa
Aumento do nível do mar Descida do nível do mar
Aquecimento global da Terra Arrefecimento global da Terra
Período Glacial Recuo do glacial
Avanço do Glacial Período interglacial
Depósitos marinhos por cima Depósitos glaciais por cima
dos depósitos glaciais de depósitos marinhos Leques Deltáicos Progressivos
Área onde a planície costeira é pouco extensa, (próximo das
grandes cadeias montanhosas) a progradação da costa dá-se duma forma mais ou menos uniforme. Formam-se bancos (barras) de praia de calhaus e cascalho (gravelly beach ridges) resistentes ao ataque das ondas e por de trás dos bancos formam-se lagunas que acumulam argilas. (Fig. 3.27 a – Einsele)
Deltas Marinhos Extensivos
A maioria dos deltas marinhos é formada por rios que drenam
uma extensa área de planície aluvionar, transportando maioritariamente sedimentos finos (silt e argila) e pequena proporção de areia. Formas dos Deltas:
Factores que controlam a forma do delta:
• Taxa de abastecimento de sedimentos
• Regime hidrológico da bacia receptora de sedimentos • Energia das ondas e marés na interface rio/mar
Tipos/formas dos deltas:
Delta alongado (dominado pelos rios) – Tipo Pata de Pássaro
Delta dominado pelas ondas e rios – Delta Clássico do Tipo Lobate Delta dominado pelas ondas – Tipo Cuspate Delta dominado pelas marés – Tipo Estuarino Processos Sedimentares e Fácies dos Diferentes Tipos de Deltas
Nos Deltas alongados “Tipo Pata de Pássaro” – Grande
abastecimento de sedimentos e condições de fraca energia de contra-força marinha – Canal distributário principal que progride separadamente em direcção ao mar; ex: Rio Mississipi
Nos deltas do Tipo Lobate – alta energia das ondas e energia
moderada das marés – avanço mais ou menos uniforme dos múltiplos canais distributários originando uma linha de costa de forma triangular comparável a letra grega delta (Δ) maiúsculo. (ex: Rio Nilo, Rio Zambezi, R. Niger) Canais Distributários e Levees
Quando há picos de cheias formam-se os levee e onde os levee
não são suficientemente altos, os sedimentos arenosos são expelidos para a planície de inundação e formam o crevasse splay. Os levees (silt e areia fina) podem se prolongar-se até ambientes subaquáticos como bancos subaquáticos de areia mas em grandes deltas a sua agradação vertical é irregular devido subsidência.
Planície Deltáica Interdistributária
Espaço entre os canais distributários nos deltas do Tipo Pata de Pássaro ou por trás dos bancos de praia de barreira nos deltas do tipo Lobate, são ocupados por zonas pantanosas e lagos de água fresca. No regime de marés sem comunicação com o mar há desenvolvimento de planícies de marés por de trás dos bancos de praia de barreira. Os sedimentos destas áreas são predominantemente siliciclásticos e geralmente afectados pelo clima. Em Climas Húmidos
Os pântanos possuem condições favoráveis para acumulação de
turfa e detritos alóctonos de plantas. Muitos depósitos de carvão e hidrocarbonetos formam-se tais ambientes.
Estes sedimentos deltáicos representam episódios curtos de
preenchimento da bacia diferem do delta do Tipo Gilbert em sequências deltáicas lacustrinas
Frente Deltáica e Barras da boca do Rio (mouthbar)
Sedimentos de carga de arrasto dos canais distributários são depositados à frente do delta subaério. Profundidade da água varia de 5 a 30 m. Sedimentos dum rio que atravessa uma extensiva planície aluvionar são areias finas. Consequentemente os bancos da boca do rio consistem de areia fina com estruturas cruzadas acanaladas de pequena e grande escalas. Características duma frente deltáica que progride rapidamente: Falhas relacionadas com a sobrecarga de sedimentos (Growth Faults) Ravinas de declive Diapires de argilas originads por compactação diferencial
Plataforma Deltáica e Talude de Prodelta
Durante picos de cheias a densidade da água do rio aumenta devido a elevada carga de sedimentos de suspensão. Assim há maior tendência de fluxo em direcção ao mar e deposição de areia e silt nas águas mais profundas. Em direcção ao mar forma-se uma plataforma deltáica à profundidades de 10 – 30 m. A talude prodeltáica é geralmente um declive muito suave em direcção ao mar que recebe grande parte do silt e argila trazida pelos rios. As argilas aderem-se mutuamente por floculação e são depositadas, logo que passam das condoções de água doce para água salobra no prodelta. Estruturas Sedimentares
Os sedimentos do prodelta têm um grande potencial de
preservação, apesar da parte superior sofrer erosão. Os sedimentos do prodelta consistem de silt argiloso com finas intercalações de areia fina ou silt grosseiro, reflectindo episódios de maiores ou menores picos de cheias dos rios. Fragmentos de plantas podem ser abundantes mas a percentagem de componentes biogénicos marinhos é geralmente baixa. Devido a alta taxa de sedimentação (ordem de mm a dezenas de cm por ano),os organismos perfuradores são raros e dispersos. Deste modo as laminações primárias no silt e argilas apesar de indistintas e irregulares são frequentemente preservadas Deltas Dominados pelas Ondas – Tipo Custpate
Cordões de praia que avançam com o lobo deltáico numa larga
frente costeira em direcção ao mar. As areias da praia de barreira tendem a ser bem sorteadas devido à acção das ondas. A parte por de trás da praia de barreira é normalmente ocupada por mangais, pântanos e lagos pouco profundos. Há uma tendência do aumento de granulometria em direcção ao topo das camadas (coarsening upward) e como consequência da progradação da linha de costa, há uma abundância de fragmentos de conchas provenientes dos organismos do mar pouco profundo e são incorporados durante os processos de transporte litorâneo Fig. 3.29a . Delta Dominado por Marés – Delta do tipo Estuarino
Este tipo de delta não apresenta um avanço duma frente deltáica
subaéria , mas maioria dos sedimentos fluviais na boca dos seus largos estuários deposita-se em águas pouco profundas. Os bancos de areia na boca do rio são redistribuidos pelas correntes de marés perpendicularmente à linha de costa. Fig. 3.29 b. Os canais sofrem influencia acentuada das correntes de marés e exibem estruturas de corrente bidireccionais e laminações de ripples bem como argilas esturarinas contendo fauna de água doce e salgada. A sequência vertical facies típica duma fase construcional incue do top para a base: • Sedimentos da planície aluvionar
• Sedimentos dos pântanos supramarés ou dependendo do
clima, evaporitos ou depósitos supramarés.
• Depósitos intermarés
• Point bar e areias dos canais distributários influenciados por
marés, argilas estuarinas com fauna variável
• Sedimentos da plataforma deltáica influenciada pelas marés
com bancos de areias da zona submarés e ondas de areias.
• Sedimentos da plataforma continental ainda mais ou menos
influenciados pelas marés. Arquitectura de fácies dos deltas do tipo Lobate
Fase Construcional
Da base para o topo
Argilas prodeltaicas (com algumas intercalações de areia e silt) progredindo em direcção ao mar • Areias da boca do rio e da barreira costeira (areias da frente deltaica) progredindo em direcção ao mar • Areias dos canais distributários e levee (incluindo possivelmente solos) • Point bars e areias do preenchimento de canais distributários e levees (possivelmente solos) • Sedimentos da planície deltáica interdistributária (argilas da baia ou laguna, sedimentos das palnícies de marés, pântanos e lagos). • Sedimentos fluviais da planície aluvionar (sedimentos finos da planície de inundação, point bars, sedimentos de canal. Fase Destrucional
• Destruição dos lobos deltáicos
• Recuo da linha de costa na sequência da subida do nível do mar • Recua da praia ou Ilha Barreira