Iso 14000

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Aula de: Sistema de Gestão Ambiental

ISO 14000

•Eng. Ambiental Michele Da


Rocha Gomes
BREVE HISTÓRIA

DÉCADA DE 80

No Brasil, a partir dos anos 80, a preocupação com questões


ambientais passou a fazer parte do cotidiano da sociedade.
Neste processo de conscientizaçã o alguns
setores
indústria da brasileira tiveram papel fundamental
importante no desenvolvimento e aplicação de uma estratégia de
gestão ambiental, não existia, uma v is ão c la r a s ob r e
metodologia s a serem utilizadas pelos diversos setores da
sociedade que não impactassem, de forma negativa o meio
ambiente. A cobrança pela sociedade, assim como a aplicação de
legislações ambientais, passou a fazer parte da rotina de
setores industrias. vários

Eng. Michele da Rocha 2


Gomes CREA:
041935101-9
Eng. Michele da Rocha
Gomes CREA:
041935101-9

BREVE HISTÓRIA

3
MEIO
AMBIENTE
• O QUE É MEIO AMBIENTE?
VIVE?
• COMO VOCÊ CUIDA DO SEU MEIO AMBIENTE?

• COMO É O MEIO AMBIENTE QUE


VOCÊ

• O QUE VOCÊ FAZ PARA MELHORAR O MEIO


AMBIENTE?
• QUAIS OS PROBLEMAS DO NOSSO
MEIO AMBIENTE? 7

• QUAIS PERIGOS E DESAFIOS NO NOSSO MEIO


Eng. Michele da Rocha Gomes
AMBIENTE? CREA: 041935101-9
MEIO
AMBIENTE

Mas o que vem a ser Meio Ambiente?

Definição técnica: conjunto de condições,


Influências e interações de ordem física, química
e biológica.
Natural (meio não modificado)

Meio Ambiente

Artificial (meio modificado pelo


homem)
OUTRAS DEFINIÇÕES DO CONCEITO

Meio Ambiente

Tudo o que cerca o ser vivo, que o influência e que. é


indispensável à sua sustentação. Estas condições incluem solo,
clima, recursos hídricos, ar, nutrientes e os outros organismos. O
meio ambiente não é constituído apenas do meio físico e
biológico, mas também do meio sócio- cultural e sua relação com
os modelos de desenvolvimento adotados pelo homem.
6
COMO CUIDAR DO NOSSO MEIO AMBIENTE?

7
Eng. Michele da Rocha
Gomes CREA:
041935101-9

OS PROBLEMAS DO NOSSO MEIO


AMBIENTE

8
COM OUTRAS PALAVRAS SIGNIFICA:

Promover o desenvolvimento através da


forma
equilibrada, racional e consciente.
É buscar a preservação dos recursos e saber
utiliza-los para não faltar.

9
EDUCAÇÃO AMBIENTAL

TRABALHADORES D A CO L ETA SELETIVA


SEM EQUIPAMENTO DE SEGURANÇA
– EPI’S
EDUCAÇÃO AMBIENTAL

COTIDIANO

 Trabalho Autônomo

 Levam lixo para casa

 Participação de Crianças
EDUCAÇÃO AMBIENTAL

FATORES
DE
RISCO  Doenças Infecto-contagiosas

 Intoxicações

 Materiais Pérfuro-cortantes
EDUCAÇÃO AMBIENTAL

TRANSFORMAÇÃO
NA QUALIDADE
DE VIDA
 Pessoal

 Profissional

 Ambiental
Na madrugada do dia 26 de abril de 1986 foi
SEGURANÇA
marcada DOpelo TRABALHO EdaO MEIO AMBIENTE
maior acidente nuclear
história.
IMPACTOSAMBIENTAIS

20 de abril de 2010 explosão da plataforma no


Golfo do México

14
• Cabe ao homem tomar
ciência sobre o
SUSTENTABILIDADE comportamento, a
interação entre
o ser humano e o meio
inserido,
incluindo os impactos
causados.

• Um meio afetado consequentemente nós


também
seremos.
15
Conceitos sobre preservação e conservação

CONSERVAÇÃO - Significa proteção dos recursos naturais, com a utilização


racional, garantindo sua sustentabilidade e existência para as futuras gerações;

PRESERVAÇÃO - Visa à integridade de algo.

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GomesCREA: 041935101-9
Conferência Internacional Sobre Meio Ambiente

As questões políticas, sociais e econômicas


causadoras de impactos ambientais passaram a
discutidas a partir da década de 1970ser de
forma integrada em Conferências Internacionais.

Eng. Michele da Rocha Gomes África do sul 17


CREA: 041935101-9
Conferência Internacional Sobre Meio Ambiente

O Marco da historia foi a Conferência das Nações Unidas de ESTOCOLMO


1972 marca a consolidação da consciência ambiental, introduzindo
definitivamente na agenda internacional o fator meio ambiente como elemento a
ser considerado nas questões relativas ao desenvolvimento econômico.

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Gomes CREA:
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Eng. Michele da Rocha
Gomes CREA:

Aspectos Socioambientais da
041935101-9

Declaração de Estocolmo - Princípios:


1.Direito a liberdade, igualdade e vida digna em um meio ambiente
de qualidade;

2. Preservação dos recursos naturais para as gerações presentes e futuras;

3.Responsabilidade humana sobre a administração do


patrimônio de flora e fauna;

4. Impedimento de poluição e saúde humana;

5. Desenvolvimento econômico e social, propiciando


melhoria na qualidade
de vida;
6. Políticas Ambientais para países em desenvolvimento; 19
Eng. Michele da Rocha Gomes
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Aspectos Socioambientais da
Declaração de Estocolmo - Princípios:

6. Planejamento dos assentamentos humanos e urbanização;

7. Administração do crescimento demográfico;

8.Ciência e Tecnologia para o bem comum e solução dos


problemas ambientais;

9. Soberania dos países para a gestão de seus recursos;

10. Indenização as vítimas de poluição e outros danos


ambientais;

11. Armas nucleares/Destruição em massa/Proteção


ambiental.
20
Conferência Internacional Sobre Meio Ambiente

Em 1981 o Brasil institui a Política Nacional do Meio


Ambiente por meio da Lei nº 6.938 que dispõe seus fins e
mecanismos de formação e aplicação.

Eng. Michele da Rocha 21


Gomes CREA:
041935101-9
Eng. Michele da Rocha Gomes
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Conferência Internacional Sobre Meio Ambiente


O primeiro foi a Conferência Ministerial sobre o Meio Ambiente realizada NO RIO DE
JANEIRO, ECO 92 – CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

A Rio-92 produziu grandes resultados:

• A Agenda 21 – um plano de ação para o meio ambiente e o desenvolvimento no século


XXI baseado em uma série de contribuições especializadas de governos e organismos
internacionais. Atualmente serve de base de referência para o manejo ambiental na maior
parte das regiões do mundo;

• Duas grandes convenções internacionais – a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre
Mudança do Clima (UNFCCC) e a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB);

• A Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS);

• Um acordo para negociar uma convenção mundial sobre a desertificação; e

• A declaração de Princípios para o Manejo Sustentável de Florestas. Destacamos outras


importantes conferências internacionais que internalizaram os conceitos25 de
sustentabilidade ambiental:
Recursos Hídricos
LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997
LEI Nº 9.433, DE 8 DE JANEIRO DE 1997

Art. 1º - DOS FUNDAMENTOS

I.- A água é um bem de domínio público;

II.- A água é um recurso natural limitado, dotado de valor


econômico;

III.– Em situação de escassez, o uso prioritário dos recursos


hídricos, será o consumo humano e a dessedentação de animais;
SÃO OBJETIVOS DA POLÍTICA
NACIONAL DE RECURSOS
HÍDRICOS:

I.- Assegurar à atual e às futuras gerações a necessária


disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados
aos respectivos usos;

II.- A utilização racional e integrada dos recursos hídricos,


incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao
desenvolvimento sustentável;

III - A prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos


de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos
recursos naturais.
Água utilizável existente

• Apenas a água doce presente lagos, rios e


nos
aquíferos está disponível para consumo.

• 60% da população mundial tem como principal fonte de


água potável os lençóis freáticos devido à escassez de
água superficial.
Como se têm vindo a utilizar

• 9% da água no mundo destina-se a uso doméstico;


• Não é rara a ocorrência de perdas de água por fugas nos sistemas
de distribuição, que chegam aos 26% do volume inicial ;

• Cerca de 19% de água doce disponível é consumida pela indústria;

• A agropecuária é o principal consumidor de recursos


hídricos, gastando aproximadamente 46% destes.
Consequências da sua utilização em demasia

• Construções como barragens, reservatórios de


água,
poços e furos modificam habitats diminuem a
e biodiversidade;
• A escassez de água pode causar um défice na produção
de alimentos, pois é essencial tanto na produção de
vegetais como de produtos animais;

• Os esgotos não tratados são uma fonte de infeções e


contaminação.
RECURSOS HÍDRICOS
Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997

Da água existente na Terra, apenas uma pequena parte está disponível para as
populações humanas como água doce. A água doce é um recurso essencial quer
para beber, quer para regar os campos cultivados.

A quantidade e a qualidade da água subterrânea tem efeitos na


sobrevivência e na saúde das populações humanas.

Se por um lado, a espécie humana utiliza os recursos naturais para


sobreviver, por outro, tem obrigação de os preservar, garantindo o futuro da vida no
nosso planeta.
Consumo
Doméstico
DADOS ESTATÍSTICOS
Consequências da utilização dos Recursos
Hídricos

Demanda crescente nos diferentes tipos de utilização: necessidades


hídricas da população, industrialização, produção e atividades agropecuárias.

A) Poluição das águas superficiais e subsuperficiais;

B) Erosão dos solos e assoreamento dos cursos d’água;

C) Enchentes de cursos fluviais e ambientes lacustres (ocupação indevida) ;

D) Escassez em algumas regiões e desperdício em outras.


O papel das ETA’s e ETAR’s

Antes de ser utilizada, a água deve ser analisada para determinar as


respectivas características físicas e composição química, para que sejam
definidos os posteriores tratamentos, que vão depender dos fins a que essa
água se destina.
Nos médios e grandes centros populacionais, o tratamento das
águas é
realizado nas estações de tratamento de água (ETA’s).
As estações de Tratamento de
Águas Residuais – ETAR’s – São locais onde
as águas residuais são tratadas, de forma a
poder serem lançadas nos cursos naturais
de água sem representarem risco de
contaminação e desequilíbrio.
O papel das ETA’s e ETAR’s

A poluição das águas pode ter origem urbana, resultante dos


esgotos domésticos e das águas pluviais (águas residuais urbanas), ou
industrial e agrícola, resultante dos efluentes das fábricas, explorações
agro-pecuárias, ou outras (águas residuais industriais e agrícolas).
A natureza tem a
capacidade de purificar a água, mas
o ritmo exigido pela moderna
civilização é tal que ultrapassa a
capacidade natural da natureza.
Por isso, residual
a antes
regressar à águade
deve ser purificada
natureza.
Causas e Consequências da
Poluição

O conceito de água poluída


compreende, não as
modificações só propriedades
físicas, químicasdase biológicas da
água, mas também a
substâncias líquidas, adição
gasosas, capazes de tornar as de
águas
impróprias para os diferentes
sólidas usos
a que se destinam. ou
Os mares, rios e lagos têm vindo a ser utilizados como um
gigantesco caixote do lixo, acreditando-se que grandes massas de água
tudo diluem e tudo dispersam a uma velocidade suficiente para evitar
qualquer poluição.
DA POLíTICA NACIONAL DE RECURSOS HíDRICOS

Art. 1º Esta Lei cria a Agência Nacional de Águas – ANA,


entidade federal de implementação da Política Nacional de
Recursos Hídricos, integrante do Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos, estabelecendo regras
para a sua atuação, sua estrutura administrativa e suas
fontes de recursos.
A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS)

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS


SÓLIDOS
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS

 Os resíduos sólidos industriais e


urbanos merecem cada vez mais
atenção de especialistas e do
poder publico dos países que se
dedicam ao trabalho de melhoria
da qualidade ambiental.
Nascimento et al.
(2007)
Eng. Michele da Rocha
Gomes CREA:
041935101-9

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS


SÓLIDOS
Todos os países, não importando sua localização ou seu status
internacional, produzem milhões de toneladas por dia de resíduos,
então se justifica a obrigatoriedade da criação de:

 Desenvolvimento e a implantação de
novas tecnologias apropriadas e
ecológicas, com a redução da utilização
de recursos naturais, de desperdício,
da geração de resíduos e poluição, é

uma ação de prioridade 42


mundial.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

De acordo com a Associação Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT NBR


10004:2004), os resíduos são classificados como:

 Resíduo classe I: Perigosos;

 Resíduo classe II: Não perigosos;

 Classe II A: Não inerte;

 Classe II B: Inerte.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Resíduo classe I: Perigosos

 são aqueles que apresentam periculosidade


em
função de suas propriedades físicas
e
química ou infecto-contagiosa, podendo
apresentar riscos a saúde publica, provocando,
mortalidade incidência de doenças ou
acentuando seus índices e riscos ao
ambiente, quando o resíduomeio gerenciado
for forma inadequada. de
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

Resíduo classe II: Não perigosos


 Possuem características de se
decomporem com o tempo
sem comprometer o meio e as
pessoas em seu entorno.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS
SÓLIDOS

Resíduos Classe II A: Não inerte


Os resíduos não inertes, possui
baixa periculosidade, mas ainda
oferecem capacidade de reação
química em certos meios. Este
grupo inclui matérias orgânicas,
papéis, vidros e metais, que
podem ser dispostos em aterros
sanitários ou reciclados, com a
avaliação do potencial de
reciclagem de cada item.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduos Classe II B: Inerte
 O grupo dos inertes, que possuem baixa capacidade
de reação, podem ser dispostos em aterros sanitários
ou reciclados, pois não sofrem qualquer tipo de
alteração em sua composição com o passar do
tempo. Exemplo de resíduos: entulhos, sucata de
ferro e aço
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
Resíduos comuns:
 São os restos de alimentos, papéis, invólucros, etc. Resíduos sépticos:
constituídos de restos de salas de cirurgia, áreas de isolamento,
centros de hemodiálise. O seu manuseio exige atenção especial,
devido ao potencial risco à saúde pública que podem oferecer.
CLASSIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS

Resíduos Radioativos (lixo


atômico):
 são resíduos provenientes
dos combustíveis nucleares.
Seu gerenciamento é de
competência exclusiva da
CNEN - Comissão Nacional
de Energia Nuclear.
CLASSIFICAÇÃO DOS
RESÍDUOS SÓLIDOS
 A legislação estabelece que os geradores são responsáveis
pela
destinação e disposição final dos resíduos industriais;
 Portanto é importante que os
geradores tenham caracterizações
adequadas de seus resíduos,
selecionem tratamento e disposição
final técnica e economicamente
viáveis e aprovadas pelo órgão de
controle ambiental.
LIX
O
• Chamamos de lixo tudo aquilo que não nos serve mais e
jogamos fora.

• Os dicionários de língua portuguesa definem a palavra como


sendo: coisas inúteis, imprestáveis, velhas, sem valor;
aquilo que se varre para tornar limpa uma casa ou uma
cidade; entulho; qualquer material produzido pelo homem
que perde a utilidade e é descartado.
LOGÍSTICA REVERSA
A POLÍTICA NACIONAL DE
RESÍDUOS SÓLIDOS É A LEI
FEDERAL Nº 12.305/2010
LOGÍSTICA REVERSA
A Política Nacional de Resíduos Sólidos é a Lei Federal
nº 12.305/2010
LOGÍSTICA REVERSA
A Política Nacional de Resíduos Sólidos é a Lei Federal
nº 12.305/2010
LOGÍSTICA REVERSA
A Política Nacional de Resíduos Sólidos é a Lei
Federal nº 12.305/2010
LOGÍSTICA REVERSA
A Política Nacional de Resíduos Sólidos é a Lei Federal
nº 12.305/2010
LOGÍSTICA REVERSA
A Política Nacional de Resíduos Sólidos
é a Lei Federal nº 12.305/2010
LIXO
ELETRÔNICO
• O lixo eletrônico (termo que não deve ser confundido com
spam), é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida
obsolescência de equipamentos eletrônicos (o que inclui
televisores, celulares, computadores, geladeiras e outros
dispositivos).

• Tais resíduos, descartados em lixões, constituem-se num sério


risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição
metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, cádmio,
berílio e chumbo Em contato com o solo, estes produtos
contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além
disso, causam doenças graves em catadores que sobrevivem da
venda de materiais coletados nos lixões.
LIXO
ELETRÔNICO
• Quando você descarta um equipamento eletrônico que não possui mais
utilidade, você está gerando um lixo eletrônico, também conhecido como “e- lixo”.
São materiais como pilhas, baterias, celulares, computadores, televisores, DV D’s,
CD’s, rádios, lâmpadas fluorescentes e muitos outros, que se não tiverem uma
destinação adequada, vão parar em aterros comuns e contaminar o solo e as águas,
trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana.
LIXO
ELETRÔNICO
57

Eng. Michele da Rocha Gomes


CREA: 041935101-9
LIXO
ELETRÔNICO
LIXO ELETRÔNICO
No Brasil o tempo médio de uso de um
celular é inferior a dois anos e o de
um computador é de quatro anos nas
empresas e cinco anos nas residências.
LIXO
ELETRÔNICO
•O Brasil não dispõe de uma legislação federal para
descarte
o correto de eletrônico, por isso
lixo montanha uma de baterias
imensurável de

•celular, televisões, computadores, pilhas, aparelhos de celular e outros


eletrônicos obsoletos, cuja vida útil é cada vez menor, ronda a população,
trazendo prejuízos para o meio ambiente e para a saúde pública.
LIXO
ELETRÔNICO
• 60% do lixo eletrônico coletado não têm destinação correta,
ou seja, são encaminhados para os lixões, nos quais os
componentes tóxicos facilmente alcançam os lençóis de
água subterrânea.
Esta pequena criança chinesa está
separando o cobre dos fios de plástico
provenientes de aparelhos eletrônicos em
Guiyu, China. O cobre será reciclado e o
plástico queimado.

O que você pode fazer para minimizar


esta situação?
OS PERIGOS

• Na composição dos equipamentos eletrônicos existem


substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo, cádmio, belírio e
arsênio – altamente perigosos à saúde humana. Além disso,
para se produzir os aparelhos também são utilizados compostos
químicos retardantes de chamas e PVC, que demoram séculos
para se decompor no meio ambiente. Em contato com o ar, as
águas e o solo e, por exposição direta ou indireta via água de
abastecimento e alimentos, essas substâncias podem causar
distúrbios no sistema nervoso, problemas renais e pulmonares,
câncer e outras doenças.
Os elementos químicos e seu perigo
para a saúde do homem
Elemento Perigo

Provavelmente, o elemento químico mais perigoso; acumula-se nos ossos, cabelos, unhas, cérebro, fígado e rins; causa dores de
Chumbo
cabeça e anemia, mesmo em baixas concentrações; age no sistema nervoso, renal ehepático.

Cobre Causa intoxicações; afeta o fígado.

Altamente tóxico. Concentrações entre 3 g e 30 g podem ser fatais ao homem; é de fácil absorção por via cutânea e pulmonar;
Mercúrio tem efeito cumulativo; provoca lesões no cérebro; tem ação teratogênica - malformação de fetos durante a gravidez.

Acumula-se nos rins, fígado, pulmões, pâncreas, testículos e coração; causa intoxicação crônica; provoca descalcificação óssea,
Cádmio
lesões nos rins e afeta os pulmões; tem efeito teratogênico e cancerígeno.

Tem efeito vasoconstritor, eleva a pressão arterial e age no sistema nervoso central; causa problemas cardíacos. •
Bário
Alumínio – favorece a ocorrência do mal de Alzheimer e tem efeito tóxico sobre asplantas.

Acumula-se nos rins, fígado, sistema gastrointestinal, baço, pulmões, ossos e unhas; pode provocar câncer da pele e dos pulmões,
Arsênio
anormalidades cromossômicas; tem efeitoteratogênicos.

Acumula-se nos pulmões, pele, músculo e tecido adiposo; pode causar anemia, afeta o fígado e os rins; favorece a ocorrência
Cromo
de câncer pulmonar.

Níquel Tem efeito cancerígeno.

Zinco Entra na cadeia alimentar afetando principalmente os peixes e as algas.

Prata Tem efeito cumulativo; 10 g de nitrato de prata são letais ao ser humano
• O chumbo pode afetar praticamente todos os órgãos e sistemas
do corpo humano, especialmente o sistema nervoso central.
Rins e o sistema reprodutivo também são afetados. Os efeitos
são os mesmo caso o chumbo seja inspirado ou ingerido. Em
altas quantidades, o chumbo pode reduzir o tempo de reação,
fraqueza nos dedos, punhos ou calcanhar, e possivelmente afeta
a memória. O chumbo também pode causar anemia.

66
Você tem
pilhas, baterias, celulares, car
regadores lotando suas
gavetas? Sabe que esse “e-
lixo” não deve ser jogado no
lixo comum, mas também
não sabe o que fazer com
ele?
67
Lei de Crimes Ambientais Lei nº 9.605/1998
Decreto Federal nº 6.514/2008 – Dispõe sobre infrações e
sanções ambientais;

Sanções Penais e Administrativas à Pessoa


Física e Jurídica

Contempla a Previsão Constitucional


de Proteção ao Meio Ambiente
Legislações de Vocação Ambiental

• Código de Caça e Pesca


• Código de Águas
• Código Florestal
• Lei de Proteção dos Animais
• Regulamento de Defesa Sanitária Vegetal
69
Legislações de Vocação Ambiental

• Código Florestal
• Código de Pesca
• Lei de Proteção a Fauna

70
O QUE É ISO
14001?

•ISSO - Em português
significa
“Organização Internacional
Normalização” para
;
•É uma ONG e foi criada depois
da II Guerra Mundial (1946).

Eng. Michele da Rocha Gomes 71


CREA: 041935101-9
O QUE É ISO 14001?

•Norma internacional
da família ISO 14000;
•Facilita as trocas
internacionais de bens
e serviços ;
•Define um Sistema
de Gestão Ambiental.
QUAIS OS MOTIVOS

•Alta concorrência do mercado;

•Restrição de comércio através de regulamentações


de mercado;

• Política corporativa e estratégia de competitividade.


QUAL SUA
FINALIDADE?

•Controlar os
impactos sobre o
meio ambiente;
•Melhorar
continuamente as
operações e negócios.
•Seu objetivo é
conseguir um Sistema
de Gestão Ambiental
efetivo.
ONDE PODE SER????

•Qualquer organização
empresarial ou interessados
podem implantá-la;
•Uma empresa, corporação,
firma, empreendimento ou
instituição;
•Todas com um só intuito:
preservaro meioambiente.
COMO OBTER A CERTIFICAÇÃO?

•Efetuada por um Organismo Certificador;

•CONMETRO (Conselho Nacional de Metrologia,


Normalização e Qualidade Industrial ), credenciado
junto a INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia
Normalização e Qualidade Industrial) para exercer tal
atividade.
A QUEM CABE FISCALIZAR?

• Auditores Ambientais;

•Utilizam mecanismo de avaliação em


auditorias internas periódicas;

•Frequentemente, dependendo do gra de risco


das atividades e dimensão do processo.
QUAIS OS BENEFÍCIOS?

•Reduz custos através de uma maior


eficiência;

• Redução do desperdício;

•Aumento da competitividade
e participação no mercado;

• Identificação dos problemas


antes
que eles causem maiores
consequências.
ISO 14001

O QUE É POLÍTICA
AMBIENTAL?
•A preocupação com a conservação do meio
ambiente;
•Uma postura ambiental correta;

•Comprometimento da empresa com a


preservação ambiental.
ISO 14001

• Medindo o desempenho em
relação a objetivos
ambientais;

• Avaliar o desempenho em
relação aos requisitos
legais;

•Controle de emissões e calibraçãode


equipamento usado para medições.
ISO 14001

MELHORIAS CONTÍNUAS, O
QUE SÃO?

Processo de aperfeiçoar o Sistema de


Gestão Ambiental para atingir
melhorias no desempenho
ambiental.

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Eng. Michele da Rocha Gomes
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ISO 14001

O QUE VISAAIMPLANTAÇÃO
DA ISO 14001?

•Resultados para agregar valor;

•Aumento da eficiência e do lucro;

•Sustentação da economia local;

•Prática do turismo responsável.


82
Eng. Michele da Rocha Gomes

SEGURANÇA DO TRABALHO E O MEIO


CREA: 041935101-9

AMBIENTE

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Eng. Michele da Rocha Gomes
CREA: 041935101-9
SEGURANÇA DO TRABALHO E O MEIO
AMBIENTE
Causas dos
AcidentesdeTrabalho

84
Eng. Michele da Rocha Gomes
CREA: 041935101-9
Meio Ambiente do Trabalho

Meio Ambiente do Trabalho

É a interação do local de trabalho, ou onde quer que o


empregado esteja em função da atividade e/ou à
disposição do empregador, com os elementos físicos,
químicos e biológicos presentes, incluindo toda sua
infra-estrutura ( instrumentos de trabalho), bem como o
complexo de relações humanas na empresa e todo o
processo produtivo que caracteriza a atividade
econômica de fins lucrativos.

Monica Maria Lauzid de Moraes, SP: LTr, 2002

85
Eng. Michele da Rocha Gomes
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Exemplo de agentes químicos

São agentes ambientais causadores em


potencial de doenças profissionais devido a sua
ação química sobre o organismo do trabalhador.

86
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VIAS DE INTOXICAÇÃO
INGESTÃO

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VIAS DE INTOXICAÇÃO
CUTÂNEA

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VIAS DE INTOXICAÇÃO
VIAS AÉREAS

89
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Agentes Químicos

Conceitos

Gases
Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de
Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso
como: metano, monóxido de carbono, etc.

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Agentes Químicos
Poeira
Partículas sólidas
em suspensão
no ar derivadas
de
esmerilhamento,
trituração,
impacto, manejo
de materiais, etc.91
Eng. Michele da Rocha Gomes
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Agentes Químicos
Fumos

Partículas sólidas
suspensas no ar geradas
pelo processo de
condensação de
vapores metálicos
como: chumbo,
antimônio,
manganês, ferro, etc. 92
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Agentes Químicos
Névoas

Partículas em
suspensão
derivadas de:
pintura por pistola,
spray, processo de
lubrificação, etc.

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Agentes Químicos

Neblina São gotículas em suspensão


formadas pela condensação de
gás ou vapor, pela
dispersão de líquido por
formação de espuma.

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Agentes Químicos

Vapore Fase gasosa de uma substancia


que nas Condições normais de
temperatura e pressão é

s sólida ou líquida como: vapor


de gasolina, álcool, benzeno,
etc.

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Eng. Michele da Rocha Gomes
CREA: 041935101-9

Vantagens… rapidez
O que são? de acção custo
é um produto químico utilizado na reduzido efeito
agricultura para o controle de ervas
residual
classificadas como daninhas.
não revolvimento do
solo.

Desvantagens…
são a contaminação
ambiental
surgimento de ervas
resistentes

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Eng. Michele da Rocha Gomes
CREA: 041935101-9

O Que São?
Os pesticidas ou praguicidas são todas as substâncias ou misturas que têm
como objectivo impedir, destruir, repelir ou mitigar qualquer praga.
Um pesticida pode ser uma substância química ou um agente biológico (tal como
um vírus ou bactéria) que é lançada de encontro com as pragas que estiverem
destruindo uma plantação, disseminando doenças, incomodando pessoas.
É utilizada em diversas formas de seres vivos, tais como: insectos, erva
daninha, moluscos, pássaros, mamíferos, peixes, nematelmintos e micróbios.
Não são necessariamente venenos, porém quase sempre são tóxicos ao ser humano.

97
O que é?

É um composto orgânico sintético que


também ocorre naturalmente no meio
ambiente. É um líquido incolor de odor e
sabor fáceis de distinguir. Evapora facilmente,
é inflamável e solúvel
em água. É utilizada como
solvente
esmaltes, em
tintas e vernizes; na extracção
de óleos e na fabricação de fármacos.
É altamente corrosivo e pode
produzir
queimaduras, cicatrizes e
cegueira devido à sua elevada
reactividade.

O Que É?
O hidróxido de sódio (NaOH), também
conhecido como soda cáustica, é um
hidróxido cáustico usado na indústria
(principalmente como uma base química)
na fabricação de
papel, tecidos, detergentes, alimentos e
biodiesel.
HIGIENE
INDUSTRIAL

Ambiente ou
Doença
Atividade Insalubre

Reconhecimento
Diagnóstico
Avaliação
Saúde
do trabalho Tratamento
Controle

Ambiente ou Trabalhador
Atividade salubre Sadio
Eng. Michele da Rocha 100
GomesCREA: 041935101-9
Meio Ambiente do Trabalho

Eng. Michele da Rocha 101


Gomes CREA:
041935101-9
OFICINA
MECÂNICA

102
OFICINA
MECÂNICA

103
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - NR 9

Portaria nº25 de
29/12/94.
9.1.3. O PPRA é parte integrante do conjunto
mais amplo das iniciativas da empresa no
campo da preservação da saúde e da integridade
dos trabalhadores, devendo estar articulado com
o disposto nas demais NR, em especial com o
Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional - PCMSO previsto na NR 7.
ORGÃOS DE FISCALIZAÇÃO
106
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade
(SEMMAS)
Obrigada!

Eng. Amb. Michele da Rocha 108


Gomes
CREA: 041935101-9

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