Apostila Drenagem Linfática Carol Fontoura-1

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Drenagem Linfática Manual

Prof. Carol Fontoura


@carolafontoura
DRENAGEM LINFÁTICA
MANUAL
A drenagem linfática é uma técnica de
massagem corporal feita com toques suaves das
mãos ou com aparelhos próprios que ajuda a
eliminar o excesso de líquidos e toxinas do
organismo, facilitando o tratamento da celulite,
edema (inchaço) ou linfedema, além de poder
ser utilizada no pré e pós-operatório de cirurgia
plástica.

Estimula o sistema linfático a trabalhar em um


ritmo mais acelerado. Essa técnica mobiliza a
linfa até os gânglios linfáticos, reduzindo a
retenção de líquidos e favorecendo a
eliminação de toxinas.
HISTÓRICO DA DRENAGEM LINFÁTICA
O primeiro relato de utilização da drenagem linfática data de 1892, quando
Winiwarter, um cirurgião austríaco iniciou a aplicação da técnica. Em 1936,
o dinamarquês Emil Vodder e sua esposa desenvolveram o estudo e a prática
da drenagem linfática na França. Observou-se sucesso no tratamento de
pacientes com estados gripais crônicos por meio de estimulação suave nos
linfonodos cervicais.
Em 1967 foi criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual incorporada
em 1976 à Sociedade Alemã de Linfologia.
Muitos grupos aderiram à técnica e passaram a difundi-la, acrescentando
contribuições individuais, porém mantendo os princípios preconizados por
Vodder.
HISTÓRICO DA DRENAGEM
LINFÁTICA
Na década de 60, Föeldi estudou as vias linfáticas da cabeça e suas
relações com o líquor cérebro espinhal.Ele e sua equipe desenvolveram a
terapia complexa descongestiva, associando cuidados higiênicos, o uso de
bandagens compressivas e exercícios linfomiocinéticos àdrenagem linfática
manual, no tratamento clínico do linfedema.
Em 1977, os professores Albert e Oliver Leduc, adaptaram o
método do professor Föeldi e do Dr. Vodder, demonstrando
mediante radioscopia, o efeito de aceleração do fluxo linfático
mediante drenagem linfática manual.
Em 1999, Godoy & Godoy descreveram uma nova técnica
de drenagem linfática, que associa roletes como mecanismos de
drenagem; com isso, passou-se a ser questionada a utilização
dos movimentos circulares preconizados pela técnica
convencional e sugeriu-se a utilização dos conceitos de
anatomia, fisiologia e hidrodinâmica.
Com o passar dos anos diversas técnicas foram surgindo.
No entanto a base científica é sempre muito similar.
DRENAGEM
LINFÁTICA
A drenagem linfática sempre deve ser iniciada com manobras que
estimulam o “esvaziamento” dos gânglios linfáticos, localizados
principalmente em regiões inguinais (virilhas), axilares, tórax, região
clavicular, cervical, entre outros.
Este estímulo nestas regiões devem ser feitos no mínimo 4 vezes para se
obter bons resultados.
Drenagem Linfática
Deve ser feita sempre em direção às
“ínguas” e aplicando apenas uma ligeira
pressão com as duas mãos sobre a pele, pois
o excesso de pressão pode inibir a circulação
linfática e a drenagem deixa de ter resultados.

A DLM consiste em direcionar o líquido do espaço intersticial para os


centros de drenagem mediante manobras lentas e direcionadas aos gânglios
principais. Como resultado, as correntes derivativas do setor afetado são
estimuladas.
A compressão externa gerada irá promover um diferencial de pressão
entre as extremidades, podendo deslocar o fluido contido em um vaso
linfático, o que promove uma redução da pressão no interior do vaso e,
assim, facilita a entrada do excesso de líquido contido no interstício para o
interior do mesmo por diferença de pressão.
Drenagem Linfática

Os objetivos da DLM são: aumentar a motricidade


do linfangion por meio das manobras mecânicas
manuais, aumentar o deslocamento da linfa e drenar
o excesso de fluido.
SISTEMA VENOSO X SISTEMA
LINFÁTICO
O sistema linfático é uma via secundária de acesso por onde líquidos,
proteínas e pequenas células provenientes do interstício são devolvidos ao
sangue, ao sistema venoso.
Portanto, essa circulação linfática é um sistema fechado intimamente
ligado à circulação sanguínea e aos líquidos teciduais, pois estes são
absorvidos e transportados pela extensa rede de capilares linfáticos e,
através de vasos progressivamente maiores, desembocam no sistema
venoso pelo coletor principal.
FUNÇÕES DO SISTEMA
LINFÁTICO
O sistema linfático desempenha o papel primordial de absorção e
transporte do excesso de líquido, de grande moléculas de proteínas e até
pequenas células devido à permeabilidade da membrana dos capilares
linfáticos, desempenhando importante função de manutenção da
homeostase do corpo.
Outra função do sistema linfático é transportar gordura do sistema
gastrointestinal, filtrar os líquidos corporais, contribuir à produção de
leucócitos e da memória imunológica.
FUNÇÕES DO SISTEMA
LINFÁTICO

O sistema linfático possui três funções principais: transporte, resposta imune


específica e defesa do organismo.
Transporte: absorve líquido intersticial que não foi captado pelo sistema
sanguíneo e o devolve a ele.
Resposta imune: produz anticorpo na presença de bactéria
Defesa: as bactérias e as partículas estranhas são removidas através de
macrófagos.
Linfa

A linfa, tal como sangue, é um fluido circulante, isto é, tem como função,
o transporte de distribuição e remoção de substâncias e distribuição das
células de defesa.
É um líquido transparente que é constituída por água, nutrientes, plasma
sanguíneo, glóbulos brancos, os leucócitos e outras substâncias produzidas
pelas células, como hormônios e enzimas, e que percorre através da
circulação linfática. Incolor, viscoso e de odor leve e desagradável,
apresenta fator de coagulação.
O fluxo normal da linfa é de 2 a 4l/dia.
A linfa dos vasos linfáticos se distingue da
intersticial porque contém os seguintes elementos
(que faltam na linfa intersticial): linfócitos
(8000/mm3), escassos granulócitos e monócitos . O
plasma linfático é a parte líquida da linfa e o quilo, e
a linfa que circula nos vasos linfáticos provenientes
das abundância de pelos intestinais.
ESTRUTURAS DO SISTEMA LINFÁTICO
Ao longo da extensa rede linfática iniciada pelos capilares para pré-coletores e
coletores até chegar aos dois principais e maiores coletores (ducto linfático direito
e ducto torácico), que desembocam na junção das veias subclávia e jugular
interna, onde encontramos os linfonodos relacionados com a defesa do organismo.

Capilares linfáticos: A rede de reabsorção é constituída pelo capilares


linfáticos, que coletam o líquido da filtragem com os dejetos do metabolismo.
As paredes das células endoteliais destes vasos formam microválvulas que
abrem-se e fecham-se nas junções celulares para possibilitar a passagem de
líquidos que iniciam em capilar de fundo “cego”.
As válvulas endoteliais do capilar unem-se ao O refluxo não ocorre
tecido conjuntivo dos tecidos circunjacentes, e, devido à presença das
válvulas que se fecham.
conforme a movimentação dos tecidos, podem
tracionar e abrir as microválvulas da parede capilar,
permitindo a penetração das células, água e
moléculas de proteína para dentro do capilar, o que
inicia a formação da linfa.
ESTRUTURAS DO SISTEMA
LINFÁTICO
Capilares linfáticos especiais: são conhecidos como vasos lácteos.
Localizados na viscosidade intestinal, sua função é auxiliar na absorção de
gordura do trato digestivo e transportar para a corrente sanguínea um líquido
leitoso denominado quilo.
Pré-coletores: recebem a linfa coletada pelos capilares para levá-los à rede dos
coletores.
Coletores: composto por várias camadas, mais
espesso e resistente que as estruturas anteriores.
Recebe a linfa dos pré-coletores.
É dividido em três túnicas: íntima que é composta por
células endoteliais, tecido conjuntivo e válvulas (pré-
coletores). Envolvendo-a, temos de três a cinco
camadas de musculatura lisa, a túnica média. Por fim,
túnica adventícia é formada por fibras colágenas e
elásticas, por musculatura lisa e pequenos vasos
sanguíneos que alimentam o próprio vaso.
ESTRUTURAS DO SISTEMA
LINFÁTICO

Ducto torácico:
Drena a linfa dos membros
inferiores, hemicorpo esquerdo,
hemiface esquerda, órgãos abdominais,
região lombossacra, glúteos e membro
superior esquerdo.
Tem inicio na cisterna do quilo, pela
junção de vários coletores (intestinais,
lombares e torácico inferior), prossegue
paralelamente à clavícula, faz uma alça e
desemboca na junção das veias subclávia
esquerda e jugular interna esquerda .
ESTRUTURAS DO SISTEMA
LINFÁTICO
Linfonodos: Os linfonodos são órgãos, do
tamanho de feijões, constituídos principalmente
de linfócitos e encontrados por todo o corpo
(tórax, abdome e pelve).
Localizam-se no trajeto dos vasos linfáticos e
agem como uma barreira ou filtro contra a
penetração na corrente circulatória de
microorganismos, toxinas ou substâncias
estranhas ao organismo.
São elementos de defesa para o organismo e
produzem glóbulos brancos, principalmente
linfócitos.
Os linfonodos localizam-se na região cervical,
nas cavidades torácica, abdominal e pélvica e na
região axilar e inguinal.
ESTRUTURAS DO SISTEMA
LINFÁTICO

Órgãos Linfóides:
Possuem relação direta com os vasos
linfáticos ou com a linfa, participando
do sistema imune do corpo. Estes
órgãos são o baço, que tem como
função filtrar o sangue produzindo os
anticorpos; o timo, que produz as
células T; tonsilas, que atuam sobre a
invasão bacteriana; e a medula óssea,
progenitora das células sanguíneas,
fabricando hemácias, leucócitos e
plaquetas.
ESTRUTURAS DO SISTEMA
LINFÁTICO

As amígdalas são duas zonas de


tecido linfoide localizadas em
ambos os lados da garganta.
As adenoides, também de tecido
linfoide, estão localizadas mais
acima e mais atrás (atrás do véu
palatino), onde as passagens
nasais se ligam à garganta.
As adenoides não são visíveis
através da boca.
Drenagem Linfática
Principais Gânglios
Gânglios linfáticos: são pequenas formações de aspecto cilíndrico, oval
ou esférico, que apresentam sobre sua superfície externa um hilo por
onde penetram os vasos sangüíneos e os vasos linfáticos eferentes;
enquanto que os vasos linfáticos aferentes alcançam os gânglios
linfáticos pela parte oposta ao hilo. O gânglio linfático é irrigado por
uma artéria que penetra através do hilo. Os gânglios linfáticos produzem
linfócitos e em parte monócitos. Principais cadeias linfáticas.
A) Gânglios linfáticos pericervicais
São gânglios linfáticos situados na zona, interpostos entre a cabeça e o
pescoço, formando uma espécie de colar. Distinguem-se os seguintes
grupos:
1. Gânglios linfáticos suboccipitais, que provem da parte occipital do
couro cabeludo e de uma parte da nuca
2. Auriculares: que compreendem um grupo posterior que se encontra
na região mastoidea e recolhe a linfa, que provem dos linfáticos situados
na região temporal e na superfície media do pavilhão auricular. Os
vasos eferentes vão aos gânglios linfáticos parótidas. Os vasos eferentes
desembocam nos gânglios linfáticos parótidas.
3. Gânglios linfáticos parótidas: são muito numerosos e se
dispõem no oco ou prisão parótida recebendo a linfa, que provem
da porção frontal do couro cabeludo, das pálpebras, do nariz, e da
região temporal, superfície lateral do pavilhão auricular, do conduto
auditivo externo, do ouvido médio, e da glândula parótida.
4. Gânglios linfáticos aferentes da testa , da porção medial das
pálpebras, de parte do nariz, das maçãs do rosto e desembocam na
cadeia jugular interna.
5. Gânglios linfáticos submentonianos: São dois ou três gânglios
situados na sínfise do queixo, da pele e da mucosa da parte media
do lábio inferior, da ponta da língua e da superfície inferior da boca.
6. Gânglios linfáticos retro faríngeos: encontram-se situados entre
a porção superior da parede posterior da faringe e as primeiras
vértebras cervicais, recebem a linfa da rinofaringe, das trompas
auditivas, do ouvido médio e das cavidades nasais.
PRINCIPAIS GÂNGLIOS DA
FACE
PRINCIPAIS GÂNGLIOS
MAMA
PRINCIPAIS GÂNGLIOS
TÓRAX
PRINCIPAIS GÂNGLIOS MEMBRO
SUPERIOR
PRINCIPAIS GÂNGLIOS MEMBRO
INFERIOR
ESCOAMENTO DA LINFA NOS VASOS LINFÁTICOS

A linfa é empurrada ao longo dos vasos linfáticos pelos seguintes mecanismos:

Ação bombeadora dos músculos esqueléticos sobre os vasos linfáticos


Ação reflexa ao batimento das artérias
A sucção formada pelos movimentos respiratórios
A formação de nova linfa empurrando a antiga para frente.
O estiramento e a contração do segmento de um vaso linfático entre duas válvulas
Compressão dos tecidos
FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO
O funcionamento do sistema linfático por meio do equilíbrio existente entre
os fenômenos de filtragem e de reabsorção no nível das terminações capilares.
A água carregada de elementos nutritivos, sais minerais e vitaminas deixa a luz capilar
e chega ao meio intersticial e banha as células.
Estas retiram desse líquido os elementos necessários a seu metabolismo e
eliminam os produtos de degradação celular.
Em seguida o líquido intersticial é, pelo jogo das pressões, retomado pela rede de
capilares.

A mecânica da captação ou reabsorção dos capilares


linfáticos iniciais ocorre por meio da abertura dos espaços
intercelulares que unem o capilar inicial ao tecido circundante.
A evacuação ocorre pelo acionamento do linfangion, levando à
contração das válvulas nos coletores linfáticos.
CIRCULAÇÃO DA LINFA

A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as


células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo
sistema sanguíneo.
O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares linfáticos, e a conduz
para dentro do sistema linfático.
Uma vez dentro do sistema, o fluido é chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição
do que o fluido intersticial.
Asaída de líquidos dos vasos para o meio intersticial é reguladapor
duas pressões, a pressão hidrostática e a pressão oncótica.
A pressão hidrostática é a própria pressão exercida pela passagem do sangue no vaso, esta
favorece a saída de líquidos do meio intravascular para o interstício.
CIRCULAÇÃO DA
A pressão oncótica é gerada pelas proteínas LINFA
plasmáticas presentes no sangue, esta faz com que
o líquido permaneça no interstício ou entre para o
meio intravascular. Nas arteríolas, a pressão
hidrostática é maior que a pressão oncótica, o que
faz com que certa quantidade de liquido extravase
para o meio intersticial, banhando e nutrindo as
células.
A este processo chamamos de filtração arterial.
Já nas vênulas, a pressão oncótica é maior,
fazendo com que o líquido que banha as células
(meio intersticial) retorne para o sistema venoso;
processo denominado absorção venosa.

Em geral, a filtração ocorre em maior quantidade em


relação a absorção venosa, fazendo com que “sobre”
líquido no meio intersticial. Porém, este desequilíbrio é
revertido pelo sistema linfático, que auxilia na absorção
venosa, captando o excesso de líquidos gerado pelo
desequilíbrio venoso/arterial, e conduzindo-o novamente
ao sistema sanguíneo, desembocando nas veias cavas.
DEFINIÇÃO DE EDEMA

Edema é uma disfunção caracterizada pelo acúmulo de macromoléculas no


interstício celular devido ao mau funcionamento do sistema linfático.
Ele é definido como um aumento aparente do volume do fluido intersticial que
pode ser localizado ou generalizado. Quando ocorre somente nos membros
inferiores (MMII) é denominado como edema periférico, podendo ser em
ambas as pernas, ou somente em uma, acometendo joelhos, tornozelos e pés.
Quando este edema é de origem linfática podemos definir como
LINFEDEMA.
TESTE DE EDEMA -
CACIFO
Existe o edema com cacifo e o edema sem cacifo. No edema de cacifo, nota-
se uma depressão no ponto onde foi exercida a pressão do dedo, pelo
deslocamento do líquido intercelular, que desaparecerá após a retida da
pressão.
No edema sem cacifo, não se observa esta depressão pois o liquido
intercelular não se desloca. Existe uma coagulação do fluido e uma fibrose.
Este grave edema é chamado de fibroedema.

Pressionar dedo indicador perpendicularmente por 20 segundos no tornozelo


do paciente. É considerado positivo se a depressão ("cacifo") formada não
se desfizer imediatamente após a descompressão.
PRINCIPAIS INDICAÇÕES
DA DRENAGEM
LINFÁTICA
Redução de edemas e linfedemas
Fibro edema gelóide (celulite)
Insuficiência venosa crônica
Cefaleias
Nevralgias
Edemas gestacionais
Síndrome pré-menstrual
Dores nas pernas e desconforto pélvico
Tratamento pré e pós-cirurgia plástica
PRINCIPAIS
CONTRAINDICAÇÕES
DA DRENAGEM LINFÁTICA

Tumores malignos
Tuberculose
Infecções e processos
inflamatórios agudos
Edemas de insuficiências
renais, hepáticas ou cardíacas
não controladas
Trombose venosa profunda
Insuficiência cardíaca
congestiva
Hipertireoidismo, entre outros
DRENAGEM
LINFÁTICA
A sensibilidade mecânica da função do sistema linfático permite o acesso
às manobras manuais da DLM. A pressão adequada fornecida ao sistema
mecanicamente estimula o funcionamento do sistema.
São realizadas duas manobras: a evacuação, realizada sobre os linfonodos
que recebem o conteúdo dos coletores linfáticos, e a captação, constituída pelas
manobras realizadas sobre as redes dos capilares linfáticos.

Drenagem Linfática – Evacuação


Movimento circular nos principais gânglios
DRENAGEM LINFÁTICA – CAPTAÇÃO
MOVIMENTO DIRECIONADO PARA PRINCIPAIS
GÂNGLIOS
CUIDADOS NA DRENAGEM
LINFÁTICA

Para garantir um bom resultado é


muito importante que alguns
fatores sejam observados:
Pressão
Ritmo
Direção
Velocidade
Quantidade de movimentos
Posicionamento do cliente
Ambiente
DRENAGEM LINFÁTICA – A
PRESSÃO
A eficiência da drenagem manual
depende da exatidão das manobras para
que os efeitos citados aconteçam.
A pressão das manobras varia conforme as
condições de cada caso.
Uma pressão adequada precisa ser
suficientemente forte para impulsionar o
líquido (intersticial) para dentro dos
capilares linfáticos.
Pressão muito forte, os capilares poderão
ser obstruídos chegando até mesmo
a danificá-los, pois os capilares têm
sua estrutura frágil.
A pressão deve ser:
Leve: edema e tônus muscular rígido.
Moderada: tônus muscular normal.
DRENAGEM LINFÁTICA -
DIREÇÃO
O ponto de partida da drenagem é na respiração diafragmática seguindo
para com o bombeamento até a fossa supraclavicular, onde o ducto
torácico e o ducto linfático desembocam na junção das veias jugulares
com as subclávias.
A Direção sempre deve ser em direção aos gânglios linfáticos principais.
DRENAGEM LINFÁTICA - VELOCIDADE
A velocidade é fator fundamental para uma drenagem eficiente.
Os movimentos devem ser lentos. Cada movimento deve durar em
média 6 segundos.

Drenagem Linfática – Quantidade de repetições

Os movimentos devem ser repetidos de 5 a 7 vezes sobre o mesmo


lugar.

Os caminhos são repetidos 3 vezes.

Caso uma região esteja com mais edema pode-se aumentar a


quantidade de repetições
DRENAGEM LINFÁTICA -
POSIÇÃO
O cliente deve estar em decúbito dorsal em posição de relaxamento.
Podem ser utilizados travesseiros e rolos de posicionamento para elevação do
tórax e dos membros inferiores.
É indicado inclinação de 20 a 30 graus do tórax para maior
absorção dos ductos paraesternais.
Não deve permanecer com braços ou pernas cruzadas.
Não é necessário realizar a drenagem em decúbito ventral pois grande parte da
rede linfática encontra-se na parte anterior do corpo.
DRENAGEM LINFÁTICA -
AMBIENTE
É importante que o ambiente seja extremamente relaxante para um melhor resultado da drenagem
linfática.
Luz baixa ou cromoterapia
Silêncio ou música ambiente. O cliente deve estar em silêncio também.
Temperatura média de 25° C

Erros Comuns

MOVIMENTOS MUITO RÁPIDOS.


PRESSÃO EXCESSIVA.
PUXANDO A ÁGUA DE VOLTA.
MOVIMENTOS MUITO ABRUPTOS.
FALTA DE AMPLITUDE DE MOVIMENTO.
AUSÊNCIA DE RELAXAMENTO NO
INTERVALO DOS MOVIMENTOS
NÃO USO DAS MÃOS NA POSIÇÃO
CORRETA
FALTA DE REPETIÇÃO DE MOVIMENTOS.
SESSÕES MUITO CURTAS OU MUITO
COMPRIDAS.

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