Apresentação SPK II

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SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR


DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

DIRETORIA GERAL DE SERVIÇOS TÉCNICOS


CEPREVI - 2012

Instrutor: Maj. BM Luciano Assunção


I – DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO TABELADO

1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
• O método tabelado de dimensionamento da rede de SPK é aquele onde os
diâmetros das tubulações são determinados em função do número máximo de chuveiros
atendidos pelas mesmas.
• Considera-se que as perdas de carga são bastante reduzidas em função da utilização
de tubulações com diâmetros relativamente elevados para o número de chuveiros que
alimentam.
• O método tabelado tem seu uso restrito às seguintes situações:
- Sistemas novos com área inferior a 465,00 m²;
- Modificações e ampliações em sistemas existentes dimensionados por este método;
- Sistemas de estabelecimentos localizados no interior de edificações cujo sistema tenha sido
dimensionado pelo método hidraulicamente calculado (lojas de shopping e salas comerciais ).
• Todos os parâmetros de dimensionamento previstos na NBR-10897 devem ser respeitados.
Área máxima de cobertura por bico (Leve = 20,90m²/Ordinário = 12,00m²), distância
máxima entre bicos (4,60m), distância máxima bico/parede (2,30m), distância mínima
bico/parede (0,10m), distância mínima entre bicos (1,80m).
• O uso do método tabelado é proibido nas seguintes situações:
- Sistemas com chuveiros de fator K superior a 80;
- Sistemas que utilizem tubulações em CPVC;
- Sistemas em áreas de Risco Extraordinário;
- Sistemas dilúvio.

2 – DEMANDA DE ÁGUA DOS SISTEMAS DIMENSIONADOS POR TABELA:

CLASSE DE RISCO DA PRESSÃO VAZÃO TOTAL DOS


EDIFICAÇÃO RESIDUAL MÍNIMA SISTEMAS
(TAB 17 - NBR-10897) (Vide Obs.) (INCLUINDO CP OU RP)

LEVE 100 Kpa 1.900 L/min

ORDINÁRIO 140 Kpa 3.200 L/min

Obs: A pressão a ser utilizada no cálculo das potências das bombas de incêndio que
pressurizarão o sistema deve considerar a pressão residual mínima somada às perdas
de carga localizada e estática nos trechos que vão do ramal que atende o chuveiro mais
desfavorável da instalação até as próprias bombas de incêndio.
3 – TABELAS PARA ÁREAS DE RISCO LEVE:
• Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros em cada lado da tubulação sub-
geral.
• Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros se atendidos estes requisitos:
- Para nove chuveiros, os dois últimos segmentos do ramal devem possuir diâmetros de
25mm e 32mm, respectivamente;
- Para dez chuveiros, os dois últimos segmentos do ramal devem possuir diâmetros de 25mm
e 32mm, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo de 65mm.
• Os diâmetros dos tubos que atendam áreas que possuam mais de 100 bicos (aço) ou 115
bicos (cobre) deverão respeitar as tabelas do Risco Ordinário.
• Quando houver chuveiros instalados acima ou abaixo de tetos ou forros, conforme as figuras
44 e 45, e caso estes chuveiros sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por
ramais independentes interligados a uma mesma tubulação sub-geral , cada ramal não deve
ter mais de oito chuveiros acima e oito chuveiros abaixo do forro, em cada lado da sub-geral.
• Nessa situação, devemos utilizar a Tabela 21 na definição dos diâmetros das tubulações.
Caso o número de chuveiros atendidos por um determinado trecho seja superior a 50 (aço) ou
65 (cobre), utilizaremos a Tabela 20.
4 – TABELAS PARA ÁREAS DE RISCO ORDINÁRIO:
• Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros em cada lado da tubulação sub-
geral.
• Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros se atendidos os mesmos
requisitos exigidos para as tubulações de áreas de risco leve.
• Quando a distância entre chuveiros automáticos em um ramal ou a distância entre os ramais
for maior que 3,70m, utilizaremos a Tabela 23 para diâmetros compreendidos entre 65mm e
90mm. Para os demais diâmetros, utilizaremos a Tabela 22.
• Quando houver chuveiros instalados acima ou abaixo de tetos ou forros e caso estes
chuveiros sejam alimentados por um mesmo conjunto de ramais ou por ramais independentes
interligados a uma mesma tubulação sub-geral, cada ramal não deve ter mais de oito
chuveiros acima e oito chuveiros abaixo do forro, em cada lado da sub-geral.
• Nessa situação, devemos utilizar a Tabela 24 da definição dos diâmetros das tubulações.
Caso o número de chuveiros atendidos por um determinado trecho seja superior a 60 (aço) ou
65 (cobre), utilizaremos a Tabela 22 ou a Tabela 23, conforme o caso.
II – DIMENSIONAMENTO PELO MÉTODO CALCULADO
1 – CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES:
• O método hidraulicamente calculado de dimensionamento da rede de SPK é aquele
onde os diâmetros das tubulações são determinados em função das perdas de carga no
interior destas, não sendo obrigatório o atendimento das tabelas que constam da NBR-
10897.
• O cálculo é efetuado considerando que, hipoteticamente, apenas os bicos localizados nos
trechos mais desfavoráveis da instalação, na região denominada área de operação, estão
sendo acionados.
• O método calculado não possui restrições de uso.
• Todos os parâmetros de dimensionamento previstos na NBR-10897 devem ser respeitados.
Área máxima de cobertura por bico (Leve = 20,90m²/Ordinário = 12,00m²), distância
máxima entre bicos (4,60m), distância máxima bico/parede (2,30m), distância mínima
bico/parede (0,10m), distância mínima entre bicos (1,80m).
• O número máximo de chuveiros automáticos por ramal não precisa ser respeitado (Item
9.4.1.3); no entanto, fatalmente o será devido a perda de carga localizada e velocidade
excessivas em ramais com muitos chuveiros.
• Áreas de entreforro ou outros espaços encobertos devem ser classificadas no Risco Leve
(Item 7.9.1.2). Nesses casos, a demanda de água dos chuveiros instalados nestas áreas não
2 – DEFINIÇÃO DAS CLASSES DE RISCO:
• Com base no Anexo A da NBR-10897/2007, definir as classes de risco existentes
na edificação.

3 – DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE OPERAÇÃO E DAS DENSIDADES:


• Identificar, para cada área enquadrada em uma determinada classe de risco, os
trechos da canalização mais desfavoráveis em relação às VGAs ou em relação à CMI, caso a
edificação não disponha de VGA.
• A definição dos pontos mais desfavoráveis levará em conta, resumidamente, os seguintes
fatores:
- Maior perda estática (para CMI ou VGA localizada em níveis inferiores em relação às áreas
protegidas) ou menor ganho estático (para CMI ou VGA localizada em níveis superiores em
relação às áreas protegidas);
- Maior perda localizada, ou seja, para áreas niveladas, será hidraulicamente mais
desfavorável aquela que for atendida pelos trechos mais remotos da tubulação sub-geral.
• Cabe ressaltar que, além das perdas estáticas (desníveis) e dos comprimentos de tubo
percorridos até os pontos mais remotos da rede, os diâmetros atribuídos a cada trecho são
fatores preponderantes para definição das áreas de operação.
• Nos pontos mais desfavoráveis de classe de risco, demarcar as áreas de operação
considerando, basicamente, os seguintes fatores:
- Os limites mínimos e máximos de área estabelecidos na Figura 37 devem ser respeitados,
- Em riscos leve e ordinário, quando a área de operação dos chuveiros for menor que
140,00m², deve ser utilizada a densidade para este valor (Letra “a” do Item 8.5.4);
- Em risco extraordinário, quando a área de operação dos chuveiros for menor que 230,00m²,
deve ser utilizada a densidade para este valor (Letra “b” do Item 8.5.4);
- Sempre que possível, a área deve ser retangular, sendo que o comprimento do maior lado
do retângulo, paralelo aos ramais, deve ser igual a 1,2 vezes a raiz quadrada da área de
operação. Podem ser incluídos chuveiros de ambos os lados da tubulação sub-geral (Item
9.4.5.2); L = 1,2 x √ AOp
- Quando a área de operação for um corredor protegido por um único ramal, deve ser
considerada uma quantidade máxima de 7 chuveiros (Item 8.5.7);
- A área de operação deve ser considerada como área de piso, ou seja, ambientes que não
são protegidos por bicos (como banheiros, elevadores, shafts,...) não devem integrá-la;

- Definir a densidade (d) em L/min – Fig 37; * 1L/min = 0,001m³/min = 0,001m/min = 1mm/min
m² m² m²
- A densidade é uma grandeza que relaciona a vazão (L/min) e a área (m²) onde estão
localizados os bicos que entrarão em funcionamento. Observe na Figura 37 que os valores
são inversamente proporcionais, ou seja, na medida em que a área de operação aumenta (e,
em consequência, o número de chuveiros em seu interior), a densidade diminui.
4 – DEFINIÇÃO DO TIPO DE CHUVEIRO, SEU DIÂMETRO E FATOR “K”:

DIÂMETRO ORIFÍCIO DO CHUVEIRO


FATOR “K”
NOMINAL DIÂMETRO (L/min/bar1/2) *
DO CHUVEIRO TIPO (mm) (pol) (gpm/psi1/2)
“SR” (mm)

15 (Risco Leve e MÉDIO 12,70 1/2” 80,00 / 5,60


Ordinário)
20 (Risco Extra- GRANDE 13,50 3/4” 115,00 / 8,00
ordinário)
FATOR “K” – Fator de descarga do bico. Esta incógnita representa uma
constante de proporcionalidade entre vazão e pressão nos bicos e varia
conforme o diâmetro do orifício do bico e seu fabricante.
* Em nossos cálculos utilizaremos os valores de “K” definidos para as
unidades do sistema internacional (SI).
5 – DEFINIÇÃO DA ÁREA DE COBERTURA POR CHUVEIRO AUTOMÁTICO:

A área de cobertura por


chuveiro será estabelecida
pela multiplicação da dimensão
“S” pela dimensão “L ”, ou seja:

Ab = S x L

Onde:
S – distância entre os bicos ao
longo dos ramais (B) ou o
dobro da distância bico parede
nesta direção (A) (maior valor).
L – distância entre os ramais
(D) ou o dobro da distância bico
parede nesta direção (C) (maior
valor).
• Nos casos onde a distribuição dos bicos na área de operação seja irregular, aplicar:
Ab = AOp  N, onde: AOp = Valor da área de operação; N = Número de bicos inseridos na A Op.
6 – CÁLCULO DA VAZÃO NO CHUVEIRO MAIS DESFAVORÁVEL (L/min):

Qb = A b x d

7 – CÁLCULO DA PRESSÃO NO CHUVEIRO MAIS DESFAVORÁVEL (Kpa):

Qb = K √P → P = (10 Qb/K)2
10
• A pressão no último bico (bico mais desfavorável da área de operação) deverá ser de, no
mínimo, 48 Kpa (Item 9.4.5.10);
• Caso a pressão calculada seja inferior a 48 Kpa, deve ser adotado esse valor como
pressão mínima e, em conseqüência, alterado o valor da vazão (vazão mínima equivalente);
• A pressão máxima em qualquer chuveiro deve ser de 1.210,00 Kpa (Item 9.4.5.11).
8 – IDENTIFICAÇÃO DOS PONTOS CONSIDERADOS NO CÁLCULO:
• Numerar os bicos (números arábicos) a partir do último (chuveiro mais desfavorável) e, se
possível, numerar os ramais (números romanos);
• Atribuir letras, em ordem alfabética e a partir do trecho mais desfavorável, aos pontos de
encontro entre ramais e a sub-geral dentro da área de operação e todos os pontos onde haja
mudança de diâmetro (inclusive fora da área de operação).
9 – DEFINIÇÃO DO MATERIAL - CONSTANTE DE RUGOSIDADE (C):
Esta constante deve ser considerada no cálculo de perda de carga no interior das
tubulações, de acordo com o material adotado. O valor definido, conforme a tabela abaixo
(Tabela 19), é inversamente proporcional a rugosidade do material, ou seja, quanto maior a
constante “C” de um determinado tipo de tubo, mais liso é o material e menor a perda de
carga em seu interior.
CONSTANTE DE
TIPO DE TUBO
RUGOSIDADE (C)
AÇO 120
COBRE 150
CPVC 150

Observação: Nos cálculos, utilizaremos a fórmula de perda de carga de Hazen-Williams.

Onde:
• Qm – Vazão (L/min);
• dm – Diâmetro interno da tubulação (mm);
• J – Perda de carga unitária (Kpa/m).
10 – EXEMPLO RESOLVIDO (CONFORME PLANTA EM ANEXO):

I – DEFINIR A CLASSE DE RISCO: (ANEXO A)

LOJA DE DEPARTAMENTOS – RISCO ORDINÁRIO – GRUPO II

II - DEFINIR A ÁREA DE OPERAÇÃO E A DENSIDADE : (FIGURA 37)

Aop = 140,00 m² d = 8,10 L/min



L1 = 14,20 m  L1 = 1,2 x Aop

L2 = 9,86 m  Item 9.4.5.2

Onde: L1 – Lado maior do retângulo que delimita a área de operação


L2 – Lado menor do retângulo que delimita a área de operação
III – DEFINIR O TIPO DE CHUVEIRO, SEU DIÂMETRO E FATOR “K”:

CHUVEIRO DE RESPOSTA COMUM (SR), DIÂMETRO NOMINAL DE 15mm E K = 80

IV – DEFINIR A ÁREA DE COBERTURA POR CHUVEIRO AUTOMÁTICO:

Ab = S x L → Ab = 3,00 X 4,00 = 12,00 m²

A = 2,00m → 2A = 4,00m / B = 4,00m → USAR MAIOR VALOR ENTRE “2A” E “B” / S = 4,00m
C = 1,50m → 2C = 3,00m / D = 3,00m → USAR MAIOR VALOR ENTRE “2C” E “D” / L = 3,00m

V – CALCULAR A VAZÃO NO CHUVEIRO MAIS DESFAVORÁVEL:

Qb = Ab x d → Qb = 12,00 x 8,10 = 97,20 L/min

VI – CALCULAR A PRESSÃO NO CHUVEIRO MAIS DESFAVORÁVEL:

Qb = K √P → P = (10 Qb/K)2 → P = ((10 x 97,20)/80)2 = 147,62 Kpa


10
VERIFICAR SE A PRESSÃO É INFERIOR A MÍNIMA PERMITIDA (48 Kpa) → OK
VII – IDENTIFICAR OS PONTOS CONSIDERADOS NO CÁLCULO:
VIII – DEFINIR O MATERIAL E A CONSTANTE DE RUGOSIDADE:

AÇO - C = 120

ATENÇÃO: DADOS IMPORTANTES PARA A SEQUÊNCIA DO CÁLCULO:


• Equivalência entre diâmetros nominais dos tubos (mm x pol.):

• Não são consideradas as perdas nas conexões em que os chuveiros são diretamente
conectados;
• A perda de carga relativa a uma determinada conexão deve ser computada no trecho de
menor diâmetro;
• Não são consideradas as perdas nas conexões (tês ou cruzetas), caso não haja mudança de
direção do fluxo de água (passagem direta);
• Os comprimentos equivalentes das peças e curvas deve ser determinado de acordo com o
catálogo do fabricante do tipo de tubo a ser adotado.
IX – CÁLCULOS DE PRESSÃO E VAZÃO EM CADA UM DOS TRECHOS CONSIDERADOS:

A – TRECHO 1-2:
PINICIAL = 147,62 Kpa / QBICO 1 = (K x √PINICIAL) ÷ 10 = (80 x √147,62) ÷ 10 = 97,20 L/min
QANTERIOR = 00,00 L/min / QACUM. = QBICO 1 + QANTERIOR → QACUM. = 97,20 L/min
DTRECHO = 25mm / CTRECHO = 4,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 4,00m
J1-2 = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 97,201,85 x 105 = 6,375 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 254,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x J1-2 = 4,00 x 6,375 = 25,50 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 25,50 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 147,62 + 25,50 → PFINAL = 173,12 Kpa

B – TRECHO 2-3:
PINICIAL = 173,12 Kpa / QBICO 2 = (K x √PINICIAL) ÷ 10 = (80 x √173,12) ÷ 10 = 105,26 L/min
QANTERIOR = 97,20 L/min / QACUM. = QBICO 2 + QANTERIOR = 202,46 L/min
DTRECHO = 25mm / CTRECHO = 4,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 4,00m
J2-3 = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 202,461,85 x 105 = 24,776 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 254,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x J2-3 = 4,00 x 24,776 = 99,10 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 99,10 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 173,12 + 99,10 → PFINAL = 272,22 Kpa
C – TRECHO 3-4:
PINICIAL = 272,22 Kpa / QBICO 3 = (K x √PINICIAL) ÷ 10 = (80 x √272,22) ÷ 10 = 131,99 L/min
QANTERIOR = 202,46 L/min / QACUM. = QBICO 3 + QANTERIOR → QACUM. = 334,45 L/min
DTRECHO = 32mm / CTRECHO = 4,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 4,00m
J3-4 = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 334,451,85 x 105 = 18,845 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 324,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x J3-4 = 4,00 x 18,845 = 75,38 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 75,38 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 272,22 + 75,38 → PFINAL = 347,60 Kpa

D – TRECHO 4-A:
PINICIAL = 347,60 Kpa / QBICO 4 = (K x √PINICIAL) ÷ 10 = (80 x √347,60) ÷ 10 = 149,15 L/min
QANTERIOR = 334,45 L/min / QACUM. = QBICO 2 + QANTERIOR = 483,60 L/min
DTRECHO = 40mm / CTRECHO = 2,00m / CPEÇAS = 2,06m (TSL- 40mm - Tab. Tupy) / CTOTAL = 4,06m
J4-A = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 483,601,85 x 105 = 12,576 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 404,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x J4-A = 4,06 x 12,576 = 51,06 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 51,06 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 347,60 + 51,06 → PFINAL = 398,66 Kpa
E – TRECHO A-B:
PINICIAL = 398,66 Kpa / QBICO = 0,00 (NÃO HÁ BICO EM OPERAÇÃO NO PONTO A)
QANTERIOR = 483,60 L/min / QACUM. = QBICO + QANTERIOR → QACUM. = 483,60 L/min
DTRECHO = 50mm / CTRECHO = 3,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 3,00m
JA-B = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 483,601,85 x 105 = 4,242 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 504,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x JA-B = 3,00 x 4,242 = 12,73 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 12,73 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 398,66 + 12,73 → PFINAL = 411,39 Kpa

• Na sequência do cálculo, quando nos deparamos com um ponto que representa o encontro
de ramais que contenham bicos no interior da área de operação (Ponto B), só avançaremos
para o ponto seguinte (Ponto C), quando todos estes ramais forem calculados.
• Ciente disso, calcularemos o Ramal II. Observem que o Ramal II é idêntico ao Ramal I, pois o
número de chuveiros, os diâmetros das tubulações e os comprimentos dos tubos em
cada trecho são iguais. Nesse caso, denominamos esses ramais idênticos como
equivalentes.
• Considerando que o ponto inicial do Ramal II (Ponto 5) será submetido a mesma pressão que
o ponto inicial do Ramal I (Ponto 1), é possível concluir que a pressão e a vazão nos pontos
finais de ambos os ramais (Pontos A e B) serão iguais.
• Logo, faremos o seguinte:

F – TRECHO 5-B (Ramal II):


O Ramal II é EQUIVALENTE ao Ramal I → PR I = PR II = 398,66 Kpa
QR I = QR II = 483,61 L/min

• Definem-se então pressões diferentes em um mesmo ponto da canalização (ponto B).


PB = 398,66 Kpa (do Ponto 5 para o Ponto B)
PB = 411,39 Kpa (do Ponto A para o Ponto B)

• Tal situação, segundo os princípios da Hidráulica, é impossível e deve ser corrigida


(balanceamento hidráulico); para tanto adotaremos o seguinte procedimento:
- O maior valor de pressão P1 é considerado como a pressão real no ponto B e será mantido;
Em conseqüência a vazão Q1 (relativa ao trecho A-B, cuja pressão definida foi P1) também
permanecerá inalterada;
- Conclui-se que os valores de P2 e de Q2 estão incorretos e devem ser corrigidos;
- A pressão P2 “passará” a ter o mesmo valor de P1, de forma que as pressões no ponto B
sejam iguais;

E o que fazer em relação a vazão Q2???


• Sabendo que a fórmula de cálculo de vazão no chuveiro automático também se aplica a um
ramal, descobriremos o fator K do ramal (adotaremos K’ para que este valor não seja
confundido com a constante do bico) segundo a relação:

Qb = K √P → QR = K’ √PR → K’ = 10 QR
10 10 √P R
(PARA O BICO) (PARA O RAMAL)
• Para definição do K’, segundo a fórmula anterior,
consideramos os valores iniciais de pressão e vazão
(P2 e Q2) calculados para o Ramal II:

K’ = 10 Q2 = 10 x 483,60 = 242,21
√P2 √398,66

• De posse deste valor (K’), retornamos a fórmula


original e, considerando a pressão real no ponto B
(P1), definiremos a vazão corrigida (Q*2):

Q*2 = K’ √P1 = 242,21 x √411,39 = 491,27 L/min


10 10

• Finalmente, a vazão total em B será o somatório da vazão Q1 e da vazão corrigida Q*2

QTOTAL B = Q1 + Q*2 = 483,60 + 491,27 = 974,87 L/min


G – TRECHO B-C:
PINICIAL = 411,39 Kpa / QBICO = 0,00 (NÃO HÁ BICO EM OPERAÇÃO NO PONTO B)
QANTERIOR = 974,87 L/min / QACUM. = QBICO + QANTERIOR → QACUM. = 977,87 L/min
DTRECHO = 65mm / CTRECHO = 3,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 3,00m
JB-C = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 974,871,85 x 105 = 4,324 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 654,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x JA-B = 3,00 x 4,324 = 12,97 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 12,97 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 411,39 + 12,97 → PFINAL = 424,36Kpa

H – TRECHO 12-C (Ramal III):

O Ramal III é EQUIVALENTE ao Ramal II → PR II = PR III = 398,66 Kpa


QR II = QR III = 483,61 L/min

• Definem-se então pressões diferentes em um mesmo ponto da canalização (ponto C).


PC = 398,66 Kpa (do Ponto 12 para o Ponto C)
PC = 424,36 Kpa (do Ponto B para o Ponto C)
• Calcularemos o K’, considerando os valores iniciais
de pressão e vazão (P2 e Q2) calculados para o
Ramal III:

K’ = 10 Q2 = 10 x 483,60 = 242,21
√P2 √398,66

• De posse deste valor (K’), retornamos a fórmula


original e, considerando a pressão real no ponto C
(P1), definiremos a vazão corrigida (Q*2):

Q*2 = K’ √P1 = 242,21 x √424,36 = 498,95 L/min


10 10

• Finalmente, a vazão total em C será o somatório da vazão Q1 e da vazão corrigida Q*2

QTOTAL C = Q1 + Q*2 = 974,87 + 498,95 = 1.473,82 L/min


I – TRECHO C-D: *A PARTIR DESTE PONTO A VAZÃO SERÁ CONSTANTE
PINICIAL = 424,36 Kpa / QBICO = 0,00 (NÃO HÁ BICO EM OPERAÇÃO NO PONTO C)
QANTERIOR = 1.473,82 L/min / QACUM. = QBICO + QANTERIOR → QACUM. = 1.473,82 L/min
DTRECHO = 80mm / CTRECHO = 15,00m / CPEÇAS = 0,00m / CTOTAL = 3,00m
JB-C = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 1.473,821,85 x 105 = 3,379 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 804,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x JA-B = 15,00 x 3,379 = 50,69 Kpa / PERDAESTÁTICA = 0,00 Kpa
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 50,69 Kpa
PFINAL = PINICIAL + PERDATOTAL = 424,36 + 50,69 → PFINAL = 475,05Kpa

J – TRECHO D-Bomba:
PINICIAL = 475,05 Kpa / QBICO = 0,00 (NÃO HÁ BICO EM OPERAÇÃO NO PONTO D)
QANTERIOR = 1.473,82 L/min / QACUM. = QBICO + QANTERIOR → QACUM. = 1.473,82 L/min
DTRECHO = 100mm / CTRECHO = 32,90m / CPEÇAS = 28,60m / CTOTAL = 61,50m
JB-C = 605 x QACUM.1,85 x 105 = 605 x 1.473,821,85 x 105 = 1,140 Kpa/m
c1,85 x D4,87 1201,85 x 1004,87
PERDALOCALIZADA = CTOTAL x JA-B = 61,50 x 1,140 = 70,11 Kpa / PERDAESTÁTICA = 48,00 Kpa
(valor equivalente a altura da instalação = 4,80 m)
PERDATOTAL = PERDALOCALIZADA + PERDAESTÁTICA = 118,11 Kpa
X – CÁLCULO DA POTÊNCIA DAS BOMBAS DE INCÊNDIO E RTI:

• Potência das Eletrobombas Principal e Reserva

-  - rendimento = 0,60 = 60%*


* valor definido em função da curva de desempenho da bomba de incêndio, fornecida pelo
fabricante
- AMT (mca) – altura manométrica total = PFINAL = 593,16 Kpa = 59,32 mca (10 Kpa = 1 mca)
- Q (m³/h) = 1.473,82 L/min = 1,47382 m³/min = 88,4292 m³/h ≈ 88,43 m³/h
P = 1000 x AMT x Q = 1000 x 59,32 x 88,43 = 32,38 CV - P = 40,00 CV
3600 x 75 x  3600 x 75 x 0,60

• Cálculo da RTI

Tempo de funcionamento da rede de SPK = 30 minutos , conforme Art. 6º da Res. 300/06


(Edificação de Risco Médio, de acordo com o Anexo I da Res. 109/93)
RTISPK = 30 x 1.473,82 = 44.214,60 ≈ 44.215,00 L
FIM

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