O Mundo Medieval

O MUNDO MEDIEVAL
Profa. Maria Fernanda Scelza

Antecedentes
 Crises políticas no  Dificuldades em
Império Romano – proteger e manter as
desgaste; fronteiras do Império;
 Colapso do sistema  Cristianismo;
escravista;  Divisão do Império
 Problemas Romano em Ocidente e
econômicos: aumento Oriente;
de impostos, inflação,  Invasões bárbaras no
descontentamento; lado Ocidental =
originou vários reinos.
Organização do feudo
 Feudos são unidades
territoriais fechadas;
 Surgiram na Europa
Central entre os
séculos V e XV;
 Visavam a
autossuficiência,
baseando-se na
atividade agropastoril.
Um feudo compreendia uma ou mais aldeias, contendo:
- campos cultivados pelos camponeses;
- campos de pastagem comum;
- Terras da igreja paroquial;
- área da casa senhorial;
- florestas.
Manso senhorial
Terras cultiváveis Manso servil
Sociedade
Ordens Membros da sociedade feudal
 Clero – membros da  Senhor feudal –

Igreja; domina tudo que há no
 Guerreiros – feudo;
cavaleiros e nobres  Servo – camponeses
proprietários de terras presos à terra por suas
senhores feudais; obrigações;
 Camponeses – servos.  Vilões – camponeses
livres.
Formação do sistema feudal
Duas tradições
Germânica Romana
Comitatus Colonato
(fidelidade e honra) (proteção e
trabalho)
Direito de uma Senhor possui terras,

pessoa sobre um riquezas e direitos (cobra
bem (geralmente a impostos , taxas e
terra) serviços)
Relações sociais
Origem germânica Unidade de produção e relações sociais
Direito de uma pessoa sobre Senhor possui terras, riquezas e direitos

um bem (geralmente terra) (cobra impostos, taxas e serviços)
Suserano Concede o feudo e proteção a alguém e recebe obrigações e serviços.
Vassalo Recebe o feudo do suserano a quem deve obrigações e serviços.
Obs.: Um vassalo podia conceder parte do seu feudo a alguém, tornando-se,

simultaneamente, suserano.
Observações
 A cavalaria, formada  Os servos trabalham no
por nobres que juram manso senhorial 3 dias
fidelidade ao senhor, por semana (corveia);
defende o feudo, a fé e a  São obrigados a entregar
honra; ao senhor e à Igreja parte
 Os trabalhadores não do que produzem (talha);
são proprietários das  Também pagam
terras. Devem impostos sobre o uso das
obrigações ao senhor instalações do senhor
feudal. (banalidades).
Igreja Medieval
• Cristianismo como principal religião da Idade Média – Igreja
Católica detentora dos costumes e valores medievais;
• Igreja Católica como a maior senhora feudal do mundo medieval;
• Excesso de riquezas = posturas corruptas e não cumprimento das
regras eclesiásticas.
Cruzadas
 Crença de que o  Forma de alcançar
mundo acabaria em graças:
torno do ano 1000 e,  Doações de terras para
por isso, a necessidade a Igreja Católica;
de demonstrar a  Pagamentos de altos
bondade à Deus para dízimos;
ser poupado no dia do  Peregrinações à Terra
Julgamento e alcançar Santa (Jerusalém), sob
o Paraíso; domínio dos
muçulmanos.
Motivações para o movimento das cruzadas:
 Motivações para o  Conquista de terras por

movimento das jovens pobres;
Cruzadas:  Libertação dos pecados;
 Oportunidade de sair da  Fuga do controle dos
miséria; senhores feudais.
 Abertura de novos  Cruzada das Crianças:
mercados;
crianças são isentas de
 Aumento de fortuna dos
nobres;
pecados – 50 mil.
Consequências:
 Crescimento do comércio
entre Oriente e Ocidente;
 Fortalecimento do
Mediterrâneo como centro
das atividades comerciais;
 Popularidade das cidades
italianas – local de
comércio;  Participação de
comerciantes italianos
no financiamento de
algumas Cruzadas.
Crise do feudalismo
Revolução comercial e urbana
 Novas rotas comerciais:
 Mar Mediterrâneo: dominada por Veneza e Gênova;
 Mares Báltico e do Norte: Liga Hanseática (Hamburgo,
Bremen e Lübeck);
 Terrestres: feiras de Champagne (França);
 Multiplicação dos centros comerciais urbanos
(burgos) e dos comerciantes (burgueses);
 Crescimento da importância das atividades
comerciais = busca por autonomia em relação ao
senhor feudal;
Revolução comercial e urbana
 Diversificação de atividades: produção de
excedentes, especialização do trabalho artesanal e
formação das corporações de ofício (associações de
produtores – controle da produção e do preço,
impedindo a concorrência);
 Criação da moeda, bancas monetárias, organização
da burguesia: corporações de ofício;
 Substituição do trabalho servil pelo assalariado.
Peste Negra ou peste bubônica
Cultura Medieval
 Cultura erudita X cultura popular:
Erudita: herança e tradição da Antiguidade greco-

romana, valores religiosos e cristãos, ensino (que

mantinha o poder da Igreja);
 Popular: era muito forte, principalmente entre os
camponeses. Suas raízes eram pagãs, como o Carnaval.

Sua força fez com que a Igreja tolerasse algumas
manifestações.
OBS: Era necessário que os saberes tivessem legitimidade
da Igreja. Caso contrário, eram considerados heresias.
Arte medieval
Voltada para o ensino religioso e dogmas
Estilo românico: Estilo gótico

 grandes colunas;  muitas janelas;
 poucas e pequenas  bem iluminado;
janelas;  torres muito altas
 falta de iluminação (quanto mais altas,
 ambiente pesado e mais perto do céu).
sombrio.
OBS: As igrejas eram construídas em tamanho gigante para
que o homem se sentisse pequeno, inferior à grandiosidade
de Deus.
Arte medieval
Estilo românico – ex. Catedral da Sé de Lisboa

Arte medieval
Estilo gótico – ex. Catedral de Notre Dame, Paris

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- campos cultivados pelos camponeses;

- campos de pastagem comum;

- Terras da igreja paroquial;

- área da casa senhorial;

 Clero – membros da  Senhor feudal –

Direito de uma Senhor possui terras,

Direito de uma pessoa sobre Senhor possui terras, riquezas e direitos

Suserano Concede o feudo e proteção a alguém e recebe obrigações e serviços.

Vassalo Recebe o feudo do suserano a quem deve obrigações e serviços.

Obs.: Um vassalo podia conceder parte do seu feudo a alguém, tornando-se,

 Motivações para o  Conquista de terras por

romana, valores religiosos e cristãos, ensino (que

camponeses. Suas raízes eram pagãs, como o Carnaval.

Estilo românico: Estilo gótico

Estilo românico – ex. Catedral da Sé de Lisboa

Estilo gótico – ex. Catedral de Notre Dame, Paris

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