Música, Neurociência e Desenvolvimento Humano

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Música, Neurociência e Desenvolvimento

Humano
(Mauro Muszkat)

Discente: Marcela de Oliveira Pires


Docente: Marcos Câmara
Fundamentos da Educação Musical
Introdução
 Expansão nos conhecimentos das bases neurobiológicas do processamento da
música;

 Tecnologias de neuroimagem processamento, sentido e emoção;

 Processamento Musical: percepção de alturas, timbres, ritmos, à decodificação


métrica, melódico-harmônica, à gestualidade implícita e modulação do sistema
de prazer e recompensa;

 Importância de entender o cérebro musical;

 Neurociência (objetividade) Música (subjetividade);

 Ciência e Arte.
Processamento Musical
 A atividade musical mobiliza o neocórtex e o cérebro reptiliano (cerebelo,
áreas do tronco cerebral e amígdala cerebral);

 Células ciliares (receptoras) ouvido interno centros do tronco


cerebral;

 Intensidade do som fibras que entram em ação;

 Os estímulos sonoros nas células ciliares são levados pelo nervo auditivo até o
córtex auditivo (lobo temporal);

 Especialização hemisférica:
- Lado direito: discriminação do contorno melódico, conteúdo emocional e timbres;
- Lado esquerdo: ritmo, duração, métrica e discriminação da tonalidade.
Processamento Musical

Córtex auditivo hipocampo, cerebelo, amígdala e núcleo


de accumbens;
Lobo frontal decodificação da estrutura e ordem temporal.
Música e Plasticidade Cerebral
 A experiência musical modifica estruturalmente o cérebro;

 Treino musical: aumenta o tamanho, a conectividade de várias áreas cerebrais


como o corpo caloso, o cerebelo e o córtex motor;

 O aprendizado musical requer a percepção de estímulos simultâneos e a


integração de funções cognitivas como a atenção, a memória e das áreas de
associação sensorial e corporal, envolvidas na linguagem corporal e simbólica;

 Crianças (desenvolvimento cognitivo e emocional)


Estimulando o Cérebro Musical
A música pode ser utilizada para fins terapêuticos, estimula a
flexibilidade mental e a coesão social (fortalece vínculos e
compartilha emoções);

Efeitos clínicos da música:


- Precisão de movimentos da marcha;
- Controle postural;
- Depressão e ansiedade;
- Déficit de atenção;
- Dislexia;
- Parkinson;
- Alzheimer.
Estimulando o Cérebro Musical
 A inteligência musical pode estar presente até mesmo em crianças com
deficiência intelectual (Síndrome de Willians);

 Período de neurodesenvolvimento mais sensível: primeiros 8 anos de vida;

 A exposição precoce à música além de facilitar a emergência de talentos


ocultos, contribui para a construção de um cérebro biologicamente mais
conectado, fluido, emocionalmente competente e criativo;

 Crianças em ambientes sensorialmente enriquecedores apresentam respostas


fisiológicas mais amplas, maior atividade das áreas associativas cerebrais,
maior grau de neurogênese e diminuição da perda neuronal (apoptose
funcional).
Estimulando o Cérebro Musical
 A educação musical favorece a ativação dos chamados neurônios em espelho,
localizados em áreas frontais e parietais do cérebro, e essenciais para a
chamada cognição social humana, um conjunto de processos cognitivos e
emocionais responsáveis pelas funções de empatia, ressonância afetiva e
compreensão de ambigüidades na linguagem verbal e não verbal.

 Portanto, faz-se necessário o estudo das relações da música com a função


cerebral, exigindo um trabalho multidisciplinar capaz de acessar as múltiplas
experiências musicais, lúdicas, criativas e prazerosas na análise do impacto da
música no neurodesenvolvimento.
Referências
 ANDRADE, P.E. Uma abordagem evolucionária e neurocientífica da
música. Neurociências. 1 (1): 21-33, 2004.

 LEVITIN, Dj. A Música no seu cérebro: a ciência de uma obsessão


humana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

 MUSZKAT, M; Correia, CMF; Campos, SM. Música e Neurociências.


In: Revista de Neurociências. 2000; 8 (2): 70-75.

 SLOBODA, J. A mente musical: a psicologia cognitiva da música.


Tradução Beatriz Ilari e Rodolfo Ilari. Londrina: EDUEL, 2008.

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