Soteriologia - Doutrina Da Salvação - Aula 01

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Curso de Teologia Básica

SOTERIOLOGIA

A D O U T R I NA DA SALVAÇ Ã O
Curso de Teologia Básica

Apresentação
Antonio Márcio, Pr.
Igreja Batista Fonte de Vida
Curso de Teologia Básica

SOTERIOLOGIA

A D O U T R I NA DA SALVAÇ Ã O
Curso de Teologia Básica AULA 01
INTRODUÇÃO
A doutrina da salvação, na maioria das igrejas e centros de crença
existentes hoje, é nebulosa ou, nos casos piores, contraditórias. A
Salvação providenciada por Jesus Cristo se concretiza no mundo.
Devemos afirmar que não há como tratar da salvação sem
considerarmos o contexto mais amplo em que ela se dá. O termo
teológico da Doutrina da Salvação é a Soteriologia.
Soteriologia então significa: O Estudo da Salvação Humana. A palavra vem do
grego “soterios”, que significa “salvação”, e “logos”, que significa “palavra”
ou “ensino”. Essa doutrina abrange várias outras doutrinas que o Pr.
Robenval Harley com profundo conhecimento nos ensinará
riquíssimas e preciosas verdades acerca deste assunto maravilhoso.
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I – Jesus Cristo é o Nosso Salvador
A) Jesus é o nosso Salvador: (Ap 22.13) “Eu sou o Alfa e o Omega, diz o
Senhor Deus, aquele que é, e que era, e que há de vir,...”.
B) O único caminho que nos leva ao Pai: (Jo 14.6) “Respondeu-lhe
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim”.
C) O único Mediador entre Deus e o homem: (I Tm 2.5) “Porque há um
só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus,
homem”.
D) A única solução para a salvação do homem: (At 4.12) “E em nenhum
outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado
entre os homens, em que devamos ser salvos”.
E) A Salvação procede de Deus e não dos homens: (Rm 6.23, Jo 3.16).
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I – Jesus Cristo é o Nosso Salvador
F) A salvação é obtida pela graça e não por obras humanas (boas
obras, tradições, rituais...): (Ef 2.8-9) “Porque pela graça sois
salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não
vem das obras, para que ninguém se glorie;” Sendo salvo, o homem
se torna um filho de Deus (Jo 1.12-13) “Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que
creem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da
vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”, e tem a
vida eterna (Rm 6.23) “Porque o salário do pecado é a morte, mas o
dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”.
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I – Jesus Cristo é o Nosso Salvador
G) A Trindade divina coopera com o pecador na sua salvação: (Jo 1.12-13, Jo
6.44, Jo 3.3-7, (Ef 1.13-14) “Em quem também vós estais, depois que ouvistes a
palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido,
fostes selados com o Espírito Santo da promessa; O qual é o penhor da nossa
herança, para redenção da possessão adquirida, para louvor da sua glória.”
H) Arrependimento e conversão: (Mc 1.15) “E dizendo: O tempo está cumprido,
e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.”
I) A salvação nos vem pela fé em Cristo: (Rm 10.8-11) “Mas que diz? A palavra
está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que
pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu
coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que
com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a
salvação. Porque a Escritura diz: Todo aquele que nele crer não será
confundido”.
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II – Deus, a Origem da Nossa Salvação
A Salvação Nasceu no Coração de Deus: A Salvação preparada para o mundo
perdido nasceu no coração amoroso de Deus: "Salvação ao nosso Deus, que está
assentado no trono, e ao Cordeiro..." (Ap 7.10). No dia da queda do homem, Deus
prometeu enviar um Salvador. Ele disse a respeito da semente da mulher: "esta te
ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gn 3.15). Na plenitude dos tempos, Deus
enviou seu filho, nascido de mulher (GI 4.4). A promessa se cumpriu literalmente,
foi uma expressão do seu amor: (Jo 3.16) "lsto é, Deus estava em Cristo reconciliando
consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em nós a palavra da
reconciliação" (II Co 5.19). Se a morte na cruz foi tremenda para Jesus, também foi
para Deus. Foi o seu grande amor que pagou o Sacrifício, e foi a sua justiça que
recebeu o preço de sangue pago por Jesus (Hb 9.24-26).
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II – Deus, a Origem da Nossa Salvação
Na cruz foram provadas e mantidas quatro coisas importantes:
a) O amor de Deus (Rm 5.8-10).
b) A Sabedoria de Deus que se revelou na cruz. (I Co 1.18-25) com
uma profundidade insondável (Rm 11.33-35).
c) 0 poder de Deus (I Co 1.24-25).
d) A Justiça de Deus. Diante dos Céus, do inferno e de todo o
mundo, a sua palavra foi cumprida (Rm 5.18).
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II – Deus, a Origem da Nossa Salvação
Jesus foi dado por Deus como único meio de salvação:
"Chamarás o seu nome Jesus, porque Ele Salvará o seu povo dos pecados deles" (Mt
1.21). Jesus foi, desde o seu nascimento, chamado Salvador (Lc. 2.11), porque ele
veio para Salvar. Ele realmente veio "buscar e Salvar o que se havia perdido" (Lc 19.10).
Jesus garantiu a Salvação, pela sua morte na cruz! "Havendo feito a paz pelo sangue da
sua cruz" (Cl 1.20). E pela cruz reconciliar ambos com Deus (Et 2.16). Como uma cruz
aponta para varias direções, isto é, para cima, para baixo e para os lados, é assim a
mensagem da Vitória de Cristo que Ele ganhou na cruz, dirigida para todos os lados.
a) A Cruz aponta para baixo e proclama a vitória de Jesus sobre o diabo. Realmente,
a "cabeça da serpente" foi ferida (Gn 3.15), satanás foi despojado da sua posição,
quando Jesus triunfou sobre ele (Cl 2.14-15). Jesus disse antes da cruz: " Agora é o
juízo deste mundo: agora será expulso o príncipe deste mundo" (Jo 12.31).
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II – Deus, a Origem da Nossa Salvação
b) A Cruz para cima. É a mensagem de Deus dizendo que, agora, o mundo esta reconciliado
com Ele, ou seja, com Jesus (II Co 5.19), e que a obra de Cristo veio para realizar está
consumada (Jo 19.30). Agora Deus pode estar conosco, por causa de Jesus, Ele é o
Emanuel, "Deus conosco" (Mt 1.23).
c) A Cruz estende os seus braços como um sinal de parar: pare! O que deve parar diante da
Cruz? A Biblia diz: “O fim da lei é Cristo" (Rm 10.4). "A lei nos serviu de aio para conduzir a Cristo" (GI
3.24). A lei jamais teve poder para salvar alguém, mas pela cruz entrou "A Dispensação da
Graça" (Et 3.2), pois "a lei e os profetas duraram até João; desde então e anunciado o Reino de
Deus“(Lc 16.16). Porque João foi o útimo a profetizar sobre Jesus; e naqueles dias apareceu
Jesus a João no rio Jordão (Mt 3).
d) Os braços da Cruz se abrem representando os braços do perdão de Deus, que agora
estão abertos para receber a todos (Rm 10.21). "Vinde então, e argui-me, diz o Senhor: ainda os
vossos pecados sejam como escarlata, eles se tornarão brancos como a neve" (Is 1.18).
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II – Deus, a Origem da Nossa Salvação
Jesus, a própria salvação:

Quando o velho Simeão tomou Jesus nos braços, disse


cheio do Espírito Santo "Agora, Senhor, despede o teu servo
em Paz, pois já os meus olhos viram a Tua Salvação" (Le 2.27-
30).
A Biblia diz que "A Salvação está em Cristo Jesus" (II Tm
2.10).
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III – Aspectos da Salvação em Jesus
1. Ele é a Propiciação (se tornou propício para nós): (I
Jo 2.1-2). Temos, assim, na própria pessoa de Jesus a
Propiciação, e não somente uma doutrina na Bíblia sobre
ela (I Jo 4.10, Rm 5.11, Ef 2.16, Cl 1.22).
2. Jesus é o Caminho: (Jo 14.6).
3. Jesus é o Fundamento: (I Co 3.11, Ef 2.20-21, I Pe
2.4-5, Mt 7.24).
4. Jesus é Vida: (Jo 1.4) Ele é o tronco da videira, do qual
os crentes são as varas que, pelo tronco, participam da
raiz e da seiva (Rm 11.17, Cl 3.3-4).
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III – Aspectos da Salvação em Jesus
Para ser Salvo, importa somente ir a Jesus, aceitando-o como o seu Salvador
(Jo 1.12-13, Cl 2.13, I Tm 1.5). Assim o homem se identifica com Jesus e com a
sua palavra e, “as coisas velhas já passaram eis que tudo se fez Novo” (II Co 5.17).
Neste contato com Jesus o Crente:
a) Fica crucificado com Cristo (GI 2.20);
b) Está morto com Cristo (Cl 2.20);
c) Fica sepultado com Cristo (Rm 6.4);
d) É vivificado com Cristo (Et 2.5);
e) É ressuscitado com Cristo (Cl 3.1);
f) Fica disposto até a sofrer com Cristo (Rm 8.17);
g) Tem a esperança de ser glorificado com Cristo (Rm 8.17).
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III – Aspectos da Salvação em Jesus

“Aqueles que passam por nós não vão sós. Deixam um pouco
de si, levam um pouco de nós.”
Antoine de Saint-Exupery
em O Pequeno Príncipe
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III – Aspectos da Salvação em Jesus
A Salvação é uma obra exclusiva de Jesus onde nada é feito por nossos
méritos. Quando o pecador abre o seu coração e recebe Jesus como Salvador é
que chega a uma maravilhosa união com Ele e, por meio dessa união entra na
rica experiência da Salvação. A doutrina da Salvação, iniciada neste estudo
mostra Jesus a pessoa central, aquele que faz tudo em todos, e a mesma está
divida em três grandes partes :
a) A experiência inicial da Salvação;
b) Continuação da Salvação;
c) A preservação da Salvação.
Que este estudo abra os nossos olhos para que vejamos as maravilhas da Lei
de Deus (SI 119.18), e o conhecimento de todo o bem em Cristo Jesus.
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IV – Em Cristo, Todos Estão Predestinados à Salvação
Não queremos que o termo "Predestinados" tenha o sentido de "uma vez salvo, salvo para
sempre", não. Se analisarmos a própria grafia da palavra, entendemos que:
a) O prefixo "pre" significa "antes", aquilo que esta por vir.
b) Destinados sao aqueles que possuem um destino.
Então, concluímos que, Jesus é o nosso destino "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo 14.6).
0 destino (Jesus) foi dado antes "Como também nos elegeu nele antes da fundação do
mundo, para que fossemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;" (Ef 1.4). Assim,
todos podem ser salvos em Jesus.
Todo o povo é convidado a procurar a Salvação, Is. 55:1. Jesus morreu por todos. II Co.5:
14-15; Rm.5: 8; Rm.8: 34; Rm.14: 19. Deus predestinou Jesus para ser o meio de Salvação.
Ef.1: 11; I Pe.1: 20.
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V – A Salvação
Salvação é a palavra mais usada para definir a experiência transformadora do encontro do homem
com Deus. Mas, o que significa Salvação?
5.1. A palavra Salvação significa, ser tirado de um perigo, livrar-se, escapar. A Bíblia fala da
Salvação como a libertação do tremendo perigo de uma vida sem Deus (At 26.18, Cl 1.13).
5.2. Traduzida do texto grego, tem o significado de tornar ao estado perfeito, ou restaurar o que a
queda causou, a Salvação desfaz, assim, as obras do diabo (I Jo 3.8).
5.3. A Salvação é uma expressão do poder de Deus.
Jesus, tem por nome O Salvador (Le 2.11, II Tm 1.10). Quando Simeão o viu no Templo, disse: "os
meus olhos viram a tua Salvação" (Le 2.30). Jesus é a Salvação de Deus, pois pela sua morte na
cruz, ganhamos uma eterna Salvação (Hb 5.9), sendo-lhe dado todo poder para perdoar (Mc 2.10).
A todos os que o recebem Ele dá poder, para serem feitos filhos de Deus (Jo 1.11-12).
5.4. O Evangelho (At 13.26) é poder de Deus para Salvação de todo aquele que nele crer (Rm
1.16). Os homens estão sendo chamados para sua Glória e virtude (II Pe 1.3).
5.5. O poder do Espírito Santo opera para Salvação dos pecados (Jo 16.8-9, Ap 22.17, I Ts 1.5-6).
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VI – O Recebimento da Salvação
6.1. A Salvação é um dom de Deus (Ef 2.8, Rm 6.23), dado pela Graça de Deus
(Rm 5.15), e, como tal, deve ser recebido. Não vem das obras (Ef 2.8).
6.2. O Espírito Santo (Jo 16.8-9) e a palavra de Deus (Rm 10.8, Rm 14.17),
operam o despertamento no homem, fazendo a sua vontade inclinar-se para
buscar e aceitar a Salvação.
6.3. Receber a Salvação, e crer em Jesus são expressões sinônimas (Jo 1.12-
13). A fé Salvadora se expressa pela oração a Deus em nome de Jesus. “Todo
aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2.21, Rm 10.13).
6.4. Com a boca se confessa para a Salvação (Rm 10.10). No momento em que
a pessoa se entrega a Jesus, com a sua boca começa a confessar sua alegria e
gratidão. A certeza de ser Salvo se manifesta (Rm 10.9, SI 51.12).
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VII – As Bênçãos que Acompanham a Salvação
Muitas coisas acontecem na vida do homem que recebe a Jesus como seu Salvador. Vejamos:
7.1. Ele é salvo dos seus pecados (Mt 1.21, Le 7.50), que lhe são perdoados, (Le 7.48, Tg 5.20).
7.2. Ele é salvo do juízo (I Tm 5.24, Rm 8.1), da ira de Deus (Rm 5.9), e da morte eterna (Tg 5.20, Ap 20.6).
7.3. Ele entra em comunhão com Deus (Et 2.13-18, Le 1.74-75), recebe entrada na sua graça (Rm 5.1), e
se torna cidadão do Céu (Et 2.19).
7.4. Ele é salvo desta geração perversa (At 2.40), isto é, recebeu uma nova posição em relação ao mundo
(Fp 2.15).
7.5. Ele é salvo do poder de satanás (At 26.18, Cl 1.13-15, Hb 2.14).
7.6. Por ser salvo, ele tem um lugar para o Espírito Santo de Deus agir em sua vida (Et 1.13, Et 2.16-18).
7.7. A Salvação lhe da viva esperança (I Pe 1.3), e direito a Glória Eterna (II Tm 2.10, II Tm 4.18) e assim, é
salvo da ira de Deus (I Ts 1.10, I Ts 5.9, II Pe 2.9).
7.8. A Salvação também livra da culpa do pecado (Et 1.7, Cl 1.14), e do poder do pecado (Rm 7.17-25).
7.9. A Salvação abrange nossa vida em todos os seus aspectos. "Se alguém está em Cristo, nova criatura é. As
coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo." (II Co 5.17). A salvação provoca uma transformação total
em nossa vida e em nossa posição no mundo e diante do nosso inimigo.
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VIII – A Certeza da Salvação
É possível um homem, ter certeza da sua salvação? As respostas são muitas e
diferentes:
Alguns afirmam que não é possível, pois o homem é fraco e jamais se libertará do
seu pecado! Outros ainda, dizem que só no céu se saberá se chegou lá ou não! E
outros afirmam que é orgulho ter a certeza de Salvação ou dizer que esta salvo.
Porém a Bíblia joga por terra esse tipo de ignorância e define com clareza este
assunto.
A Biblia declara ser possível alcançar a certeza de Salvação vejamos alguns
pronunciamentos; o próprio Jesus foi quem afirmou sobre a certeza de Salvação:
Jesus afirma que se pode receber esta certeza! Ele disse a Zaqueu: "hoje veio
Salvação a esta casa" (Le 19.9), “à mulher pecadora Ele disse: a tua fé te Salvou;
vai-te em paz” (Lc 7.50) e, ao malfeitor que se converteu na cruz: "hoje estarás
comigo no Paraíso" (Lc 23.43).
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VIII – A Certeza da Salvação
É possível um homem, ter certeza da sua salvação? As respostas são muitas e
diferentes:
Paulo experimentou esta certeza! Ele disse: "eu sei em quem tenho crido, e eu
estou certo de que Ele é Poderoso para guardar..." (II Tm 1.12), diz "o mesmo
Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Rm 8.16).
Pedro também declara ser possível receber esta certeza! “Bendito seja Deus...
Que nos gerou de novo” (I PE 1.3), a este dão testemunho todos os profetas, de
que todos os que Nele crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu nome
(At 10.43).
João testifica que é possível obter a certeza: "Amados, agora somos filhos de
Deus..." (I Jo 3.2); "nós sabemos que passamos da morte para vida..." (I Jo 3.14),
e “esta coisa vos escrevi para que saibais que tendes a vida eterna” (I Jo 5.13).
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IX – O Segredo da Manifestação da Salvação
9.1. O próprio Deus se encarrega de dar a certeza aqueles que, confiando nele, aceitam o seu
convite, toda Trindade está diretamente envolvida na chamada do pecador! Deus (Is 1.18),
Jesus (MT 11.28) e o Espírito Santo (AP 22.17), dizem “Vem”! Quando o pecador vem a Jesus,
é recebido (Jo 6.37), Deus, então, como confirmação, envia o seu Espírito ao coração do
penitente que começa a chamar: Aba Pai (GI 4.6). Testificando com o nosso espírito que somos
filhos de Deus (Rm 8.16). Assim a certeza da Salvação nasce dentro do coração!
9.2. A própria experiência da Salvação é marcante e revolucionante, vejamos algumas
expressões que salientam o que significa ser Salvo: “Das trevas os converterdes à luz” (At 26.18)
“do poder de satanás a Deus” (At 26.18) “nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o
reino do filho do seu amor...” (Cl 1.13). E impossível ter uma experiência emocionante e
penetrante, sem que ela deixe em nós uma certeza absoluta de que a experimentamos, após a
experiência, poderemos dizer como o moço que Jesus curou de cegueira: Uma coisa sei é que
havendo eu sido cego, agora vejo! (Jo 9.25), ninguém podia duvidar de que ele tivesse certeza
do que lhe acontecera.
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X – De que Maneira se Manifesta a Certeza da Salvação
Existem várias evidências reais da Salvação recebida. Podemos falar de evidências internas e
externas, porém todas são aspectos que provam sermos filhos de Deus.
10.1. O testemunho do Espirito em nós evidência o recebimento da Salvação! Já observamos
que Deus envia o seu Espírito para testiticar na alma do que se converteu (GI 4.6). Quando
Deus escreve o nome no livro da Vida (Le 10.20). Ele nos manda "o protocolo" pelo testemunho
do Espírito Santo (Rm 8.16, I Jo 3:24, I Jo 4.13). Devemos tomar cuidado para que este
testemunho em nós jamais silencie (Et 4.30).
10.2. O testemunho das Escrituras proporciona uma certeza em nossos corações pela
Salvação que recebemos o Espírito Santo (Rm 8.9-16, I Jo 3.24), que inspirou a palavra de
Deus (II Pe 1.21, II Tm 3.16) quando o crente lê a Bíblia, o Espírito Santo vivifíca (significa dar a
vida) a palavra, aplicando-a a nossa experiência, gera a certeza! "Estas coisas vos escrevi, para
que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus" (I Jo 5.13). Pela
palavra, tomamos conhecimento da verdade, e a verdade nos libertará e nos dará certeza (Jo
8.32).
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X – De que Maneira se Manifesta a Certeza da Salvação
10.3. A própria experiência da Salvação trás também uma evidência interna:
e o fato de entrarmos numa comunhão interna com Deus (I Jo 1.3, Et 2.13, I
Co 1.9) e por meio desta comunhão chegamos à presença do Senhor, onde
há abundância de alegria, e delícias perpetuamente (SI 16.11) esta
sensação palpável da presença do Senhor, a paz e a tranquilidade
recebida, são evidências convincentes de que somos filhos de Deus.
10.4. A extinção do medo da morte e da eternidade que a Salvação
proporciona, é uma evidência palpável da Salvação. Porque a experiência
da Salvação faz cessar o medo da morte: pois para os Salvos não existe
mais condenação (Rm 8.1, Jo 5.24).
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XI – As Evidências Externas da Salvação
Evidências externas são as que acompanham cada vida transformada. Elas
podem ser vistas pelos que "estão de fora" (Cl 4.5, I Co 5.12, I Ts 4.12, I Tm 3.7)
quando Saulo se converteu, o povo falava: "Aquele que já nos perseguiu, anúncia
agora a Fé que antes destruía" (GI 1.23,24). As evidências externas são chamadas
"frutos do arrependimento", “produzi, pois frutos dignos de arrependimento...” (Mt 3.8).
Sao indispensáveis, pois a Bíblia diz: "por seus frutos os conhecereis" (Mt 7.16-19),
isto é, aquele que não possui o fruto do arrependimento, é porque ainda não se
arrependeu, ou seja não ouve ainda uma transformação, é um lobo no meio das
ovelhas e nunca se converteu de verdade (Mt 7.15, Rm 16.17-20, Et 5.1-21, At
20.28-33), é como o Joio no meio do trigo (Mt 13.24-43). Medite (I Jo. 3) e veja
quais são as suas evidências externas.
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XI – As Evidências Externas da Salvação
11.1. O salvo, possui uma maneira diferente de viver, a Bíblia diz: "Tudo se fez novo" (II Co 5.17).
Agora ele procede com justiça (I Jo 2.29) não vive mais dissolutamente (vida torta errada) (I Pe
4.2,3). O crente pode errar, (mas tem que lutar para não errar) “porque aquele que disser que não tern
pecado e que nunca peca esse é mentiroso e não há verdade nele” (I Jo 1.8-10), pode até errar, mas
não pode permanecer no erro, e igual os maus pensamentos, eles vem mas não podemos deixar
nos alimentar por eles, (veja que não estamos livres que um pássaro voando no alto, e do alto solte sua
caca, cocô, em nossas cabeças, às vezes não podemos evitar que isso aconteça; mais podemos impedir
que o pássaro pouse e faça ninho em nossa cabeça, assim são os maus pensamentos e o pecado, não
podem permanecer em nossas vidas). A Biblia diz: “qualquer que Nele permanece Não peca” (I Jo 3.6),
“mas se pecar temos um Advogado para com o Pai, Jesus o Justo” (I Jo 2.1,2). “Qualquer que é nascido
de Deus não comete pecado” (I Jo 3.9), trata-se de uma ação continua!
Se o crente errar, não pode viver no erro. Tern que deixar o pecado, a falta, para receber o perdão
de Deus e vencer o mal, vencer o maligno, se assim não o fizer, o pecado toma conta dele, e ele
perde a Salvação.
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XI – As Evidências Externas da Salvação
11.2. O que é nascido de Deus guarda a Palavra do Senhor (I Jo 2.3-5), pois está escrito
no seu coração a lei de Deus (Hb 8.10-13). 0 amor de Deus se expressa no guardar a
sua palavra (Jo 14.15-24).
11.3. O que nasce de novo ama seus irmãos (I Jo 2.10, I Jo 3.14, I Jo 4.1-21), esta
evidência é tão séria que a Bíblia afirma, que aquele que não ama seu irmão não
conhece a Deus (I Jo 4.8), e está em trevas (I Jo 2.9-11, I Jo 3.14- 17). Não confundir
amar seu irmão, com aceitar o engano de seu irmão.
11.4. Outra evidência importante no crente é que ele confessa o nome do Senhor (I Jo
2.23, I Jo 4.15), isto acontece porque o Espírito Santo está nele e testifica de Jesus no
seu coração (I Jo 2.20-24), por isso o crente sente prazer, e fica impulsionado a
confessar o nome de Senhor, (ele não nega Jesus no trabalho, na rua etc... ele sempre
confessa o nome Santo de Jesus) (Mt 10.32,33, I Jo 3.2).
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XII – O Arrependimento
O arrependimento consiste, enfim, no abandono do pecado: há um elemento intelectual no
arrependimento. A palavra Grega para arrependimento Metanóia, que significa "Mudança de Mente".
Não é uma transformação superficial, ou temporária, mas uma mudança fundamental de atitudes,
principalmente com relação ao pecado, o pecado não é mais negligenciado, desculpado ou chamado
de estilo de vida. O pecador arrependido reconhece ser culpado diante de Deus, e abandona seus
pecados para agradar a Deus.
Há igualmente, uma mudança de atitude para com Deus. Não pode esquecer o elemento emocional do
arrependimento: a tristeza genuína, causada pelo pecado (SI 51.1, Mt 21.29,30, II Cor 7.8, Hb 7.21).
Há ainda o elemento Volitivo (Vontade Própria), "um ato definido da vontade para tomar e receber o que
Deus oferece".
A palavra Metanóia sugere, fortemente, que o pecador mergulhe para além da mera consciência
intelectual quanta a pecaminosidade. Mas que o faça com tal ímpeto e repulsa, que o leve a rejeitar o
mal e seguir a Cristo, desejando aprender cada vez, mas do Salvador (Mt 3.8, At 5.31, At 20.21, Rm
2.4, II Cor 7.9-10, II Pe 3.9).
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XIII – O Arrependimento e o Remorso
Paulo, em (II Co 7.10) mostra a diferença, entre remorso e arrependimento. “Porque
a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a Salvação da qual ninguém se
arrepende; mas a tristeza do mundo opera a morte.” Nas vidas de Pedro e Judas
encontramos o exemplo real de arrependimento e remorso. Ambos eram discípulos
de Jesus, ambos erraram diante do Mestre, ou seja, Pedro negou a Jesus e Judas
traiu a Jesus, ambos ficaram tristes, depois do fato, Pedro saiu e chorou
amargamente. Judas ficou só, depois se retirou e enforcou-se. Através da vida de
Pedro, vemos uma tristeza que operou Salvação. Em Judas vemos uma tristeza
que operou morte (Mt 29.69-75, Jo 21.15-18, Mt 26.14-16, Mt 27.1-10). A Bíblia nos
mostra que o arrependimento inicia o Caminho da Salvação. João Batista e Jesus
davam ênfase a esta mensagem Mt. 3, Pedro no pentecostes, volta a destacá-la
(At 2).
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XIV – Arrependimento, Tema Central do Cristianismo
a) João Batista pregou o arrependimento (Mt 3.2);
b) Jesus pregou o arrependimento (Le 24.47);
c) Os apóstolos pregaram arrependimento (At 2.38, At 13.38-51, At 3.19) “e Deus anuncia agora a todos os
homens em todo o lugar, que se arrependam” (At 17.30).
14.1. O arrependimento surge como um resultado de um despertamento:
O Espírito Santo opera o arrependimento, aplicando-o a obra de Cristo na vida do homem, a quem
convence do pecado, da Justiça de Cristo e do Juízo Vindouro (Jo 16.7-14), também vem como resultado
da pregação da palavra de Deus (Mt 12.41, Jn 3). Quando Deus Se manifesta diante dos homens, eles se
sentem humilhados, quebrantados prontos a se arrependerem (J6 42.5, Ed 9.6-15, II Sm 12).
O arrependimento opera uma verdadeira reviravolta na vida do homem. Aquele cuja mente, sentido e
vontade estavam totalmente voltados para o mundo e para o pecado (II Co 3.14-16, Et 4.17-32, I Tm 6.10,
Lc 19.1- 10), de repente vira-se para Deus. Essa mudança é total, pois abrange tudo em sua vida.
O seu entendimento, antes obscurecido, sente o mal que praticou e compreende que Deus é o único
Caminho para a Salvação por meio de Jesus Cristo (Jo 14.6, II Co 4.4). A sua consciência acorda e lembra-
lhe o mal que praticou no passado.
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XIV – Arrependimento, Tema Central do Cristianismo
No seu sentido há agora arrependimento e tristeza. O arrependimento faz o homem mudar de
atitude. Assim aconteceu com o filho cujo pai pediu que fosse trabalhar na vinha, primeiro ele não
quis, mas depois, arrependendo-se, foi (Mt 21.28-32) medite (Rm 6).
O arrependimento abre agora a porta para a manifestação da Fé no coração do homem (Rm 10.8-
10) “arrependei-vos e crede no evangelho” (Mc 1.15) a fé e uma coisa que vem do homem, mas é uma
operação de Jesus, que é “o autor e consumador da fé” pela palavra de Deus, (“a fé vem pelo ouvir a
palavra de Deus” Rm 10.17), e pelo Espírito Santo, que também é no coração do homem, “pois sem
fé impossível agradar a Deus,” (Hb 11.6) “é necessário que aquele que se aproxime de Deus creia que Ele
existe” (Hb 11.6) Deus,embora invisível e desconhecido do homem, torna-se real e presente quando
a fé é implantada no coração do penitente ."Ora, A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e
a prova das coisas que se não vêem" (Hb 11.1).
Pela fé o homem arrependido tem um encontro com Deus, encontro que procura um milagre: o
penitente é recebido par Deus, que o restaura perdoando-lhe os pecados pelos méritos de Jesus. É
realmente um grande milagre! Exemplo: o caso de Zaqueu o Publicano (Lc 19).
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XV – A Conversão
A conversão e o arrependimento andam juntos(At 3.19, At 26.20) enquanto o
arrependimento se refere a mudança total do sentimento do homem e a sua atitude para
com Deus, a conversão expressa à nova posição para com o mundo, e representa, nesse
sentido, uma mudança da situação: o homem que vinha andando no caminho largo para a
perdição, muda repentinamente a direção e passa a andar no caminho estreito que o leva
para o céu (Mt 7.13,14, Le 13.22-30).
A Bíblia diz: "Se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no
Reino dos Céus, portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos
Céus" (Mt 18), Jesus disse que aqueles que não entrarem pela porta são ladrões (Jo 10),
Jesus é a porta das ovelhas (Jo 10.7), a conversão é indispensável, porque ninguém pode
servir a dois senhores, a dois deuses, ao mundo e a Deus ao mesmo tempo, ou ama o
mundo de vez; ou ama a Deus de vez, tem que haver uma escolha, “não se pode servir a Deus
e ao mesmo tempo as riquezas” (Mt 6.24, Js 24.15).
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XVI – As Quatro fazes da Conversão
Deus opera a conversão (Lm 5.21, Jr 31.18), Ele opera de acordo com a aceitação do homem.
Estudando a doutrina da conversão, usaremos coma modelo a parábola do filho pródigo, usada por
Jesus no seu ensino (Le 15.11-32).
A Primeira Fase: Despertado pelas circunstâncias tristes e cruéis na terra estranha, reflete sobre sua situação. Lembra
que na casa do pai tudo era bom e sentiu a miséria em que vivia, (Lc 15.14-17) nesta reflexão,
começou a sua conversão. É como o Espírito Santo opera, despertando o homem para refletir a sua
situação. A palavra de Deus também faz o homem reconsiderar (SI 119.59) o seu caminho e seus atos
maus (SI 64.9). Seus olhos passam a ver coisas que antes não via. No mundo não tem mais prazer,
sente-se vazio. É Deus que chama o pecador.
A Segunda Fase: Refletindo na situação e em terra estranha, pensou na volta à casa paterna, meditou nas vantagens que
teria. No pensamento, já se via voltando ao pai e pedindo-lhe perdão, (Lc 15.18), obra do Espirito Santo
para a conversão do pecador. Os pensamentos, que no inicio estavam voltados só para a miséria em
que vivia, começam a elevar-se às coisas de Deus: meditava na palavra e nas coisas que de cima tem
ouvido... Depois de ter esquadrinhado os seus caminhos, um desejo começa a forma-se: "Voltamos
para o Senhor", (Lm 3.40).
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XVI – As Quatro fazes da Conversão
A Terceira Fase: Esta fase representa a própria decisão, depois que o filho pródigo havia meditado,
sobre a sua miséria, a sua necessidade de voltar, resolveu, "lrei!" "E Levantou-se, foi para seu pai" (Lc
15.18-20) agora vira às costas para a terra estranha, para a sua miséria, e olha o caminho em
direção a casa do pai. É isto que é a conversão! É esta a decisão que cada pecador deve chegar.
Os pensamentos que antes do tempo do despertamento o dominava, se transformam em ação!
Ação é a decisão que leva a conversão. lsto é possível quando o pecador expressa o seu desejo, a
sua vontade, através de uma oração a Deus em nome de Jesus (At 2.21), então Deus lhe da poder
para deixar o mundo e voltar para Ele. Vejamos como a Bíblia expressa este processo:
a) Os convertidos a luz (At 26.18);
b) Do poder de Satanás a Deus (At 26.18);
c) Vos convertais dessa vaidade ao Deus vivo;
d) Dos ídolos convertestes a Deus (I Ts 1.9);
e) E o que fizer conter do erro um pecador, salvará da morte uma alma (Tg 5.20).
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XVI – As Quatro fazes da Conversão
A Quarta Fase: O filho pródigo, na volta da terra estranha, encontrou o que é
essencial na conversão. O pai que correu ao seu encontro para perdoar-lhe e abraçá-
lo, restaurá-lo (Lc 15.20-24). Tudo volta à normalidade! Esta é a experiência de todos
os que se convertem a Deus. Diz a palavra de Deus assim: "Chegai-vos a Deus e Ele
se chagara a vós, limpai-vos as mãos, pecadores; e vós de duplo ânimo. Purificai o coração"
(Tg 4.8). E quando Deus chega "todas as coisas sao possíveis" (Mc 10.27). Vejamos o
que acontece no encontro do convertido com Deus:
a) Todos os seus pecados são perdoados (Mc 4.12, At 3.19);
b) Jesus cura as feridas da alma causada pelo pecado (Mt 13.15);
c) Recebe um novo coração (Ez 18.30-32);
d) O Véu que impede a visão espiritual é tirado (II Co 3.16). A Biblia diz: Bem-
aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus (Mt 5.8).
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XVI – As Quatro fazes da Conversão
O que é Metanóia: Romanos 12.1-2
Metanóia significa a ação de mudar de ideia ou pensamento, ou seja, deixar de seguir ou
acreditar em determinada coisa para vivenciar um novo modo de enxergar a vida.
Do ponto de vista teológico, a metanóia representa o processo de arrependimento e
conversão do indivíduo para determinada doutrina. Consiste na reinterpretação que a
pessoa tem da sua vida, seja moralmente, intelectualmente ou espiritualmente.
Para a religião, a metanóia é um processo constante e crescente que se inicia a partir do
momento em que o indivíduo reconhece e aceita a sua fé na doutrina que lhe foi pregada.
Etimologicamente, a palavra metanóia se originou a partir do grego ”metanoein”, formado a
partir da união de metá, que significa "depois"; e νοῦς, que significa "pensamento" ou
"intelecto". Assim, a interpretação literal deste termo seria semelhante a "mudar o próprio
pensamento".
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Hamartiologia

A Doutrina do Pecado
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CONCLUSÃO

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