Dom Quixote

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Dom Quixote

MIGUEL CERVANTES
HONRA
Amor
JUSTIÇA
Dom Quixote
MIGUEL CERVANTES

HONRA
PRINCÍPIO QUE LEVA ALGUÉM A TER UMA CONDUTA VIRTUOSA,
CORAJOSA...
Dom Quixote
MIGUEL CERVANTES

Amor
FORTE AFEIÇÃO POR OUTRA PESSOA OU CAUSA...

“O amor é paciente, o amor é bondoso. Não


inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não
maltrata, não procura seus interesses... O “O amor é a capacidade de
amor não se alegra com a injustiça, mas se cuidar, proteger, nutrir. O amor é
alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, uma prática.” Budismo
tudo espera, tudo suporta.” Bíblia
Dom Quixote
MIGUEL CERVANTES

JUSTIÇA
QUALIDADE DO QUE ESTÁ EM CONFORMIDADE COM O QUE
É DIREITO...
Dom Quixote
MIGUEL CERVANTES

https://www.youtube.com/watch?v=RxQAOPKe4Us
Dom Quixote
MIGUEL CERVANTES

REALIDADE
X
FANTASIA
Dom Quixote
MIGUEL CERVANTES

Dom Quixote era louco?


Ou um sábio?
• Atraído pelos valores transmitidos nessas narrativas (glória,
honra, coragem), Quixote troca o tédio da vida burguesa
pelas aventuras da cavalaria. Tentando imitar seus heróis,
precisa lutar para defender a honra de sua amada, correndo
todos os riscos para conquistar seu coração. Cria,
então, Dulcineia de Toboso.
• É através desse amor imaginário que Quixote se mantém motivado e
disposto a se reerguer vezes sem conta que ele justifica suas ações:

• (...) o Amor nem atende a respeitos, nem guarda limites de razão nos
seus discursos, e tem a mesma condição que a morte, a qual tanto
acomete os alcáçares dos reis, como as humildes choças dos pastores;
e, quando toma inteira posse de uma alma, a primeira coisa que faz é
tirar-lhe o temor e a vergonha"
Parte 2, capítulo LVIII
Encarando os livros de cavalaria como um refúgio da vida
banal e monótona, o cavaleiro utiliza a imaginação para
reinventar o mundo que o rodeia. Criando inimigos e
obstáculos a partir de objetos do cotidiano, ignora os
contratempos da vida real.
De todos os seus duelos com adversários imaginários, se
destaca a cena dos moinhos de vento: a imagem se tornou
um símbolo para as causas impossíveis, para os idealistas e os
sonhadores.
Quixote, encarado por todos como um louco, pode ser
apenas visto como um homem disposto a tudo para correr
atrás dos seus sonhos.
“_ Eu li que um cavaleiro espanhol, tendo perdido a
lança numa batalha, arrancou de um carvalho um pesado
tronco e com ele derrotou muitos mouros. Digo essas coisas
porque, do primeiro carvalho que encontrar , arrancarei um
tronco tão grande e bom como aquele e realizarei as mesmas
façanhas. Você deveria se sentir um afortunado em
testemunhar essas coisas que mal se pode acreditar.”
Parte 1 Cap. VIII
A obra, no entanto, deixa o questionamento: será que
Quixote estava realmente louco? Podemos argumentar que o
"Cavaleiro da Triste Figura" estava apenas vivendo do jeito que
queria e mudando sua realidade, de forma a ser mais feliz e
reencontrar a alegria e o entusiasmo.
_ Senhores _ disse Dom Quixote_, vamos pouco a pouco, pois nos
ninhos do passado não há pássaros agora. Eu fui louco e já estou
curado, fui Dom Quixote de La Mancha e agora sou, como já disse,
Alonso Quijano, o Bom.
(...)
_ Perdoe-me, amigo, por ter feito você parecer louco como eu e por
fazê-lo acreditar no erro de que existem cavaleiros andantes no mundo.
Símbolo de sonhadores e idealistas ao longo dos séculos, o
personagem representa a importância da liberdade (de
pensar, ser, viver) acima de todas as outras coisas:

_ A liberdade, Sancho, é um dos mais preciosos dons que os homens


receberam dos céus. Com ela não podem igualar-se os tesouros que a
terra encerra nem que o mar cobre; pela liberdade, assim como pela
honra, se pode e deve aventurar a vida...
Parte 2, Capítulo LVIII
Uma enorme influência para incontáveis romances que
se seguiram, a obra de Miguel de Cervantes catapultou Dom
Quixote e Sancho Pança para o imaginário contemporâneo. Ao
longo de séculos, as figuras têm inspirado artistas das mais
diversas áreas.
Carlos Drummond de Andrade
Disquisição na insônia

Que é loucura; ser cavaleiro andante


Ou segui-lo como escudeiro?
De nós dois, quem o louco verdadeiro?
O que, acordado, sonha doidamente?
O que, mesmo vendado,
Vê o real e segue o sonho
De um doido pelas bruxas embruxado?
Eis-me, talvez, o único maluco,
E me sabendo tal, sem grão de siso,
Sou – que doideira – um louco de juízo.

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