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Cálculo de barramentos
Nesta condição é necessário verificar se a corrente de serviço esperada é inferior à corrente máxima
admissível no barramento obtida a partir das tabelas do fabricante, ou seja:
𝐼 𝑝= 𝜒 √ 2 𝐼 𝑘
′′
[kA]
𝐹 𝑒× 𝑙
𝑚𝑓 = [daN.cm] Onde: Fe – Força eletromagnética (daN)
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l – Distância entre apoios (cm)
Em seguida, temos que verificar se o condutor suporta o momento fletor, calculando o momento fletor
máximo admitido pelo condutor.
O momento fletor máximo admitido por um perfil de módulo de flexão W é dado por:
Para que o condutor possua a resistência mecânica necessária ao curto-circuito tem que se observar a
seguinte condição:
𝑚 𝑓 ¿ 𝑚 𝑓𝑚𝑎𝑥
A corrente térmica de curto-circuito, Ith, é o valor de uma corrente equivalente ao valor eficaz de uma
corrente que produzisse a mesma quantidade de calor que a gerada pelas componentes alternada
simétrica e contínua e é dado por:
𝐼 𝑡h= 𝐼 𝑘 √ 𝑚+𝑛
′′
Fator m Fator n
4ª Condição de ressonância
Deve-se garantir que aquando da ocorrência de um curto-circuito, a frequência própria de oscilação do
barramento não se encontra perigosamente próxima da frequência elétrica da instalação nem da sua 2ª
harmónica. A frequência própria de oscilação do barramento é dada por:
√
Onde: f0 – Frequência própria de oscilação do barramento (Hz)
𝐸× 𝐽
𝑓 0 =112 E – Módulo de elasticidade do barramento (daN/cm2)
𝑝 × 𝑙4 J – Momento de inércia do barramento (cm4)
p – peso linear do barramento (kg/cm)
l – distância entre apoios (cm)
Assim, para verificar esta condição, evitam-se os vãos para os quais a frequência própria de oscilação do
barramento fica dentro do intervalo f±10% e 2f±10%, ou seja, entre [45; 55] Hz e [90; 110] Hz. Pode-se
então calcular os vãos a evitar através da seguinte expressão:
𝑙=
√
1122 𝐸 × 𝐽
4
𝑝× 𝑓 2